terça-feira, maio 17, 2011

Água para elefantes



Este é um daqueles filmes que nos ficam na memória e que regressam a ela sempre que podem, sempre que há espaço, como algo de belo e de suave a recordar.

sexta-feira, maio 13, 2011

Os pintassilgos de Catroga


Estive alguns dias, como quase todos os bloggers, sem ter acesso aos meus blogues, porque o blogspot esteve com um bloqueio e os blogues só apresentavam a possibilidade de leitura.
E nem pude dar uma opinião sobre assunto de suma importância para a nação: os pintassilgos de Catroga.

Terá este candidato a ministro das Finanças, Eduardo Catroga, afirmado que os jornalistas só se preocupam em discutir uma determinada variedade de pintassilgos, designada em latim por "puffinus obscurus", ou, em português, por "pintelhos", como se poderá verificar consultando um bom dicionário.

A provar que o ministro tem razão, em poucas horas esta palavra portuguesa passou a ser a mais utilizada no Twitter português. E não se falou doutra coisa em lado nenhum.

O provável futuro ministro das Finanças promete não ser tão chato como os outros, visto que tem sentido de humor, capaz de fazer rir um país inteiro e de franzir de horror os mais púdicos, o que também se torna divertido..

quarta-feira, maio 11, 2011

O Patos mudos não Voam

 
Nesta terra (Imunda) existe a ideia de que "o respeitinho é muito bonito", de que é bom não fazer ondas... etc...

Isto é particularmente fácil de fazer para quem não tem um pingo de senso crítico. Para quê, então, cansarmo-nos a desenvolver esta capacidade, mais a inteligência, a memória e todas essas coisas desnecessárias, imúteis e mesmo perigosas?

O único inconveniente é este: os patos mudos não voam

terça-feira, maio 10, 2011

Sócrates acusado no Financial Times

"A gestão da crise por Portugal tem sido “apavorante”, e o anúncio por José Sócrates do acordo alcançado com a EU-FMI é um “ponto alto do lado tragicómico da crise”, segundo um artigo de opinião publicado no Financial Times de ontem.
“Não se pode dirigir uma união monetária com pessoas como o sr. Sócrates, ou com ministros das Finanças que espalham rumores sobre uma cisão” da moeda única, diz ainda."

Clicar para ver tudo no Público


No original ainda é pior


José Sócrates, prime minister, has chosen to delay applying for a financial rescue package until the last minute. His announcement last week was a tragi-comic highlight of the crisis. With the country on the brink of financial extinction, he gloated on national television that he had secured a better deal than Ireland and Greece. In addition, he claimed the agreement would not cause much pain. When the details emerged a few days later, we could see that none of this was true. The package contains savage spending cuts, freezes in public sector wages and pensions, tax rises and a forecast of two years’ deep recession."

segunda-feira, maio 09, 2011

Na Feira do Livro de Lisboa, aos dias de semana, depois das dez horas da noite, muitas editoras fazem desconto de 50 por cento em todos os livros que tenham mais de 18 meses, incluindo dicionários e outros "calhamaços". Descobri isso por acaso e resolvi avisar.

E cá temos a resposta da Finlândia



Entretanto e segundo o Público, a Finlândia vai dar apoio a Portuga. Tratou-se de manobras estratégicas da extrema-direita, que nunca olha a meios para atingir os fins. Neste vídeo eles gabam-se de terem combatido os nazis, mas... mas...
Não, não somos os úuunicooos... não somos os únicos a gabaaaaar-nos... :)
VER AQUI

O 1º País a abolir a escravatura?

Há vários blogues portugueses a denunciarem os erros históricos cometidos no vídeo que a Câmara de Cascais fez, para enviar aos Finlandeses. E vai fazer mais. *
A acreditar nesses blogues, quase nada, nesse vídeo, corresponde à verdade.

O que me saltou à vista, numa primeira visualização, foi a ideia peregrina de que Portugal aboliu a escravatura 100 anos antes dos Estados Unidos. De facto, é usual dizer-se que Portugal foi o 1º país a abolir a escravatura. Tenho discutido este assunto, que a princípio me despertou muita perplexidade. É um dos muitos mitos em que se baseia o orgulho português e quase que a própria identidade portuguesa.

O Marquês de Pombal aboliu a escravatura em 1761, mas só no papel. Aboliu-a em Portugal Continental e na Índia Portuguesa, quero dizer, nas colónias portuguesas na Índia, deixando bem claro ser muito importante que não faltassem escravos no Brasil.

Portugal tem uma das histórias mais vergonhosas do mundo no que diz respeito à escravatura e precisa duma mentira deste calibre para se branquear. É esta a origem dos mitos, quase todos inventados por Salazar e apaniguados.

A escravatura só foi abolida no Brasil muito depois da independência do Brasil, mais exactamente em 1888. Em território português, ela existiu na prática, ainda durante o Salazarismo e até ao 25 de Abril.
Não há muitos portugueses que saibam estes factos: quando, nas colónias africanas portuguesas, um "criado" negro não queria continuar a trabalhar para o português branco (eram ambos considerados portugueses, mas...), muitas vezes porque era espancado por ele, fugia.
Depois de fugir, era procurado e normalmente apanhado por uma polícia especial só para negros, constituída por negros e mulatos. Era espancado pela polícia por ter fugido e logo entregue ao antigo patrão.
Isto não é escravatura?

O romance "Equador" de Miguel Sousa Tavares explica bem, baseado numa investigação histórica, como a escravatura persistiu no Sec. XIX, com alguns disfarces legais, pouco disfarçados e nada legais.
Para não dizer que os portugueses se destacaram pela negativa no tráfico negreiro, até mesmo quando ele era proibido nos mares.
Quando se estudava, durante o Estado Novo, décadas de 60 e 70, aprendia-se que, entre as nossas muitas colónias, tínhamos Goa, Damão e Diu. Já não tínhamos. Era mentira.

Pobre da Terra Imunda que precise destas mentiras demasiado descaradas para se orgulhar de si mesma. Há-de haver motivos mais válidos.
Portugal pode orgulhar-se do que fez bem, não precisa de se orgulhar do que fez mal.

* N.B.: O vídeo está neste blogue, é o penúltimo post antes deste (Maio de 2011).

Ver blogues que apontam os erros


COMO ESTE POST TEM DESPERTADO MUITO INTERESSE E MUITA POLÉMICA, APAGUEI MESMO ALGUNS COMENTÁRIOS POR DESCABIDOS E / OU OFENSIVOS, DECIDI ATUALIZÁ-LO EM 25 /  9 / 2015, COM BASE EM NOTÍCIAS DE COLÓQUIO SOBRE O ASSUNTO

Como falar de escravatura sem ser antiportuguês

Uma história da escravatura sem heróis (incluindo o escravo)http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/como-falar-de-escravatura-sem-ser-antiportugues-1708787


(Ver outros posts deste blog sobre escravatura, clicando no link abaixo.)

domingo, maio 08, 2011

Zé Socas

IMAGEM: PATO MUDO, EM TENTATIVA DE VOAR

As pessoas que têm mau feitio conseguem quase sempre levar a sua avante. Neste país de brandos costumes, cedemos, contemporizamos... acabamos por concordar com tudo, pois é essa a ideia dos brandos costumes.
Vem isto a propósito. O José Sócrates, mais conhecido por Zé Socas, tem muito mau feitio.
Quando o Pedro Passos Coelho afirmou que se devia privatizar as empresas públicas como solução para  a crise, vem o Zé Socas metê-lo a ridículo. E toda a gente o achou ridículo. 
Quando Pedro Passos Coelho não aprovou o PEC 4, impondo a vinda, inevitável e já muito atrasada do FMI, o Zé Socas acusou-o de queria aqui o FMI, uma coisa medonha e horrenda. E todos concordaram, não com as ideias gerais, que ninguém entendeu, mas com  a ideia genérica de que o Zé Socas tem mau feitio e por isso devemos concordar com ele, ao passo que o Passos tem bom feitio e portanto não se importa nem fica triste se não concordarmos com ele. E até mesmo não se importa se o acusarmos de ser parvo, apesar de, obviamente, não o ser. Poderá não ser óptimo, mas pelo menos é diferente.
Mas se acusarmos o Zé Socas de ser parvo, o coitadinho fica melindrado porque tem mau feitio e vai sofrer muito com isso e vai esbracejar e espernear muito com isso. E como nós temos brandos costumes, 
DAMOS-LHE RAZÃO; CLARO!!!!!!!!!!! Votamos nele... claro...


Tenho ouvido esta ideia, que me não desagrada:
- " Até pode ser que os actuais políticos sejam todos uma merda. Talvez sejam. Mas, nesse caso, eu quero outra merda."


É chato. Mas é fácil concordar.

sexta-feira, maio 06, 2011

A crise desperta o humor

Gostei deste artigo do Jornal de Negócios, assim como da palavra PORMAIOR  / contrário de pormenor

Não querem contratar a Troika?

Três homens que não conheciam a economia portuguesa vieram a Lisboa e em três semanas fizeram o melhor programa de Governo que o país conheceu em décadas.

Este "pormaior" merece reflexão. Porque se eles conseguiram fazer um programa de Governo completo, é porque os problemas estão bem identificados. Razão pela qual vale a pena perguntar porque é que os partidos que nos governam não propõem um receituário desta qualidade. Se calhar é porque a qualidade da decisão política portuguesa é má.
O programa de ajustamento é duro? É. Vai ser muito difícil cumpri-lo, nomeadamente em matéria de redução de despesa (v.g. os protestos de Rui Rio, político de direita, sobre o corte de chefias nas autarquias)? Sem dúvida. Mas sejamos honestos: o programa é aquilo de que o país precisa para se modernizar. De tal maneira que é legítimo dizer que se 80% do que lá está for cumprido, daqui a cinco anos Portugal será um país muito diferente (para melhor). E nem é preciso o marketing do engenheiro Sócrates para prometer isto...
[...]
Camilo Lourenço

quinta-feira, maio 05, 2011

FMI: afinal 3 homens vêm cá resolver tudo

Com  a conferência de imprensa do FMI, ficou tudo tão claro como a  água:
1. Se o FMI tivesse sido chamado mais cedo, a sociedade portuguesa sofreria menos e a dívida portuguesa não se teria agravado tanto.
2. O PEC 4 não resolvia nada nem era realista.
3. As parcerias público-privadas são desastrosas e deverão acabar o mais depressa possível.
4. As reformas tinham de ser feitas e não foram.


Será que depois disto as pessoas vão continuar a votar em Sócrates? Receio bem que sim, pois a sociedade portuguesa está a dar razão às anedotas brasileiras do portuga parvo e idiota.

quarta-feira, maio 04, 2011

Somos burros? Não insultemos os burros... que não são burros. Os animais, quero dizer


É tão verdadeira e tão incrível esta situação! Parece as anedotas que os brasileiros contam dos portugueses, acusando-nos de sermos burros. Seremos?


Reparei agora que se trata mesmo de uma banda desenhada de autor brasileiro, Angeli. Mas esta anedota, em vez de ser inventada, é mesmo verdadeira.

domingo, maio 01, 2011

Lisboa: a quarta cidade mais bela do mundo!






Lisboa foi considerada pelo http://ucityguides.com./ a quarta cidade mais bela do mundo. As outras escolhas também são interessantes para nós e mesmo motivo de orgulho: entre as cinco primeiras, estão quatro europeias e duas de língua portuguesa.
Lista das cinco mais belas:
 Veneza, Paris, Praga, Lisboa, Rio de Janeiro
Dez mais belas: as mesmas cinco, seguidas de: Amesterdão, Florença, Roma, Budapeste e Bruges.


A respeito de Lisboa:
“[A cidade] possui uma beleza natural, acentuada por detalhes como a calçada, as suas fachadas em azulejo e a cor pastel dos edifícios, que criam uma atmosfera singular já apagada em tantas outras cidades”.


As pessoas que a escolheram para viver, como eu, deverão sentir-se mais felizes do que as pessoas que simplesmente nela nasceram... acho eu...

sexta-feira, abril 29, 2011

Casamento Big Brother e beatificação do Papa: Para quê ter opiniões?

Claro.
A mocinha casou com o príncipe e ficou tudo de boca aberta, a babar-se. Tão romântico!!!
Monárquicos, republicanos, latinos e nórdicos, orientais, se calhar...
Tal como Eça preconizava, vivemos numa sociedade romântica. Muito pior: vivemos numa sociedade dúplice, em que a fé e a falta de fé são exactamente idênticas, o que anula, se bem entendi, o livre arbítrio. 
Pelo menos um nadinha. De nada. Tão pouco, que ninguém repara.

E amanhã, ou depois de amanhã, temos a beatificação do papa "comunista" e "anti-comunista".

Para crentes, descrentes e sobretudo para aqueles que são simultaneamente crentes e descrentes, monárquicos e anti-monárquicos...

Para quê ter opiniões?

Para quê ter opiniões, se podemos perfeitamente ter uma opinião e também a sua contrária?

Só é pena quando as pessoas votam num partido apesar de serem contra esse partido e não votam noutro, apesar de serem a favor do outro...

quinta-feira, abril 28, 2011

Activismo online: liberdade de expressão na China

Activismo online é algo que tenho / temos feito neste blogue.

Neste caso, o artista chinês Ai Weiwei foi feito desaparecer pelas forças de segurança da China.
Actualmente, as elites chinesas compram muita arte contemporânea, por esse motivo a organização de defesa e luta pelos direitos humanos, Avaaz, propõe que as galerias de arte e os artistas deixem de expôr na China, até que algo de novo aconteça. Podemos assinar a petição online, aqui: 

Free Ai Weiwei!

Mas nós andamos tão subservientes a quem tem dinheiro... Os chineses têm muito... será que podemos fazer isso? Devemos? E o dinheiro?
- Você pediu alguma coisa a alguém? Eu, não.

"Governador do Banco de Portugal quer que políticos sejam responsabilizados por incumprimentos."


Porque é que não são? 
Até há quem diga que não temos nada que pagar a dívida. Que a pague quem a contraiu. 

terça-feira, abril 26, 2011

Primavera

Primavera no Douro
Nada nos pode estragar o prazer de viver mais uma Primavera.
Que se lixem os políticos, os FMIs, essa gentalha. A política segue dentro de meses, quando tivermos tempo para pensar nisso.
Quando chover.
(Apesar da beleza da paisagem, ela mostra também um outro lado: o abandono da agricultura - vê-se que a quinta foi abandonada e a "casa de lavoura" também).
A beleza da desordem.

segunda-feira, abril 25, 2011

Santas Páscoas


Visita Pascal no Douro
Posted by PicasaQue as Santas Páscoas não nos transformem em autoflageladores e masoquistas.
Que as Santas Páscoas sejam o início das Santas Guerras, para recuperarmos o orgulho dum país que já tem 800 anos e que já viu muita coisa.

Esta mulher tem Pinta: tem feito muito pela Casa Fernando Pessoa. Resolveu agora ser polemista à maneira antiga

"A Ditadura Democrática Portuguesa elimina os que pensam e promove os Burros (peço desculpa ao animal, por quem tenho muito carinho e admiração) 


Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, (Olá! camaradas Sócrates...Olá! Armando Vara...), que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.

Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, em governação socialista, distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.
Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora continua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido.

Para garantir que vai continuar burro o grande "cavallia" (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.
Gente assim mal formada vai aceitar tudo, e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.

A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.
Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção.

Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros.

Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado.
Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.

Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.

Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.

Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituamo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.

E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade
.

Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém que acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?

Vale e Azevedo pagou por todos?
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?

Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?

Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?

Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.

No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?

 

As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.
E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?

E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu? Alguns até arranjaram cargos em organismos da UE.

Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.
E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?

E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?

E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.

Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.
Ninguém quer saber a verdade.

Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.
Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.

Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.

 

Este é MESMO o maior fracasso da democracia portuguesa!"


 

Clara Ferreira Alves, "Expresso"

Vejam isto: antigo ministro das Finanças de José Sócrates afirma que

 “Estamos a viver um filme de terror em que o drácula culpa a vítima”

Campos e Cunha, antigo ministro das Finanças de José Sócrates, diz que "esta crise governamental foi desejada e planeada pelo Governo".

"A situação económico-financeira é de tal descalabro que não pode haver eleições antecipadas sem haver uma crise política, económica e financeira de acordo com vários ministros, começando pelo primeiro. É a constituição e a democracia que estão em causa", alerta o mesmo responsável.
Interrompo as minhas divagações nortenhas, que seguem dentro de momentos, por me parecer isto muito importante.
Nadinha

sábado, abril 23, 2011

Às Malvas





 


Para além de ser muito agradável mandar tudo às malvas, que é o que apetece fazer, também as próprias malvas são muito interessantes. Agora que comecei a estudar as ervas do campo, surpreendo-me ao constatar que quase  todas elas têm utilidade e que muitas são ou foram importantes do ponto de vista medicinal.Posted by Picasa
As malvas podem ser comidas, flor e folhas, em salada e são-no desde o tempo dos romanos.
São usadas para chás, flor, folha e raiz e para fazer banhos de limpeza.
Não é incrível? E além disso são bonitas!

terça-feira, abril 19, 2011

Obrigada, de nada...

FMI lucra tanto (ou mais) do que UE com resgates *

FMI tenta que a UE baixe os juros para Portugal, mas lucra tanto, ou mais, do que ela...
Nós aqui a sentir que nos fazem um favor e eles a especularem com isto...
* In Jornal de Negócios

sexta-feira, abril 15, 2011

16 de Abril




Como faço anos amanhã, 16 de Abril, decidi acordar à beira-mar, com o marulho das ondas, num pequeno hotel que me parece um navio.
Sem o balanço e sem o perigo, sem a  aventura e sem a distância.
Não existe a possibilidade de ficar deprimida: corri o risco de morrer muito jovem: cada ano parece-me uma  nova conquista, carregado, quando se completa, de imensos prazeres e de inúmeras alegrias.
Têm sido, até agora. 
Já ninguém me pode tirar a beleza da luz que vi em tantos dias, nem o  mistério que entrevi em tantas noites, em todos estes anos, desde então. Nem o amor, nem a amizade, nem a alegria, nem o brilho do Além, além do mar, além da terra, além do espaço...

Não receiem a carícia áspera e rugosa que o tempo nos imprime sobre a pele. Cronos só se inscreve naqueles que ama.

quinta-feira, abril 14, 2011

Todos os poemas são poemas de amor?

Esta pergunta ocupou a minha pobre cabeça durante vários anos. De facto, se eu escrevia um poema a outra pessoa, ou mesmo um texto bonito, ou uma carta que fizesse vagamente lembrar um poema, logo essa coisa era considerada uma declaração de amor, o que resultava numa situação embaraçosa. Sempre que escrevia bem, supunha-se que estava a declarar a alguém o meu amor. O que me fez desistir de escrever cartas bonitas. Ou, melhor, de as enviar.


Tudo ficou esclarecido, para mim, um dia.


Umas jovens contaram-me que uma delas tinha uma paixão assolapada por uma amigo, que não a deixava amar mais ninguém. Era muito gordinha, nenhuma beleza, o amigo namorava com outra. Um dia em que eu estava bem disposta, decidi abordar o assunto:
- Então você, ouvi dizer que tem uma paixão assolambada (termo meu) por um mocinho. É verdade?
De imediato a rapariga tirou do porta-moedas um papel muito dobrado, muito sujo, com as dobras a rasgar, de tanto ter sido aberto e lido e desdobrado e dobrado outra vez, e disse:
- Veja, ele escreveu-me um poema! Tenho-o aqui! Leia!


Li o papel e não consegui evitar um ataque de riso, que justifiquei depois muito bem... o melhor que soube enfim, mas que resultou.
O texto, muito simples e em prosa vulgar, cheia de erros, dizia apenas algo como isto: "Eu sou muito teu amigo, mas não te amo. Espero que tu encontres outro rapaz que goste muito de ti, porque tu mereces."


Foi o primeiro "poema" de não-amor que li. E mesmo assim, foi entendido como poema de amor.

quarta-feira, abril 13, 2011

"Sem amor, nada sou"

Há tempos, uma mulher brasileira, que é agora seguidora deste blogue, veio cá parar por eu ter afirmado que há mães que não gostam dos filhos. Fez-lhe bem ler isso, pois é uma dessas filhas não amadas e nunca tinha lido nada sobre o assunto, por ser tabu e por não termos propriamente o hábito do debate de ideias, tendência que, aparentemente, o catolicismo português levou para o Brasil. Lancem este debate e vejam a reação.

VER AQUI: Mãe odeia filha


Por estas e por outras razões, também pela minha imaginação ficcional, não me tem saído da cabeça uma notícia que li, por estes dias, num jornal português.

Uma mulher, habitante de Lisboa,  com cinco filhos, foi encontrada na sua casa, onde estava morta há quatro anos. A porta da habitação esteve, durante todo esse tempo, enfeitada com decorações de Natal, o que significa que morreu no Natal e que a jovialidade e extravagância das decorações fora de época não despertou a curiosidade dos vizinhos. Foi descoberta pelos serviços das finanças, que a procuraram por não pagar impostos... 

Um romance poderia começar assim. E eu gosto da personagem principal.

Se a senhora gostava tanto do Natal, era de esperar que pensasse nos filhos: por que razão os filhos não quiseram saber se estava viva ou morta, durante, pelo menos, quatro anos?
Há uma frase cínica, que se pergunta quando alguém afirma que uma família é muito feliz, que os irmãos se dão muito bem:
- Já fizeram partilhas?
Se houver amor na família, não há partilhas que o corrompam. Se não houver, tudo serve para desunir.

Vem-me à ideia a primeira carta de São Paulo aos Coríntios. O amor, aqui, refere-se àquele que sentimos, mais do que àquele que recebemos (ou não).

 "Ainda que eu falasse todas as línguas do mundo, as dos homens e as dos anjos, se não tivesse amor, seria como sino ruidoso ou como címbalo estridente."

"Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos, ainda que entregasse o meu corpo às chamas, se não tivesse amor, nada disso me adiantaria."

"[O amor] tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."

terça-feira, abril 12, 2011

A glória a riqueza, o repúdio, a miséria

Vou ao ponto de admitir que, com os actuais níveis de corrupção, pouca gente consiga resistir.
Haveria muita mais gente a resistir se corresse o risco de enfrentar a cadeia, a miséria e o repúdio.
Em vez de enfrentarem a fama e a glória a riqueza, a ostentação, a simpatia e o carinho de todo o mundo!

segunda-feira, abril 11, 2011

Tortura Psicológica

Parem! Parem de meter medos às Tropas! Eu confesso!
Confesso que os únicos que não se afligem com a situação económica e política do país são os políticos, que sorriem e riem alegremente como se nada fosse, como aconteceu no "Congresso" do PS.
São mesmo os do FMI que dizem que isto vai ser duro. Muito duro! Tão duro! O problema foi-se degradando porque o Governo deveria ter pedido ajuda há meio ano. Pelo menos. E não pediu.


Mas os votantes de Sócrates nem sabem dizer o nome dele, quanto mais perceber a situação!
- Sócras! - ouve-se nos comícios.
- Eu até gosto do Sócras! - afirmam as criaturas, com um imenso sorriso... demasiadas criaturas.
Também há quem lhe chame o Socas. 

Para a Adê e para todos



"Que a força do medo que tenho 
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito 
Não me tape os ouvidos e a boca 


Porque metade de mim é o que eu grito, 
Mas a outra metade é silêncio. 


Que as palavras que eu falo 
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
 Apenas respeitadas 
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos


 Porque metade de mim é o que ouço, 
Mas a outra metade é o que calo. 


Que não seja preciso mais do que uma simples alegria 
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais


Porque metade de mim é abrigo 
Mas a outra metade é cansaço. 


E que a minha loucura seja perdoada


Porque metade de mim é amor 
E a outra metade também"... 


Metade - Oswaldo Montenegro

Gosto de música brasileira. Esta, em particular, faz bem à alma e dá a coragem (por exemplo, de viver) que às vezes falta.

domingo, abril 10, 2011

Portugal assiste em directo, espantado e consternado, ao patético suicídio do PS.





Todas aquelas cabeças só tiveram uma ideia para o Congresso / Comício / Espectáculo: a culpa de tudo o que aconteceu nos últimos seis anos de Governo de Sócrates, é do PSD. 
É esta a opinião que têm da inteligência e da cultura dos portugueses.
Mas o retrato da família não esconde que os sorrisos são todos muito amarelos. Ou seja, falsos. Que mais parecem esgares ou caretas. Estão todos a fazer fretes e a engolir sapos. Porquê? Por medo?
Só um militante desconhecido teve a coragem e o bom gosto de se opor a todos, afirmando que:


"o primeiro-ministro que nos conduziu a esta situação e que conduziu Portugal a uma situação de bancarrota não tem condições para nos fazer sair dela”


Ana Gomes também disse das suas, mas padece do mal de todas as mulheres que dizem o que pensam: é considerada arruaceira. A mulher deve estar caladinha e não fazer ondas, ou então, não é uma "senhora". É uma mulher, como a Ana Gomes. E a Natália Correia. E outras. Diz assim:


"Para continuar a merecer a confiança dos portugueses é preciso que o PS assuma que nem tudo foram rosas na governação e que nem sempre a rosa cheirou muito bem. O PS também cometeu erros e assumi-los será meio caminho andado para os corrigirmos” . Clicar para ver quais foram os erros, na sua opinião.




Neste interim, o Ministro das Finanças da Suécia acusa Sócrates de ter "enrascado" a Europa por não ter pedido mais cedo o resgate e de, com isto, ter aumentado os juros que pagam a Grécia e a Irlanda, como coloquei em post anterior.
Nunca a imagem de Portugal esteve tão baixo lá fora.

sábado, abril 09, 2011

O Camarada Zé

Numa oportuna viragem à esquerda, a que já nos habituou, o dito José Sócrates vai chamar-se, até às eleições, só Zé. À esquerda do nome dele, quero dizer...
Eu por mim, preferia "camarada socas". Para o distinguir do botas.

As armas e os barões assinalados / Que não sei quê, não sei quê, não sei quê / Como dizem os nossos cultos eleitores...

E nem somos só nós a queixar-nos. Vejam:

O Governo português “tem uma grande responsabilidade” pela situação económica e financeira do país e colocou os parceiros europeus numa situação muito difícil por terem de decidir um programa de ajuda muito rapidamente e em condições tão complicadas", acusou o ministro sueco das Finanças, Anders Borg.

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Economistas, analistas e outros actores económicos de acordo: pedido chega tarde


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Nasce em Bruxelas um grupo de pressão contra o lobby bancário CLICAR


Mas, se já enrascámos a Europa inteira, pelo menos, não poderemos ao menos negociar um acordo em condições que nos sejam favoráveis? Ao menos aproveitar isso?
Estava tudo com o "credo na boca" à espera desta decisão...

Abstenção não, por favor!

E se os políticos fizessem o que têm a fazer e nos deixassem a nós a fazermos o que temos a fazer?
Por mim, tenho lutado por aquilo em que acredito, sem ligação a nenhum partido, mas gostaria de ter paz e sossego.
Vantagens dos 6 anos de governação de José Sócrates Pinto ( Sousa não, que eu ainda sou Sousa, não por ser chique, mas por causa do Rio Sousa - Nadinha Sousa):
- A legalização do aborto e do casamento homossexual - duas inovações da esquerda e da modernidade, que aprovo pois sou mesmo de esquerda, duas inovações sem as quais todos nós passávamos muito bem.
Desvantagens dos 6 anos de governação de José Sócrates Pinto ( Sousa não, que eu ainda sou Sousa, não por ser chique, mas por causa do Rio Sousa - Nadinha Sousa):
- *.* (Asterisco ponto asterisco: em linguagem informática quer dizer: tudo. Tudo mesmo). A título de exemplo:
- Gastou / Estourou o que temos e mais o que não temos.
- As políticas de direita ( com as quais os de direita não concordam, ao que parece).
- A submissão aos interesses económicos e financeiros dos bancos e quejandos.
- A legalização da corrupção ( o Boy da PT ganhou legalmente 4 milhões de Euros; um meu amigo estrangeiro pergunta-me no Facebook se a criatura está em liberdade. Qual é a resposta? Sim. Porquê? Ou melhor: porque não? Existe alguma lei que me proíba de ganhar balúrdios?)
- A ideia de que os outros políticos são tão incompetentes e tão corruptos como a criatura, o que leva muitas pessoas a absterem-se nas eleições.
- O inaudito descaramento, que leva jornalistas e adversários a calarem-se por pudor e por boa educação, 
em vez de acusarem a criatura de estar a mentir.
- A vergonha que fez corar ao rubro muitos portugas, que se consideravam até então orgulhosos de serem portugueses.
- Até mesmo aqueles que exageravam e que se consideravam superiores por serem brancos e que estão, talvez, sujeitos ao espírito de denegação: os brasileiros, maioritariamente escuros e os timorenses, maioritariamente pardos, estão a pensar ajudar-nos. E a verdade é que nós nunca fomos assim tão brancos...


Aguardamos o próximo prémio Nobel da Literatura (ganho por uma só pessoa) ou a vitória no próximo campeonato mundial de futebol (talvez do Porto ou do Benfica) para recuperarmos a ideia de que somos...
Somos o quê?
Não ouvi:
Somos o quê?
Somos, talvez, aqueles que elegem as criaturas que nos lixam ( a começar por um F)...
Somos demasiado "bem educados": afinal, todos nós desejamos ser tios e tias de Cascais, não é? E os tios são tão bem educados...


Sugestão / Proposta: e se votássemos nos outros partidos? 
Abstenção é que não, por favor!

sexta-feira, abril 08, 2011

Como justificar a impunidade?

Prefiro mil vezes um ladrão de delito comum que me assalta a casa e ainda destrói os vidros das janelas e as telhas do telhado, a um ladrão político, que me rouba o ordenado, as férias, a futura reforma e todo o dinheiro que tenho no banco, ou porque o desvaloriza, ou porque o banco e o país vão à falência.
Incluo nesta categoria todos os que voltarem a votar nas criaturas que fazem isto.


Portugal foi, alegadamente, o primeiro ou o segundo país a abolir a pena de morte, no Sec. XIX, mas foi realmente um dos últimos a fazer isso, dado que a pena de morte existiu em Portugal até ao 25 de Abril, exclusivamente para militares que cometessem crimes de guerra. Sem ser aplicada.


E se instaurássemos uma pena de morte só para crimes políticos? 
Afinal de contas, sempre houve a distinção: prisioneiros de delito comum / prisioneiros políticos, com diferenças significativas entre uns e outros.


Comparar um pobre serial-killer ou um pobre Zé dos Telhados a uma criatura que rouba o dinheiro e o orgulho dum país...
Convenhamos que somos só dez milhões. Ou mesmo menos.

quinta-feira, abril 07, 2011

A cereja do bolo



Numa altura em que se prepara para dar ao país uma das piores notícias da história, que não há dinheiro para pagar os ordenados de Maio da função pública, a não ser se pedirmos ajuda externa, com que se preocupa o nosso ilustre varão assinalado? Vejam.


A propósito, quantas vezes é que eu disse neste blogue que a ajuda externa era inevitável e quanto mais tarde pior? Não sou economista nem profeta...