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quarta-feira, fevereiro 11, 2015

Jean-Léon Gerôme










Do pintor Francês Jean-Léon Gérôme 

Pinturas orientalistas que se complementam com graça.

terça-feira, fevereiro 03, 2015

Exposição no Museu da Eletricidade: 7000 milhões de outros


A autor desta exposição de fotografia estava a fazer fotos para "A Terra Vista Do Espaço", exposição também muito conhecida, quando uma avaria de um avião o obrigou a ficar parado, em terra. Meteu conversa com um senhor e achou a conversa tão interessante, que decidiu filmar pessoas de diferentes países, respondendo a certas perguntas, de certa forma essenciais. 
Sobre o medo, sobre a família, sobre a espiritualidade...
Apresento aqui algumas imagens, da forma que me parece prioritária.
quanto às perguntas, difíceis, mas interessantes...


Tenho medo...
Tenho medo do meu marido.
Tenho medo que ele me espanque até à morte.





Família





7000 Milhões de outros






Por onde se conclui que as pessoas são diferentes, dependendo das circunstâncias.
Os medos dependem das circunstâncias, a felicidade não.
A alegria não.


As principais diferenças até parecem se: homem / mulher, pobreza / riqueza 

Exposição para ver, com tempo e disposição.





As perguntas principais





quarta-feira, janeiro 28, 2015

Filme: "Mr. Turner"







Adoro a pintura de Turner, quase toda vocacionada para o mar e para a navegação por mar, com tudo o que o mar nos pode trazer:  navegações tranquilas, batalhas tenebrosas, terríveis tempestades.

Fui ver o filme, com grande expectativa.

Mas...

Creio que vou gostar da próxima vez que o vir, ultrapassada já a deceção de ver a personagem principal, o pintor Turner, como criatura vulgar, quase grotesca, quase ridícula. Seria assim? Mas não era assim que eu o imaginava.

Ultrapassado esse grande handicap, poderemos ver uma tentativa de reconstituição da época, muito rigorosa, embora mantendo e reconstituindo as cores e os tons da pintura de Turner.

Quanto à biografia, escapam, pela positiva, dois ou três episódios: quando Turner manda que o amarrem ao mastro do navio para poder ver e sentir uma enorme tempestade, ficando depois muito doente, pois sofria dos brônquios, quando, pouco antes de morrer, sai de casa descalço e em trajes menores, para pintar uma rapariga que morreu afogada, quando diz as suas últimas palavras: "O Sol é Deus!".

Até aí, vemos um ser talvez superior num corpo feio e grotesco, com uma personalidade grosseira, a não ser no que diz respeito à arte. Trata as pessoas de forma grosseira, nomeadamente as mulheres, revelando grande insensibilidade, revelando uma sensualidade animalesca e desprovida de emoção e afeto, o que se traduz por pouco amor e pouco apreço que recebe. A não ser da parte da criada, que o ama, porque não está habituada a ser respeitada.

Entendi, talvez, assim: Turner mostra-nos o lado belo das coisas tenebrosas. O filme faz o oposto, mostra o lado feio do pintor. Muitíssimo feio. E chato. 

As paisagens e outras imagens do filme são bonitas e enquadradas nos tons da sua pintura, mas o filme evita algo de muito difícil: a relação com o mar. O mar é quase sempre visto à distância, falado, referido, mas nunca encenado, nunca encarado de frente.
E, no entanto, é esta a grandeza da sua arte: uma relação justa com o mar.


Se vale a pena ver? Sim. Com reservas.







sábado, janeiro 10, 2015

Patinir

Descobri a obra de Joachim Patinir na recente exposição da Goulbenkian sobre a história comum de Portugal e Espanha, que inclui objetos e retratos de pessoas que são comuns aos dois países (sobretudo os Filipes).

Fiquei deslumbrada com alguma peças: a escultura de  Isabel de Portugal, o relicário e a obra de Joachim Patinir, que aqui reproduzo.




Joachim Patinir (São Cristóvão com o menino - conjunto e pormenor)


Isabel de Portugal







Isabel de Portugal - esposa portuguesa do Imperador Carlos V


domingo, novembro 30, 2014

Exposição da Coleção Franco Maria Ricci no Museu Nacional de Arte Antiga








Franco Maria Ricci, editor da revistas de Arte e Ciência FMR, grande colecionador de arte, mandou fazer o maior labirinto do mundo, uma floresta de bambu em Itália, perto de Parma.

No interior do labirinto haver um palácio, no qual serão expostas as 400 obras da sua coleção, que abrange várias épocas da história da arte, escolhidas de acordo com o seu gosto pessoal.

A atual equipa do Museu Nacional de Arte Antiga conseguiu convencê-lo a expor cem dessas obras em Lisboa, antes da transferência para o labirinto, em Abril.

Ricci afirma que fez esta coleção como um protesto contra a falta de beleza do mundo atual.
Ficam aqui algumas fotos, retiradas das páginas do museu e da net.
Terceira imagem: Papa Clemente X, de Bernini.


VER MAIS AQUI


sábado, novembro 15, 2014

Conhece estes bonitinhos? Ver soluções



O quadro representa as pessoas que mudaram o curso da história. São 103, mas a inclusão de muitas delas é altamente discutível.

Já viu? Conseguiu identificar algum? Todos? Então agora veja as soluções :)


AQUI : É só passar o rato por cima e ver o nome. Clicando no nome, vai dar À Wikipedia.


VER também no Daily Telegraph



Obra criada pelos anteriormente pouco conhecidos artistas, chineses e de Taiwan, que nos dão a sua visão do mundo (são os 3 do lado direito, ao cimo, vestidos com roupas atuais, daí serem 103). 
Autores e pintura:

Dudu, Li Tiezi,  Zhang An.
Pintura a óleo: Discussing the Divine Comedy with Dante – 2006, 

sábado, outubro 25, 2014

Janela do convento de Cristo















Nos últimos posts apenas coloquei fotografias, pois estava muito fatigada da viagem.



E agora vou dizer, muito direitinho, o que aprendi em Tomar.

Que o Rei D. Manuel se considerava um predestinado, profetizado pela Bíblia, nesta passagem do Profeta Isaías:


Então ele disse: Ouvi agora, ó casa de Davi: Pouco vos é afadigardes os homens, senão que também afadigareis ao meu Deus?

Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.
Manteiga e mel comerá, quando ele souber rejeitar o mal e escolher o bem.
Na verdade, antes que este menino saiba rejeitar o mal e escolher o bem, a terra, de que te enfadas, será desamparada dos seus dois reis.
¶ Porém o Senhor fará vir sobre ti, e sobre o teu povo, e sobre a casa de teu pai, pelo rei da Assíria, dias tais, quais nunca vieram, desde o dia em que Efraim se separou de Judá.


E por esse motivo, a simbologia das cordas como sendo uma homenagem aos descobrimentos, como tem sido interpretada, pode ser reinterpretada de outras maneiras, tal como muitos outros elementos simbólicos que lá se encontram e não têm sido referidos.


Assim, o rei faria a ligação entre os elementos e entre o Céu e a Terra. Como acontece com as raízes de carvalho, do lado direito da janela, inteiras, do lado esquerdo cortadas.



Ou a Árvore de Jessé, por baixo da janela.



(Não pretendo aqui falar uma análise desta obra, apenas transmitir algumas "dicas" que ouvi e que retive da visita guiada por um historiador de Arte, Dr. Miguel Soromenho. Para mais detalhes, pesquisar.)

domingo, outubro 05, 2014

A Arte de Mariana Gillot




Já aqui foi mencionada várias vezes a arte de Mariana Gillot.
Clicar em baixo, no nome, para encontrar outros posts sobre a artista.

terça-feira, agosto 12, 2014

Catedral de Nantes













Já neste blogue foi mencionada a Catedral de Chartres e uma viagem França, que incluiu um Castelo do Loire, O Château de Chambord, mas creio que não o mencionei aqui...

VER AQUI post sobre a catedral de Chartres

Catedral de Nantes 


A Duquesa Duquesa Ana de Bretanha mandou erigir um belo  túmulo para os seus pais, belíssimo, dentro da catedral. Surpreendente a escultura em que se vê uma mulher com um compasso, símbolo maçon, ou a justiça, com todo sós seus adereços, exceto os olhos tapados.
Claro, naquele tempo a justiça nem pretendi ater os olhos tapados e agora só finge. Pelo menos em Portugal. E em muitos outros países do globo.

Também se encontra neste espaço um cenotáfio digno de menção (última foto).

domingo, agosto 10, 2014

Castelo de Nantes, ou Castelo dos Duques de Bretanha








Este Castelo dos Duques de Bretanha, tendo pertencido à Duquesa Ana de Bretanha (terceira foto), é muito bonito, assim como tudo o que se avista das suas muralhas.

Nantes


  


Um provérbio árabe diz que onde há água, há beleza.
Sem desejar ser demasiado original, eu diria que onde há muita água, sobretudo doce, há riqueza e com a riqueza encomenda-se a beleza.
É, pelo menos, o que acontece em Nantes e ao longo de todo o vale do Loire, onde se situam os conhecidos Châteaux, Castelod do Loire.
Em Nantes, como já disse, há vários rios afluentes do Loire e uma das atrações é constituída pelos barcos, "Péniches", que servem como habitação.
A fotos, tiradas da torre que se vê nas duas últimas imagens, mostram o Castelo de Nantes, muito bonito, a catedral e uma outra igreja.

É uma cidade onde eu nunca teria ido, se não fosse por razões especiais, mas tem muito para ver e vale muito a pena visitar.