Notícias recentes informam que José Sócrates Pinto de Sousa, o preso 44 e ex-primeiro ministro de Portugal (que vergonha!), não escreveu o livro que publicou em seu nome e do qual mandou comprar uma fortuna em exemplares. Não foi ele que pagou, foi um amigo que lhe pagava a vida milionária que levava, pois a criatura, em si, nunca teve dinheiro nenhum. Segundo o que afirma.
Segundo outra curiosa notícia, a esposa do tal amigo foi ter com um ex-professor do 44, para lhe pedir que o aconselhasse sobre o que fazer. O ex-professor aconselhou-o a denunciar o 44, a troco de perdões dos juízes.
Logo é denunciado e colocado em tribunal por ter dado esses conselhos, numa história muito embrulhada.
O juíz que meteu o 44 na cadeia teve a casa assaltada, a mulher atropelada por duas vezes e o cão envenenado.
Eu vejo uma relação entre estas notícias e uma outra: uma criatura (mulher portuguesa) dizia-se vice-reitora da Sorbonne, quando não era nada que se pareça com isso. Também o 44 dizia que fez a tese na Sorbonne. O que não aconteceu. Aliás, a tese nem foi feita por ele...
Para completar a absurda pintura, existe um clube de fãs de José Sócrates Pinto de Sousa, o preso 44, que até tem um hino. Agradecem-lhe por existir. Quanto lhes pagará o amigo da criatura, ou outra amiga qualquer?
Enfim, a única coisa boa que o José Sócrates fez pelo país foi introduzir no discurso, político e outro, a metáfora "narrativa", que implica uma mudança de perspetiva da realidade e faz muito jeito.