sábado, outubro 31, 2009

Vara de porcos

Não tenho acompanhado a notícias, mas parece que há para aí uma vara de porcos, segundo li no blogue recém-amigo.
Ou a portuguesada apanhou com uma vara nas costas, está varada...
Ou então é pior: a população ainda não foi suficientemente varada nem varejada nem emporcalhada nem avacalhada e ainda se sente pouco esclarecida.
E feliz!
Os dinheiros dos impostos, esses, vão para a vara de porcos, como sempre foram. E parte significativa da população não ganha o suficiente para comer da maneira que nós consideramos indispensável. E muitos estão no desemprego, mas isso não importa.

Vocês, não sei... quanto a mim, vou virar muçulmana fundamentalista, por horror que tenho aos porcos.

Também há quem fale no polvo socialista, mas os portugueses adoram polvo, logo a seguir ao bacalhau e ao porco.

Vocês, não sei... quanto a mim, gostaria de virar vegetariana fundamentalista. Ou americana. Ou até mesmo... como se chamam os habitantes do Burkina Faso? Burkinafasense? Ou do Turquemenistão? Turquemenistanesa? Ou do Tuvalu? Tuvaluesa? Ou do Kiribati? Kiribaptista? Kirisbatesa? Kiribatinha...

VI Farra Blogosférica

Realizou-se ontem a VI Farra Blogosférica, aqui anunciada.
Adorei conhecer pessoalmente alguns dos bloggers dos blogues que costumo ver e outros que começarei a ler agora.
Tudo pessoas muito críticas e por isso mesmo muito alegres, divertidas, com o vício de pensar, inquietas e fascinantes. Que estão muito vivas.
Isto surgiu-me após uma semana de trabalho em que me morderam nas canelas, coisa de que ninguém gosta, apesar de também me ter divertido um bocado, pois a minha é uma daquelas profissões em que se interage com muita gente: enquanto uns ainda empunham o punhal da traição, os outros dão beijinhos para sarar a ferida.
Estas "farras" reconciliam-nos com a vida e com os outros.

quinta-feira, outubro 29, 2009

Tresantontem



A minha avó costumava usar a palavra Tresantontem, ou tresantonte, que também se diz tresanteontem.

É uma palavra que já não usamos, mas que faz falta.
Outro dia, num post, eu queria referir um facto como sendo muito recente, mas, não podendo dizer tresantonte, tive de dizer "a semana passada", o que é algo muito diferente.

Será que perdemos a percepção de que o que aconteceu antes de anteontem é ainda
muito recente?
Gosto também da expressão algarvia: isso já foi para aí há uns três quinze dias.

Três quinze dias também não são muitos dias. Não é muito tempo... mas creio que querem dizer três semanas.

segunda-feira, outubro 26, 2009

VIVÍSSIMA

Quase contrastante com o post anterior, quero salientar um episódio giríssimo que ocorreu recentemente e foi notícia de jornais.
Dizia eu há dias neste blogue que, às vezes, olhando para as pessoas, me pergunto se elas estão vivas ou vivíssimas, mas ocorre-me muitas vezes que mais parecem mortas.
Resumo:
A mãe daquele candidato a Presidente dos Estados Unidos que concorreu contra Obama teve um pequeno acidente a semana passada no Chiado, em Lisboa, foi hospitalizada no S. José, mas já está bem.
Esta senhora tem 97 anos (o filho de 72 foi considerado algo idoso para presidente), recentemente foi multada por excesso de velocidade e, como gosta de viajar, corre o mundo com a sua irmã gémea.
Pormenor: como todos os verdadeiros viajantes (palavra que pode opôr-se a turistas, dado que os viajantes andam ao sabor das marés apreciando o que existe no mundo, ao passo que os outros andam atrás dos guias turísticos, a ver palácios em países miseráveis e dormindo nos melhores hotéis, sem sentirem o frio nem o calor nem coisa nenhuma...), a dita senhora ficou hospedada num hotel relativamente barato, de duas estrelas, o Hotel Borges no Chiado, um pequeníssimo hotel carregado de história, sobretudo história literária.
Era onde eu ficava quando vivia no Algarve e pernoitava em Lisboa, a caminho ou a descaminho do Norte e vice-versa, regressando a caminho ou a descaminho de Portimão...

E ao encontro desta bela cidade, que me chamou para si e que agora me chama sua.

sábado, outubro 24, 2009

O nosso antepassado morto

Como os portugueses só gostam de escritores mortos e só os adoram depois de mortos, José Saramago resolveu dar uma de escritor morto.
Nem de outro modo se entende que tenha ressuscitado uma polémica completamente anacrónica. Não me parece que fosse apenas uma questão de marqueting, acho mesmo que é uma questão de personalidade...
A civilização ocidental, depois de ter colocado em causa a existência de Deus e a verdade das religiões durante quase dois séculos, entra agora definitivamente numa fase mística que é o resultado dessa pesquisa e simultaneamente do desejo humano da transcendência. Não se trata de uma atitude ingénua: muitos abandonaram a religião de origem e procuraram outras, de que se destaca o budismo, não o budismo "institucional", digamos assim, mas a essência dessa religião que não cede nada ao materialismo, à economia, etc. Muitos, como eu, desejariam acreditar no budismo, o que seria muito fácil se isso não fosse uma questão de fé, irremediavelmente perdida pelo materialismo e pragmatismo demasiado persistentes da religião católica. Dos quais não me parece que este Papa seja cúmplice.
Vejamos:
A certa altura, a religião católica quase que foi a votos: as pessoas não gostam disto, então mudamos aqui e mantemos o resto. Fez o que fazem as empresas: fingiu ser complacente para ser vendável, algo que este Papa tenta mudar. Resultado: muitos crentes "fanáticos" mudaram-se para religiões ainda mais rígidas, como a das testemunhas de Jeová, enquanto outros crentes se mudavam para o budismo, muitíssimo mais exigente, tornado-se, por exemplo, vegetarianos ou fazendo improváveis votos de castidade, sem que a sangria dos ateus irresolutos se tenha estancado.
Tudo isto resulta, naturalmente, do questionamento da religião católica, que desde há séculos se faz nas consciências, nas famílias, na sociedade. Mantiveram-se na religião os materialistas, outros que valorizam mais a tradição do que a a convicção e também os ateus, designando por esta palavra aqueles que não têm fé, mas também não lhes parece que isso seja grave. E alguns cristãos convictos, claro, que são, talvez, a minoria e que são muito "gozados" pelos outros.
A questão da Bíblia só é ainda questionável para os milhões de ignorantes que infelizmente existem, para os quais Saramago se vocaciona agora, numa patética tentativa de protagonismo. São muitos milhões no mundo inteiro, mais do que em Portugal, de que o escritor já entendeu a pequenez, passando-se para Espanha. Não imaginemos que Saramago se dirige ao punhado de crentes católicos portugueses, que não lhe interessa nada, obviamente.
Tive a percepção desse completo abismo, há uns anos atrás, ao tentar explicar a uma amiga que o Deus do Antigo Testamento é praticamente o oposto do referido na mensagem de Cristo, sendo um violento e vingativo, enquanto o outro é pacífico e fraterno. Polémica esta, que aconteceu há dois mil anos e que Saramago ressuscita como se se dirigisse a um público de analfabetos. A minha amiga, ateia católica pouco esclarecida e muito ignorante, cabou por argumentar que a Bíblia que lhe mostrei não era católica. Como de facto não era, ficou muito aliviada e esqueceu o assunto.
Deixo aqui, neste fórum, um desafio a Saramago: sendo hoje a questão religiosa e mística fundamental, o que acontece também ao nível da geopolítica, sugiro-lhe que ponha em causa a religião e as práticas religiosas muçulmanas, pois essa é a questão realmente actual, ao contrário da questão cristã, fartamente debatida pelos filósofos e escritores do Sec. XIX. E que se dedique à defesa dos direitos da mulher nessa religião e nos países que a praticam.
Para isso é que é preciso ter coragem! Não para criticar uma religião já questionadíssima pelos próprios crentes. E se corresse algum risco, não seria o de morrer jovem.

A casa maravilhosa


Era uma casa maravilhosa. Por fora, parecia que ia cair, de tão velha.
Antes de nós lá chegarmos, tínhamos de atravessar um lodaçal muito grande e ficávamos com os sapatos cheios de terra e de lama. Quando entrávamos na nossa casa, tínhamos que calçar pantufas porque a vizinha de baixo já era muito velha e não aguentava o barulho dos nossos passos. Lá dentro, nós tínhamos uma inclina também africana como nós, mas é claro que a gente não podíamos nunca entrar no quarto da inclina. Mas depois, quando já estávamos lá dentro, todos de pantufas, a casa era o lugar mais maravilhoso do mundo. Éramos todos pretos, lá dentro. Mesmo a inclina. E estava quentinho...

Até que um dia... a inclina chegou a casa e atirou-se para cima da mesa da cozinha, a chorar. Tinha perdido o emprego.
- Estou farta disto. Não aguento - dizia, na sua voz rouca - vou voltar para África! estou farta.
Então, a minha mãe disse:
- Se tu vais voltar para África, então nós temos de nos mudar para uma casa mais barata e mais pequena, porque, sem a tua renda, não podemos pagar esta renda.
E então assim foi. Mudámo-nos para um pequeno apartamento. Era mais moderno, não tinha lama, não tinha a vizinha velha a reclamar por causa do barulho. Mas havia um problema.
É que a inclina tinha pago uma calção quando foi morar com a gente. E quando nós nos mudámos para a casa nova, tivemos de a levar, para ela se gozar da calção que já estava paga, claro.
Como ela tinha pago uma calção por um quarto onde estava sozinha, então nós tivemos que dormir todos apinhados na sala, para ela se poder gozar da calção no único quarto da casa.
- Agora adivinhe, setôra!!
- O quê?
- Adivinhe!!!
- Não sei!
- A inclina gostou tanto da casa nova, que lhe passou a raiva. Arranjou um emprego novo e ficou na mesma a viver connosco.
- Eu sempre me dei bem com vocês. Já estou habituada... E, portanto, fico aqui.
- Não é engraçado, setôra?
- Bem, engraçado...eu... pois, é muito engraçado!

sexta-feira, outubro 23, 2009

Dia Mundial do Macarrão

Comemoremos o Dia Mundial do Macarrão. Domingo 25 de Outubro.
Adoro macarrão e acho este assunto muito mais importante, porque mais saboroso, do que a mudança do governo.


quinta-feira, outubro 22, 2009

Contos de fadas (Fadistas?)

A anterior ministra da educação parecia a bruxa má de uma banda desenhada de mau gosto.
Esta agora é dotada para a ficção para crianças.
O que diria o filósofo Sócrates, ou mesmo o Freud sobre estas duas criaturas?
Sobre esta preferência óbvia pelas mulheres ficcionais, ficcionistas e ficcionadas, por parte deste 1º ministro?
Que gosta de contos de fadas? Que vê a política como um conto de fadas? Fadista?

quarta-feira, outubro 21, 2009

CRUZES!!!!!!!!!





Bonitinhos estes aqui, na comemoração dos 60 anos da China Comunista. Vocês não acham? Tão limpinhos!
O Saramago deve gostar destes ateus .Tão certinhos, devem ter bons costumes. No entender do Saramago, claro, visto que é comunista... E o comunismo é uma religião laica... LOL
Vocês não acham horrível, tanto sincronismo, tanta uniformização?

CRUZES!!!!!!!!!!!!!

Fotos: (AP Photo/Xinhua, Xie Huanchi)
e Feng Li Getty Images

segunda-feira, outubro 19, 2009

Escolham o título


Esta fotografia agradou-me pela variedade das cores e dos tons, mas também porque me faz lembrar, pela presença da Sé, as imagens dos livros e dos cadernos do tempo de Salazar: eu sou desse tempo, juro!
Eram livros feios, cadernos feios que se chamavam "Sebentas" (a palavra quer dizer "imundas"), era tudo feio. E eu era criança. E depois, demasiado jovem.
Não há dúvida: a terra era mais imunda nesse tempo. O mar, não o conheci então. Devia ser mais bravo, em relação aos navios mais frágeis, ainda mais limpo, mas mais cheio de tubarões.
(Tenho um pormenor: nunca coloco os óculos para fotografar e sem eles não vejo a imagem no LCD. É à sorte.)

Omphalon

Vocês sabiam que há uma aldeia chamada Maranhão, no concelho de Avis, Alentejo, Portugal????

Talvez seja daí, então, que vem o Maranhão do Brasil, pois o oposto é pouco provável.

O Padre António Vieira considerava que o Maranhão do Brasil iria ser o centro do Quinto Império, ou seja, o centro do mundo, quando Portugal fosse o país dominante.
Depois de ter sabido isto, fiquei com curiosidade de lá ir. Parece que é um lugar diferente de todos os outros...

Quantos centros do mundo haverá?

Omphalon, na Grécia é um umbigo de barro enterrado em Delphos, sob o templo de Apolo.
Omphalon significa umbigo e indica que Delphos é o centro do mundo.

domingo, outubro 18, 2009

Chave de Ouro


Aluno acusa ministra de "tirar credibilidade à democracia CLICAR AQUI
A ministra da educação já tinha percebido que não pode ir às escolas quando lá estão alunos, mas não resistiu a fechar com chave de ouro. Uma chave que agrada a todos: gregos e troianos.


sábado, outubro 17, 2009

Lisboa e Tejo e tudo




Fotografias tiradas a bordo do navio Príncipe Perfeito.
Achei graça ao enquadramento da cidade entre as gruas do cargueiro. Não ficou muito bem, mas a ideia não é má.
Respondendo à pergunta em comentário da Maria, é mesmo muito pequeno. Julgo ser um três mastros e há pessoas que têm barcos assim. Aliás, pode ser visto quase todos os dias no Cais da Rocha, se quiserem ver é só ir lá. Vai começar a fazer passeios para Escolas.
Mas afinal este não é o homónimo de antigamente, um paquete transatlântico.

terça-feira, outubro 13, 2009

Novidades deste Blogue

Acrescentei algumas coisas a este blogue:
- Vídeos do Vangelis (música New Age) a substituir por outro mais tarde
- Um jogo em que tentamos acertar na localização geográfica que nos pedem e se acertarmos damos água a pessoas que têm sede, como o FreeRice que já estava aqui, que dá arroz.
- Um link para o site Thehungersite, que já existiu aqui, mas que me esqueci de recolocar.
Neste site, basta clicar para dar arroz aos mais pobres do mundo e ao lado, para dar livros a crianças pobres, etc. São os sponsors que financiam. Se clicarmos todos os dias já é muito bom e não custa nada.

segunda-feira, outubro 12, 2009

Para matar gente é preciso gostar de mulheres?

O "nosso" presidente Barack Obama (O quê? Cavaco quê? Ah, pois, enganei-me, queria dizer...)...
O "nosso" presidente Barack Obama decidiu permitir que os homossexuais possam integrar as forças armadas dos EUA sem terem que mentir, como faziam até agora.
Vejamos:
Entre um militar que tem em casa a mulher e os filhos e um militar que tem ao lado o "companheiro", o "mais que tudo" a lutar com ele, qual é o mais motivado? Qual poderá ser o melhor? Claro que se coloca a questão da "rebaldaria" nos quartéis, mas essa questão parece não existir nunca por motivo nenhum nas Forças Armadas.
A não ser que consideremos que, para matar gente é necessário gostar de mulheres? Ou gostar de homens, no caso das militares mulheres. Mas isso é absurdo, não é? Para matar gente, se calhar é preciso nem gostar muito de gente... digo eu...
Estes militares têm ainda a vantagem de não violarem mulheres, ao contrário do que é vulgar fazerem os outros.

E recordemos os maiores guerreiros do mundo, como Alexandre o grande e os seus companheiros, todos eles homossexuais ou talvez bissexuais, no máximo, porque hetero não eram de certeza.

Outra grande diferença: Barack Obama não vai perguntar aos americanos se eles querem isto... se calhar a maioria é homofóbica e nunca concordaria com tal coisa...
Sócrates quer pôr os portugueses e discutir uns com os outros por assuntos destes, para que não pensemos muito nos casos Freeport e outros que tais...
VER AQUI:

domingo, outubro 11, 2009

Votei na Ofélia. Evidentemente!



Precisamos de políticos em condições, daqueles que não confessam nada, mesmo que sejam torturados até à morte e não daqueles que só fazem um contrato se lhes derem uma grande percentagem dos lucros.
Naqueles que acreditam em grandes ideais e nos fazem sonhar e não naqueles que mudam de partido para terem um cargo em que podem surripiar mais um tanto (muito ou pouco, são todos iguais).


E por isso eu votei na Ofélia. Como o último partido que me despertou confiança foi o Bloco de Esquerda, risquei o nome, escrevi Ofélia e votei. Era o boletim amarelo, nem vi para que serve. Nos outros dois escrevi um A de anarquista com a roda em volta e saí muito feliz da secção de voto, sentindo-me rejuvenescida, pois costumava fazer coisas destas na minha primeira juventude. Estou agora na segunda ou terceira juventude. Haverá uma quarta e uma quinta, espero.





PS. (salvo seja): O Ofélia foi a única namorada de Fernando Pessoa e é a gatinha da casa Fernando Pessoa da fotografia.

sábado, outubro 10, 2009

Por favor, vote mal

Por favor, vote mal. Para que estes políticos de meia-tigela percebam que queremos um Obama.
Também temos direito a um desses. Pode ser que haja algum candidato a Presidente da Junta dalguma
aldeola portuguesa que seja um futuro Obama Português.
Vote mal. Faça um desenho nos boletins de voto ou escreva qualquer coisa assim:
Biba o Cabaco!

sexta-feira, outubro 09, 2009

O Iluminado



Fiquei muito surpreendida com a escolha de Barack Obama para Nobel da Paz, mas, de facto, este indivíduo parece ser um ser iluminado, que traz algo de novo.
Nos filmes americanos, vê-se às vezes a expressão dum orgulho desmesurado perante figuras de antigos presidentes. É evidente que este virá a ser um deles. É um dos poucos casos em que o premiado valoriza o prémio, embora quase todos os prémios pretendam valorizar-se a eles mesmos através do premiado.
Eis um artigo muito interessante sobre o assunto (no Público).


P.S.: (Salvo seja, PS): como vejo pouca televisão, a primeira vez que ouvi falar do Obama pensei que era o Osama (Bin Laden). Juro!
(Estas falhas evidentes na escrita são culpa do Mac!). Ver vídeos deste blogue.

terça-feira, outubro 06, 2009

Filhas(os)

Filhas (os)(incluindo o (aquele)):
Vocês nem imaginam no que eu me meti! Comprei um MAC, não um qualquer, mas este. Como vêem: enorme...
E agora, que é que eu faço?
É tudo bué incompatível com tudo... vou perder os próximos séculos aqui.
Mas não me vou esquecer de vocês! Acho eu...

sábado, outubro 03, 2009

Grande atracção madeirense


Como vos contei, quando passei na Madeira era o dia do Funchal e estava tudo fechado. Parece que havia um desfile, mas ninguém o conseguiu ver. Mas havia esta atracção madeirense!Posted by Picasa

quinta-feira, outubro 01, 2009

Vivíssimas!

Falei recentemente com uma antiga amiga que esteve muitíssimo doente com um cancro e à qual tinham morrido os pais, já com muita idade.


De repente ela começou a falar das tias: umas tias antiquíssimas, hiper-católicas e que faziam mais "parte dos problemas do que das soluções", embora se oferecessem para resolver tudo.


- As tuas tias ainda são vivas? - perguntei eu, espantada.


- Vivíssimas. - Disse ela a rir. E repetiu muitas vezes:


- Estão vivíssimas! Vivíssimas!


Desde então, ponho-me às vezes a observar as pessoas, para ver se estão vivas ou se estão vivíssimas, mas quase todas me parecem mortas.