sábado, outubro 17, 2015

Esquerda Direita... E Volver!

Creio que começo a entender a direita: inclui a classe média alta que, não se identificando com os políticos medíocres da direita muito menos se identifica com a ideologia política da esquerda, uma gentalha oportunista, sem sinceridade política e sem ideais, para quem serve tudo menos tirar olhos e uma gente conservadora que não gosta de modernices...

A ideia de uma política idealista para um futuro igualitário, em que haja abundância de tudo para todos, alegria e felicidade para todos, não existe nesta direita. Nem na religião católica que a veicula.

O Papa Francisco é de esquerda, 

domingo, outubro 11, 2015

Existe um remédio para o medo. Chama-se coragem

Está tudo com medinho de um governo de esquerda?

O primeiro da nossa democracia quarentona? Democracia Ainda não adulta, mad já caduca. 
Até agora, só tivemos dois regimes no governo: direita a fingir que é esquerda (PSD e quejandos) e direita a fingir que é esquerda ( PS de Sócrates e quejandos).

A ideia de haver alternativa assusta-os muito.

Mas existe um remédio para o medo. Chama-se coragem.

sábado, outubro 10, 2015

Fora com a TINA!

O que está em causa nestas eleições é apenas o conceito de TINA, sigla criada pela Margareth Thatcher para dizer que não há alternativa (there is no alternative).

O Syrisa, o Podemos dizem que não há TINA, fora com a TINA! 
Agora os nossos partidos de esquerda querem o mesmo.
Quando, na Europa  houver vários países com alternativas, lá se vai aTINA.

Dislexia



Este blogue tem exercícios úteis para tratar a dislexia

Ver aqui


terça-feira, setembro 29, 2015

POEMA PAF PAF PAF



Uma da manhã: PAF PAF
Toma lá duas chapadas nas trombas
BEM BOM!

Duas da Manhã: PAF PAF PAF
Pega lá 3 chapadas nas trombas
BEM BOM!

TRÊS da Manhã: PAF PAF PAF PAF
Pega lá com quatro chapadas nas trombas!
BEM BOM!

Quatro da manhã bem bom
Sem saber o que será depois

BEM BOM!


Autora do poema: eu. Bem bom.

sábado, setembro 19, 2015

Literatura Brasileira



É espantoso como o Brasil, com tão pouca história, em parte humilhante, a pouca que tem, conseguiu dar tantas obras literárias interessantes, baseadas nessa mesma história. O que contrasta com a literatura portuguesa. Onde estão os romances sobre os acontecimentos imponentes da história portuguesa?

Vem isto a propósito de um escritor brasileiro que descobri recentemente e que me apaixonou, não conseguindo parar de o ler.

Josué Montello. 

Este é o eu livro mais emblemático, Os Tambores de São Luís, sobre a escravatura, cuja personagem principal é um negro alforriado é muito culto, em grande conflito interior, por não pertencer a um lado nem ao outro e por não poder ajudar os seus.

Quase tudo se passa no Maranhão, centrado na cidade de São Luís, neste caso aquando da publicação da lei do ventre livre, que dava a liberdade aos que fossem filhos de escravos, não aos pais.

Um outro livro, Noite sobre Alcantara, tem uma ação que decorre na passagem do século XIX para XX.

Se pensarmos que a escravatura só foi abolida no Brasil em 1888, talvez mais no papel do que na realidade, é este o tema recorrente dos romances deste autor.

sábado, agosto 29, 2015

Passadiço do Rio Paiva

Y



















O passadiço é uma estrutura de madeira que acompanha a margem do rio Paiva durante cerca de 9 kilómetros, permitindo caminhadas através de paisagens de beleza deslumbrante. Foi inaugurado em 20 de Junho deste ano e vai de Alvarenga até a Espiunca, existindo já o projeto de o prolongar, pois tem tido um enorme sucesso.

O melhor é o começar o percurso por Areinho, em Alvarenga,  e terminar na Espiunca. Esta última era uma aldeia intocada, paradisíaca, com poucos habitantes raramente visíveis e um rebanho de cabras pastando nas bordas da estrada, escoltadas por um cãozinho e por um bode. Tinha uma tasquinha muito discreta, frequentada só por homens, a moda antiga.

Agora é uma terra de ninguém. E de prazer, com a sua praia fluvial inundada de turistas, a sua tasquinha sempre a abarrotar de homens e de mulheres em calções ou fato de banho.
E, mais estranho ainda, até já tem sete táxis! Os autóctones queixam-se. Fora os que já começam, preguiçosamente, a enriquecer. (Os táxis servem para as pessoas voltarem para o automóvel que deixaram numa das pontas do percurso).


Mas comecemos do princípio.

Ainda em Castelo de Paiva fomos tomar o café da manhã num cafezinho de uma aldeia. Perguntaram-nos logo se íamos para o passadiço.
- Agora fazemos muito mais negócio. Nem tem comparação.
Sim, isto é o que dizem, satisfeitos, os comerciantes do concelho de Arouca, a quem coube a honra da genial ideia e também os do concelho limítrofe de Castelo de Paiva, que, ainda por cima, ostenta o nome do rio, causando alguma confusão.
- Até americanos! Até americanos já atendi! 

Começamos então a caminhada no Areinho. Subimos umas escadas imensíssimas, percorremos depois um caminho de terra na lomba da montanha e finalmente chegamos a um sítio muito alto. Dali é sempre a descer até a Espiunca. Primeiro quase a pique, numas escadas em que seria fácil tropeçar e cair, pois algumas são feitas de duas tábuas separadas. Este percurso é pontuado por varandas sobre o abismo, com vistas magníficas.

Depois o piso é plano e fácil, num suave declive. O percurso inverso é muito mais difícil, pois é sempre em ascensão e termina subindo aquela escadaria monumental para logo descer do outro lado. 

Mais ou menos a meio dos 9 kms, pelos quatro, surge então um bar, uma ponte suspensa que dá apenas acesso à outra margem e regresso, e uma belíssima praia fluvial, a praia do Vau, com umas escadas suspensas imitando as lianas de Tarzan, as quais permitem uma espécie de voo até ao rio, em original mergulho. Este é o lugar do Vau.

Depois disso, ou até aí, o caminho é menos interessante e menos belo. É também possível iniciar ou terminar no Vau, pois existe uma estrada. 
Sai-se na Espiunca, mas é claro que há quem faça ida e volta e quem inicie na Espiunca.
Aí já existem bares como comodidades, vendedores ambulantes, casas de banho públicas muito limpas e a tal dita praia. 

Como surpresa, e apesar do que alguns têm dito, ao longo de todo o passadiço não se vê um saco de plástico, um papel, uma garrafa, antes trabalhadores com grandes sacos de lixo, em que podemos depositar o que tivermos. 
É natural que seja assim, já que quem lá vai aprecia a natureza, mas ainda é novidade este espírito cívico.
Não se ouvem os pássaros, que fogem espavoridos de tanta movimentação e tanta gente, há mesmo muita gente, mas ouve-se sempre o sereno ruído das águas do rio.

A maneira do Norte, o ambiente é familiar, como se todos se conhecessem, toda a gente fala com toda a gente.

E sente-se o perfume das muitas árvores odoríficas: loureiros, eucaliptos... Bem como das ervas de cheiro.
As pernas ficam a doer, mas os pulmões agradecem como se ficassem lavados, a cabeça agradece a paz, os ouvidos o suave rumorejar das águas. Tudo em nós agradece o permanente milagre da natureza.

quinta-feira, agosto 27, 2015

São Telmo - capela de Câmara de Lobos, Ilha da Madeira









Nesta capelinha da Nossa Senhora da Conceição, em Câmara de Lobos, ilha da Madeira, podemos encontrar pinturas do artista Nicolau Ferreira. É uma pequena é muito bonita capela junto ao mar, mesmo no porto, que recolhe as devoções dos pescadores.

As cinco primeiras reproduções deste post referem-se a milagres de Sao Telmo, o santo das navegações, a que é atribuído, entre muitos outros milagres marítimos,  o chamado Fogo de Santelmo, mencionado por Camões n'Os Lusíadas, um fogo fátuo que se via por vezes nos mastros, provocado por eletricidade estática.
O nome completo é São Pedro Gonçalves Telmo, também conhecido pelo nome de "Corpo Santo".

Ver aqui
http://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/5045/1/LS_S1_08_Mario%20Martins.pdf


quarta-feira, agosto 26, 2015

Madeira: Câmara de Lobos















É, talvez, a terra mais bonita da ilha da Madeira, muito cinematográfica, vista do alto, vista de lado, vista do mar... Sempre diferente e sempre bela, na mudança de perspectiva.

Os lobos aqui referidos são lobos marinhos, espécie em extinção, mas que ainda existe lá perto, numas ilhas desabitadas.

É uma terra piscatória a poucos kilometros do Funchal, em que os pescadores, em pequenos barquinhas, agora a motor, mas sem qualquer espécie de proteção, pescam peixe espada preto, não muito longe da Costa, mas em águas muito profundas.

Em Agosto há as festas do peixe espada preto, como se vê pelos engraçados enfeites numa das fotos.
Tem também uma bela capela, com magníficos quadros de pintores portugueses, que estão num outro post.

quinta-feira, agosto 06, 2015

Ilha da Madeira: Curral das Freiras.








Vendo esta terra tão longe de tudo, esta capelinha tão bonita e pacifica, este pequeno  cemitério...  Imaginamos que este será um lugar para se viver e se morrer tranquilamente.

O estranho nome, Curral das Freiras, quer realmente dizer Vale das Freiras, já que as Clarissas procuraram refúgio nesse vale, aquando dos primeiros ataques dos pitatas / corsários.
Todas estas ilhas da Macaronésia têm uma história rlacionada com piratas, que, além de roubarem os bens, roubavam também a própria população, para a vender no mercado de escravos.
Talvez em todas as ilhas...

segunda-feira, agosto 03, 2015

Ilha da Madeira





Passei uma vez por aqui, oriunda dos mares e desejei ficar. Como noutros locais por onde passei.

E agora vim para ficar por aqui uns dias.

Esta ilha da Madeira faz parte das ilhas chamadas Macarronesia (Macarron quer dizer perfeito) também designadas por ilhas afortunadas.
De facto, esta ilha é muito parecida com a que conheço das Canárias. E mais simpática, sobretudo para portugueses e ainda fica mais perto.

Até há pouco tempo era muito cara, mas com os voos low-cost da Easyjet... Ainda poucos...
Os hotéis, se comparados com os portugueses, são baratos e ótimos.

Gosto das Canárias e de Cabo Verde, mas a Madeira supera tudo. Não se vê pobreza, é Portugal mas parece que estamos no estrangeiro, com tantos turistas, muitos do norte da Europa.

Passei uma vez por aqui, oriunda dos mares e desejei ficar. Como noutros locais por onde passei.

E agora vim para ficar por aqui uns dias.

Esta ilha da Madeira faz parte das ilhas chamadas Macarronesia (Macarron quer dizer perfeito) também designadas por ilhas afortunadas.
De facto, esta ilha é muito parecida com a que conheço das Canárias. E mais simpática, sobretudo para portugueses e ainda fica mais perto.

Até há pouco tempo era muito cara, mas com os voos low-cost da Easyjet... Ainda poucos...
Os hotéis, se comparados com os portugueses, são baratos e ótimos.

Gosto das Canárias e de Cabo Verde, mas a Madeira supera tudo. Não se vê pobreza, é Portugal mas parece que estamos no estrangeiro, com tantos turistas, muitos do norte da Europa.

sexta-feira, julho 31, 2015

Fazer as malas: quantas recordações...

Y




Quando faço as malas, vêm-me às vezes a memória outros momentos de malas feitas e a fazer. É quase sempre com prazer que as fazemos, mas existem momentos definitivos, em que o momento definitivo é o fechar a mala, e o anterior a este é o de ir colocando coisas, peças, as peças de que vamos precisar...

Recordo a primeira vez que saí de casa, sabendo, intuindo, que era para sempre.
Estava a fazer a mala e a chorar, pensando que, se a minha mãe fosse viva, me ajudaria a fazê-la. Já não me lembro onde tinha ido buscar esta informação. Mas não sabia o que colocar por cima, por baixo, pelos lados...
De repente, a minha avó entrou pela porta da rua, que eu não tinha deixado fechada. Por um raro momento, foi simpática e amável. Chorando também, disse:
- Sai daqui. Se a tua mãe fosse viva fazia-te a mala, assim, cabe-me a mim, que sou tua avó.

Difícil explicar por que recordo este momento tão antigo e um outro que vou contar.

Cheguei a casa de uma amiga, ou por acaso ou talvez porque me chamou, exatamente a tempo de a ajudar a fazer a mala. Ia para o hospital, para ser submetida a uma intervenção cirúrgica difícil.

Fiz-lhe a mala. Disse-lhe muitas brincadeiras para desdramatizar, ao contrário da minha avó. Afinal, eu não estava doente, eu não tinha nada de mal, apenas ia partir para sempre, como todos os seus muitos filhos tinham partido. Não era motivo para rir, era um momento solene.

Creio que, se a minha amiga ainda estivesse viva, ainda hoje me agradeceria o gesto de lhe fazer a mala rindo e brincando, como ainda hoje recordo com saudade e gratidão a minha avó e ainda a visualizo, enquanto me fazia as malas, a chorar. 

terça-feira, julho 21, 2015

Políticos

As empresas exigem resultados para promoverem os seus gestores aos lugares de topo.
O único resultado que exigimos aos nossos políticos para gerirem o nosso país é terem chegado ao topo de uma organização corrupta (partido). É serem os melhores de entre os piores.


sábado, julho 11, 2015

Minas do Pejão e Santa Bárbara






As minas do Pejão, já encerradas há muito tempo, fizeram parte da vida quotidiana de todos os habitantes de Castelo de Paiva.
Condenados à escuridão, apenas vagamente atenuada por um gasómetro, os mineiros nunca esqueciam Santa Bárbara, a sua padroeira.

Nas imagens, vê-se uma pequena capela que existiu numa das entradas da mina e a sua principal figura, a Santa Bárbara, representada com a torre de três janelas. 
Segundo as ultimas informações, parece que esta imagem se encontra agora na capela da Póvoa. Outra figura venerada era a Nossa Senhora.

É curioso que as figuras tutelares fossem femininas, apesar de ser interdita a mulheres a entrada nas minas. Por motivos de superstição. E também porque não se esperava que as mulheres tivessem a coragem necessária àquele modo de vida.

domingo, julho 05, 2015

domingo, junho 28, 2015

Mais achas para a fogueira: ainda os exames de Português 12º

Depois de ter demonstrado, no post anterior, que os examinadores interpretaram mal, mesmo muito mal, o poema de sophia que colocaram no exame (se o tivessem percebido, viam logo que era demasiado difícil para o efeito) partilho aqui um texto de Antônio Guerreiro que, no essencial, diz o mesmo, embora analisando-o sob uma perspetiva diferente.
O autor também lamenta é estranha que a Associação  de Professores (apenas refere uma das duas) não tenha notado nada disso.

Como é que o IAVE se mantém de pedra e cal, atravessando governos e partidos, apesar de estar demonstrado que é dominado pela pimbalhada? 
Ou talvez por isso mesmo.

Segue o link


As aventuras de Sophia na pátria dos examinadores


http://www.publico.pt/portugal/noticia/as-aventuras-de-sophia-na-patria-dos-examinadores-1699440


p.s. : Isto não significa que os alunos não tenham sabido responder as perguntas bacocas que fizeram, nem dar as respostas bacocas que o IAVE propôs. 


Numa data posterior à deste post, foi ainda levantado novo problema respeito deste exame: a nova Associação de Professores de Português afirma que os critérios do IAVE não chegaram a todos os corretores e noutros casos chegaram versões diferentes. De facto, em reunião no IAVE, são definidos novos critérios em função das dúvidas dos corretores, que lhes são logo enviados pelos coordenadores.  Seja por distração ou por outro motivo, as instruções enviadas diferem entre si e também parece acontecer que não sejam enviadas.
Para além disto, o próprio ministro da Educação pôs em causa os resultados dos exames de matemática.

VER AQUI 

Professores denunciam falhas graves na correcção do exame de Português


Para ver mais, clicar na tag abaixo : Exames do 12º Ano

sábado, junho 20, 2015

Exame de Português 12º ano, 2015




Mais uma vez o disparate, a falta de rigor, a falta de bom senso.
E a falta do mais elementar sentido crítico de quem o deveria ter, agora já não de uma, mas de duas associações de professores de português.

A prova tem uma unidade temática, começa e continua com textos relativos à música e termina com uma composição sobre as sensações, desde auditivas (musicais) às visuais e olfativas. 

Isto é o que alguns professores, cristalizados num qualquer sistema otorrômbico, consideram como "muito giro".

O muito giro pode dizer várias coisas, mas quase sempre quer dizer falta de rigor e de sentido crítico, às vezes mesmo falta de qualquer sentido lógico...

A prova apresenta um poema de Sophia de Mello Breyner, já que corresponde a um qualquer aniversário da sua morte e isto é sempre assim previsível.

O poema (que abaixo se transcreve) intitula-se "Bach Segovia Guitarra", um título tão enigmático como outros da autora, para quem não conhecer o compositor Segóvia, que fez adaptações para guitarra de músicas clássicas, incluindo algumas de Bach. Ou seja, é um título enigmático para todos os alunos e para quase todos os professores. Esperamos que haja uma nota explicativa? Não há. Para quê a nota explicativa? De qualquer modo, pouca gente iria entender a relação do poema com o título.

A relação do poema com o título é a  seguinte: Sophia considera que a adaptação da música de Bach, muito abstrata e espiritual, a voz de Deus, ou dos deuses, se transforma em algo de mais humano, na sonoridade muito simples e básica de um instrumento tão popular como a guitarra. 
Ouvir esta música fá-la sentir (faz-nos sentir?) uma unidade, procurada porque às vezes perdida, entre o lado intelectual / espiritual e o aspeto carnal, sensitivo, mais físico, mais comum.

A prova de português, nos últimos anos, tem duas perguntas de interpretação incompreensíveis e irrespondíveis, que no caso são as duas perguntas sobre este poema. Uma delas fala da humanização da música. Mas qual música? E porquê humanização? A outra faz uma pergunta cuja resposta é a procura da unidade, temática comum no universo de Sophia, mas que não foi estudada.

Aqui vai o poema e também uma música de Bach adaptada e executada por Segovia.


"BACH SEGÓVIA GUITARRA"

"A música do ser
Povoa este deserto
Com sua guitarra
Ou com harpas de areia

Palavras silabadas
Vêm uma a uma
Na voz da guitarra

A música do ser
Interior ao silêncio
Cria seu próprio tempo
Que me dá morada

Palavras silabadas
Unidas uma a uma
Às paredes da casa

Por companheira tenho
A voz da guitarra

E no silêncio ouvinte
O canto me reúne
De muito longe venho
Pelo canto chamada

E agora de mim
Não me separa nada
Quando oiço cantar
A música do ser
Nostalgia ordenada
Num silêncio de areia
Que não foi pisada"















sexta-feira, junho 12, 2015

Professores! Aturai os nossos filhos que são insuportáveis ! Nós temosmais que fazer!

O Conselho de Escolas propõe que volte a haver em Portugal férias de outono, como acontece por toda a Europa.
A Confap, confederação de pais, protesta fortemente e propõe que os estudantes só tenham um mês de férias por ano.

Não os podeis aturar em casa? Como eu vos compreendo!
E nesse mês, porque não pode ser menos tempo, ide para casa da tia. Ou para campos de férias. 

Caros país e caros Confapes: educai os vossos filhos e  Ides ver como eles podem ser amorosos. E sossegados.
Mas Isso, como muitas outras coisas, depende dos pais. E das mães.


http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4620941



E já agora... apresento cartono que vi na net


quarta-feira, junho 10, 2015

Novo livro, até agora inédito, de Pearl Buck





Há um novo livro da Pearl Buck. Não se sabia que existia porque o original tinha sido roubado... 

Muito inferior aos Sousa melhores, narra a história ficcional de rapaz sobredotado que veio a ser escritor. Muito banal nos pormenores da narrativa. 
Mas um "must" para os apreciadores da autora, claro.