quarta-feira, setembro 05, 2007

Ceuta: Henry The Navigator

 

 


Os portugueses que chegam a Ceuta, logo à entrada de quem vem do mar, perguntam assim:
- Este será mesmo o nosso Infante D. Henrique?

Há várias razões a justificar esta perplexidade, mas uma delas e não a menor é que o D. Henrique "The Navigator" e o tio Fernando Pessoa distinguem-se, não pela cara, mas pela roupa. E Camões por ter um olho tapado.

O que me parece uma vergonha para a imagética portuguesa...
Se eu fosse pintora, acho que os representava com a cara deles...
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Vaidade

Vocês acreditam?
A Lori, do blog americano Chattoyance, um dos meus favoritos, colocou-me também nos favoritos, não ao blog mas a mim, com estas palavras:
"Nádia's Blog (Mysterious photographer who reminds us Portugal is an ocean-singing land)"

Se alguém me traduzir isto, agradeço... eu não saberia traduzir, mas acho que entendi e morri de vaidade.

segunda-feira, setembro 03, 2007

Em todo o lado há gente simpática

 

 

 


CEUTA: Barcos de pesca
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Estreito de Gibraltar

 


Estreito de Gibraltar com névoa, lado sul.
Uma das colunas de Hércules, sendo a outra o Rochedo de Gibraltar.
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Resposta a comentários

Respondendo à nova freguesa e nova comentadora deste blogue, Maria ou MCe, que me foi apresentada por Neptuno sobre as ondas, por duas vezes.

Pergunta ela por que regressamos sempre a terra.
R: regressamos até ver.
Pergunta também se o mar é pai ou mãe.
Resposta:

“Zeus é macho. Zeus é esposa imortal” in Hino Órfico (citado por Natália Correia como epígrafe do seu romance As Núpcias, cuja leitura recomendo vivamente)

Diria eu então que o mar é macho para as fêmeas e fêmea para os machos, ou vice-versa, de acordo com as preferências.

Souvenirs: Cabo Verde

 


Souvenirs de Cabo Verde
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domingo, setembro 02, 2007

Hello Again

Navegar é preciso, mas não é necessário

Você já alguma vez pensou na incrível qualidade que tem a sua cama de não se mexer nunca? E até mesmo o seu quarto e a casa onde mora, nunca oscilam para cima e para baixo, nem para a direita nem para a esquerda, melhor ainda, nunca oscilam ao mesmo tempo para cima e para baixo, e para a direita e para a esquerda.

Já pensou que debaixo da sua cama não nadam tubarões nem baleias nem mesmo espiam polvos nem lulas? Nem se estendem dez quilómetros de água?

-Não, Nadinha, nunca pensei nisso.

Bem, nesse caso, sou obrigada a concluir que você nunca navegou e nunca dormiu no alto-mar.
Tenho pena de si. Não sabe apreciar o que tem.

Eu, desde a última viagem por mar, acho a minha cama tão maravilhosa!
Estou a pensar leiloá-la.(Não devemos apegar-nos aos bens materiais).

domingo, agosto 26, 2007

Mar visto à noite

 
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E o mar, claro!

 

 

 

 
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Regresso da Pesca

 

 


O regresso da pesca é uma alegria e uma festa partilhada por todos: pescadores cabo-verdianos, pescadores amadores, turistas, fotógrafos de meia tigela...
Qualquer pessoa que tenha força e amor à arte tem o direito de exibir o peixe e de ser fotografado por todo o mundo.
Não há dinheiro à mistura com isto.
E é cada peixe!!!!!!!!!!
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Hotel Odjo D'Água: parece um navio

 

 

 
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Conselhos práticos

Falando com pessoas estrangeiras, sobretudo francesas, constato que nós não temos uma cultura de viagens, com troca de informações sobre o assunto, em parte porque só começámos a viajar por sistema há pouco tempo, em parte porque não andamos todos ao mesmo...

Vou dar aqui informaçõe~s práticas.

Quando eu voltar ao sal ficarei no hotel Odjo d'Água que é pequenino, lindíssimo, não muito caro. O restaurante desse hotel também deve ser o melhor do Sal.
Os resorts que lá existem não são grande coisa...
Tinham-me dito que só os hotéis de 5 estrelas reúnem condições de higiene e sanidade, mas é mentira. A falta de higiene não é comparável à que existe noutros países do 3º mundo.
Disseram-me muito que não bebesse água da torneira nem bebidas com gelo, mas eu bebi e tudo bem.

Quanto à Ilha de São Vicente, aparentemente a mais interessante, os melhores sítios para ficar são o resort Foya Branca e o Hotel Mindelo . Para comer, os restaurantes destes dois e o Restaurante Tradicion Morabeza e o restaurante Fornalha para o almoço.

Aconteceu-me uma coisa curiosa: tal como no Brasil não consegui comer feijoada À brasileira, também não consegui comer uma cachupa em condições. São considerados pratos parolos (em brasileiro caipiras) e não existem nos sítios para europeus.
Perguntei a todo o mundo o que fazer e indicaram-me, em Santa Maria no Sal, a pastelaria Dá Dó ao pé da padaria (aquilo é tudo perto). Comi por 2 Euros e cinquenta uma cachupa guisada, que é o que comem ao pequeno almoço.
É feita com os restos da cachupa, guisados.
Juro que era bom, melhor do que a maior parte das coisas que como no Oásis Novo Horizonte e Belorizonte, cuja comida não vale nada e não têm nada de especialmente recomendável.

Cabo Verde

Estou em Lisboa a desfazer a mala da viagem a cabo Verde e a fazer a mala para ir em direcção aos mares: Atlântico e Mediterrâneo. Não é que eu seja rica, mas há prioridades na vida...

No aeroporo, como o voo se atrasou, encontrei um amigo que sabe tudo quanto há para saber sobre Cabo Verde e me disse tudo quanto sabia.

De facto, no Sal não há miséria, mas há muita na Ribeira Grande, há até uma instituição portuguesa de solidariedade a formar-se, que vai fazer lá um orfanato.

Cabo Verde candidatou-se com o apoio de Portugal e outros países a região ultra-periférica da Europa, esperando um estatuto semelhante ao da Madeira e dos Açores, podendo receber muitos subsídios e muitos investimentos da União Europeia.

Por outro lado, e é isto que é fantástico, Cabo Verde desenvolve-se com a coolaboração e cooperação de muitos países, mas sem passar pelos erros que todos nós cometemos: não é uma sociedade de consumo (o que se verá claramente nas fotografias das pescas que vou postar) não tem nenhuma espécie de poluição...

Enfim...

Eu lá não tinha os meios informáticos de que disponho em Lisboa, mas hei-de continuar com estes temas. Talvez quando regressar de vez.

sexta-feira, agosto 24, 2007

Cabo Verde


Fui no ano passado passar férias ao Brasil, agora vim a Cabo Verde.
Gosto muito de falar outras línguas e sei fazer isso, pelo que estas viagens me parecem menos interessantes nesse aspecto.
Mas, quando tenho sono e preguiça, ou quando quero falar de algo difícil de explicar, poder falar português é outra loiça.
Os nossos antepassados foram simpáticos ao terem-nos legado isto.
E nós ainda dizemos mal dos portugueses...
Vocês não acham?