Já me inscrevi para a corrida "Sempre Mulher 2008" a realizar este ano em Carcavelos, no próximo domingo. É mesmo uma corrida para mulheres, se considerarmos que os homens são mais vocacionados para o desporto: demasiado fácil.
Mas o dinheiro, só se paga 10 euros e tem-se direito a umas coisitas, reverte a favor da luta contra o cancro da mama.
Ver aqui
Há também, destinada (neste caso só) às mulheres a "Corrida A Mulher e a Vida", em breve.
Todas as terras julgam chamar-se A Terra. Todas as terras são, para quem mora nelas, o Umbigo do Mundo. Sempre que desembarquei em terra, depois de ter navegado pelos mar, senti que a terra era imunda. E enjoei.
quinta-feira, maio 01, 2008
1 de Maio e Dia da Espiga
Fotos: Espiga velha, Espiga nova, dependuradas na cozinha e voltadas para baixo.
Coincidiu este ano o dia da Espiga ser também o 1 de Maio. É a primeira quinta-feira de Maio, dia da Ascensão.
Dizem os economistas que o ano a vir não será de abundância.
O que já se nota nos augúrios: a espiga é o símbolo da abundância a haver no ano em curso, mas este ano havia pouca gente a vender e menos a comprar. Queixavam-se uns de que não é fácil colher: malmequeres, folhas de oliveira, papoilas e o mais necessário. Queixavam-se os outros de que um Euro e Meio é demasiado caro, mesmo para um símbolo da abundância. Quanto será um euro e meio em Dólares? Para aí uns dois? Dois dólares por uma espiga? Símbolo das superstições europeias relacionadas com a fertilidade da terra???
Para mais informação, clicar abaixo nas tags em côr: Dia da espiga ou 1 de Maio, ou Cultura Popular.
Os outros posts sobre o assunto aparecem depois deste.
MAIO
Maio, maduro Maio.
Se calhar, este é o mês mais importante do ano. Pelo menos em tradições da cultura popular, parece-me único.
Como já tenho este blog há dois anos e meio, dou comigo a perguntar o que irei escrever no próximo Maio. Mas assunto não me há-de faltar.
Li o que escrevi nos últimos Maios e muito tenho a dizer...
1 de Maio - antes de ser o dia do trabalhador, era já um dia importante, dos mais importantes do ano.
Nesse dia, na minha terra, Douro Litoral, também já chamado Entre-Douro-E-Minho, depende das regionalizações, fazia-se o seguinte:
Enfeitava-se com Maias (flores amarelas, creio que das giestas)(parecidas com as do tojo aqui publicadas), o telhado das casas. Também se enfeitavam as portas de entrada na casa. A ideia era de que o Diabo andava à solta nesse dia (Dia de São Bertolameu (Bartolomeu, apóstolo de Cristo)). Se a minha memória não é muito exacta , e não deve ser mesmo, podem corrigir-me nos comentários...
Enfim, o Diabo andava à solta e não entrava nas casas que tivessem casas nas portas e janelas e, melhor ainda, no telhado.
Isto não é nenhuma tese sobre cultura popular, mas é claro que presta informação importante para que elas se façam. Por exemplo: ocorre-me que, na Bíblia, no Êxodo dos judeus, eles pintaram as portadas com o sangue do cordeiro, para ficarem imunes, não me lembro a quê, talvez emende esta parte mais tarde.
Outra tradição e esta nunca ninguém ouviu falar, a não ser algumas pessoas dessa área, é amarrar um fio vermelho no dedo anelar. adivinhem para quê...
Para não ser "crestado pelo sol" que aí vem.
Confesso que me amarraram esse fio e que ainda hoje me vejo grega para ser "crestada pelo sol".
É claro que só o povão era "crestado pelo sol"... Supõe-se então que seja uma questão de sorte ficar muito branquinho.
Estas são as tradições que conheço, do Douro Litoral.
Muito mais tarde conheci aqui O dia da Espiga, que documento em muito pormenor no ano passado
CLICAR AQUI
E recentemente nós descobrimos a tradição algarvia dos Maios
AQUI
E também aqui
Só mais um pormenor do meu conhecimento: em França, as raparigas iam para os campos colher flores de "muguet" para fazer raminhos. creio que as ofereciam aos trabalhadores (talvez não seja verdade este pormenos)...
Como a Maria Carqueija, comentadora deste blogue, vive lá, aguardemos os seus doutos esclarecimentos...
Ah, já me esquecia! E é o tempo das cerejas!
Se calhar, este é o mês mais importante do ano. Pelo menos em tradições da cultura popular, parece-me único.
Como já tenho este blog há dois anos e meio, dou comigo a perguntar o que irei escrever no próximo Maio. Mas assunto não me há-de faltar.
Li o que escrevi nos últimos Maios e muito tenho a dizer...
1 de Maio - antes de ser o dia do trabalhador, era já um dia importante, dos mais importantes do ano.
Nesse dia, na minha terra, Douro Litoral, também já chamado Entre-Douro-E-Minho, depende das regionalizações, fazia-se o seguinte:
Enfeitava-se com Maias (flores amarelas, creio que das giestas)(parecidas com as do tojo aqui publicadas), o telhado das casas. Também se enfeitavam as portas de entrada na casa. A ideia era de que o Diabo andava à solta nesse dia (Dia de São Bertolameu (Bartolomeu, apóstolo de Cristo)). Se a minha memória não é muito exacta , e não deve ser mesmo, podem corrigir-me nos comentários...
Enfim, o Diabo andava à solta e não entrava nas casas que tivessem casas nas portas e janelas e, melhor ainda, no telhado.
Isto não é nenhuma tese sobre cultura popular, mas é claro que presta informação importante para que elas se façam. Por exemplo: ocorre-me que, na Bíblia, no Êxodo dos judeus, eles pintaram as portadas com o sangue do cordeiro, para ficarem imunes, não me lembro a quê, talvez emende esta parte mais tarde.
Outra tradição e esta nunca ninguém ouviu falar, a não ser algumas pessoas dessa área, é amarrar um fio vermelho no dedo anelar. adivinhem para quê...
Para não ser "crestado pelo sol" que aí vem.
Confesso que me amarraram esse fio e que ainda hoje me vejo grega para ser "crestada pelo sol".
É claro que só o povão era "crestado pelo sol"... Supõe-se então que seja uma questão de sorte ficar muito branquinho.
Estas são as tradições que conheço, do Douro Litoral.
Muito mais tarde conheci aqui O dia da Espiga, que documento em muito pormenor no ano passado
CLICAR AQUI
E recentemente nós descobrimos a tradição algarvia dos Maios
AQUI
E também aqui
Só mais um pormenor do meu conhecimento: em França, as raparigas iam para os campos colher flores de "muguet" para fazer raminhos. creio que as ofereciam aos trabalhadores (talvez não seja verdade este pormenos)...
Como a Maria Carqueija, comentadora deste blogue, vive lá, aguardemos os seus doutos esclarecimentos...
Ah, já me esquecia! E é o tempo das cerejas!
terça-feira, abril 29, 2008
Entre as brumas
"Entre as brumas da memória
Ó pátria sente-se a voz
Dos teus igrégios avós
Que hão-de guiar-te à vitória"
in "Hino Nacional Português"
Fotografias: Bandeira de Portugal esfarrapada por negligência e patriotismo idiota
Mensagem
Vejo que tem andado nestes dois blogues uma pessoa que se encontra em
California, Mountain View.
Gostava que dissesse alguma coisa, ok?
California, Mountain View.
Gostava que dissesse alguma coisa, ok?
Vizinhos...
Tive, ou tenho tido, uns vizinhos muito simpáticos, com um jardim fantástico muitos metros abaixo da minha janela e com três cães que ladram de noite, mas que me fazem lembrar do campo, tal como os passarinhos que fazem ninho no cedro e na figueira e que quase me acordam na Primavera, de tanta chilreada.
Quando deixo cair alguma coisa da janela, ponho um saco pendurado num fio e desço-o até ao jardim. Quando regresso a casa tenho o saco cheio de coisas, que normalmente não são minhas e com umas frutinhas do jardim. Guardo as frutinhas e o que for meu, desço o saco com um presentinho e corto o fio. As nossas relações reduzem-se a isto e não são nada más. A minha empregada de limpeza fala mais com eles e conta-me muitos pormenores. Fez-me agora ver que sumiram os dois.
Só ficaram o jardim magnífico e os três cães. Agora, quando tenho ossos ou carne que não quero, assobio de certa maneira. Os três cães já conhecem o assobio e põem-se no sítio em que a comida cai, se eu tiver pontaria. Se não tiver, eles descobrem-na pelo faro.
As nossas relações reduzem-se a isto e não são nada más
Quando deixo cair alguma coisa da janela, ponho um saco pendurado num fio e desço-o até ao jardim. Quando regresso a casa tenho o saco cheio de coisas, que normalmente não são minhas e com umas frutinhas do jardim. Guardo as frutinhas e o que for meu, desço o saco com um presentinho e corto o fio. As nossas relações reduzem-se a isto e não são nada más. A minha empregada de limpeza fala mais com eles e conta-me muitos pormenores. Fez-me agora ver que sumiram os dois.
Só ficaram o jardim magnífico e os três cães. Agora, quando tenho ossos ou carne que não quero, assobio de certa maneira. Os três cães já conhecem o assobio e põem-se no sítio em que a comida cai, se eu tiver pontaria. Se não tiver, eles descobrem-na pelo faro.
As nossas relações reduzem-se a isto e não são nada más
domingo, abril 27, 2008
Ter medo é um perigo
Folheei agora, numa livraria, um livro interessante: defende a tese de que há mulheres que pensam demais. Neste caso, também se poderia afirmar que pensam de menos.
Trata-se de pensar excessivamente nos aspectos negativos da vida, nas más recordações...
Acho que é verdade que se pode pensar demais nestas coisas e comprometer com isso a felicidade presente e futura. Ocorreu-me, a propósito, um episódio remoto da minha vida.
Uma minha parente, que encontrei num velório, começou a contar a todo o mundo o seguinte: quando eu vivia no Algarve, há séculos, ela apareceu-me lá com o marido e com um barco a motor (talvez com o filho, não me lembro bem).
Contou a quem a quis ouvir que houve um grande problema com o barco no alto-mar, estivemos quase a morrer todos... foi horrível, diz ela.
Guardo desse episódio a recordação de um dia agradável, nem demasiado nem pouco, em que andámos de barco e em que foi necessário nadar um bocado, porque havia um pequeno problema, não me lembro qual. Recordo que foi preciso entrar e sair do barco a nadar, só isso... e que foi giro.
Quando lhe contei estas minhas memórias tão pouco dramáticas, respondeu:
- Pois, tu não tiveste medo nenhum, porque és inconsciente e não tens a noção do perigo!
- Obrigada! Já me têm dito que sou corajosa, mas inconsciente e sem a noção do perigo... de facto não...
- Conheço-te desde criança e sempre foste assim! -- declarou, perentória.
Concluo o seguinte, depois de folhear o livro ("Mulheres que pensam demais"): quem ficar a pensar em excesso nas situações em que teve medo, não sai de casa e só corre o risco de lhe cair o telhado em cima. Ou até mesmo o céu, como diz o Astérix.
Trata-se de pensar excessivamente nos aspectos negativos da vida, nas más recordações...
Acho que é verdade que se pode pensar demais nestas coisas e comprometer com isso a felicidade presente e futura. Ocorreu-me, a propósito, um episódio remoto da minha vida.
Uma minha parente, que encontrei num velório, começou a contar a todo o mundo o seguinte: quando eu vivia no Algarve, há séculos, ela apareceu-me lá com o marido e com um barco a motor (talvez com o filho, não me lembro bem).
Contou a quem a quis ouvir que houve um grande problema com o barco no alto-mar, estivemos quase a morrer todos... foi horrível, diz ela.
Guardo desse episódio a recordação de um dia agradável, nem demasiado nem pouco, em que andámos de barco e em que foi necessário nadar um bocado, porque havia um pequeno problema, não me lembro qual. Recordo que foi preciso entrar e sair do barco a nadar, só isso... e que foi giro.
Quando lhe contei estas minhas memórias tão pouco dramáticas, respondeu:
- Pois, tu não tiveste medo nenhum, porque és inconsciente e não tens a noção do perigo!
- Obrigada! Já me têm dito que sou corajosa, mas inconsciente e sem a noção do perigo... de facto não...
- Conheço-te desde criança e sempre foste assim! -- declarou, perentória.
Concluo o seguinte, depois de folhear o livro ("Mulheres que pensam demais"): quem ficar a pensar em excesso nas situações em que teve medo, não sai de casa e só corre o risco de lhe cair o telhado em cima. Ou até mesmo o céu, como diz o Astérix.
sábado, abril 26, 2008
Exames Médicos
Tenho andado a fazer exames médicos de rotina. Este ano e no ano passado paguei muitas vezes mais pelos exames do que pagava antigamente. E fiz menos... o aumento de preço dos exames que não são comparticipados há-de ser de 400 ou 500 por cento, pois lembro-me que antes pagava muito pouco.
Agora fui comprar dois medicamentos e paguei 60 Euros, só da minha parte.
Ainda bem que não estou doente! Para estar doente é preciso ser rico.
Li outro dia a explicação para isto: muito lógica.
Embora todos sejamos potenciais doentes, os que estão doentes no momento são sempre uma minoria. Essa minoria não tem a capacidade de protestar: não faz greves, não participa em manifestações... e os mortos também não.
Conclusão: é melhor protestarmos enquanto estamos vivos e de perfeita saúde, até porque estamos em maioria...
Quero dizer: a maioria viva!
Agora fui comprar dois medicamentos e paguei 60 Euros, só da minha parte.
Ainda bem que não estou doente! Para estar doente é preciso ser rico.
Li outro dia a explicação para isto: muito lógica.
Embora todos sejamos potenciais doentes, os que estão doentes no momento são sempre uma minoria. Essa minoria não tem a capacidade de protestar: não faz greves, não participa em manifestações... e os mortos também não.
Conclusão: é melhor protestarmos enquanto estamos vivos e de perfeita saúde, até porque estamos em maioria...
Quero dizer: a maioria viva!
sexta-feira, abril 25, 2008
Abril em Portugal
No meio das flores e dos cravos e com um enorme calor, contrastando com o frio da Páscoa, cá chegou outra vez mais um 25 de Abril.
Cada vez admiro mais aqueles que fizeram oposição ao regime salazarista. Vivemos há muito tempo em democracia e as pessoas morrem de medo. De tudo.
Há também a ideia de que é possível fazer a folha às pessoas, disfarçadamente... mas antigamente torturava-nas e matavam-nas...
"Não tenhais medo" - disseram recentemente os dois últimos Papas, repetindo as palavras de Cristo.
"Non habete paura" (em italiano)
Cada vez admiro mais aqueles que fizeram oposição ao regime salazarista. Vivemos há muito tempo em democracia e as pessoas morrem de medo. De tudo.
Há também a ideia de que é possível fazer a folha às pessoas, disfarçadamente... mas antigamente torturava-nas e matavam-nas...
"Não tenhais medo" - disseram recentemente os dois últimos Papas, repetindo as palavras de Cristo.
"Non habete paura" (em italiano)
quinta-feira, abril 24, 2008
Queixa-crime de professores contra alunos
Uma minha amiga (digamos assim) que é professora, foi insultada publicamente por um "aluno" (digamos assim). O dito cujo, embora escassamente fosse capaz de ler e escrever, mesmo assim, conseguiu injuriar a stôra na net e, fazendo um esforço, é quase possível entender o que ele quer dizer...
Naturalmente, a "minha amiga" foi à polícia perguntar o que poderia fazer. Informaram-na. Poderia fazer uma queixa simples. Nesse caso, a criatura nem ficava a saber, mas, se reincidisse, já estava marcado... acho estranho. Se fizerem queixa de mim na polícia, eu não sei, mas isso pode ser usado contra mim?
Segunda hipótese: a stôra pode apresentar uma queixa-crime contra o aluno, aliás, ex-aluno, que mal sabe escrever, mas sabe o suficiente para a denegrir em público como professora. Acrescento que se trata de uma professora de português, com uma relação amável e óptima e recíproca com os alunos. Desde que os tipos, no mínimo, tentem aprender o que ela ensina... Se não aprenderem muito, mesmo assim aprendem o que chegue para se fazerem entender e considerar... se não têm livro nem caderno nem lápis... se não fazem nada quando a professora manda fazer alguma coisa... se a stôra tem de o mandar, de cinco em cinco minutos, tirar os headphones dos ouvidos... (isto é vulgar hoje em dia)...
No caso de apresentar uma queixa-crime, a stôra tem de pagar 200 Euros, 4o contos. Porquê?
Diz-me (aliás diz-lhe) o polícia:
- Sabe, antigamente apareciam aqui vizinhos e familiares a apresentarem queixas-crimes uns contra os outros. Depois faziam as pazes e dava-nos um trabalhão medonho a fazer papéis para depois arquivar os papéis. Espero que compreenda...
Em resumo, se ela apresentar uma queixa-crime contra o seu ex-aluno, terá de pagar 200 Euros, 40 contos. Se depois vier a perdoar-lhe, estará a oferecer-lhe um pequeno presente de 40 contos.
Alternativa: perdoa-lhe, desde que ele (que tem 18 anos) ou o pai, lhe paguem 40 contos mais as outras custas do processo. Se tiverem dinheiro... quero dizer, dinheiro declarado...
Mas isto não interessa nada, pois não? A assim chamada "Ministra da Educação" considera que nada disto é importante. Pois se os vizinhos se zangam e logo a seguir fazem as pazes, o melhor é os professores não se zangarem quando são insultados pelos alunos... iam fazer as pazes...
Naturalmente, a "minha amiga" foi à polícia perguntar o que poderia fazer. Informaram-na. Poderia fazer uma queixa simples. Nesse caso, a criatura nem ficava a saber, mas, se reincidisse, já estava marcado... acho estranho. Se fizerem queixa de mim na polícia, eu não sei, mas isso pode ser usado contra mim?
Segunda hipótese: a stôra pode apresentar uma queixa-crime contra o aluno, aliás, ex-aluno, que mal sabe escrever, mas sabe o suficiente para a denegrir em público como professora. Acrescento que se trata de uma professora de português, com uma relação amável e óptima e recíproca com os alunos. Desde que os tipos, no mínimo, tentem aprender o que ela ensina... Se não aprenderem muito, mesmo assim aprendem o que chegue para se fazerem entender e considerar... se não têm livro nem caderno nem lápis... se não fazem nada quando a professora manda fazer alguma coisa... se a stôra tem de o mandar, de cinco em cinco minutos, tirar os headphones dos ouvidos... (isto é vulgar hoje em dia)...
No caso de apresentar uma queixa-crime, a stôra tem de pagar 200 Euros, 4o contos. Porquê?
Diz-me (aliás diz-lhe) o polícia:
- Sabe, antigamente apareciam aqui vizinhos e familiares a apresentarem queixas-crimes uns contra os outros. Depois faziam as pazes e dava-nos um trabalhão medonho a fazer papéis para depois arquivar os papéis. Espero que compreenda...
Em resumo, se ela apresentar uma queixa-crime contra o seu ex-aluno, terá de pagar 200 Euros, 40 contos. Se depois vier a perdoar-lhe, estará a oferecer-lhe um pequeno presente de 40 contos.
Alternativa: perdoa-lhe, desde que ele (que tem 18 anos) ou o pai, lhe paguem 40 contos mais as outras custas do processo. Se tiverem dinheiro... quero dizer, dinheiro declarado...
Mas isto não interessa nada, pois não? A assim chamada "Ministra da Educação" considera que nada disto é importante. Pois se os vizinhos se zangam e logo a seguir fazem as pazes, o melhor é os professores não se zangarem quando são insultados pelos alunos... iam fazer as pazes...
quarta-feira, abril 23, 2008
Taormina
Esta é a cidade mais bela que conheço.
Fica em Itália, na Sicília, perto do Estreito de Messina (já há neste blogue uma fotografia nocturna dele). Chama-se Taormina. Também fica perto de Siracusa.
A imagem está meio crestada porque é de um postal que esteve muitos anos colada numa das minhas paredes.
Vamos lá?
terça-feira, abril 22, 2008
domingo, abril 20, 2008
Surpresa
A surpresa que eu prometi para Março ou Abril é que vou publicar um livro escrito por mim. Não se parece nada com o estilo da Terra Imunda, mas quem gostar dos Escrevedoiros há-de gostar dele. Mais tarde publicarei um neste estilo...
Mas afinal não é em Março nem Abril, é em 10 de Maio. Quando faltar pouco tempo, convido todo o mundo para o lançamento.
sábado, abril 19, 2008
Finalmente alternativa a Sócrates!
Nunca entendi porque é que, até há dois dias atrás, toda a gente dizia, toda a gente incluindo jornalistas e comentadores políticos, que o actual primeiro-ministro iria ganhar de certeza as próximas eleições, ou com maioria absoluta, ou, na pior das hipóteses, com maioria relativa.
Nunca entendi, porque, com excepção de dois taxistas envergonhados e que se calaram logo, eu só ouço dizer mal deste governo.
Porque o PSD não estava em condições de assumir o poder, dizia-se, quando falatavam dois anos para as eleições... nunca votei PSD, mas ficaria envergonhada, na minha qualidade de nascida neste país, se só tivéssemos um partido a ser governo.
Porra! Será que os jornalistas e os comentadores políticos estão todos comprados? E mais quem????
Agora apareceram pelo menos três candidatos a primeiros-ministros que, não sendo perfeitos, são muito mais credíveis do que o actual.
Porque o PSD não estava em condições de assumir o poder, dizia-se, quando falatavam dois anos para as eleições... nunca votei PSD, mas ficaria envergonhada, na minha qualidade de nascida neste país, se só tivéssemos um partido a ser governo.
Porra! Será que os jornalistas e os comentadores políticos estão todos comprados? E mais quem????
Agora apareceram pelo menos três candidatos a primeiros-ministros que, não sendo perfeitos, são muito mais credíveis do que o actual.
P.S.: (Escrito em Janeiro 2012): realmente estava enganada, nunca pensei que o povo português fosse voltar a eleger Sócrates e que fossemos chegar ao que chegámos... Terra Imunda!
quinta-feira, abril 17, 2008
Político honesto
O que vou propor-vos parece descabido, mas não é. Façam tudo exactamente como diz aqui e verão... não é Verão, é verão... vocês.
1 - Entre no Google: http://www.google.pt/
2 - Escreva o seguinte: 'político honesto'
3 - Escolha 'Sinto-me com sorte' e não 'Pesquisa do Google'
4 - veja o resultado (ler TUDO com atenção)
1 - Entre no Google: http://www.google.pt/
2 - Escreva o seguinte: 'político honesto'
3 - Escolha 'Sinto-me com sorte' e não 'Pesquisa do Google'
4 - veja o resultado (ler TUDO com atenção)
quarta-feira, abril 16, 2008
Estremoz 2008
Estremoz, linda terra.
Sugere-se um passeio até lá.
Comer no sítio da 1ª fotografia
Nas outras há um museu de geologia num antigo claustro
O claustro também é interessante, por motivos vários...
Por favor, não pensem que isto é um poema. Só não consegui escrever isto tudo numa linha
segunda-feira, abril 14, 2008
Maria
A Maria está a convalescer duma operação que fez e que correu muito bem.
Como não tem nada para fazer (nem deve fazer nada) vem para aqui entreter-se e fazer pesquisa para nós.
Em jeito de comentário ao post anterior, colocou aqui um sítio muito giro do myspace, feito, se bem entendi, por uma algarvia de 80 e tal anos. Fala de coisas das quais nunca ouvi falar, (embora eu tenha vivido 2 anos no Algarve), mas de que vale a pena ter ouvido dizer qualquer coisa. Aliás, tenho muito para dizer sobre o mês de Maio, mas nada que se compare com isto.
Fica aqui a link
http://www.myspace.com/maiaalgarvia
Os votos de melhoras de todos nós para a Maria.
Nós, quero dizer eu e os meus leitores / fregueses, para quem reservo uma surpresa, tal como prometido.
Como não tem nada para fazer (nem deve fazer nada) vem para aqui entreter-se e fazer pesquisa para nós.
Em jeito de comentário ao post anterior, colocou aqui um sítio muito giro do myspace, feito, se bem entendi, por uma algarvia de 80 e tal anos. Fala de coisas das quais nunca ouvi falar, (embora eu tenha vivido 2 anos no Algarve), mas de que vale a pena ter ouvido dizer qualquer coisa. Aliás, tenho muito para dizer sobre o mês de Maio, mas nada que se compare com isto.
Fica aqui a link
http://www.myspace.com/maiaalgarvia
Os votos de melhoras de todos nós para a Maria.
Nós, quero dizer eu e os meus leitores / fregueses, para quem reservo uma surpresa, tal como prometido.
domingo, abril 13, 2008
Provérbios sobre o tempo: Em Abril Águas Mil
Ditado popular "Em Abril Águas Mil".
Como faço anos em Abril, tenho notado que normalmente chove muito pouco em Abril, nem me lembro de chover no dia do meu aniversário, pois normalmente está um sol lindo.
É um daqueles ditados que nos lembram que aquilo que é raro, não deixa por isso de ser normal: às vezes chove muito em Abril...
É como aquele outro provérbio:
"Em Maio comem-se as cerejas ao borralho"
Quer dizer que em Maio costuma estar calor, mas se estiver frio, não nos preocupemos, porque às vezes acontece.
Estes dois ditados são muito importantes hoje em dia porque nós achamos que o clima mudou de forma catastrófica sempre que alguma coisa está diferente do esperado.
Afinal, as conversas sobre o tempo são úteis e necessárias...
(Para encontrar neste blogue outros provérbios, clicar na palavra abaixo. Tem muitos)
Como faço anos em Abril, tenho notado que normalmente chove muito pouco em Abril, nem me lembro de chover no dia do meu aniversário, pois normalmente está um sol lindo.
É um daqueles ditados que nos lembram que aquilo que é raro, não deixa por isso de ser normal: às vezes chove muito em Abril...
É como aquele outro provérbio:
"Em Maio comem-se as cerejas ao borralho"
Quer dizer que em Maio costuma estar calor, mas se estiver frio, não nos preocupemos, porque às vezes acontece.
Estes dois ditados são muito importantes hoje em dia porque nós achamos que o clima mudou de forma catastrófica sempre que alguma coisa está diferente do esperado.
Afinal, as conversas sobre o tempo são úteis e necessárias...
(Para encontrar neste blogue outros provérbios, clicar na palavra abaixo. Tem muitos)
sábado, abril 12, 2008
quinta-feira, abril 10, 2008
Molho de Grelos
Comprei este molho de grelos e coloquei-o nesta jarra.
A natureza surpreendeu-me com toda a sua pujança e esplendor.
porque será que desvalorizamos as flores das plantas comestíveis?
Gostava de escrever um poema japonês "haiku", comparando a humilde beleza das flores da couve com a perecível e inútil beleza da orquídea. Por exemplo.
Ver poemas japoneses em Escrevedoiros, nesta data.
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