Amerigo Vespucci não descobriu a América, mas é por causa dele que a America se chama assim. Ele apenas escreveu umas cartas em que descrevia o novo mundo, gabando-se muito de ter liderado as expedições de descoberta, tendo apenas navegado como subalterno em navios portugueses e espanhóis. Como na altura acreditaram que tinha descoberto um continente novo, chamaram a essa terra América! Vejam bem o poder da escrita! As cartas foram publicadas como livro e divulgadas pela Europa.
Abel Tasman não descobriu a Nova Zelândia, nem a Austrália, foi o Capitão Cook (muito desconhecido dos portugueses) que as descobriu, de acordo com a versão oficial da História, ou então foram os portugueses (mais provavelmente). Mas Tasman ficou com fama de ter descoberto a Nova Zelândia e deu o nome à ilha da ...Tasmânia! Que parece um nome tão exótico!!!
Há um facto novo: "os espanhóis" publicaram um livro, que distribuíram gratuitamente entre os estudantes da Nova Zelândia.
O autor é neozelandês e defende que foram os portugueses os primeiros a chegar lá, logo seguidos do espanhóis.
Apesar de terem chegado, alegadamente, em segundo lugar, os espanhóis chegaram primeiro agora, com o livro e com as notícias de jornal, que, com uma ligeira distorção da narrativa histórica, os coloca a chegar primeiro. E nós, portugueses, feitos bobos da corte, muito calados e sossegados!
É preciso que se note este detalhe, que leva os australianos e demais povos a não gostarem de terem sido descobertos pelo ingleses e quejandos (segundo, ainda, aversão oficial) : a Austrália começou como colónia penal para desterro de criminosos ingleses, o que não é motivo de orgulho para os autóctones. Como se vê aqui:
VER aqui, artigo de opinião do DN, sobre este assunto recente do livro espanhol:
Sempre nos Antípodas
PS.: Quando, há dois anos, em Roma, procurei as cartas de Ameigo Vespucci, não as encontrei por não estarem publicadas, o que é surpreendente.
Sempre nos Antípodas
PS.: Quando, há dois anos, em Roma, procurei as cartas de Ameigo Vespucci, não as encontrei por não estarem publicadas, o que é surpreendente.