quarta-feira, novembro 30, 2011

Fil Arte Lisboa - continuação



Da última vez que postei aqui sobre este tema, prometi que voltaria. Substituí algumas fotos nos posts anteriores, estavam um nadinha tortas, ou assim, e acrescento algumas neste.
Voltei à Feira depois disso. Havia muito menos gente. Descobri obras que me tinham passado despercebidas. E que aqui vão. É questão de clicar nos links que vos interessarem, ao fundo da mensagem. Aparecem todos seguidos, no écran. [Ai, há gente que ainda não sabe ver blogues!].

Quanto à do tema central, Mabel Poblet, artista cubana, só não comprei, com pena minha, uma das suas peças, que me agradou muitíssimo, porque é feita de um material muito perecível. Películas de plástico... pregadas com pequenas taxas. E sem nada a tapar, que é a técnica utilizada por esta artista. Como sou um Nadinha trapalhona, não me vejo a espanar, espadanar, etc... a obra...  e a minha mulher a dias não será, talvez, a pessoa indicada para o fazer, acho eu...
Enfim, a peça era esta na imagem acima. A foto incluída é o auto retrato da autora.
(Nunca entendi como se conservam certas obras modernas contemporâneas. Muitas. Muitíssimas.)

Enfim, vejamos o que mais descobri de interessante. Não sei até que ponto os blogues têm o direito de postar fotos de obras, mas alguns artistas têm-me agradecido por as divulgar. É algo que fica na net. Que pode ser visto em todo o mundo... Se eu morresse agora, ninguém poderia alterar nada disto. Mas eu não estou morredoira. 
Felizmente. Acho eu. E podem pedir-me que apague. 


Enfim, este blogue vai fazer 6 anos em 1 de Janeiro. Postei muitas obras de arte, muitas críticas à situação política e outra, mas até agora não tive nenhum desentendimento com ninguém, além de ter recebido muitos agradecimentos. 


Um post como este pode não interessar hoje a ninguém e interessar amanhã a muita gente, etc...

segunda-feira, novembro 28, 2011

Feriados, Fado e Fátima

Já que vão acabar com alguns feriados, nada como instituir outros, que tenham mais significado para as pessoas. E alguns podem ficar logo à sexta-feira para sempre.
O dia do fado, por exemplo, podia ser a primeira ou última sexta feira de ... um mês qualquer. Um que não tenha feriados. É claro que algumas pessoas, como uma que conheci, farão ponte de segunda a quinta, mas esses...
O dia do Fado, à sexta, seria seguido pelo fim de semana do fado, com muitos espectáculos, populares e outros, acompanhados por comidas bem regadas de vinhos portugueses, atraindo grande quantidade de turistas.
E, claro, o 13 de Maio também poderia ser feriado.
Conheço muitas pessoas que vão sempre a Fátima no 13 de Maio, algumas mesmo a pé, outras não vão com muita pena...
Não sou suspeita: só fui a Fátima uma vez, há cerca de 10 anos.
Nem sou grande apreciadora de fado. Mas, ao menos, estes feriados seriam realmente, para muitos, a comemoração da data.
Já temos um feriado para um poeta, nada como termos um para uma canção. Parece que Portugal é mesmo o único país cujo dia nacional é o dia (da morte) de um poeta. O que é bonito.
Quanto a tirar os feriados só porque alguns fazem ponte, isso é ridículo: passam a  meter atestados médicos  por uma semana ou mais. Acho bem que acabem com alguns, já muito obsoletos e os substituam por outros. Mas 15 de Agosto, esse é importante: é o italiano Ferragosto.

Em 2007 escrevi neste blogue um post para gozar com o facto de que ninguém sabe o que se comemora a 1 de Dezembro. Não seria o caso, se fosse algo que dissesse respeito à vida normal das pessoas.

Ver aqui:  Feriado de quê?

sábado, novembro 26, 2011

Fil Arte Lisboa






Também muitas pessoas, incluindo eu, apreciaram a obra desta autora espanhola, que vai do fantástico ao fantasmático, ao mitilógico, à crítica irónica. Descubro sempre um autor novo que me agrada, agora foi esta. Amanhã tiro fotos melhores. 
Na Galeria Trindade, simpática Galeria do Porto.

Fil Arte Lisboa 2011




Ou talvez esta chame mais a atenção, por ser enorme, estar logo à entrada e, aparentemente, estar ainda inacabada. Em construção. Permanente?
De Pedro Zamith, intitulada"Urbicanda".
Apetece dizer assim: - "Chegue-se para lá! Dê-me um pincel! Também quero pintar a parede!" (A manta?)



Esta, sobre a condição feminina, também tem muita graça, acentuada pelo título, que segue em imagem.  
De facto, como havemos de nos vestir, nós, as mulheres, se não há grande coisa por onde escolher? Acabamos por andar todas de igual. Fardadas, digamos assim. Camufladas?

Fil Arte Lisboa 2011



Há muitas sobre a condição feminina, como esta de Cecília Paredes. O nome da autora será simmbólico? :)

Fil Arte Lisboa 2011









Ou estes, de Fátima Mendonça, também sobre a condição feminina, em que a mulher se disfarça, metaforicamente, de vários animais. Como  a pintora explica, em princípio de página.
Havi asempre muita gente a ver isto.

Fil Arte Lisboa 2011







A Fil Arte Lisboa tem sempre uma ou outra obra que chama particularmente a atenção. Este ano não teve nenhuma muito extravagante, mas havia sempre muita gente a ver esta, de Mabel Poblet.
Olhando de longe, parece feita de mosaicos, mas vendo de perto, constata-se que é constituída por pequenas películas fotográficas, com esta foto.
Pormenor: é o retrato da mulher do fotógrafo Alberto Korda, muito conhecido pelo famoso retrato de Che Guevara. É constituído  por retratos do próprio fotógrafo...


Mabel Poblet tem 25 anos e uma carreira ascensional.

quinta-feira, novembro 24, 2011

Mulher condenada a 12 anos de prisão por ter sido violada

Uma mulher do Afeganistão, entre muitas outras na mesma situação, foi condenada a 12 anos de prisão por ter sido violada. A filha que resultou do acto encontra-se presa com a mãe. A afegã, de nome Gulnaz, tem duas hipóteses à escolha: ou cumpre a pena, ou casa com o agressor. Neste último caso, pode vir a ser morta pela sua própria família que desonrou, ou pela família do futuro marido, que também "desonrou"... 


Em que mundo vivemos?


VER AQUI


quarta-feira, novembro 23, 2011

Lisboa na publicidade



Vejam que lindo este anúncio do Audi 5 sobre Lisboa.
Podemos considerá-lo uma homenagem à cidade.
Também existe sobre outras cidades do mundo.

sábado, novembro 19, 2011

Adicionar aos favoritos

Existe esta página, que vale a pena conhecer e adicionar aos favoritos.
Tem a capa de todas as revistas e a primeira de todos os jornais que se publicam em Portugal. 
http://www.jornaiserevistas.com/

quarta-feira, novembro 16, 2011

Mudança de mentalidades: precisa-se

Talvez possamos considerar, se há destino e se a determinação existe, que toda esta corrupção política denunciada e entendida, serve para se realizar uma mudança de mentalidades. De futuro, não aceitaremos o mal. Este mal.

segunda-feira, novembro 14, 2011

Austeridade do OE, escandalosa injustiça

Cito aqui um artigo de opinião do economista António Amaro de Matos, 14 Novembro 2011, in
 Jornal de Negócios


"[...]Ao limitar ao sector público a medida relativa aos subsídios de férias e/ou de Natal repete-se uma injustiça que já vinha do governo anterior com a redução de 5%, ainda vigente. Descriminam-se novamente funcionários e reformados, com o pretexto de que se estão compensando privilégios. Argumento só válido para pessoal não qualificado, aliás os menos atingidos. 

Claro que, com a nova medida, contribui-se para reduzir o défice pela via “virtuosa” da redução da despesa. E como reduções salariais aplicadas a trabalhadores do sector privado não reduziriam a despesa pública, estes foram poupados, poupando-se, de caminho, os descontentes. 

Mas perdeu-se uma oportunidade para dar um impulso muito significativo, talvez decisivo, à competitividade da economia portuguesa. Ao mesmo tempo que se originou uma séria iniquidade. Seguindo-se pela via fiscal, porque não penso possível no sector privado reduzir unilateralmente salários ou pensões (será possível no Estado e no SEE?), seria possível fazer a mesma redução salarial também no sector privado. Seriam cerca de 2,5 mil milhões, já considerada a quebra de IRS, a abater à receita da TSU.
 

Ao mesmo tempo, mantinham-se as relações pré-existentes de níveis de poder aquisitivo entre classes de profissionais, conforme a sua área de actuação, pública ou privada, contribuindo para a aceitação e estabilidade social.

No sector público, podia obter-se a mesma redução “virtuosa” da despesa proposta no projecto de OE, consignando a receita obtida a outras despesas do Estado, por exemplo, à CGA. 

Desvalorizo o efeito na economia da redução dos consumos das famílias. Trata-se de um ajustamento que em grande parte será para ficar. Os consumos vinham sendo artificialmente empolados por facilidades de crédito, o qual, já se sabe, não é possível manter.

E quanto às comparações fáceis com a Grécia, que a comunicação social tem promovido entusiasmadamente, preferiria que ensaiássemos comparações com a Irlanda, que suportou corajosamente medidas duríssimas, viu o PIB descer 15% e está já a crescer."

A injustiça aludida no começo, que julgo escandalosa, especialmente se lhe estiver associada a consideração suspeitada de que o sector público não é base eleitoral dos partidos no Governo*, o que já vi insinuado, acresce a outras também difíceis de explicar. Por exemplo, quanto à chamada aos sacrifícios dos cidadãos com maiores rendimentos, especialmente dos que são objecto de taxas liberatórias. Comunicadas pelos bancos sem referência a titulares dos rendimentos. Sem que o Estado se preocupe por não ter sequer conhecimento de quem lhe paga esses impostos e a que rendimentos correspondem."


* Saliento, eu, Nadinha, esta suspeita de que ninguém tinha ouvido falar: Parece, de facto, consensual que os Governos socialistas meteram na função pública muitas pessoas, que serão potenciais votantes do PS. Por isso, este governo sacrifica-os.

Então e os outros? Os que sempre foram contra essa caricatura chamada Sócrates? E as pessoas honestas e decentes? Estão em desuso? Pois.

domingo, novembro 13, 2011

POORCOS (PIIGS) e outros hominídeos, ou Tio Patinhas versus Patacôncio

"Foi bonita a festa, pá". Da demissão do Berlusconi. E talvez da demisão do Papaqualquer coisa, substituído por um Papaoutracoisa.
Mas ambos foram substituídos por gente afecta aos mercados e aos bancos. Por escravos da finança. Gente de plástico.
Ou seja, "andamos de cavalo para burro", ou, pior ainda, de cavalo para hominídio dos mercados.
O grupo a que nos orgulhamos de pertencer, PIIGS, tradução POORCOS,* está na vanguarda do desastre.
O importante é que os bancos continuem a ter dinheiro, os muitos ricos a continuarem muito ricos, os remediados a tornarem-se pobres, os pobres a serem miseráveis.
Mas para que querem eles tanto dinheiro? Parece a rivalidade do Tio Patinhas versus Patacôncio. 
O que o Tio Patinhas tem, na sua caixa forte e sem qualquer utilidade para os outros, serve só para lhe dar prazer. Um dos seus prazeres é ter mais do que o Patacôncio. Guardado dentro do cofre.

Vamos ver aqui um vídeo que talvez nos esclareça sobre a situação que vivemos.


*PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha - Spain em inglês) - traduzido: POORCOS

sábado, novembro 12, 2011

Também há boas notícias

Aung San Suu Kyi, líder política da Birmânia que este presa vinte anos, apesar de ter ganho, entretanto o Nobel da Paz, agora em liberdade, vai provavelmente, participar nas próximas eleições.

Pertence-lhe a frase

"Use a sua liberdade para promover a nossa"

Este blogue muitas vezes se referiu a este problema, como se pode ver aqui, por exemplo

Ou clicando no nome, por baixo desta mensagem.

quinta-feira, novembro 10, 2011

Livros Ultra-Light

Fui hoje comprar a revista Sábado a uma banca de jornais. Por aí, tudo normal. Uma outra cliente da banca dos jornais ofereceu-me 3 livros, no valor de 6 Euros e 40. Tinha-os comprado para a sua mulher-a-dias, a qual não os quis por já os ter repetidos. Poisou-os em cima dos jornais, eu fui logo "cheirá-los", ofereceu-mos.


São livros ultra-light, tão light que nem se encontram nas livrarias. Creio que correspondem às fotonovelas que se liam antes do 25 de Abril. Ou aos da Corin Tellado, mas mais marginais.


Comecei a ler um: a rapariga encontrou na praia um mocetão bronzeado, muito másculo, etc, apaixonaram-se um pelo outro... Começa assim, não me parece que acabe mal...


Como leitora compulsiva de tudo quanto seja legível em todas as línguas que eu conheça, mal posso esperar para me atirar à leitura. Depois conto. Se me lembrar de contar.


Como quando li duma assentada todos os livros da irmã Lúcia, oferecidos também por alguém que os recebeu e não os quis.
Ou uma caixa de sapatos cheia de cartas e de postais recebidos por uma freira que, mudando de terra, não poderia fazer-se acompanhar de nada, mas não os queria deitar fora... ofereceu-os a alguém que mos deu. Comoveu-me a delicadeza das emoções e das ofertas de comida entre freiras, porque as outras oferendas não se podem guardar...
Parece-me que fiz justiça às cartas, que nem podiam ser guardadas, nem ir para o lixo. Hei-de voltar a lê-las.

terça-feira, novembro 08, 2011

Acordo ortográfico: Conversor Ortográfico Lince e corrector automático Microsoft

Se você tem textos em português antigo, o mesmo que dizer, em português actual, que em breve se tornará antigo, pode convertê-los rapidamente em português moderno.
Basta importar da net o


Conversor Ortográfico Lince (clicar por cima).


Depois, é colocar lá o textos "antigos". O conversor altera a ortografia do texto todo, sem alterar a formatação.


Se pretende fazer correcção ortográfica com o novo acordo, é importar da net e do Microsoft a actualização.


Por exemplo, AQUI


P.S.: Se isto foi útil para vocês, escrevam assim, aqui: "Obrigado/a Nadinha!"
P.S.2: Constato que muita gente veio aqui, levou e nem disse "Obrigado/a Nadinha!" Nem "Água Vai!".

Acordo ortográfico

Existe na net um bom guia do acordo ortográfico.

Uma linguista, amiga da Nadinha, diz que está muito bom.

A tendência vai no sentido de acabar com, ou pelo menos reduzir, os acentos e os hífenes. Só o saber isto, já ajuda a entender o resto. E acabar de vez com as consoantes que não se pronunciam: há as que se pronunciam aqui e não no Brasil e vice-versa.
A regra, um pouco estrambólica é: se em Portugal se pronuncia, os portugueses são obrigados a escrever, mesmo que não seja obrigatório no Brasil, mesmo se for proibido para os brasileiros. 
Ninguém é perfeito, e os acordos também não o são...
Exemplo: a palavra facto em Portugal, fato no Brasil.

Curiosidade engraçada: a palavra Egito passa escrever-se assim e, por esse motivo, não pode ser pronunciada Egipto. Esta pronúncia era um pouco afetada, talvez pronúncia de tia. 

Ao obrigar todo o mundo a dizer assim, faz uma alteração fonética da língua portuguesa.

Aparentemente, e ao contrário do que se afirma nos princípios gerais e metodológicos, também se fazem alterações na morfologia e na semântica. Assim, se Maio e Primavera se escrevem agora com letra minúscula, imitando o francês, também é verdade que se está a estabelecer uma diferença de grau dentro dos nomes (antigos substantivos) próprios: passa a haver pelo menos dois tipos de nomes próprios: os que se escrevem com letra maiúscula e os outros. 
Esta distinção é baseada em que critérios? Só pode ser em critérios semânticos...


(P.S.: Se isto foi útil para vocês, escrevam assim, aqui: "Obrigado/a Nadinha!")
Vieram cá muitas pessoas ver isto e não escreveram "Obrigado/a Nadinha!", nem "Água Vai". 

segunda-feira, novembro 07, 2011

Quadrilha

Ninguém sabe de Duarte Lima? Estranho... talvez ande a estudar filosofia com o Sócrates.

Esta gente gostava tanto de se exibir, como é que desaparece assim, de repente?