Fiquei, ontem à noite, a saber uma coisa lindíssima sobre o mar, que ouvi numa palestra sobre o Taoísmo.
Em termos esotéricos, a terra representa as trevas, o céu (azul) representa a luz, a água é a luz contida nas trevas.
O homem estabelece a ligação entre a luz e as trevas, esperando-se dele que faça reinar a luz (do espírito).
E depois de ter ouvido tudo isto fui perguntar:
- E o mar?
- O mar também é a luz das trevas e o intermediário, tal como o homem, entre a luz e as trevas (o céu místico e a terra).
É lindo, não é? Eu sempre disse que o mar era o contrário da terra!
Todas as terras julgam chamar-se A Terra. Todas as terras são, para quem mora nelas, o Umbigo do Mundo. Sempre que desembarquei em terra, depois de ter navegado pelos mar, senti que a terra era imunda. E enjoei.
domingo, janeiro 20, 2008
sábado, janeiro 19, 2008
Professores
Ver este vídeo do Rui Zink: Ser professor.
Está com um humor inteligente e invulgar.
http://www.youtube.com/watch?v=7h0RvyWfpyI
Está com um humor inteligente e invulgar.
http://www.youtube.com/watch?v=7h0RvyWfpyI
quinta-feira, janeiro 17, 2008
A Cabo sem Cabo (continuação)
E afinal lá vieram trazer aquilo tudo: dois aparelhos muito giros, pequeninos e brancos chamados Rucas, uma caixa chamada Box que eu tive que pagar (ninguém me tinha dito que era a pagar), etc... e finalmente lá tenho 140 canais de TV, incluindo 4 pornográficos horrendos, logo a seguir a três de religião!
Que seca! Os Rucas acendem e piscam o dia todo e toda a santa noite. A minha simpática televisãozinha antiga e minúscula já apanha vários canais novos, mesmo sem rucas nem boxes, só com uma antenita.
Resultado: desliguei tudo da ficha e comecei a ler "A Casa Grande de Romarigães" do Aquilino Ribeiro.
É giro, já tinha lido, mas não me lembrava de nada. Agora confesso que não percebo muitas das palavras, sobretudo os regionalismos e uma ou outra metáfora, pois para as entender era preciso perceber quase de agricultura. É sem dúvida um escritor muito interessante e versátil, mas receio que esteja condenado a que ninguém o entenda, nunca mais.
Enfim, é sempre possível estudar o português medieval, mas este... do sec. XX?
Que seca! Os Rucas acendem e piscam o dia todo e toda a santa noite. A minha simpática televisãozinha antiga e minúscula já apanha vários canais novos, mesmo sem rucas nem boxes, só com uma antenita.
Resultado: desliguei tudo da ficha e comecei a ler "A Casa Grande de Romarigães" do Aquilino Ribeiro.
É giro, já tinha lido, mas não me lembrava de nada. Agora confesso que não percebo muitas das palavras, sobretudo os regionalismos e uma ou outra metáfora, pois para as entender era preciso perceber quase de agricultura. É sem dúvida um escritor muito interessante e versátil, mas receio que esteja condenado a que ninguém o entenda, nunca mais.
Enfim, é sempre possível estudar o português medieval, mas este... do sec. XX?
quarta-feira, janeiro 16, 2008
Provérbios, ainda
"Quem não presta para comer não presta para trabalhar"
Este é um provérbio.
E eu até diria que não presta mesmo para nada.
Depois duma boa refeição, regada com um bom vinho, sinto-me reconciliada com os homens (incluindo as mulheres), com Deus, ou talvez com a Deusa e comigo mesma.
Sinto até vontade de agradecer. Mas a quem?
Afinal de contas,
"Morra Marta, morra farta"
e
" O que não mata, engorda"
Também se conclui, destes 3 exemplos, que muitos provérbios não rimam.
Este é um provérbio.
E eu até diria que não presta mesmo para nada.
Depois duma boa refeição, regada com um bom vinho, sinto-me reconciliada com os homens (incluindo as mulheres), com Deus, ou talvez com a Deusa e comigo mesma.
Sinto até vontade de agradecer. Mas a quem?
Afinal de contas,
"Morra Marta, morra farta"
e
" O que não mata, engorda"
Também se conclui, destes 3 exemplos, que muitos provérbios não rimam.
segunda-feira, janeiro 14, 2008
Aviso à Navegação
Miraculosamente o Outlook voltou a ter a aparência antiga e o livro de endereços voltou a aparecer, intacto. Não entendi, mas tudo bem.
Agradeço às pessoas que responderam ao meu apelo, incluindo a Lori, de quem não tinha o endereço. E excluindo um apaixonado anónimo, aparentemente brasileiro, que aproveitou para se declarar...
Agradeço às pessoas que responderam ao meu apelo, incluindo a Lori, de quem não tinha o endereço. E excluindo um apaixonado anónimo, aparentemente brasileiro, que aproveitou para se declarar...
domingo, janeiro 13, 2008
Ministro Dixit
Depois da trapalhada anedótica daquele ministro que dizia que o aeroporto não podia ser em Alcochete e que agora acha muito bem que seja em Alcochete, estamos à espera de quê?
Pedem-nos horríveis sacrifícios, que trabalhemos mais anos antes da reforma, que trabalhemos mais todos os dias, Portugal está em crise...
E agora vai haver uma obra que é a mais cara de todos os tempos e até se propunha que fosse mais cara, se continuassem com a idiotice da OTA.
Dizem que a mexer os cordelinhos esteve o Presidente da Reública. Porquê? Tem medo de falar?
É claro que, vivendo em Lisboa, não me apetecia ir a Leiria apanhar um avião, mas para que andaram a empecer com a OTA, levando muita gente a investir nessa zona e a perder agora a grana?
Mas há assuntos menos claros.
Claro! As "reformas" do ensino só se vêem muitos anos depois, quando os alunos ainda sabem menos e ainda são mais autoritários e arrogantes do que aqueles que já eram criticados por isso.
Os doentes e os velhinos não fazem greves nem manifestações. As grávidas e as que vão fazer abortos a Espanha muito menos...
Os mortos não falam a não ser nas sessões espíritas, onde provavelmente acusam os últimos ministros da saúde e primeiros-ministros e restantes políticos, ou os médicos, de os terem mandado para o Paraíso antes do tempo previsto. E vêm "à procura do tempo perdido"
E cá vamos andando, claro!
Pedem-nos horríveis sacrifícios, que trabalhemos mais anos antes da reforma, que trabalhemos mais todos os dias, Portugal está em crise...
E agora vai haver uma obra que é a mais cara de todos os tempos e até se propunha que fosse mais cara, se continuassem com a idiotice da OTA.
Dizem que a mexer os cordelinhos esteve o Presidente da Reública. Porquê? Tem medo de falar?
É claro que, vivendo em Lisboa, não me apetecia ir a Leiria apanhar um avião, mas para que andaram a empecer com a OTA, levando muita gente a investir nessa zona e a perder agora a grana?
Mas há assuntos menos claros.
Claro! As "reformas" do ensino só se vêem muitos anos depois, quando os alunos ainda sabem menos e ainda são mais autoritários e arrogantes do que aqueles que já eram criticados por isso.
Os doentes e os velhinos não fazem greves nem manifestações. As grávidas e as que vão fazer abortos a Espanha muito menos...
Os mortos não falam a não ser nas sessões espíritas, onde provavelmente acusam os últimos ministros da saúde e primeiros-ministros e restantes políticos, ou os médicos, de os terem mandado para o Paraíso antes do tempo previsto. E vêm "à procura do tempo perdido"
E cá vamos andando, claro!
quarta-feira, janeiro 09, 2008
Flor Orduño
Vi esta incrível exposição fotográfica no Porto, onde se encontra até 16 de Março.
A fotógrafa é mexicana vivendo em Espanha (Flor Orduño) e retratou pessoas e sítios da América do Sul.
Embora se reporte à realidade étnica, dá-nos dela e do mundo uma visão poética, que também se nota nos títulos, onde a ingenuidade se conjuga com uma ironia doce.
A não perder também o local onde está exposta e que ainda pouca gente conhece: é o Centro Português de Fotografia, que está sediado na antiga cadeia da relação do Porto. Onde estiveram presos, por exemplo, Camilo Castelo Branco e a sua mulher Ana Plácido, bem como a personagem principal do "Amor de Perdição", Simão, tanto o Simão real, tio de Camilo, como o fictício.
É um edifício restaurado e belíssimo, que funcionou depois do 25 de Abril e durante alguns anos como residência de muitos dos chamados "retornados" de Africa, que amargamente se queixaram das instalações, ainda com aspecto de cadeia, nessa época. Se bem entendi, o edifício data do sec. XVI e, como é de pedra, está como se fosse novo. Desde o ano 2000. No Porto, claro.
A Cabo sem Cabo
Acontece-me sempre isto: como gosto de coisas ultra-modernas, vejo-me às vezes grega, ou para encontrar os aparelhos (que às vezes ainda nem existem), ou para encontrar quem os saiba instalar. Por exemplo, esperei anos até que houvesse aparelhagens de som sem gira-discos porque não tinha nem queria ter discos de vinil, impossíveis de transportar nas minhas andanças. E portanto não tinha aparelhagem nenhuma: tudo ou nada!
Como até agora só tinha um televisorzito portátil com os quatro canais, comprei um LCD daqueles grandes para pôr na parede e encomendei a Televisão Cabo sem fios (sem Cabo?). Tudo bem. No sábado tive isto aqui cheio de técnicos a colocar tudo, mas acabaram por se ir todos embora sem fazer nada: queriam pregar na televisão a chapa de pôr na parede e não havia sítio para aparafusar, iam pôr fios para instalar a Cabo sem Cabo e não traziam o rooter para substituir os fios, informações desoncontradas para aqui, telefonemas para acolá... qualquer dia hei-de ter tudo isso! Se Alá quiser! Como não quis o Lisboa-Dakar.
Acontece que os técnicos não percebem nada destas coisas modernas e às vezes nem ouviram falar.
Entretanto só posso ver no televisor grande, instalado em cima de vários livros grandes, filmes de DVD. E vi:
1 - "Poseidon" um fime sobre um naufrágio fictício de um paquete de cruzeiro em que só não morrem 6 ou 7 - gostei porque gosto do mar, mas faltava-me o ar sempre que alguém se afogava; e foram muitos.
2 - "Chocolate" - gostei porque gosto de chocolate e também gostei do livro "Chocolate" de Johanne Harris. Ofereci à minha irmã a continuação, o último livro da autora e vou lê-lo quando ela mo emprestar. Isto de oferecer livros, discos e DVDs é porreiro, podemos sempre vê-los e ouvi-los.
3- "Ghandi" - gostei porque gosto do "Ghandi" e o filme também é óptimo.
4- "Maria Callas" - não gostei embora goste da Maria Callas. filma odioso em que a diva parece uma mulherzita.
4- E agora vou rever "Master and Commander" - vou gostar porque gosto muito do mar.
Conclusão: Enfim...
Como até agora só tinha um televisorzito portátil com os quatro canais, comprei um LCD daqueles grandes para pôr na parede e encomendei a Televisão Cabo sem fios (sem Cabo?). Tudo bem. No sábado tive isto aqui cheio de técnicos a colocar tudo, mas acabaram por se ir todos embora sem fazer nada: queriam pregar na televisão a chapa de pôr na parede e não havia sítio para aparafusar, iam pôr fios para instalar a Cabo sem Cabo e não traziam o rooter para substituir os fios, informações desoncontradas para aqui, telefonemas para acolá... qualquer dia hei-de ter tudo isso! Se Alá quiser! Como não quis o Lisboa-Dakar.
Acontece que os técnicos não percebem nada destas coisas modernas e às vezes nem ouviram falar.
Entretanto só posso ver no televisor grande, instalado em cima de vários livros grandes, filmes de DVD. E vi:
1 - "Poseidon" um fime sobre um naufrágio fictício de um paquete de cruzeiro em que só não morrem 6 ou 7 - gostei porque gosto do mar, mas faltava-me o ar sempre que alguém se afogava; e foram muitos.
2 - "Chocolate" - gostei porque gosto de chocolate e também gostei do livro "Chocolate" de Johanne Harris. Ofereci à minha irmã a continuação, o último livro da autora e vou lê-lo quando ela mo emprestar. Isto de oferecer livros, discos e DVDs é porreiro, podemos sempre vê-los e ouvi-los.
3- "Ghandi" - gostei porque gosto do "Ghandi" e o filme também é óptimo.
4- "Maria Callas" - não gostei embora goste da Maria Callas. filma odioso em que a diva parece uma mulherzita.
4- E agora vou rever "Master and Commander" - vou gostar porque gosto muito do mar.
Conclusão: Enfim...
terça-feira, janeiro 08, 2008
Matem-me, porque eu até gosto e até ajudo!
Odeio viajar de avião e de automóvel. no primeiro caso porque me faz doer os ouvidos e me dá a sensação de ser perigoso. No segundo, porque é verdadeiramente perigosíssimo.
Na última vez que viajei de automóvel, vários condutores que vinham em sentido contrário faziam-nos "simpaticamente" sinais de luzes, informando que havia uma brigada da polícia à nossa espera. Vimos alguns homens, à nossa frente, trocar de lugar com as mulheres, talvez porque tinham bebido demais ou porque não tinham carta.
Sendo assim e apesar de todas as campanhas a favor da segurança rodoviária e apesar da antipatia dos condutores que nem sequer param nas passadeiras, é claro que nós devemos avisar os infractores de que anda por aí a polícia.
Matem-me, porque eu até gosto e até ajudo!
Na última vez que viajei de automóvel, vários condutores que vinham em sentido contrário faziam-nos "simpaticamente" sinais de luzes, informando que havia uma brigada da polícia à nossa espera. Vimos alguns homens, à nossa frente, trocar de lugar com as mulheres, talvez porque tinham bebido demais ou porque não tinham carta.
Sendo assim e apesar de todas as campanhas a favor da segurança rodoviária e apesar da antipatia dos condutores que nem sequer param nas passadeiras, é claro que nós devemos avisar os infractores de que anda por aí a polícia.
Matem-me, porque eu até gosto e até ajudo!
segunda-feira, janeiro 07, 2008
Dica muito útil para deixar de fumar
Para que quiser deixar de fumar (neste momento toda a gente quer) há um livro de auto-ajuda de que já falei aqui e que resulta mesmo.
O autor é Alexander Carr ou Karr e os títulos podem ser vários: o último que vi era "Método fácil para deixar de fumar".
Espalhem aos quatro ventos esta informação!
A PROPÓSITO: quando queremos ver tudo o que existe num blogue a respeito de certo assunto é só clicar na "tag", palavra ou grupo de palavras colocadas por baixo do post, neste caso em azul.
O autor é Alexander Carr ou Karr e os títulos podem ser vários: o último que vi era "Método fácil para deixar de fumar".
Espalhem aos quatro ventos esta informação!
A PROPÓSITO: quando queremos ver tudo o que existe num blogue a respeito de certo assunto é só clicar na "tag", palavra ou grupo de palavras colocadas por baixo do post, neste caso em azul.
sexta-feira, janeiro 04, 2008
O Tchaparro
Estive em Itália poucos meses depois da proibição de fumar, em 2005. Era completamente impossível fumar em lado nenhum, o que constatei por ir acompanhada de pessoa fumadora, que se queixava constantemente.
Pareceu-me que seria questão de meses até o mesmo acontecer aqui, claro.
Muito antes disso vivi dois anos no Algarve e vi coisas que não tinha visto no Norte nem voltei a ver em Lisboa. Por exemplo, o abuso da autoridade dos maridos e dos polícias... A mulher e a filha espancadas chamavam a polícia e os agentes achavam que o marido tinha feito muito bem. Houve um polícia que tentou "seduzir-me" ameaçando-me de me levar presa se eu não alinhasse com ele, imaginem! Até me mostrou os documentos...
Agora volta à baila O Chaparro. O dono do café, talvez por excesso de zelo chamou a polícia porque o cliente se recusava a apagar o cigarro.
A polícia não fez nada, por limitações que lhe são naturais: o fumador tinha-se pisgado em tempo útil.
O Chaparro, já que não podia exercer a autoridade sobre o fumador acusado, passou uma multa descomunal ao queixoso com excesso de zelo!
Este tipo de tipo, na minha terra chama-se "Choupo" - leia-se "Tchoupo".
E aqui mais a sul acho que se pode chamar "Chaparro" - leia-se "Tchaparro".
Também são do Norte as palavras murcão e padamão - leia-se "murcom e padamon". Mas não são bem o mesmo que choupo. O Murcom não reage, o tchoupo age e reage.
Embora eu seja uma nortenha convertida a lisboeta, às vezes sinto falta desta palavras. Ou de quem mas entenda. Esta portuguesa língua...
Melhor, só mesmo a palavra "Tchabouco" e o facto de algumas destas não terem feminino.
Pareceu-me que seria questão de meses até o mesmo acontecer aqui, claro.
Muito antes disso vivi dois anos no Algarve e vi coisas que não tinha visto no Norte nem voltei a ver em Lisboa. Por exemplo, o abuso da autoridade dos maridos e dos polícias... A mulher e a filha espancadas chamavam a polícia e os agentes achavam que o marido tinha feito muito bem. Houve um polícia que tentou "seduzir-me" ameaçando-me de me levar presa se eu não alinhasse com ele, imaginem! Até me mostrou os documentos...
Agora volta à baila O Chaparro. O dono do café, talvez por excesso de zelo chamou a polícia porque o cliente se recusava a apagar o cigarro.
A polícia não fez nada, por limitações que lhe são naturais: o fumador tinha-se pisgado em tempo útil.
O Chaparro, já que não podia exercer a autoridade sobre o fumador acusado, passou uma multa descomunal ao queixoso com excesso de zelo!
Este tipo de tipo, na minha terra chama-se "Choupo" - leia-se "Tchoupo".
E aqui mais a sul acho que se pode chamar "Chaparro" - leia-se "Tchaparro".
Também são do Norte as palavras murcão e padamão - leia-se "murcom e padamon". Mas não são bem o mesmo que choupo. O Murcom não reage, o tchoupo age e reage.
Embora eu seja uma nortenha convertida a lisboeta, às vezes sinto falta desta palavras. Ou de quem mas entenda. Esta portuguesa língua...
Melhor, só mesmo a palavra "Tchabouco" e o facto de algumas destas não terem feminino.
quinta-feira, janeiro 03, 2008
Não fumar é não mexer
Fui durante muito tempo uma grande, mesmo enorme fumadora. Entendo muito bem os fumadores e melhor ainda os que não fumam.
Enquanto fumei era imune a toda a lógica, tal como os meus ex-colegas continuam a ser. Vou dar um exemplo.
Um baixinho aproxima-se de mim, agressivamente:
- Apague o cigarro imediatamente!
- Não apago!
- Não ouviu? Apague já o cigarro, ou...
- Vai-me bater? - Perguntei calmamente.
- Não, claro que não. Por quem me toma?!
- Então chegue-se para lá. - E continuei a fumar o cigarro até ao fim, perante o espanto das muitas pessoas que assistiram à cena e que consideravam o baixinho um autêntico Hitler.
Deixei de fumar quando conheci uma mulher doentíssima, que ficava vários dias de cama só por estar perto de quem fumasse.
Nós fumávamos, bebíamos álcool, jantávamos feijoda à transmontana às 11 da noite. Porque éramos saudáveis. Ela ficava de cama só de nos ver fazer isto, ou de respirar o ar que respirávamos.
Até aí eu não tinha acreditado que o cigarro fazia mal aos outros e se me fazia mal a mim o problema era meu, na lógica implacável de quem fumava imenso e nunca estava doente.
Algumas pessoas não acreditam quando digo isto: à boa portuguesa, tentam mil vezes deixar de fumar porque estão preocupadas apenas com a sua própria saúde. E não conseguem.
Perguntem-me o que é preciso fazer para deixar de fumar.
- Ó Nadinha, o que é preciso fazer para deixar de fumar?
- Nada. Não fumar é não mexer.É fácil.
Vocês já imaginaram como é bom não termos que andar sempre a comprar cigarros, a procurar e limpar cinzeiros, isqueiros, caixas de fósforos... É só cruzar os braços e não fazer nada. Juro!
Enquanto fumei era imune a toda a lógica, tal como os meus ex-colegas continuam a ser. Vou dar um exemplo.
Um baixinho aproxima-se de mim, agressivamente:
- Apague o cigarro imediatamente!
- Não apago!
- Não ouviu? Apague já o cigarro, ou...
- Vai-me bater? - Perguntei calmamente.
- Não, claro que não. Por quem me toma?!
- Então chegue-se para lá. - E continuei a fumar o cigarro até ao fim, perante o espanto das muitas pessoas que assistiram à cena e que consideravam o baixinho um autêntico Hitler.
Deixei de fumar quando conheci uma mulher doentíssima, que ficava vários dias de cama só por estar perto de quem fumasse.
Nós fumávamos, bebíamos álcool, jantávamos feijoda à transmontana às 11 da noite. Porque éramos saudáveis. Ela ficava de cama só de nos ver fazer isto, ou de respirar o ar que respirávamos.
Até aí eu não tinha acreditado que o cigarro fazia mal aos outros e se me fazia mal a mim o problema era meu, na lógica implacável de quem fumava imenso e nunca estava doente.
Algumas pessoas não acreditam quando digo isto: à boa portuguesa, tentam mil vezes deixar de fumar porque estão preocupadas apenas com a sua própria saúde. E não conseguem.
Perguntem-me o que é preciso fazer para deixar de fumar.
- Ó Nadinha, o que é preciso fazer para deixar de fumar?
- Nada. Não fumar é não mexer.É fácil.
Vocês já imaginaram como é bom não termos que andar sempre a comprar cigarros, a procurar e limpar cinzeiros, isqueiros, caixas de fósforos... É só cruzar os braços e não fazer nada. Juro!
O Estado da Nação : O Presente
- Olá! Há que tempos que a gente se não via, Mariana! Que é feito?
- Olá, há quanto tempo, Isabel. Olha, estou desempregada. E grávida!
- Que horror! Como é que foi isso?
- Ora bem, eu trabalhava num restaurante chinês. A ASAE foi lá, disse que estava tudo imundo e fechou aquilo. Viemos todos para a rua.
- E o teu marido?
- Também está desempregado. Ele passa sempre o Inverno na cama, só se levanta na Páscoa, mas às vezes fica de atestado psiquiátrico… Agora, às vezes ficamos o s dois na cama e a minha mãe cozinha, lava a roupa, é assim…
- E de que vivem, mulher de Deus?
- Do subsídio de desemprego dos dois, do rendimento mínimo garantido nosso e do nosso mais velho, comemos tudo do Banco Alimentar e agora parece que também me vão dar dinheiro por estar grávida.
- E foi por isso que tu engravidaste aos 48 anos?
- Sempre se ganha mais algum… Eu sou uma das 33 000 grávidas de Sócrates.
- Ai sim? Não entendo. Então este governo legaliza o aborto e paga às grávidas para terem filhos? Esquisito…
- Isso depende. À minha patroa chinesa, por exemplo, não lhe pagam, e a lei a ela até lhe fez muito jeito. Como os chineses só querem ter filhos rapazes, a minha patroa fez uma ecografia: como era uma menina, fez um aborto legal e pago pelo estado.
- Ai sim!? Então qualquer dia temos aqui em Portugal mais rapazes do que raparigas..
- Chineses.
- E a casa? Como é que a pagas?
- A casa está com a renda antiga, é a casa da minha mãe, pagamos só 26 euros e 70 cêntimos por cinco assoalhadas. E é ela que paga, que tem uma boa reforma.
- Reforma? A tua mãe nunca trabalhou, pois não?
- Não, ela trabalhar nunca trabalhou, mas tinha um tio velho que tinha uma boa reforma. Quando ele estava a morrer a minha mãe casou-se com ele à cabeceira da cama. Ele já estava mais para lá do que para cá e nem percebeu nada. E ela agora tem uma boa reforma.
Mas diz-me lá, ó Isabel: então os teus filhos? Tu tinhas uma rapariga que era barra a tudo, só tinha vintes…
- Continua a ser. Agora até conseguiu entrar para o curso de enfermagem. Vai ser enfermeira.
- Enfermeira? A minha irmã é enfermeira e não tem estudos nenhuns… ele há cada uma!
- A minha filha queria ser médica, mas para isso precisava de ter vinte a tudo. E ela nunca foi boa a ginástica.
- E os rapazes?
- Esses não estudam nada, também não têm a inteligência da irmã, têm más notas… enfim, entraram agora para a Universidade. Um vai ser Advogado e o outro Gestor de empresas.
- Ai sim?
- Então e os teus?
- O meu mais pequeno bateu na professora de matemática, ele nunca atinou com a matemática. Como castigo mandaram-no tirar um curso técnico e ele agora está a gostar muito. Também já bateu noutra professora, mas ela não se queixou. Se conseguir ser canalizador, tem emprego garantido e vai ganhar uma fortuna!
- Essa agora! E o mais velho?
Esse não dá para os estudos, está em casa. Imagina-me bem que o tipo me espatifou o meu carro!
- Ai sim? Mas ele não conseguia tirar a carta por causa do código, não era?
- Ele não tem carta porque não atina com o código, mas conduz muito bem. Só o problema é que tinha bebido uns copos a mais, foi no Natal, estás a ver? Deu-me cabo do carro e eu agora não tenho dinheiro para outro, vê tu! O que me tem valido é o Mercedes do meu marido e o da minha mãe…
- Mas ao menos o teu filho não se magoou nesse acidente, em que estava bêbado e sem carta?
- Ele felizmente não sofreu nada, só matou duas velhas.
- Ah! E foi preso?
- Não, só lhe puseram a pulseira electrónica e está em casa, em prisão domiciliária.
- Não pode sai de casa?
- Poder não pode, mas isso não lhe faz diferença nenhuma porque esse meu filho sai ao pai. Está sempre metido na cama a ver a TV Cabo. No Inverno só se levanta para ir à casa de banho, no Verão já vai poder ir à praia em liberdade condicional, a avó empresta-lhe o carro. O outro meu filho sai a mim, é todo despachado. Mas tem cá um feitio…
- Bem, mas e tu, Isabel?
Eu estou bem, o meu marido está desempregado, era professor e deu duas bofetadas num aluno que o insultou, foi expulso. A prestação da casa, que só tem três assoalhadas, leva-me quase tudo o que eu ganho, mas a minha mãe também se casou com um tio dela, à hora da morte dele e também tem uma boa reforma. Também comemos do Banco Alimentar e também temos três Mercedes. E eu agora vou pedir a reforma antecipada por invalidez e vou trabalhar para uma boutique. Bem, Então adeus, e desejo-te que 2008 seja para ti melhor do que estes últimos anos.
- Ou pelo menos que seja igual, que já não é mau!
- Olá, há quanto tempo, Isabel. Olha, estou desempregada. E grávida!
- Que horror! Como é que foi isso?
- Ora bem, eu trabalhava num restaurante chinês. A ASAE foi lá, disse que estava tudo imundo e fechou aquilo. Viemos todos para a rua.
- E o teu marido?
- Também está desempregado. Ele passa sempre o Inverno na cama, só se levanta na Páscoa, mas às vezes fica de atestado psiquiátrico… Agora, às vezes ficamos o s dois na cama e a minha mãe cozinha, lava a roupa, é assim…
- E de que vivem, mulher de Deus?
- Do subsídio de desemprego dos dois, do rendimento mínimo garantido nosso e do nosso mais velho, comemos tudo do Banco Alimentar e agora parece que também me vão dar dinheiro por estar grávida.
- E foi por isso que tu engravidaste aos 48 anos?
- Sempre se ganha mais algum… Eu sou uma das 33 000 grávidas de Sócrates.
- Ai sim? Não entendo. Então este governo legaliza o aborto e paga às grávidas para terem filhos? Esquisito…
- Isso depende. À minha patroa chinesa, por exemplo, não lhe pagam, e a lei a ela até lhe fez muito jeito. Como os chineses só querem ter filhos rapazes, a minha patroa fez uma ecografia: como era uma menina, fez um aborto legal e pago pelo estado.
- Ai sim!? Então qualquer dia temos aqui em Portugal mais rapazes do que raparigas..
- Chineses.
- E a casa? Como é que a pagas?
- A casa está com a renda antiga, é a casa da minha mãe, pagamos só 26 euros e 70 cêntimos por cinco assoalhadas. E é ela que paga, que tem uma boa reforma.
- Reforma? A tua mãe nunca trabalhou, pois não?
- Não, ela trabalhar nunca trabalhou, mas tinha um tio velho que tinha uma boa reforma. Quando ele estava a morrer a minha mãe casou-se com ele à cabeceira da cama. Ele já estava mais para lá do que para cá e nem percebeu nada. E ela agora tem uma boa reforma.
Mas diz-me lá, ó Isabel: então os teus filhos? Tu tinhas uma rapariga que era barra a tudo, só tinha vintes…
- Continua a ser. Agora até conseguiu entrar para o curso de enfermagem. Vai ser enfermeira.
- Enfermeira? A minha irmã é enfermeira e não tem estudos nenhuns… ele há cada uma!
- A minha filha queria ser médica, mas para isso precisava de ter vinte a tudo. E ela nunca foi boa a ginástica.
- E os rapazes?
- Esses não estudam nada, também não têm a inteligência da irmã, têm más notas… enfim, entraram agora para a Universidade. Um vai ser Advogado e o outro Gestor de empresas.
- Ai sim?
- Então e os teus?
- O meu mais pequeno bateu na professora de matemática, ele nunca atinou com a matemática. Como castigo mandaram-no tirar um curso técnico e ele agora está a gostar muito. Também já bateu noutra professora, mas ela não se queixou. Se conseguir ser canalizador, tem emprego garantido e vai ganhar uma fortuna!
- Essa agora! E o mais velho?
Esse não dá para os estudos, está em casa. Imagina-me bem que o tipo me espatifou o meu carro!
- Ai sim? Mas ele não conseguia tirar a carta por causa do código, não era?
- Ele não tem carta porque não atina com o código, mas conduz muito bem. Só o problema é que tinha bebido uns copos a mais, foi no Natal, estás a ver? Deu-me cabo do carro e eu agora não tenho dinheiro para outro, vê tu! O que me tem valido é o Mercedes do meu marido e o da minha mãe…
- Mas ao menos o teu filho não se magoou nesse acidente, em que estava bêbado e sem carta?
- Ele felizmente não sofreu nada, só matou duas velhas.
- Ah! E foi preso?
- Não, só lhe puseram a pulseira electrónica e está em casa, em prisão domiciliária.
- Não pode sai de casa?
- Poder não pode, mas isso não lhe faz diferença nenhuma porque esse meu filho sai ao pai. Está sempre metido na cama a ver a TV Cabo. No Inverno só se levanta para ir à casa de banho, no Verão já vai poder ir à praia em liberdade condicional, a avó empresta-lhe o carro. O outro meu filho sai a mim, é todo despachado. Mas tem cá um feitio…
- Bem, mas e tu, Isabel?
Eu estou bem, o meu marido está desempregado, era professor e deu duas bofetadas num aluno que o insultou, foi expulso. A prestação da casa, que só tem três assoalhadas, leva-me quase tudo o que eu ganho, mas a minha mãe também se casou com um tio dela, à hora da morte dele e também tem uma boa reforma. Também comemos do Banco Alimentar e também temos três Mercedes. E eu agora vou pedir a reforma antecipada por invalidez e vou trabalhar para uma boutique. Bem, Então adeus, e desejo-te que 2008 seja para ti melhor do que estes últimos anos.
- Ou pelo menos que seja igual, que já não é mau!
quarta-feira, janeiro 02, 2008
terça-feira, janeiro 01, 2008
Dia 1 de Janeiro de 2008
Alguém veio cá procurar o pôr-do-sol do dia 1 de Janeiro de 2007. É curioso que tenha procurado isso e mais ainda que tenha enconntrado algo desse género aqui. Agora o 1º dia de 2008 apresenta-se escuro, fusco e ainda por cima sem chuva, "mais sombrio que as noites". Faz-me lembrar um dos meus poemas preferidos, do meu poeta favorito, Baudelaire. Que aí vai.
Spleen : Quand le ciel bas et lourd pèse comme un couvercle
Quand le ciel bas et lourd pèse comme un couvercleSur l'esprit gémissant en proie aux longs ennuis,Et que de l'horizon embrassant tout le cercleIl nous verse un jour noir plus triste que les nuits ;Quand la terre est changée en un cachot humide,Où l'Espérance, comme une chauve-souris,S'en va battant les murs de son aile timideEt se cognant la tête à des plafonds pourris ;Quand la pluie étalant ses immenses traînéesD'une vaste prison imite les barreaux,Et qu'un peuple muet d'infâmes araignéesVient tendre ses filets au fond de nos cerveaux,Des cloches tout à coup sautent avec furieEt lancent vers le ciel un affreux hurlement,Ainsi que des esprits errants et sans patrieQui se mettent à geindre opiniâtrement.- Et de longs corbillards, sans tambours ni musique,Défilent lentement dans mon âme ;l'Espoir, Vaincu, pleure, et l'Angoisse atroce, despotique,Sur mon crâne incliné plante son drapeau noir.Baudelaire
Flanelinhas
"RIO - Praticamente todas as ruas de Icaraí foram invadidas por flanelinhas na tarde desta segunda-feira. Estão cobrando R$ 10 de cada motorista que estaciona para garantir vaga e, à noite, assistir à maior queima de fogos deste réveillon no estado, na Praia de Icaraí. Grupos de flanelinhas estã demarcando seus pontos de ação. "
Entenderam? Eu também não
É notícia do Globo Online de 31 /12 /2007
Esta portuguesa língua! Bem...
Entenderam? Eu também não
É notícia do Globo Online de 31 /12 /2007
Esta portuguesa língua! Bem...
Irá Cavaco encavacar ou escavacar Sócrates?
Com as amabilidades e as doçuras que são próprias destas épocas festivas, nós, os bloggers (blogueiros), ficamos um tanto encavacados em relação a falarmos da realidade concreta e prosaica, direi mesmo que nós nos sentimos vítimas de um trilema:
1- Unlema: Ó que bom, que começa um novo ano!
2- Dilema: Ó que chato, com este novo ano começam algumas coisas talvez más!
3- Trilema: Ó que bom e que chato e podemos ou não podemos criticar alguma coisa na passagem de ano, ou só podemos desejar boas-festas a todo o mundo?
Passemos à fase seguinte.
O país inteiro (quero dizer Portugal) está à espera que Cavaco (Silva), na mensagem de ano novo, encavaque ou até mesmo escavaque José S. de Sousa e o seu malfadado governo.
Será esperar demais?
Sendo a cicuta tão vulgar nesta terra (imunda), apesar disso duvido que Cavaco acicute (acicate) José de Sousa (deve ser meu parente, que também me chamo Sousa) (como todo o mundo aqui).
Sócrates (o verdadeiro) teve alguns problemas com a cicuta .
Portugal nem dorme perante esta expectativa... nem devem dormir os protagonistas, julgo eu...
Uma vez, na Grécia, perguntei ia um grego que lia um jornal escrito em caracteres para mim indecifráveis, se havia notícias de Portugal. Que não e para me confortar disse que o não haver notícias deveria querer dizer que estava tudo bem...
Tive vontade de perguntar, ou teria tido se fosse nacionalista: [(também não há notícias da América?)]... Esqueçam! Forget!
1- Unlema: Ó que bom, que começa um novo ano!
2- Dilema: Ó que chato, com este novo ano começam algumas coisas talvez más!
3- Trilema: Ó que bom e que chato e podemos ou não podemos criticar alguma coisa na passagem de ano, ou só podemos desejar boas-festas a todo o mundo?
Passemos à fase seguinte.
O país inteiro (quero dizer Portugal) está à espera que Cavaco (Silva), na mensagem de ano novo, encavaque ou até mesmo escavaque José S. de Sousa e o seu malfadado governo.
Será esperar demais?
Sendo a cicuta tão vulgar nesta terra (imunda), apesar disso duvido que Cavaco acicute (acicate) José de Sousa (deve ser meu parente, que também me chamo Sousa) (como todo o mundo aqui).
Sócrates (o verdadeiro) teve alguns problemas com a cicuta .
Portugal nem dorme perante esta expectativa... nem devem dormir os protagonistas, julgo eu...
Uma vez, na Grécia, perguntei ia um grego que lia um jornal escrito em caracteres para mim indecifráveis, se havia notícias de Portugal. Que não e para me confortar disse que o não haver notícias deveria querer dizer que estava tudo bem...
Tive vontade de perguntar, ou teria tido se fosse nacionalista: [(também não há notícias da América?)]... Esqueçam! Forget!
sábado, dezembro 29, 2007
Bom Ano 2008
Que este ano nos traga muitas viagens, pelo exterior da terra ou pelo interior da alma.
E que o mar nos traga boas notícias.
sexta-feira, dezembro 28, 2007
Benazir Bhuto
Como estive fora estes dias e não prestei atenção às notícias, só no táxi a caminho de casa ouvi falar da morte de Benazir Bhuto.
Quero homenagear esta mulher que lutou pela sua pátria contra os ditadores e os extremistas, tendo sido obrigada a exilar-se e escapado a outra tentativa de assassínio. Há hoje em dia poucas pessoas tão corajosas como ela, que deve ser um exemplo para todos nós.
É já de si inverosímil que tenha sido primeira-ministra num país muçulmano, sendo mulher. Mais impressionante que tenha visto morrer a sua família por motivos políticos e que isso não a tenha feito vacilar.
É a prova de que é sempre possível lutar contra a tirania. Talvez a sua morte sirva para aumentar a luta.
Ver no Expresso Online as últimas horas que viveu.
http://clix.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/202730
Quero homenagear esta mulher que lutou pela sua pátria contra os ditadores e os extremistas, tendo sido obrigada a exilar-se e escapado a outra tentativa de assassínio. Há hoje em dia poucas pessoas tão corajosas como ela, que deve ser um exemplo para todos nós.
É já de si inverosímil que tenha sido primeira-ministra num país muçulmano, sendo mulher. Mais impressionante que tenha visto morrer a sua família por motivos políticos e que isso não a tenha feito vacilar.
É a prova de que é sempre possível lutar contra a tirania. Talvez a sua morte sirva para aumentar a luta.
Ver no Expresso Online as últimas horas que viveu.
http://clix.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/202730
quinta-feira, dezembro 27, 2007
Roots
Às vezes é necessário encontrar as raízes.
Não direi que seja necessário escavacá-las,
mas também não é fácil
Não direi que seja necessário escavacá-las,
mas também não é fácil
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