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sexta-feira, outubro 10, 2014

Não, Senhor Ministro!!!

                            
                                   

                                   
Os mesmos professores foram hoje colocados em três, quatro ou mesmo dez escolas


Numa miseranda Terra Imunda como esta, que dá mais importância às coisas materiais do que à cultura, os professores só podem ser trash. Todos, claro. Mas sobretudo os melhores.

Após erros risíveis porque ridículos, mas dramáticos, o Ministério da Educação volta a ser protagonista de muitas anedotas. 

Professores colocados muito longe de casa, mas só por uma semana ou duas, alunos a gostarem ou a não gostarem dos professores e a dizerem-lhes adeus para sempre...

Tudo isto é nada. Num segundo erro, mais ridículo ainda, um professor é colocado, segundo a RTP, em 74 escolas, enquanto outros ficam sem emprego, dada a concorrência desleal...

Eu tinha-me calado a respeito deste assunto, mas agora já é impossível.

A quem encomendou o governo o sistema informático da colocação de professores e o sistema informático CITIUs, para a justiça? Que razões o levaram a escolher as piores empresas?

quarta-feira, abril 02, 2014

Coitadinhos dos [estudantes] que não estudam, porque deles será o reino dos céus. Quando morrerem. De fome.

Vivemos num mundo desigual.

No chamado "terceiro mundo", muitos morrem de fome.

Na Europa, nem pensar: Coitadinhos dos [estudantes] que não estudam, porque deles será o reino dos céus. 



Vivem à custa dos pais, até os pais morrerem de tédio.

Até todos nós morrermos de pena desta cambada.

Até todos nós perdermos a paciência!


sexta-feira, março 28, 2014

A Próxima Revolução só pode ter Cravos nas Ferraduras - Destas mulas que nos governam

Portugal só evolui por revoluções. Umas exageram para a violência, a última para a não violência.

Corta-se com tudo e pouco depois volta tudo ao mesmo.

Quando é que o povo vai achar que já chega de pagar a este bando de malfeitores que nos governa?

A propósito desta notícia

GRUPO GPS Estado dá 220 milhões a colégios investigados por corrupção (governos de José Sócrates e de Passos Coelho).

domingo, janeiro 26, 2014

PARA QUANDO UM REFERENDO SOBRE O QUE OS PORTUGUESES CONSIDERAM SER: "EDUCAÇÃO"?

DEVERIA HAVER UMA PROFUNDA REFLEXÃO EM PORTUGAL, SOBRE A EDUCAÇÃO. ESTE TEMA, SIM, MERECIA UM REFERENDO.

 UMA DAS PERGUNTAS SERIA: COPIAR É NORMAL, OU É O PRINCÍPIO DA CORRUPÇÃO, DA PROMOÇÃO DA MEDIOCRIDADE, ENSINADO LOGO NAS ESCOLAS? 
- QUAL É A PENA QUE EXISTE PARA COPIAR? 
- OBVIAMENTE, A PENA É PARA O PROFESSOR QUE APANHA O ALUNO A COPIAR.

EM FRANÇA, A PENA PODE SER GRAVÍSSIMA, INIMAGINÁVEL PARA NÓS.
EM INGLATERRA EXISTE UMA MENTALIDADE CONTRA.
EM PORTUGAL, MUITOS PROFESSORES CONSIDERAM QUE COPIAR É NORMAL:
- VAIS-ME DIZER QUE TU NÃO COPIAVAS? TÁS À ESPERA QUE EU ACREDITE?

ESTES ALUNOS, QUE NÃO ESTUDAM, NÃO LÊEM UM LIVRO, QUE SÃO PERITOS A COPIAR, SERÃO OS DUXES (DUX) QUE FARÃO RASTEJAR OS OUTROS.

ENSINAM OS OUTROS A RASTEJAR PORQUE ELES, XICOS ESPERTOS, VÃO DOMINAR A NAÇÃO. CLARO. COMO ACONTECE COM OS QUE ESTÃO AGORA NOS LUGARES DE PODER.

PORQUE UMA MASSA ACRÍTICA TUDO ACEITA E TUDO LEGITIMA. NESTA TERRA IMUNDA, DE QUE MUITOS COMEÇARAM, OUTRA VEZ, A FUGIR.

VER AQUI: Praxe, polémica e violência, uma história com séculos

ISTO É PARA NEM REFERIR OS TRABALHOS UNIVERSITÁRIOS QUE SE COMPRAM E SE VENDEM, INCLUINDO TESES, OU QUE SE PLAGIAM, ETC. OS ESTUDANTES QUE ASSIM OBTÊM AS CLASSIFICAÇÕES E OS CURSOS NÃO SE SENTEM INFERIORES AOS OUTROS, BEM PELO CONTRÁRIO, ATÉ SE GABAM DISSO.

sábado, novembro 23, 2013

Prova de Avaliação para Professores


Nem sequer é possível compreender a razão que leva o Ministério a obrigar os professores a submeterem-se a uma prova com perguntas como estas e outras ainda mais fáceis. Coloquei estas, apenas por serem as mais fáceis de copiar e colar.

É ridículo. São professores que dão aulas, às vezes, há 20 anos, muitos com Mestrados e Doutoramentos, alguns dos quais foram convocados para corrigir estas mesmas provas. Estarão os do GAVE, agora remodelado e renomeado para IAVE, completamente senis?
Pensávamos que o Iave não poderia ser pior do que o Gave, mas somos sempre surpreendidos. Afinal, há sempre pior.

Alguns professores de Português, corretores do 12º ano foram "convidados" a corrigir a parte do português desta prova. Durante as férias do Natal, deveriam corrigir 100 textos, recebendo 3 Euros por cada um. Deve ser necessário preencher uma papelada por cada texto... quase todos recusaram. Como alguns contratados são corretores, receberam também o convite para corrigirem a  prova à qual se submetem.


Prova de avaliação de professores Resposta certa: B


Um indivíduo pretende comprar uma máquina fotográfica. Fez uma prospeção de mercado e encontrou a máquina que procurava em duas lojas, com preços diferentes.Loja X: O preço da máquina é 120 €, acrescido de uma taxa de 10%.Loja Y: O preço da máquina é 180 €, mas sobre esse valor aplica-se uma promoção de 30%.A escolha da loja será feita em função do preço mais baixo.9. O indivíduo irá comprar o artigo(A) na loja X, porque irá pagar menos 6 € do que na loja Y.(B) na loja Y, porque irá pagar menos 6 € do que na loja X.(C) na loja X, porque irá pagar menos 40% do que na loja Y.(D) na loja Y, porque irá pagar menos 20% do que na loja X.

Ou Esta: Resposta certa: A


A sequência abaixo é constituída por letras do alfabeto português. A A B A C C D C E E ... 


10. Mantendo o mesmo padrão de formação da sequência, qual das opções contém as quatro letras que permitem continuá-la? (A) F E G G (B) F E H H (C) F F G F (D) F F G H

quinta-feira, novembro 21, 2013

Ana Leal suspensa e impedida de entrar na TVI




Os professores suspeitam de ser a causa uma reportagem arrasadora sobre o ensino privado. 
Dizem outros que o problema será uma reportagem sobre redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP). Ou, mais provavelmente, sobre estas e outras reportagens.


Não sei, mas tenho fortes suspeitas de que alguns dos "melhores" colégios ensinam os alunos a fazer os exames. Por exemplo, os vigilantes apontam com o dedo a resposta certa da escolha múltipla. talvez por isso, em cursos como medicina, há estudantes que têm boas notas e muitos que não passam do 1º ano. é aí que se vê a diferença.

E ainda querem avaliar os professores pelo resultados dos alunos. Isso seria legítimo num país em que a corrupção não fosse a regra e em que Ramalho Eanes não fosse a excecão.

Vamos esperar que a censura torne virais as reportagens de Ana Leal, incluindo a dos colégios, que pouca gente viu.

Que país este, senhores. Que está a saque!
 

quinta-feira, setembro 26, 2013

Caminhos da Escola: Caminhos de todos os perigos






Está a dar no canal ARTE um programa incrível: "Chemins d'école chemins de tous les dangers". Creio que é aos domingos, pois eu gravo a série. Recomendo, sobretudo a professores e a alunos. 

No Quénia, (1º vídeo), crianças sozinhas ou em grupos de 2 ou 3 atravessam a Savana, até 10 km, esperando não serem atacadas por tigres e elefantes. E os professores ainda lhes batem, se chegarem atrasados. Na escola não falam a língua deles, o Masai, têm de aprender Suaili e Inglês. Quatro em cada  cinco não aprende a ler nem a escrever. 

No Nepal,  (2º vídeo), têm de atravessar um rio, numa cesta metálica enferrujada, dependurada em dois cabos de ferro enferrujados (o terceiro cabo já se partiu, os outros poderão quebrar-se a todo o momento). A cesta é empurrada por eles. E os professores também lhes batem, se chegarem atrasados

Quanto ao programa da Sibéria, eu nem consigo vê-lo porque o frio é algo que me assusta a mim.

Isto é uma série em exibição, mas já existem alguns episódios no Youtube. São em francês, mas não é necessário saber francês para os entender.

É claro que estes estudantes são os privilegiados. De tal maneira, que o site THE LITERACY SITE nos propõe pagarmos a escola de meninas durante um ano, dado que as meninas nem isso têm.

Por 10 Dólares, menos de 10 euros, podemos ajudar a enviar uma menina para a escola no Afeganistão, o lugar do mundo onde as mulheres são mais discriminadas e perseguidas. Um ano de escola custa 250 dólares.


VER AQUI 


Fica muito mais barato pagar os estudos a uma menina orfã (abandonada) na Índia. Desde 3 dólares e 50 cêntimos.

VER AQUI

quinta-feira, julho 04, 2013

Avaliação de Professores

- Bem, tu podes optar entre três pessoas, para seres avaliada.
- Ai sim? Quais?
- Uma é a coordenadora disto e daquilo.
- Pois, mas essa não dá muito bom a ninguém, porque já sabe que nunca terá muito bom, por isso, se desse muito bom a alguém, ficava atrás dessa pessoa. Qual é a  outra?
- A coordenadora disto e daquilo.
- Ah, essa dá muito bom a todos. Já sabe que também não vai ter muito bom, mas não está para se chatear com ninguém e dá sempre muito bom a todos, até porque vai pedir a reforma antecipada...
- Então escolho essa, que me dá muito bom.
- Não podes, ou melhor, podes. Para a avaliação deste ano já não a podes escolher, para a próxima já podes, se ela não se reformar entretanto...
- E a terceira hipótese?
- A terceira hipótese é a coordenadora disto e daquilo, mas essa não pode dar muito bom a ninguém, mesmo que queira, porque a lei não lhe permite.
- E se eu quiser ter excelente?
- Se tu quiseres ter excelente, tens de pedir uma avaliação especial com condições especiais, aí podes ter ou não excelente, também podes ter muito bom ou bom, mas pedir excelente ou mesmo muito bom é considerado arrogância e falta de modéstia. Essas notas são para quem precisa delas para progredir na carreira e tu não precisas.
- Então que faço?
- A ti, não te interessa nada teres muito bom. Basta teres bom para progredires na carreira e ganhares mais, se e quando houver progressões. O melhor é fazeres um relatório em que exprimas grande modéstia. Não te gabes.
- Mas todas essas que me podem avaliar têm menos habilitações e menos experiência que eu...
- Isso não conta, quer dizer, já contou, mas depois, enfim, esquece.
- Ah!

Bom, muito bom, excelente? Não deveriam ser notas para quem as merecer? Independentemente de ser ou não modesto? A modéstia é fácil para quem não vale grande coisa... Chamam a isto avaliação?

(N.B: Este diálogo é a transcrição de uma conversa real entre duas professoras, havida hoje.)

sábado, junho 29, 2013

domingo, junho 23, 2013

Exame de 12º de português e inspiração pimba.

O examinador, desta vez, escolheu um poema muito pouco conhecido de Pessoa / Reis, sobre os modos como, na velhice, podemos evocar as reminiscências da infância. Entre vários, propõe que se reiventem as recordações, de modo a  que as verdadeiras memórias não tragam demasiado desassossego à velhice.

Tudo muito adequado para jovens que acabaram de completar 17 ou 18 anos. Que "perceberam tudo", claro. E até acharam muito fácil.

Mas o problema não se fica por aí. Nos cenários de resposta e critérios de correção, o examinador propõe uma leitura arrevesada e mesmo descabida do poema, sobretudo no respeitante à pergunta / resposta 4. 
Assim, o aluno deverá mencionar a "noite da vida", expressão que não aparece em lado nenhum, mas que o examinador inventou e considera simbólica da velhice.

O último verso do poema é "há só noite lá fora" - Se deduzimos e bem, que Reis e Lídia estão à lareira na fase da velhice, então como entender que a velhice "noite" esteja lá fora? Está neles e não lá fora, portanto, noite não pode aqui ser entendida como metáfora ou símbolo da velhice, ou seja, este critério está errado.

Era ótimo, se fosse a letra para uma música pimba! Intitulada "A noite da vida".

segunda-feira, junho 17, 2013

GREVE AOS EXAMES

NÃO HÁ QUALQUER DIVERGÊNCIA ENTRE OS PROFESSORES QUE FIZERAM GREVE E OS QUE NÃO FIZERAM: "EU SINTO-ME MAL SE FIZER GREVE E SINTO-ME MAL SE NÃO FIZER" - ERA A FRASE QUE MAIS SE OUVIA HOJE DE MANHÃ.

EXISTIA TAMBÉM A NOÇÃO DE QUE ALGUÉM TEM DE FAZER ALGUMA COISA.

Ver aqui reportagem do jornal Público

domingo, junho 16, 2013

Vai ser bonito!

Ainda bem que a greve é ao exame de Português do 12º ano, o exame mais escandalosamente mal feito  de todos, todos os anos, com resultados absurdos, critérios absurdos, perguntas demasiado fáceis e outras muito confusas, etc... (provas nunca denunciadas por uma "associação de professores de português", que lambe as botas a todos os governos).

É vulgar um aluno com  média de 18 valores ter 10 no exame, enquanto um seu colega da mesma turma, com média de 8, tem 11 ou 12. E isto é assim todos os anos, sem que ninguém proteste.

Se isto acontece com os dois exames, 1ª e 2ª fase, que demoram um ano, cada um deles, a ser elaborado, vai ser bonito o da 3ª fase, que também já está feito, mas nunca preocupou ninguém.

Não esquecer que no ano passado muitos alunos tiveram informação, através de sms, de que iria sair Os Lusíadas e precisamente qual o canto que ia sair. O ministro ignorou o assunto. 

Agora, o mesmo ministro ignorou os avisos de greve dos professores.
Vai ser bonito!


P.S.: (Última hora: circula hoje um boato, alegadamente com a mesma origem do do ano passado, assegurando que vai sair amanhã Mensagem e Felizmente há luar!).

sábado, junho 15, 2013

MANIFESTAÇÃO DE PROFESSORES 15 DE JUNHO DE 2013







Já muitos atacaram os professores, mas todos confessam que ninguém faz nada contra este e outros governos, só os professores é que protestam.

Desta vez houve muita gente a assumir isto (desde estudantes, a figuras conhecidas do PSD, contrárias ao "regime").

Aparentemente, ninguém sabe o que há-de fazer para se livrar deste governo, pois tudo já foi ensaiado. Pode ser que os professores dêem o exemplo. Como é sua obrigação. Ensinar e dar o exemplo.

VER AQUI no Jornal Público: "Milhares de professores em manifestação e promessa de "grande greve" na segunda-feira"

De sentido crítico. De não aceitar tudo o que nos impingem. De agir em conformidade com as nossas convicções. Já agora, de não termos convicções idiotas nem subservientes. 

Esperamos isto tudo dos professores? Sim! E muito mais!!!





E até mesmo de serem capazes de beber em paz e todos juntos uma caipirinha, sob a bandeira escolhida para  o evento... enfim, seja ela qual for.

Será pedir demasiado a  um(a) professor(a)?

sexta-feira, abril 26, 2013

Os Guerreiros do Arco-Íris



Um dos mais belos livros que já li, Os Guerreiros do Arco-Íris. É o primeiro do escritor indonésio Andrea Hirata e já existe em filme, que nunca passou em Portugal.
Narra uma história autobiográfica, cuja ação decorre numa miserável escola numa ilha remota, com dois professores não pagos, que trabalham noutra coisa para se sustentarem e com dez alunos.
Narra os milagres de abnegação dos professores e os milagres de entusiasmo e de capacidade de sonho dos alunos.

O autor consegue transmitir-nos a alegria, a inocência, a inconsciência e a espontaneidade da infância.
Nesse aspeto faz um pouco lembrar A Criação do Mundo, de Miguel Torga, a ler obrigatoriamente também, se ainda não conhece.

Ver aqui entrevista com o autor e excertos do filme.


sexta-feira, abril 05, 2013

Vergonhosa saída de Relvas.

Vergonhosa para ele, para o governo e para nós todos.
A Nadinha participou muito ativamente nas manifs contra esta coisa ridícula, tanto no terreno como neste blogue, o que se pode ver AQUI

Mas, para quem não tem vergonha... se calhar basta-lhe fazer aquela cadeira que conseguiu com recortes de jornais, volta a ter licenciatura e segue-se a equivalência ao mestrado.

Ficamos à espera que Nuno Crato do governo, por uma vez sem exemplo igual ao Nuno Crato da oposição, vá agora investigar a licenciatura de Sócrates.

Se até mesmo ministros alemães já foram acusados de plágio no doutoramento, imaginem o que acontecerá aqui.

(Refiro-me à notícia atual de que Relvas ficou sem a licenciatura e se demitiu do governo)

sexta-feira, março 08, 2013

A FARSA: notas dos professores e dos alunos em Portugal



Em Portugal, a avaliação dos professores e a dos alunos são uma (duas) farsas. Ainda me lembro de quando eu andava a estudar e a avaliação se fazia com ofertas de presuntos e perus. E garrafões de vinho, sobretudo nos exames de fim de ciclo. Agora mudou... já nada se paga em géneros.

E ainda estamos a anos-luz da honestidade avaliativa. A começar pelos critérios ambivalentes do Ministério da educação.

É suposto haver muito sucesso escolar (leia-se boas notas dos alunos) e há. Há notas fabulosas nas disciplinas não sujeitas a exame, é mesmo frequente não haver uma única negativa. E haver notas elevadíssimas, que não são sujeitas a comparação com nada. Exceto a comparação com as disciplinas que têm exame nacional.

É um caso diferente: se os professores reprovarem muitos alunos, os poucos que vão a exame terão notas boas. O ranking será bom. E o Ministério, bem como os jornais que fazem rankings, ignoram o enorme insucesso escolar dessas escolas que têm sucesso nos rankings. Porquê? Porque se consideram alunos externos aqueles que estão matriculados a tudo, menos Às disciplinas de exame.

Não são nada externos, são internos. Mas não contam para o ranking.

E querem avaliar os professores em função desta completa trapalhada?

A OCDE parece não achar bem a avaliação dos professores. Para quando uma análise com um mínimo de rigor?
COMO DIZ AQUI

Estamos todos muito fartos de farsas e de arranjinhos!
Agora já não são os perus, os cabritos e os garrafões de vinho que dão direito a boas notas, nas disciplinas sem exame: é o medo. 

O medo que guarda a vinha!


terça-feira, julho 17, 2012

o "Rigor Mortis" do "ministro da educação" Nuno Crato.

Mais uma Universidade que vai para o galheiro por ter tido a subida honra de ter formado um ministro. Os brasileiros chamam a isto "Queima de arquivo". Sim, conheço quem lá dê aulas e que vale um zero menos. Mas isso também é verdade para o Ministério da Educação. E para todas as estruturas que metem políticos. Também conheço uns que são bons, num lado e no outro, mas esses também andam a reboque dos chicos espertos.


Ministro da Educação confirma

Auditoria à Universidade Lusófona já está em curso e fica 

concluída no Verão


Ler também, num anterior post deste blogue, textos sobre o rigor ("mortis") do assim designado "ministro da educação", que, ainda recentemente, era contra tudo aquilo que agora  proclama. 


AQUI: 

“Os exames e a comédia do rigor”


"Quem ti viu, quem ti vê..."

segunda-feira, julho 16, 2012

“Os exames e a comédia do rigor”

[...] "O aluno não é convidado a pensar, a interpretar, a escrever, mas a decorar chavões, a papaguear tópicos, a repetir interpretações fabricadas que circulam como um cânone que não admite desvio [...]"




“Os exames e a comédia do rigor” é o título de um artigo de António Guerreiro, publicado na revista do Jornal Expresso: Atual, de 14 Julho 2012.
Na impossibilidade de o transcrever aqui na íntegra, recomenda-se a sua leitura, por ser uma análise lúcida e rigorosa do exame de Português da 1ª chamada do 12º ano. Que justifica os resultados: por um lado fracos, por outro, não estabelecendo qualquer tipo de diferença entre os alunos ótimos e os médios, o que sobressalta até estes últimos. E que só não vê quem não quer ver, pois de há uns poucos anos para cá, acontece sempre isto.
Creio que o texto estará disponível online a partir de uma data que não sei qual seja.


Ficam aqui citações.



"O que imediatamente chama a atenção é o facto de boa parte da prova exigir, não que o aluno escreva, mas que ordene, escolha e associe frases já dadas."
"Os textos literários são estudados como se tivessem interpretações fechadas e o exame, por sua vez, vai confirmar esse fechamento."



"Os critérios de correção, lavrados em verdadeiros tratados (os critérios de correção têm mais páginas do que o enunciado do exame), fundam-se numa ciência para a qual não temos nome porque trata de hipóteses e de "cenários de resposta". Eles preveem tudo - todos os desvios, todas as incorreções, todas as imperfeições e incompletudes das respostas dos alunos - e para tudo o que preveem têm uma quantificação.

Se, ainda assim, o professor, presumindo-se um avaliador competente, quiser operar um pequeno desvio e introduzir o seu critério de quantificação, lago saberá que a grelha Excel onde vai lançando a pontuação das respostas só aceita os números previstos pela ciência que projeta "cenários de resposta".

No fim de todos os mecanismos de vigilância por que passou, há uma grelha Excel que lhe diz que ele não é nada e nunca será nada.” 




segunda-feira, julho 09, 2012

Nuno Crato: Yes Minister!


Por uma vez, o presidente da confederação de pais tem razão no que diz. E diz que os exames não são credíveis. E que deveriam ser. 

Ver aqui abaixo

De facto, quando Nuno Crato "subiu" [(desceu?) (ao ponto de chegar )] ao poder, logo afirmou que ia acabar com o GAVE (Gabinete de Avaliação Educacional).

Não só não acabou, como também nem mexeu uma palha na direção e constituição do GAVE. 

A grande meta, aliás, do ministro nuno crato, são as metas, ideia definida pela isabel alçada, contra a qual o atual ministro disse cobras e lagartos. Mas agora  são as metas que contam, sendo que as metas podem querer dizer tudo e mais alguma coisa.


E a outra meta é sorrir ironicamente quando lhe perguntam uma opinião sobre a licenciatura de Miguel Relvas. Sorriso compreensível no líder de um partido clandestino durante uma qualquer ditadura, no receio de vir  a ser torturado numa roda, menos entendível num ministro  de uma pretensa democracia.

E a outra meta é nem dizer nada perante a suspeita de que os temas dos exames de português foram conhecidos antes dos exames. Ou vir mais tarde, dizer que é boato. Boato? 
E os exames da segunda fase foram, ou não, elaborados pelas mesmas pessoas que, alegadamente e segundo os boatos, deixaram escapar informação? 

Sim, não, talvez, o que acha o senhor ministro?

Resposta óbvia: 
YES MINISTER!!!!!!

E a outra meta é... era... teria sido, gostaríamos que tivesse sido... mas...