sexta-feira, dezembro 05, 2014

Sim, José Sócrates roubou muito dinheiro ao povo português. Mas tudo bem

Enquanto os cidadão se mostram indignados por terem sido burlados e depauperados pelo cidadão Sócrates, outros, ingenuamente (ou antes pelo contrário), não entendem esta atitude. 

Aparentemente, o diferendo deriva apenas da filiação política, sendo que as pessoas da área do PS afirmam que Sócrates roubou o país, sim, mas não foi o único. 

Todos sabemos que não foi o único, mas não sabemos, nem podemos saber, se roubou mais ou menos, ou na mesma proporção dos outros. Mas que nos importa isso? 

Estes argumentos só provam que não foram só os políticos do topo, neste caso do PS, a comer da gamela (a gamela dos porcos) e sim muitos pequenos apaniguados que também levaram uma mais pequena ou mesmo pequeníssima parte da ração. 

Tudo isto nos envergonha. Muito.


Ninguém que seja vagamente perspicaz acredita que Sócrates está inocente. O PS está a ser vergonhoso: ou são patetas, ingênuos, o que seria grave, ou estão feitos com a criatura, o que é igualmente grave.



quarta-feira, dezembro 03, 2014

Já nem se pode ser ateu


O Papa Francisco convidou líderes religiosos de todo o mundo para se unirem contra a escravatura, o casamento forçado, etc. Algo de bom há-de sair daqui.

Ver mais Aqui:

Faith leaders from all over the world gather to help eradicate modern slavery

As pessoas de esquerda, habituadas a serem ateias, mais por reação contra o catolicismo do que por verdadeira falta de fé, ou melhor, pela falta de fé na humanidade que os erros da religião católica deixaram nas almas, vêem-se agora no dilema de detestarem o Vaticano, a Religião Católica que sempre criticaram e de gostarem imenso do Xiquito.

Ainda não se trata de voltar a crer, e o Papa talvez não viva o tempo suficiente para reanimar a fé, perdida há muito tempo.





domingo, novembro 30, 2014

Exposição da Coleção Franco Maria Ricci no Museu Nacional de Arte Antiga








Franco Maria Ricci, editor da revistas de Arte e Ciência FMR, grande colecionador de arte, mandou fazer o maior labirinto do mundo, uma floresta de bambu em Itália, perto de Parma.

No interior do labirinto haver um palácio, no qual serão expostas as 400 obras da sua coleção, que abrange várias épocas da história da arte, escolhidas de acordo com o seu gosto pessoal.

A atual equipa do Museu Nacional de Arte Antiga conseguiu convencê-lo a expor cem dessas obras em Lisboa, antes da transferência para o labirinto, em Abril.

Ricci afirma que fez esta coleção como um protesto contra a falta de beleza do mundo atual.
Ficam aqui algumas fotos, retiradas das páginas do museu e da net.
Terceira imagem: Papa Clemente X, de Bernini.


VER MAIS AQUI


Que Deus é este, que não nos deixa desistir de o procurar?

A imagem da religião católica está a mudar radicalmente, com o Papa Francisco. Até aqui era algo de indesejável, algo que despertava o nosso repúdio.


Mas ainda não acredito que Deus possa ser uma coisa tão simples e prosaica, tão parecido com o homem macho / diferente do homem fêmea, homem o sentido geral de humano, coisa que não existe na religião muçulmana nem na cristã até há pouco tempo.



Que Deus é este, que não nos deixa desistir de o procurar?



A imagem da religião católica está a mudar radicalmente, com o Papa Francisco. Até aqui era algo de indesejável, algo que despertava repúdio, algo que nos fazia lembrar da Inquisição.



Algo que nos fazia lembrar da confissão mal cheirosa (sempre que me confessei, ou seja, até aos 15 ou 17 anos, o padre tinha sempre mau hálito) ... Então, o ato da minha confissão era indissociável do cheiro nojento e pestilento da boca do padre. Físico, claro. Não augurando nada de bom nem pressagiando o cheiro da Santidade.



Esta é a minha experiência de ter estado ajoelhada num confessionário, em criança é jovem adolescente, com os joelhos a doerem sem fazer a mais vaga ideia de quais os pecados que deveria confessar. Porque nunca tinha cometido nenhum.

Mas se inventasse pecados, estaria a cometer um grande pecado, a mentira é se me confessasse inocente, estaria a cometer o pecado do orgulho.

Venha o Diabo e escolha

Em Portugal, em Espanha, na Europa, compreender os ventos da mudança, impulsionados pelos ventos imundos e pestilentos da corrupção


Vientos de cambio.
Vivimos momentos de cambio e incertidumbre. Pocos se atreven a hacer pronósticos sobre cómo va a ser nuestro país no ya en 10 años, sino en tan sólo 12 meses. Lo que nadie pone en duda es que nos encontramos en un momento histórico, que estamos abocados a un cambio de ciclo. La temperatura social ha llegado al punto de ebullición; el hartazgo ciudadano está a punto de hacer saltar por los aires el sistema tal y como lo hemos conocido en los últimos 36 años. Algunos hitos parecen confirmar que estamos a punto de pasar una página de nuestra historia. En marzo murió Adolfo Suárez y en junio abdicó el Rey Juan Carlos I, los dos protagonistas de la Transición.
Alfredo Pérez Rubalcaba decidió en verano abandonar la política; Cayo Lara anunció este mes de noviembre que ya no será el cabeza de lista de IU. Hasta Cándido Méndez dice que se va. Han desaparecido personas tan relevantes en nuestra vida económica como Emilio Botín o Isidoro Álvarez.. Incluso algunos de los grandes periódicos han cambiado de director.
Si estuviera entre nosotros Federico Engels no dudaría en afirmar que estamos ante una acumulación de cambios cuantitativos que nos llevan inexorablemente a un cambio cualitativo en España. Sí, hay momentos en que la manecilla de la historia cambia de época. Quien no quiera ver que atravesamos el umbral de una gran transformación es que o no quiere ver la realidad o bien pretende mantener el statu quo. Los que no se adapten al cambio, serán arrollados por su empuje.
2º La crisis económica y la corrupción.
Sin apenas habernos dado cuenta -aquí todos tenemos que entonar un mea culpa- en menos de un año, un partido nuevo, con viejas recetas, ha logrado hacer tambalear el sistema. La última encuesta publicada por EL MUNDO da a Podemos el liderazgo político, con casi un tercio de los votos, por encima del PP y del PSOE, que juntos no suman ni el 50% del electorado.
A esto hemos llegado después de seis años de durísima crisis económica, que elevó la tasa del paro por encima del 26% y que ha condenado a una generación de jóvenes a la emigración o al subempleo, por no hablar de los desempleados de más de 50 años, cuyas esperanzas de encontrar trabajo son prácticamente nulas.
Los ajustes, necesarios para reducir el déficit público, se han repartido mal. Los ciudadanos tienen la sensación de que han pagado los de siempre. En el sector privado, muchas empresas han hecho recortes y han bajado salarios mientras sus altos ejecutivos cobraban multimillonarias indemnizaciones escudándose en sus contratos blindados.


Ler mais aqui: http://www.elmundo.es/opinion/2014/11/29/547a27e8e2704e661e8b4592.html


AEste é um artigo de opinião publicado no Jornal El Mundo em 30 / 11, autor CASIMIRO GARCÍA-ABADILLO


O autor e a fonte do artigo encontram-se no link.


sexta-feira, novembro 28, 2014

Abram as cadeias! Soltem todos os prisioneiros!


Um argumento utilizado para defender Sócrates é que outros roubaram muito mais do que ele, que "só roubou 20 milhões". Entenda-se que os outros são do PSD ou do CDS.
Com este maravilhosos argumento, só podemos dizer:

- Abram as cadeias! Soltem todos os prisioneiros!

Algum homem está preso porque roubou umas carteiras na rua? Umas carteiras que, com a crise, só tinham recortes de jornal sobre o prisioneiro 44? Como é isto possível, se um tipo do partido X (não o PS, claro) é acusado de ter roubado 80 milhões de Euros?

Um assaltante matou algumas pessoas para roubar casas ou bancos? Coitadinho, só conseguiu roubar umas dezenas ou centenas de milhares de Euros. Não só deve ser posto em liberdade,  imediatamente, como deve ser indemnizado por terem manchado a sua reputação. 

Matar duas ou três pessoas o que é, comparado com destruir um país? Com condenar à pobreza uma geração (a mais jovem) e condenar à miséria outra geração (a mais velha)? Com condenar à morte os doentes, não só os pobres mas os não milionários, por não haver verbas para tratamentos caros?

Mas que país é este, em que a moral depende dos partidos?
Mas que país é este, em que o raciocínio lógico deixa de ser lógico e passa a ser birrento ao sabor da vontade de cada um, em que o raciocínio lógico deixa de ser lógico e passa a depender das conclusões? 

Primeiro a conclusão, depois o raciocínio para lá chegar.



quarta-feira, novembro 26, 2014

Ó Luís, estou bem assim?



No momento em que anuncia ao pedido de ajuda externa à Troika, que deixou Portugal muito mais pobre, Sócrates está muitíssimo preocupado com uma coisa:

A sua aparência física.


Movimento Revolução Branca

"Há cerca de um mês deu entrada no DIAP do Porto uma queixa por Traição à Pátria. Os visados são detentores de cargos públicos dos últimos 15 anos."

"O Movimento Revolução Branca, que visa Consciencializar, Mudar e Servir, apresentou uma queixa no DIAP do Porto dia 11/07/2012. Nessa queixa, acusam os titulares de cargos públicos pelo crime de traição à pátria.
Na sua apresentação, fazem duras críticas à actividade política nacional, dizendo claramente que “a classe política não tem sabido corresponder minimamente àquilo que os Cidadãos Portugueses lhe têm oferecido, muito pelo contrário, tem procurado, de forma insistente, justificar a regressão económica e social do nosso país, através dos mais diversos bodes expiatórios:”. Afirmam ainda que “aqueles que hoje nos governam e que proclamam, em alta voz, a necessidade de assumirmos um elevado sentido patriótico e de sacrifício, foram os mesmos que, durante estas duas últimas décadas, alternaram entre governo e oposição, desempenharam cargos de relevo, beneficiando das relações sombrias entre os interesses privados e o Estado, viveram do sistema partidário, ou à sombra dele, não se lhes conhecendo nenhuma atitude de revolta, dentro ou fora dos seus partidos, para alterarem a situação e acordarem os restantes milhões de portugueses deste sono profundo”.

terça-feira, novembro 25, 2014

O preso 44

Os outros países acham que os portugueses estão a ajustar contas internas com quem os meteu à beira do abismo e da humilhação: o preso 44.

Não temos de ter medo dessa opinião e sim da opinião que tinham antes.

Políticos e comentadores políticos tentam meter medo ao Zé Povinho,defendendo o preso 44

Políticos e comentadores políticos, que muitas vezes são as mesmas pessoas, agarram-se com unhas e dentes ao seu anterior estatuto de completa impunidade, defendendo o colega 44.

Para isso metem medo ao Zé Povinho, pau para toda a obra. E o Zé povinho tem medo do papão:
A JUSTIÇA

segunda-feira, novembro 24, 2014

O Fim do Regime

Estamos mesmo no fim de um regime, ou seja, na decadência absoluta.
Apesar das prisões de políticos importantes e de banqueiros, a Assembleia da República aprova leis que nenhum português decente pode aceitar.

Por exemplo, privilégios especiais para os políticos, como as subvenções vitalícias.

Por exemplo,

Maioria rejeita pedido para que Fisco não penhore habitações


Ou seja, determina o Parlamento: pobres que vão viver para a rua, neste próximo inverno.
Mas não os pobres dos políticos.

Isto merece uma nova revolução!

Sonhamos muito com este dia

Sonhei muito com este dia.

O dia em que o meus país ia finalmente ver na cadeia os políticos que o roubaram 'à grande e à francesa', 

O dia em que não diremos mais que os chamados 'grandes' ou chamados 'tubarões' são ininputáveis. Que todos os crimes dos políticos prescrevem, porque são eles que fazem as leis.


E agora rio às gargalhadas.

Sempre soube e sempre o disse neste blogue, que ia ver o Sócrates atrás das grades.

domingo, novembro 23, 2014

Justiça forense versus justiça política. Conclusão: justiça popular?



Num caso como o de José Sócrates, dificilmente podemos distinguir a justiça criminal, forense, da justiça política.

Esta última aproxima-se perigosamente da justiça popular, que justiçou alguns políticos, como Mussolini.

Depois de ter deixado o país à beira da bancarrota e inúmeras pessoas na miséria, quase todas ganhando menos e sendo obrigadas a trabalhar muitos mais anos antes de atingirem a reforma, José Sócrates decide ir viver para Paris, à grande e à francesa, apesar de afirmar que não tem dinheiro nenhum.

Isto não é atitude que alguém possa identificar com políticos de Esquerda. Nem de direita, quanto mais de esquerda.

Esta atitude é demasiado semelhante à que esperamos de um Capo da Máfia napolitana. Aliás, na luxuosa casa de Paris, esta criatura é vizinha do melhor e do pior da sociedade mundial, em termos sociais. Por exemplo, de traficantes e mafiosos bem sucedidos. Vizinha e provavelmente amiga, dada a semelhança de mentalidade e de moral.

A justiça que esperamos poderá decorrer das leis que foram feitas por este mesmo indivíduo? 
A ser condenado a prisão, não será como preso político e sim como prisioneiro de delito comum.

O mundo inteiro noticiou a prisão de José Sócrates. Cabe-nos a nós reagir de maneira a que o mundo inteiro não julgue que merecemos estes políticos.

sábado, novembro 22, 2014

Ambrósio, apetecia-me tomar algo!

De bom!
- Sim, senhor engenheiro, senhor ministro, senhor primeiro ministro José Sócrates! 
Tomei a liberdade de pensar nisso!


Antigamente eram as marquesas que, alegadamente, mantinham relações promíscuas com o motorista. Mas agora...

Motorista de José Sócrates também foi detido para averiguações.


Por que razão José Sócrates sempre foi considerado execrável por muitos esquerdistas?



Perguntaram-me outro dia, no estrangeiro, por que razão há pessoas que ficam com urticária quando ouvem falar de José Sócrates. Tive dificuldade em responder, para não parecer um caso psicológico, eu também.

E no entanto é fácil. Sobretudo agora.

A esquerda tem certos princípios que não podem ser negociados. Um deles é a igualdade.
Igualdade relativa? Convenhamos que sim.

Mas que não justifica alguém, que foi quase símbolo da esquerda durante anos, roubar o país para viver à grande e à francesa no estrangeiro.

Como pode ser possível conciliar uma coisa com a outra, mesmo se não houvesse ilícito penal? 

Viver num bairro de Paris onde vivem os príncipes árabes e os traficantes escusos, depois de ter deixado o país na miséria, isto é de político no verdadeiro sentido da palavra e ainda por cima de esquerda, seja qual for a interpretação da palavra esquerda?

Aguardo foto para colocar neste post, pois as que existem são muito institucionais.

Este blogue tem inúmeros posts contra a política de José Sócrates e a afirmação reiterada de que um dia seria preso. Não tanto por acreditar na justiça, mas por ser impossível "esconder o sol com uma peneira", como diz a expressão popular.

Champanhe!!!

Então o Sócrates já foi preso?
Até que enfim!

sexta-feira, novembro 21, 2014

Longa metragem Os Tomates do Padre Inácio








Pouco sei dizer sobre esta longa metragem, estreada recentemente em Coimbra, de que aqui apresento o trailer.

A não ser que é de morrer a rir e que espero, venha a tornar-se vital e a ser um must do cinema português, ou, pelo menos, do humor português.

Quanto ao título, tenho reminiscências de ouvir algo no género, mamão me lembro a que propósito.

quarta-feira, novembro 19, 2014

Vamos todos a Fátima e em pé, claro!

Eu disse aqui várias vezes que vou a Fátima em pé se o Sócrates for preso. Não estará o tipo metido nesta dos vistos Gold? Se não está nesta, há-de estar noutra qualquer que falta descobrir.
Eu não disse que ia a pé!!! Eu disse em pé. No comboio, claro!


Se o Passos Coelho e o Portas forem presos, ou vou em pé, mas só até Cascais. No comboio, claro.
Ou ao Estoril, apostar no casino, já que estamos (todos, nós os portugueses e também eu) com muita sorte. Em pé e no comboio, claro. 

VER TAMBÉM:


Altos dirigentes do Estado em prisão preventiva no caso dos vistos gold

Do Riso e da alegria de viver ou o Portugal cosmopolita


"Rir junto é melhor que falar a mesma língua.
Ou talvez o riso seja uma língua anterior que fomos perdendo à medida que o mundo foi deixando de ser nosso.” 

Mia Couto

Acabo de ver isso mesmo numa loja de fruta e verdura chinesa, em que o Tchan, dono da loja e uma rapariga fazem rir todo o mundo sem percebermos nada do que dizem, porque a alegria é universal e contagiosa. 

São pessoas vivíssimas.

E ainda oferecem ervas aromáticas.

(Todos se surpreendem: nunca tínhamos visto, nesta nossa terra, chineses engraçados, simpáticos e alegres!)

Portugal está a ficar cosmopolita, apesar dos pesares.