sábado, setembro 10, 2011

TERRA IMUNDA!




Todos os dias, deste meados de Julho, estes homens arrancam e voltam a colocar estas pedras no chão, sempre no mesmo sítio. Aqui. Depois vem uma máquina trepidante, provoca um efeito semelhante a um terramoto, cai tudo o que esteja em prateleiras ( acabar com as prateleiras ? Pouco modernas?)? Logo a  seguir, sobram peças: forma-se uma pirâmide de pedras que sobraram.
Chato...

A ideia era substituir o asfalto por estas pedras, que deixam a água da chuva infiltrar-se, ao passo que o asfalto provoca um rio de água pela estrada abaixo. Ideia boa. A ideia de fazerem a obra durante o mês de Agosto, em que há pouco trânsito na cidade de Lisboa, também era boa. Muito boa! Mas não sabem fazer a coisa. Chato! OH!

Privacidade no tempo da Morgadinha dos Canaviais

Prometi continuar a falar aqui sobre o livro A Morgadinha dos Canaviais. Trata-se de um romance campesino, subgénero literário criado pela francesa George Sand. Sim, aquela que se disfarçava de homem e que teve relações amorosas com escritores e com o Lizt. E que escreveu magistrais romances campesinos.
O nosso Júlio Dinis também. O campo surge neste tipo de romance como algo de idílico, opondo-se à corrupção e artificialismo da cidade, tópico tratado na poesia desde os antigos romanos, como o poeta Horácio.
Vejamos o que noto sobre a privacidade, neste livro em que o campo é idílico e em que todas as pessoas são muito boas, como em todos os romances do autor.

O mestre escola (professor primário) percorre a aldeia à procura dum certo homem. Supõe que deve estar em casa de um outro, dirige-se para lá e ouve falar. Entra, percorre a casa, (respeitando o quarto conjugal que está tapado com uma cortina) e vai até à cozinha, onde encontra o dono da casa, embriagado, a falar sozinho. Pergunta-lhe por que está a falar sozinho e o que está a dizer. O homem explica que a esposa deu em "beata", anda atrás dos missionários e o "caldo está na horta", ou seja, os produtos para fazer o caldo ainda estão na horta, quando o caldo devia estar pronto.

Outro caso de privacidade: ler cartas faz parte da educação das crianças. A família da Morgadinha entrega várias cartas ao mestre escola para que ele escolha as mais adequadas para as crianças da família lerem. Pouco depois, ao chegara  casa, encontra outro professor que o aguarda na sala enquanto ele "janta" (almoça). Assim que se vê sozinho, o indivíduo abre a pasta, tira as cartas, lê-as e leva uma. Ninguém dá pela falta, claro e não sei o que acontece depois, pois não me lembro e ainda vou antes do meio.
A primeira vez que li, vivia eu na província e tudo me parecia quase igual ao descrito no livro. Agora...


E ainda falam da falta de privacidade da net!

quinta-feira, setembro 08, 2011

A Morgadinha dos Canaviais: Como de repente e em pouco tempo tudo se estragou???!!!

Estou a ler, com entusiasmo e alegria, A Morgadinha dos Canaviais. Pela nostalgia do campo.
A primeira vez que li e talvez mesmo a segunda, eu vivia no campo e o campo era assim. As descrições coincidiam, embora com um século de atraso. Bom ou mau, era assim.

Agora os campos estão ao abandono. Não existem quase diferenças entre o campo e a cidade. E gosto de imaginar um passado futuro em que os campos eram cultivados, em que a natureza era intacta, em que as pessoas viviam as horas de Deus, as horas do mundo, o tempo da natureza. Rezavam para adormecer, quando a noite caía, acordavam com o sol.
Continuarei a falar sobre isto e vou citar excertos da obra que me encantam.

Como de repente e em pouco tempo tudo se estragou???!!!

Democracia

Agrada-me ouvir figuras de relevo do PSD a criticar o Governo PSD.
Era o que faltava aos governos de Sócrates. Diziam todos o mesmo. 
Falei nessa época com vários deputados do PS. Eram todos contra o primeiro ministro, mas não eram capazes de dizer uma palavra em público.
Apesar dos pesares, ainda prefiro este governo ao anterior. Mil vezes.
Embora me pareça desastroso que se faça tantos cortes nos ministérios sociais e nos rendimentos das pessoas, que assim ficam sem poder de compra... mas isso começou no governo anterior.

terça-feira, setembro 06, 2011

Filme Uma flor no deserto



Agora que muitas pessoas desistiram do Telecine, por causa da crise, finalmente começam a  passar filmes bons, tal como acontecia quando aderi. Filmes não necessariamente comerciais.
É o caso do que referi no post anterior e também de Uma Flor no Deserto. Narra a história da modelo Waris Dirie, da Somália, que foi excisada aos três anos.
Ficou também conhecida por ter sido a primeira pessoa a denunciar a excisão (mutilação genital feminina). É agora representante das Nações Unidas.
Esta mutilação faz-se hoje em dia nas nossas barbas, na Europa e nos Estados Unidos.


sábado, setembro 03, 2011

Filme Ondine



Vi agora na televisão, Tevecine, um filme lindíssimo, de grande beleza plástica, em que a realidade e a fantasia se entrelaçam de forma invulgar.
É quase todo filmado no mar ou nas margens. A música, de Sigur Ros (minuto 3:30), faz pensar no canto das baleias ou dos golfinhos.
Chama-se Ondine, é de 2009, realizador Neil Jordan e  a ficha técnica está aqui:
CLICAR
Resumindo: narra  a história de um pescador irlandês que pesca uma mulher na rede e acredita, ele e a filha doente, que se trata de uma "selke", uma ninfa do mar irlandesa.

sexta-feira, setembro 02, 2011

O Tigre Branco





Está na moda este autor, que ganhou o Booker Prize, exatamente com este livro, O Tigre Branco: Aravind Adiga.
A obra apresenta um retrato da Índia bem diferente daquele que imaginamos e que é simultaneamente exótico e místico. 
Surge-nos uma Índia terrível, imunda, corrupta, em que o crime e a miséria se relacionam de formas perversas, variadas e estranhas. Para só dar um exemplo, os ricos levam os pobres a assinar confissões em que assumem as culpas dos seus crimes. Por dinheiro e por medo de retaliações sobre toda a família. 
O vício de mascar um produto vermelho e cuspir por todo o lado uma saliva vermelha é constantemente referido.

Não deixa de ser curioso e mesmo irónico, que sejam estes autores indianos a ganharem os prémios da  escrita em língua inglesa. No fundo, sente-se neles a nostalgia da Inglaterra, país considerado civilizado. E sabemos todos do que dependem os prémios. Sendo uma avaliação, está dependente dos conceitos e preconceitos dos avaliadores.

Acontece o mesmo com os livros de Arundhati Roy, que também ganhou esse prémio com O Deus das Pequenas Coisas. É também um retrato desencantado da miséria, da segregação de castas, da imitação do Ocidente. Neste caso, a escritora é considerada anti-globalização, mas, depois de ler estes livros, somos levados a perguntamo-nos qual é o problema da globalização... quando o tão imitado Ocidente não tem problemas destes...

Se o que a Índia tem de tão estranho, invulgar e místico nunca é referido, a não ser como caricatura... sobressai nestes livros a luta entre religiões e o desprezo entre castas.

quarta-feira, agosto 31, 2011

A nossa casinha...

- Ó mulher! Tu sabes onde é que nós passamos bem as nossas férias? Na nossa casinha. Queremos ir ao café, é aqui mesmo ao pé. Queremos ir ao correio, é já ali. Queremos ir ao supermercado, é aqui perto. Queremos ir à mercearia, é só sair a porta.
Queremos comer, comemos. Queremos beber, bebemos. Queremos dormir, dormimos. Queremos mijar, mijamos...
Onde nós estamos mesmo bem, é na nossa casinha.

terça-feira, agosto 30, 2011

Boas notícias, afinal

Tem havido algumas boas notícias, disfarçadas pelo meio de informações económicas decepcionantes. Mas tudo é ilusão. o bom e o mau.
As verdadeiras notícias, aquelas que ficam para a história, neste caso, são as boas.
Warren Buffet, multimilionário americano, declarou que as pessoas como ele deveriam pagar mais impostos para superar a crise, no que foi imediatamente seguido pelos alguns multimilionários franceses, os quais chegaram ao ponto de fazer uma petição nesse sentido. Que foi aceite, claro, e não só em França.

Melhor ainda. É notícia de hoje, 30 de Agosto, que a empresa IKEA fez a maior doação da história para as Nações Unidas. A favor dos refugiados. Isto numa época em que muitos são contra os emigrantes / refugiados...

Não esqueço uma notícia, fait-divers, que li em tempos: que o presidente, ou director da Ikea, não sei como se diz, numa ocasião em que veio a Portugal, ficou hospedado numa pensão barata, a pensão Alegria, indo de autocarro para o Ikea e  a pé até ao autocarro. Disse-me uma amiga assistente social (e minha professora de Yoga) que costumam alojar nessa pensão os pobres sem abrigo, por ser barata e limpa...



Algumas pessoas de esquerda têm dificuldade em acreditar nestas coisas, mas isso é porque os tempos mudaram e porque as pessoas, (incluindo os multimilionários), não são nem nunca foram todas iguais. Não é caso para desistir da esquerda, mas sim para abrir as janelas do espírito e ver o tempo sem preconceitos.

VER aqui o caso da pensão Alegria

Se pensarmos que as doações de Bill Gates já são bem grandes...

segunda-feira, agosto 29, 2011

Os Prazeres: Regressar

Alguém me sabe dizer o que tem de especial a nossa própria cama? 
Regressar é maravilhoso, sobretudo quando acontece muitas vezes seguidas...
É mais belo quando regresso do mar e a cama me parece incrivelmente segura, fixa, inabalável, mas regressar da terra também é bom. 

sábado, agosto 27, 2011

Vinhas












As uvas do vinho verde amadureceram mais cedo, este ano. Um mês.Posted by Picasa
Vê-se a terra carregada com os frutos do Verão e os do Outono.

domingo, agosto 21, 2011

Cartão de pobre

Com este novo governo vamos ter uma novidade: o cartão de pobre.
Para pagar a luz, para comprar passes sociais, para isto e para aquilo.
Como nesta terra sempre acontece, vai haver pessoas a pedir cartão de pobre e, ao mesmo tempo, a exibir status de rico.
LOL.

sábado, agosto 20, 2011

Provérbios descabidos

Há muitos provérbios, bem como expressões populares, que são descabidos, embora nós os usemos frequentemente, o que é curioso. É  curioso, pois muitos outros, mais sensatos, caíram em desuso há muito tempo, por se referirem a realidades que já nos são estranhas.
Os que refiro são corruptelas de outras frases, ou seja, alterações erróneas.


"Quem não tem cão caça com gato" - imaginem o que seria um caçador ir com o gato para o meio dos montes. A certa altura o gato deixava até de o conhecer e perdia-se, pois os gatos, quando estão a acerta distÂncia do dono, perdem o contacto e deixam de o conhecer. Então seria "Quem não tem cão caça como gato", ou seja, sozinho. Convenhamos que a primeira versão é muito mais gira. É absurda.


Aqueles dois gémeos são iguais, são a cara um do outro "cuspida e escarrada". Isto faz algum sentido, "cuspido e escarrado"? Nenhum. Há quem considere que é a corruptela de frase muito erudita: esculpido em Carrara. Mas existem opiniões diversas.
Esta parece natural, mas deriva de outra mais antiga: "Quem tem boca vai a Roma" era  "Quem tem boca vaia Roma", ou seja, critica a política de Roma. Neste caso passou a querer dizer outra coisa, pelo  menos na Europa, embora se utilize também no Brasil: podemos ir a Roma perguntando o caminho.

"Não páras quieto,  parece que tens bichos carpinteiros" - o que são bichos carpinteiros? Talvez seja melhor: "parece que tens bichos no corpo inteiro"

"Cor de burro quando foge" deveria ser, ou era, na sua origem "Corro de burro quando foge" .

Enfim, outros haverá, quem quiser pode acrescentar alguns como comentário.


segunda-feira, agosto 15, 2011

Fernando Pessoa online

E aqui está um site que contem muitas das obras de Pessoa, creio que só as editadas, pois intitula-se obra édita. Caso contrário, seria inédita.


VER AQUI


E tem a vantagem de estar organizado por temas.

domingo, agosto 14, 2011

Os Piratas

Não é fácil escrever um romance, ou mesmo fazer um filme cuja acção decorra no mar, mas a tentação é grande, dada a apetência pelos temas marítimos. 
Vejamos: para haver uma história, tem de haver um problema; ora, os problemas no mar nunca são pequenos: tempestades, naufrágios... diria mesmo que são definitivos.

Há uma história muito interessante em si, a dos descobrimentos, mas ainda não se conseguiu ultrapassar uma dificuldade romanesca: a ausência de mulheres a bordo. O amor, não sendo indispensável num romance, é quase sempre o seu centro e ainda não se escreveram, que eu saiba, romances em que o comandante se tenha apaixonado pelo grumete ou pelo cozinheiro. O único mais ou menos interessante que li sobre os descobrimentos narrava as viagens de Diogo Cão, mas metia três mulheres, numa situação muito forçada e pouco verosímil, não pela sua presença ali, de facto havia mulheres nesses navios, mas pelas insólitas relações que se estabeleciam.

Existindo o relato autêntico da viagem de Vasco da Gama à Índia, a sua ficção romanesca apresenta dois problemas: o terrível feitio de Vasco da Gama, a diferença de mentalidades entre essa época e a nossa e, principalmente, a ausência de mulheres numa história muito longa. Camões resolveu isto à sua maneira: introduzindo as deusas, as ninfas, os amores e desamores entre os deuses, o episódio de Inês de Castro, etc...

Restam os piratas e, mais ainda, as piratas. Como quase todos os romancistas escrevem hoje para satisfazer o suposto gosto do público e do comércio, o tema dos e das alegadas piratas contorna a situação. Eles não têm problema nenhum, o leitor identifica-se com as personagens, deseja a sua vitória... é o que acontece com o filme Piratas das Caraíbas. Quanto às piratas, embora tenham existido, têm dado motivo a romances, desde ridículos a absurdos. Ver aqui um exemplo. Alguns interessantes, sim, mas só pela história e não pelas referências ao mar.
Há um filme maravilhoso sobre o tema, um dos meus preferidos, no geral, Cantando Por detrás das Cortinas, ou Cantando dietro i paraventi do qual coloquei excertos aqui e no Escrevedoiros.

Vem isto a propósito de um dos livros que ando a ler. Não é ficcional, é muito real, ao ponto de se supor que o seu autor teria sido pirata.
História Geral dos Piratas, Capitão Johnson. - Lisboa: Cavalo de Ferro, 2011


quinta-feira, agosto 11, 2011

Se não comermos, não bebermos água, não nos lavarmos nem acendermos a luz

Se não comermos, não bebermos água, não nos lavarmos nem acendermos a luz, poupamos muito dinheiro, resolvemos os problemas do país e continuamos a ter direito a uma bandeira e a um hino nacional que diz assim: "contra os canhões marchar marchar", embora os nossos antepassados tenham marchado mais contra setas e azagaias, quem levava os canhões eram eles, e agora também já se usam os mísseis de  longo alcance...  mas as tradições, vale a pena mantê-las.
O que não vale a pena é manter algumas tradições parvas, como a de o Estado Português pagar os tratamentos dos dentes ou os óculos dos portugueses: sem dentes, os portugueses comem menos e sem óculos vêem menos, poupam em jornais, livros, televisão, etc...
Vem isto a propósito desta eufemística notícia, que li várias vezes por me custar a crer:


Saúde deixa de pagar reembolsos directos aos doentes


Prometi não criticar o governo durante uns meses e cumpri, sem dificuldade: estava tão farta do anterior, que ainda confundo estes ministros com os santos do calendário. Ou confundia. Até ter lido isto.

terça-feira, agosto 09, 2011

O respeitinho, o seguro e a prudência

Tenho perguntado aos deuses por que razão os portugueses mudam de personalidade assim que mudam as leis.
Se podem protestar protestam imenso, são muito livres, agressivos e até manifestam mau feitio.
Basta uma criatura como Sócrates alterar as leis, para tudo mudar.
Se não podem protestar não protestam, são muito simpáticos, subservientes. Ou, se foram colocados como chefes, tornam-se autoritários, indiferentes, cruéis, onde antes eram chefes sem poder mas muito amáveis.
Agora que o mundo está em revolução e que "estão mexendo no nosso bolso" veremos o que acontece.

E acabo de encontrar parte da resposta numa entrevista de Fernando Rosas no DN de hoje: "a ideologia de Salazar está toda nos nossos ditados".
De facto, "o respeitinho é muito bonito" "devagar se vai ao longe", "vale mais um pássaro na mão do que dois a voar"... "o seguro morreu de velho e  a prudência foi ao enterro", "comer e calar".

Aceitam-se contribuições com mais ditados deswte género. Que nos impedem de:
- arriscar
- protestar
- lutar
- tomar a iniciativa
- agir

Enquanto não passarem de moda.

domingo, agosto 07, 2011

Porto Novo



Rochedo de Santa Rita, Porto Novo.
Sabem a história de Santa Rita de Cássia? É mais uma santa medieval, com uma história estranha.
Era de Cássia, cidadezinha italiana. Essa terra situa-se na região do mundo que tem mais santos por metro quadrado. Assis (S. Francisco de Assis e Santa Clara de Assis) Pádua, Santo António de Lisboa e de Pádua, etc.
Santa Rita rezava num rochedo, que em italiano se diz Scoglio. Deve ser por isso que este escolho se chama Rochedo de Santa Rita. O seu corpo está incorrupto em Cássia, desde a Idade Média.
É das principais santas da religião católica, ou melhor, dos principais santos, juntamente com santa Bárbara e os dois referidos. A prova disso é que há muitas mulheres em Portugal que se chamam Rita de Cássia e que a maior estátua do continente americano é a sua, no Brasil.
Uma das realizações desta mulher como santa, foi pedir a morte dos dois filhos que tinha, porque queriam matar um homem. Adoeceram e morreram, mas não assassinaram ninguém.
Como já era viúva, ficou livre de entrar para o convento, o seu sonho desde a juventude. Muitas das santas foram, a seu modo, feministas.

sábado, agosto 06, 2011

Porto Novo





Esta terra é Porto Novo. Tem um rio que não chega ao mar, por pouco, como se vê na foto.
Foi aqui que desembarcaram os ingleses para combater os franceses das Invasões Francesas.
Antes disso, também andaram por aqui os dinossauros. Tem rochas esquisitas. A da terceira foto faz lembrar ossos: de dinossauro?
Passando a mão por aquela pedra, ficou assim e depois muito macia.
Não acho graça nenhuma aos dinossauros. Já aqui disse que só me interesso pelas realizações humanas. E pela beleza, que é sempre uma realização  divina.