Para corroborar o post anterior:
"Existem apenas duas coisas infinitas, o universo e a estupidez humana." - Albert Eintein.
Também aqui neste país encontramos esta estupidez infinita, pela segunda vez (pelo menos, o outro foi o caso da Pêpa da Mala, referido neste blogue) em pouco tempo, da parte da gente da moda.
Todos suspeitamos que quem se interessa muito pela moda é fútil e parvo. Depois reconsideramos. E depois de reconsiderarmos, ficamos com a certeza.
Vejamos: uma jovem, Ana Sofia Alves, doente de cancro, conseguiu, através de uma empresa humanitária "Make a Wish", assistir À entrega dos Óscares, sendo entrevistada para televisões Americanas.
Uma blogger de moda decidiu criticá-la por estar mal vestida, na opinião dela. É claro que alguns da área da moda são capazes de fazer tudo para dar nas vistas por estarem bem vestidos. É o caso do tristemente célebre rapaz (não sei o nome) que matou o tipo do jet-set (não me lembro do nome) em Nova Iorque. Já ninguém se lembra do nome dos dois, embora eu até tenha falado algumas vezes com o mais velho. Um parvo qualquer.
VER AQUI O CASO DE HOLLYWOOD: Vergonha!
Não é o caso de uma menina que esteve muito doente e que cumpriu o seu sonho. Jovem e elegante, tudo lhe fica bem. E tinha muito bom aspeto em Hollywood. Mesmo sem Chánéis e outras pascacices. Conjeturar que essas coisas são necessárias, seja para o que for, é mais uma atitude provinciana do que uma versão cosmopolita.
Ou seja: as mulheres conquistam direitos, incluindo o de não condescenderem com o gosto imposto pelos outros e estes palermas regridem ao longo da história.
Somos obrigadas a vestir como os outros acham que está bem e a gastar nisso o couro cabeludo e o cabelo.
Os parolos e as parolas deste tempo julgam que um vestuário muito caro, ou até mesmo só o dinheiro, os livra da falta de nível, de inteligência, de cultura, de personalidade e de tudo.