Vemos primeiro o rosto de um rapaz, orgulhoso, altivo, marcial. Aproximando mais o nosso próprio rosto, vemos mais: o rapaz chora, sem perder a expressão máscula e a juvenil máscara de que um homem não chora...
São imagens como esta que dizem tudo, só por si. É um militar grego, no decurso da rebelião, quase revolução que grassou em Atenas.
A nossa rebelião vai ser a rebelião do Carnaval, em que haverá uma desobediência civil, com a ajuda de dias de férias e de atestados médicos e do habitual laxismo. Do mal o menos... (?)
Vemos notícias insultuosas nos jornais, contra a Grécia, Portugal, a Europa.
Vemos pessoas a chorar nos supermercados, por não poderem comprar o que queriam.
Vemos pessoas a perderem as casas que haviam comprado com tanto sacrifício. Imaginamos como viverão essas pessoas, em casa dos pais, em casa dos irmãos, pequenos espaços atravancados, que conflitos latentes não irão despoletar?
Vemos os pais a ficarem sem casa porque eram fiadores dos filhos e não podem pagar a diferença entre o empréstimo do banco e o que a casa rendeu, num leilão ao desbarato.
Vemos que a manifestação, em Lisboa, considerada a maior dos últimos 30 anos, foi desvalorizada pelos media, como se fosse uma pequena demonstração de um grupelho.
Vemos os pais a ficarem sem casa porque eram fiadores dos filhos e não podem pagar a diferença entre o empréstimo do banco e o que a casa rendeu, num leilão ao desbarato.
Vemos que a manifestação, em Lisboa, considerada a maior dos últimos 30 anos, foi desvalorizada pelos media, como se fosse uma pequena demonstração de um grupelho.
Vemos a Alemanha, cada vez mais arrogante, quase ameaçando invadir outra vez a Grécia, fazendo chantagem com os empréstimos, quando, na verdade, a Alemanha ainda deve à Grécia muito mais do que lhe quer emprestar, pelo modo como ocupou este país. Custa a crer? Vejam o link abaixo. ***
Vemos a Grécia, também sem razão, a viver acima das suas possibilidades, devassada por políticos corruptos e por negociantes corruptos.
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