sábado, fevereiro 11, 2017

O jogo das Quinas e Quejandos...


O meu problema com o jogo é não conseguir ver grande diferença entre perder e ganhar. Até mesmo quando se trata de jogo dinheiro.
Os meus amigos, do facebook e outros, sabem que não sou moralista. Sabem mesmo.

Há muitos anos, ensinaram-me um jogo de cartas engraçado, aparentemente eram melhores as mulheres jogar. Creio que se chamava Quinas e era espanhol. 

Os meus amigos mais antigos poderão estar lembrados, mas talvez não estejam aqui, pois a internet e o Facebook eram nessa época algo como um Futuro Impossível. Alguns já morreram.
Creio que o jogo se chamava Quinas e era espanhol. E eu ganhava sempre. Sempre. Sempre.
Nessa época, eu vivia num lar de estudantes universitários , onde havia jogos de cartas renhidos, a dinheiro. Muitos dos jogadores eram dos Açores e eram independentistas dos Açores. O lar chamava-se FLUP.


Como eu ganhava sempre, faziam-se listas de grupos para me defrontarem, mas eu ganhava sempre!
Como pouco me importa o jogo e nem gosto de jogar, no fim do jogo, eu queria distribuir os lucros, modestos, pelos jogadores, até porque se tratava de um lar para estudantes pobres. Como eu. E de retornados das nossas ex-colónias.

Chegaram a zangar-se muito comigo, os lucros ao jogo não se distribuem.

Levei o jogo para a minha pobre terra: a princípio ganhei tudo, depois comecei a perder. Desisti, claro. 
Disseram-me mais tarde que o tipo que ganhava sempre fazia batota.
Não sei, mas nessa altura eu já estava noutra onda... Perder? A graça era ganhar sempre, perder, ainda que poucas vezes, acabou por me aborrecer.
Nunca mais joguei.

Beatice? Não! Regionalismo!



" Que Deus proteja o Espírito Santo"
Ao ler esta frase no facebook, fiquei surpreendida: para além da beatice, parecia-me ilógica.
Após breve pesquisa, constato que é de uma amiga virtual brasileira, juíza na província de Espírito Santo, a Dra. Patrícia Neves. 
Creio que o mundo descobriu esta província após a greve dos polícias... 
Sim! 
Que Deus proteja o Espírito Santo e todas as regiões brasileiras :) 

E já agora, todas as regiões de todo o mundo!

Esta região acaba de nos ensinar que não há democracia sem uma boa polícia. Todos sabemos isso, claro, mas nós de esquerda, não gostamos da autoridade.

Quanto à direita, depende tanto da autoridade, que se torna refém da polícia e dos sindicatos da polícia, como é o caso vertente.



sexta-feira, fevereiro 10, 2017

Papa Francisco sobre a Mulher



"A mulher, na humanidade, realiza uma missão que vai além e que nenhum homem pode oferecer: “O homem não traz harmonia: é ela. É ela que traz a harmonia, que nos ensina a acariciar, a amar com ternura e que faz do mundo uma coisa bela”.

"a mulher é a harmonia, é a poesia, é a beleza. Sem ela o mundo não seria bonito, não seria harmónico."


VER AQUI

Aretha Franklin na "inauguração" de Barack Obama








1. My country,' tis of thee,
sweet land of liberty, of thee I sing;
land where my fathers died,
land of the pilgrims' pride,
from every mountainside let freedom ring! 
2. My native country, thee,
land of the noble free, thy name I love;
I love thy rocks and rills,
thy woods and templed hills;
my heart with rapture thrills, like that above. 
3. Let music swell the breeze,
and ring from all the trees sweet freedom's song;
let mortal tongues awake;
let all that breathe partake;
let rocks their silence break, the sound prolong. 
4. Our fathers' God, to thee,
author of liberty, to thee we sing;
long may our land be bright
with freedom's holy light;
protect us by thy might, great God, our King.

quarta-feira, fevereiro 08, 2017



Este meu amigo, o Padre Constantino Alves, da minha terra, surpreende-me sempre pela positiva. Já fez em Setúbal um "Resto Du Coeur", agora inventou este dentista social, ou lá que é...
mas na nossa terra ninguém lhe liga nenhuma...


http://www.rtp.pt/play/p3028/e272370/portugal-em-direto/555967
As ideias e as frases com ideias são quase como as cerejas. Se as deixamos cair ao chão e se lhes passa logo um rebanho por cima, era uma vez uma cereja, ou uma ideia. Tive agora uma que me pareceu ótima, mas um post do Facebook varreu-se-ma. OH!

China, Grande China, pobre China



Uma minha aluna de Português Língua Não Materna (PLNM), uma de duas irmãs chinesas, inteligentíssimas, barras a Matemática, pergunta-me por que razão não houve aulas na sexta feira.

Não sabe o que é uma greve? Sabe. Mas na China não há greves e as duas irmãs mais os pais e mais os outros parentes a residir em Portugal não percebem isto.

Explico tudo direitinho, sem esquecer Ai WeiWei e Liu Xiaobo, respetivamente um grande artista plástico e um Prémio Nobel da paz chineses e atualmente presos na China.
No fim da aula, agradece.
Também agradece o rádio que lhes ofereci (um velho que tinha), já que não têm nem televisão nem tinham rádio e agora já podem ouvir música.

Fiquei com receio: quando forem à China já têm de disfarçar. Todos eles.

Quando as mando fazer redações sobre vida quotidiana, percebo que o meu rádio mudou o quotidiano da família. Não para o que eu pretendia, ouvirem falar e cantar em português, mas para o que lhes apetece: ouvir música, talvez num canal chinês.

LOL
Dou-me agora conta de que este blog não tinha a tag democracia.

Chato? Não. Até agora,a democracia nunca esteve em causa...

terça-feira, fevereiro 07, 2017

Comida Michelin


É bom que venha para a cá mais um restaurante Michelin, mas com tanta comida boa e saudável, não creio que eu vá a esse restaurante. Há em Portugal comida maravilhosa e até ás vezes barata. Há ótima comida na casa das pessoas. Também há comida que no vale nada em restaurantes e pessoas que têm a infelicidade de só comer comida que não presta.


segunda-feira, fevereiro 06, 2017

Bodas de safira, Rainha de Inglaterra







Para quem gosta de reis e de rainhas: esta celebra hoje 65 anos de trono. Bodas de safira. E ainda há quem diga que mais vale ser rainha por um dia...

Eu sinto-me muito feliz por não ser rainha. Já viram quantidade de chatices e de obrigações?

E dispenso as safiras.

Nestas histórias de rainhas e de diamantes, faltam as fadas. Boas e más.


Fadismo

Fadismo. 

 Inventei esta palavra hoje, ao comentar que os portugueses se sentem na obrigação de sofrer ao recordarem os mortos. 

 Poderiam recordá-los vivos e felizes, divertidos, contentes. Ninguém quer ser recordado nos 3 piores dias da sua vida. 

 Ou seja, o fadismo faz-nos ir contra a vontade das pessoas que morreram e que gostariam de ser recordadas nos seus momentos felizes, com bom aspeto, etc.

Porque é que só tiramos fotografias quando estamos felizes com bom aspeto? Porque queremos que nos recordem deprimidos e com mau aspeto?

sábado, fevereiro 04, 2017

América em Primeiro, Bélgica, Alemanha, Portugal, etc., em Segundo. Ver aqui

Bélgica em Segundo Alemanha em segundo

http://www.dn.pt/media/interior/portugal-tambem-ja-tem-um-video-para-conquistar-trump-5645581.html#media-1


Suíça em Segundo
Dinamarca em Segundo

Lituânia em Segundo

Portugal em Segundo

sexta-feira, fevereiro 03, 2017

Ainda sobre o raciocínio lógico

Será possível que as pessoas não consigam raciocinar de forma lógica sobre um assunto tão simples e claro como este?

De facto, já reparei que acontece às vezes.


O livro do Walter Hugo Mãe, como qualquer outro, é para ser lido por quem o quiser ler e por isto entendemos pessoas adultas que escolham ler esse livro. 


O que está em causa não tem nada a ver com a liberdade de expressão e sim com a ideia peregrina de obrigar alunos pequenos a lerem expressões extremamente grosseiras. 


E sobre as pessoas que o escolheram e o tornaram obrigatório. 


Alguns alunos devem ter adorado, mas só gostaram daquelas passagem que são mencionadas nas notícias. Outros, só podem ter ficado baralhados por os professores os terem obrigada ler tal coisa.


Presumo que o autor se esteja rir com tudo isto, só é pena não vir dizer que não escreveu isto para miúdos.

quinta-feira, fevereiro 02, 2017

O livro de Walter Hugo Mãe, recomendado para o 8º ano, como obrigatório, ainda...



Quando eu era ainda pequena, lembro-me de ter lido uma cena de violência sexual, não sei se física ou verbal, num livro de Branquinho da Fonseca.

Lembro-me da sensação de horror que só o meu intenso amor à literatura conseguiu ultrapassar.

Vem isto a propósito do livro de Walter Hugo Mãe, que deveria ter declarado claramente não ser este seu livro destinado a adolescentes.

A maioria dos nossos jovens já tem alergia à literatura, não precisa de ler um texto obsceno que nem entende, para encontrar um bom pretexto.

Outros talvez gostem... mas gostavam mais se a linguagem fosse assim em todas as páginas. E gostavam mais ainda se vissem algo assim num filme sem palavras.

É claro, no entanto, que a culpa não é do autor e sim de quem não leu o livro antes de o indicar como recomendável para o 8º ano em todo o país.



Ou pior , de que o leu e mesmo assim o achou indicado para o oitavo ano, talvez como livro obrigatório.

quarta-feira, fevereiro 01, 2017

Que fazer com a publicidade?


Ao encontrar agora várias folhas iguais de publicidade na minha caixa do correio, lembrei-me de uma passagem do meu romance favorito, que já li milhões de vezes, the Good Earth da Pearl Buck. Quando a família estava numa cidade por causa da fome que grassava no campo, davam à mãe papéis de propaganda política. 
A mãe guardava-os todos e depois cosia-os como sola dos sapatos. 
Apetece-me fazer o mesmo. Ao menos, serviam para alguma coisita...

terça-feira, janeiro 31, 2017

Reformas? Aposentações? Wathever?


Receio ter entendido mal o que ouvi na TV, que os idosos com mais de 105 anos iam ter descontos nas viagens da Carris. Ou seria com mais de 65? Mas esses ainda não são idosos! Esses Ainda estão a Trabalhar e a pagar as reformas dos que se reformaram aos 45, 55, etc.

como tricotar um barrete anti-Trump



"No meio do inverno, descobri que existia em mim um verão invencível." - Albert Camus
"Au milieu de l’hiver, j’apprenais enfin qu’il y avait en moi un été invincible".

domingo, janeiro 29, 2017

Flar sobre educação que se dá.

Queridos amigos:
Quando falamos de educação em geral, não devemos mencionar pessoas em particular, como filhos, sobrinhos, ou mesmo alguns alunos em especial, com o nome explicito ou implícito, pois estes miúdos têm direito à privacidade.
E que diria o anterior embaixador do Iraque em Portugal, sobre a exemplar educação que deu aos filhos?
Até é perigoso falar assim publicamente. Pode vir ser usado contra eles.

Para quando uma investigação às pessoas que nunca mudam no Ministério da Educação? A pandilha que tudo controla, no ensino

O Ministro da Educação muda, mas não mudam os diretores gerais, os colaboradores, etc. E continua a haver um ensino sem qualidade, porque ninguém luta por um ensino com qualidade.

É sempre a mesma coisa, quando se pensa no ensino: provavelmente quem faz estas listas de livros nunca os leu, só lê revistas cor-de-rosa. Pode parecer caricatura, mas não é. Caricatura é o resultado final.

Ministério recomenda livro para 8º ano com linguagem sexual “violenta”

O melhor argumento que se encontra é que os alunos de 14  anos não são crianças e sim adolescentes. Sim, é necessário que se diga isso. Mas os adolescentes portugueses não estão mesmo nada, mas mesmo nada, a necessitar de que os professores os mandem ler livros com linguagem sexista e grosseira (ler artigo).

O comentário do autor não ajuda. Se tivesse coragem, diria que não escreveu o livro para adolescentes. 

Talvez seja por desejar vender que escreve frases nojentas, sexistas, machistas. 

A sua liberdade de expressão é total e ninguém a nega. 

Mas os adolescentes não devem ler livros, por recomendação do professores, que relacionem a sexualidade com actos ou termos grosseiros e violentos... 

Já existe muito disso fora da escola. Não é evidente?