terça-feira, junho 19, 2018

Gente feia, caminete feia, tudo feio







O meu pai, que era muito bonito, como se vê na foto, publicada aqui no seu aniversário (19 de junho) que seria, muitos anos após a sua morte, andou a passear pelo país, com os amigos, de forma sistemática, durante meses ou anos, em breves excursões. Décadas de 30 / 40 do século XX.

Ao chegarem a uma povoação, uma criatura acercou-se do autocarro e exclamou:

- Gente feia, "caminete" feia, tudo feio!

Esta é uma das muitas histórias com que a minha família se riu durante décadas, considerando, neste caso, a grosseria cometida contra nós, como sendo cómica.

A grosseria a que o filósofo Fernando Gil chama "burgesismo" ( de burgesso), como algo de risível. E de grosseiro.

Mas a auto-ironia existe e fica bem. Uma coisa é rirem-se de nós, outra coisa é rirmo-nos nós de nós mesmos.

Como fez o meu pai e todos os amigos, contando esta história a toda agente, rememorando-a muitas vezes nos longos serões à lareira, no Inverno. Nos longos serões ao fresco das árvores e das sombras, no verão.

Muitas vezes me apeteceu dizer, em situações inomináveis, ambíguas, confusas, hipócritas, mas aparentemente muito civilizadas:

- Gente feia, "caminete" feia, tudo feio.

Mas creio que não cheguei dizer. Terei dito?!

segunda-feira, junho 18, 2018

Santo António de Lisboa
















Várias vezes foram aqui colocadas fotos da festa de Santo António de Lisboa (para ver mais, clicar no link abaixo).
De facto, poucas cidades europeias terão tradições tão arreigadas como tem Lisboa.
Fotos:
1. Entrada para o Museu de Lisboa, Secção de Santo António, decorada com rosas.
2 e 3. Várias imagens de Santo António, em exposição no Museu de Lisboa, Secção de Santo António.
4. "Cascata" de Santo António.
5. As pessoas pedem para esfregar no quadro, retrato de Santo António, considerado milagroso, flores que levam para casa, peças de roupa dentro de sacos, documentos, fotos e pães de Santo António, uns paezinhos sem fermento que nunca se estragam nem ganham bolor.
Há relativamente pouco tempo eram mesmo as crentes que esfregavam esses objetos na pintura, ainda sem moldura, agora há estas regras, que não abandonam a  "tradição".





Musso



Este livro, L'appel de l'ante,  de Guillaume Musso, que descobri num sitio de trocas muito usado e com aspeto de velho é impressionante num aspeto.
Ainda agora mal percebemos as potencialidades dos telemóveis Smartphone e este calhamaço ja se baseia no enredo de duas personagens, homem e mulher, claro, que trocam o smartphone por engano e, através dele ficam a saber tudo um do outro, vendo ficheiros ocultos, fotos, correio electrónico, contas bancarias e tudo... O livro foi já publicado em 2011.
Acaba por ser um romance policial. Mas escrito muito depressa... Considerado pelos críticos franceses como um escritor comercial, dedica-se cada vez mais ao romance policial.


Tanto este como num outro livro 7 Ans Après, tudo acontece por causa do telemóvel, acedido por outrem, que não o dono. Mas ainda sem o reconhecimento da impressão digital... 
ou seja, a ação destes dois volumes deverá passar-se no decurso talvez de cinco anos,neste início de século XXI, em que os smartphones já são muito evoluídos, mas sem segurança que não seja uma simples password, sendo que muita gente não punha nenhuma.

segunda-feira, junho 11, 2018

Telemóveis nas aulas

Se os professores exigissem que os alunos levassem para as aulas um computador portátil, seriam acusados das maiores arbitrariedades. Ma eles já levam um computador portátil, que é o telemóvel smartphone. Todos os meus têm um desses. 
Então há duas atitudes possíveis: proibi-lo ???
Utilizá-lo nas aulas?

domingo, maio 27, 2018

Eutanásia à portuguesa (inha)

Ê claro que pessoalmente dou a favor da eutanásia. Já que posso decidir por mim. Mas quando há tanta gente a viver para lá dos cem anos com tanto potencial herdeiro habituado, desde criança, a gastar o que não ganhou e a ver a sua vida mal parada...
- Avozinho, assine aqui.
- O que é isso? Não vejo...
- Não é nada... É só um papel... 
E mesmo agora debe haver outras maneiras de resolver o problema. Menos fáceis. 
A violência familiar adquire muitas vezes uma feição muito suave e até carinhosa. Num país tão de brandos costumes...

sexta-feira, maio 25, 2018

Por que é que os políticos se enganam sempre da mesma maneira, nas declarações que fazem?

É engraçado os políticos enganarem-se sempre da mesma maneira nas declarações que fazem

Nunca se enganam declarando rendimentos a mais ou habilitações literárias a menos. 

Mas que coincidência!

Um engano é um engano. Não? Não?

Mas a massa acrítica continu a avatar sempre nos mesmos.

Prescrição de crimes, a quem beneficia? - Aos criminosos, claro! - Aos que fizeram as leis, claro!

Se pedimos um empréstimo ao banco para comprar uma casa e não o pagarmos, a dívida prescreve? Não. 
Se o banco for à falência, então eu já não devo nada a ninguém ? 
Devo o mesmo.
E os que roubaram milhões ao estado? Não têm de pagar porque o crimes e as dividas deles prescrevem ? 
Sim.
E porque é que nenhum partido propõe que os crimes deixem de prescrever, como acontece em países mais democráticos?
E se fizéssemos uma petição?
- Então, a prescrição de crimes, a quem beneficia? 
- Aos criminosos, claro! 
- Aos que fizeram as leis, claro!

Mas a massa acrítica não permite que nada seja discutido ou criticado. 
Está tudo tão maravilhoso, tão bem!!!!

domingo, maio 20, 2018

Lugares reservados



- A senhora não se pode sentar aí porque a minha irmã está aqui sentada!
- A senhora está enganada. Não está nenhuma pessoa aqui sentada e portanto, vou-me sentar.
- Faz muito bem!
- Também acho.
Sentei-me, descansei e saí, sem aparecer a mulher que estava "ali sentada", no dizer da irmã, e que também estava numa fila interminável para pedir brindes.

Esta mania portuguesinha dos lugares marcados é incrível, sobretudo é incrível haver quem os respeite, ao contrário do seu interesse e de toda a lógica ou de todos direito. Será medo?

Neste caso, havia milhares de mulheres estafadas, meia dúzia de sítios para sentar, mas estavam reservados. Que pena!

(Isto decorre no final de mais uma corrida de atletismo para mulheres, com milhares de participantes.)

quinta-feira, maio 10, 2018

Dia da Espiga









Em Lisboa, quinta feira da Ascensão é o dia da Espiga. Colhem-se, já raramente, compra-se ou oferece-se um armarinho destes, que se dependura na casa para dar sorte, até ao ano seguinte, em que é substituído por um novo.
Para além de ser uma tradição bonita, que embeleza Lisboa neste dia  e as casas o ano inteiro, alegadamente dá sorte. 
Cada planta ou flor tem um dimensão simbólica daquilo que desejamos.

Simbologia da Espiga

Espiga de trigo (em número ímpar): pão;
Malmequer: ouro e prata;
Papoila: amor e vida;
Oliveira (um ramo): azeite e paz; luz, divino;
Videira (1 ramo): vinho e alegria
Alecrim: saúde e força.


A tradição tinha também um pãozinho pequeno, mas essa parte foi esquecida. Algumas poucas vendedoras de espigas trazem o pãozinho para as suas freguesas, a grande maioria não. 

Um dia de alegria em Lisboa, que ainda tem muitas tradições. E não são para inglês ver.

Este blogue tem já vários posts sobre o Dia da Espiga. VER Link abaixo.


domingo, abril 29, 2018

The Terror e a Passagem do Noroeste






Anda a dar na televisão uma serie intitulada The Terror sobre este navio que naufragou em Lisboa e depois disso procurou uma passagem entre América, Europa e Ásia pelo Ártico, a Passagem do Noroeste

Tema muito atual, já que, com o aquecimento global, a passagem é hoje uma alternativa ao canal do Panamá e ao canal do canal do Suez. AMC HD.



VER AQUI


Aqui, informação sobre a Passagem do Noroeste

Acabou por ser atravessada em primeiro lugar por um piloto português, João Martins, ao serviço das Filipinas, em 1588.


"Em 1500, o Rei D. Manuel I de Portugal terá enviado Gaspar Corte-Real à descoberta de terras e de uma "Passagem noroeste para a Ásia". Corte-real chegou à Groenlândia pensando ser a Ásia, mas não desembarcou. Numa segunda viagem à Groenlândia em 1501, com o seu irmão Miguel Corte-Real em três caravelas. Encontrando o mar gelado, mudaram e rumo para Sul, chegando a terra, que se pensa ter sido Labrador e Terra Nova.
Em 1588, durante uma viagem do governador das FilipinasD. Lorenzo Ferrer Maldonado, o piloto português João Martins conseguiu aquela que foi a primeira conquista da Passagem Noroeste, descobrindo também o que mais tarde se viria a chamar Estreito de Bering."

domingo, abril 15, 2018

O Naufrágio, obra de Tagore

O escritor indiano Tagore é um dos maiores poetas indianos, mas também tem romances.

O Naufrágio labora com o facto de que os indianos se casam sem verem a pessoa com quem casam, a não ser por um breve momento durante a cerimónia. Mas nesse momento em que podem olhar um para o outro, alguns , muitos, poderão não olhar, seja por pudor, seja por medo. Medo de ver a pessoa com quem casaram...


O Naufrágio cria seguinte situação: após o casamento, os noivos embarcam num navio, navegando pelo rio Ganges. Uma tempestade provoca o naufrágio e poucos sobrevivem.

Um casal sobrevive, salvando um rapariga que julga ser a sua esposa, mas dá-se conta mais tarde de que rapariga casou com outro, que talvez se tenha afogado...

Vivo ou morto, a esposa tenta amar e ama o marido que lhe foi destinado, pois assim aprendeu a fazer...

Rabindranath Tagore



Poesias de Tagore, declamadas em Português do Barsil. A religião mencionada é o Hinduísmo, cujo Deus principal é Lord Shiva.


Se todos fossemos perfeitos, segundo o Dalai Lama... não existiríamos na terra


Ao ler a autobiografia da irmã do Dalai Lama, descobri uma resposta possível para milhões de perguntas (existenciais) que temos feito, talvez muitas variantes da mesma. O Budismo considera que reencarnamos enquanto formos imperfeitos, sendo possível melhorarmos até à perfeição, deixando depois de reencarnar. 

Quando a irmã do Dalai Lama se queixa dos defeitos dos adultos e da sua falta de sensibilidade para com as crianças, o Dalai Lama responde que:

"Se todos fossemos perfeitos, a nossa existência não teria justificação e não haveria lugar para nós neste mundo".

VER AQUI o livro NA AMAZON

A obra intitula-se Tibet: my story e é da autoria de Jetsun Pema (Sister of the Dalai Lama)

quinta-feira, abril 12, 2018

Autobiografia de uma das irmãs do Dalai Lama





Este livro é a autobiografia de uma das irmãs do Dalai Lama. Teve mais dois irmãos reconhecidos como reencarnacoes de importantes personagens do budismo tibetano.
A mãe teve 14 filhos, mas muitos morreram, ainda crianças.

Vida aventurosa, difícil, mas muito marcada pelo dever. 
O dever de manter viva a cultura tibetana, o Budismo tibetano, o próprio conceito de Tibete como nação.
E sobretudo a missão que lhe foi confiada, de criar e educar milhares de crianças tibetanas, maioritariamente órfãs, numa Índia que os acolheu, com recursos fornecidos pela caridade mundial e pelo própria Índia, tão depressa amiga como inimiga. Tudo contado com alguma modéstia, própria da educação que recebeu, uma menina que sempre tratou o irmão por "Vossa Santidade".
Imaginemos uma família "normal" a ser informada que um dos filhos é Sua Santidade O Dalai Lama e o mais novo é uma outra pessoa importantíssima, (já o terceiro)...

E a saga continua.


Também interessante por descrever e narrar as tradições do Tibete.


terça-feira, abril 10, 2018

Lisboa no centro da primeira era da Globalização





Análise do quadro Chafariz do Rei como Lisboa no centro da primeira era da Globalização.
"Lisboa parece uma capital do século XX."
Uma cidade cosmopolita. Tem escravos negros, escravos brancos, mas também tem um cavaleiro negro.
Ver o Vídeo da BBC.

Sempre nos queixámos de não darem importância a Portugal, de não lhe reconhecerem os méritos. 

Tudo mudou.

sexta-feira, março 30, 2018

Feliz Páscoa



A Nadinha e o Blogue Terra e Mundo (o título original, que se vê no URL, chocava algumas pessoas) desejam, aos seus leitores e seguidores, uma Páscoa Feliz, com felizes navegações..

Navegar por novas impressões, que recordam vagamente as sensações da infância...
Amêndoas, cabrito, jejum, missa pascal, visita pascal, compasso...

Recordação dos canto de muitos pássaros, ninhos, voos, enfim, a primavera em flor e em pássaros...
(Aqui, no hemisfério norte)
Nem sempre com um clima igualmente amável, às vezes mais frio, mais chuva, outras vezes a delícia de novos prazeres que se sentem no corpo. Mas sempre em festa!

(Imagem retirada da net de Ovo de Fabergé)

quinta-feira, março 29, 2018

Os descobridores que não descobriram nada. E os outros


Amerigo Vespucci não descobriu a América, mas é por causa dele que a America se chama assim. Ele apenas escreveu umas cartas em que descrevia o novo mundo, gabando-se muito de ter liderado as expedições de descoberta, tendo apenas navegado como subalterno em navios portugueses e espanhóis. Como na altura acreditaram que tinha descoberto um continente novo, chamaram a essa terra América! Vejam bem o poder da escrita! As cartas foram publicadas como livro e divulgadas pela Europa.

Abel Tasman não descobriu a Nova Zelândia, nem a Austrália, foi o Capitão Cook (
muito desconhecido dos portugueses) que as descobriu, de acordo com a versão oficial da História, ou então foram os portugueses (mais provavelmente). Mas Tasman ficou com fama de ter descoberto a Nova Zelândia e deu o nome à ilha da ...Tasmânia! Que parece um nome tão exótico!!!

Há um facto novo: "os espanhóis" publicaram um livro, que distribuíram gratuitamente entre os estudantes da Nova Zelândia.
O autor é neozelandês e defende que foram os portugueses os primeiros a chegar lá, logo seguidos do espanhóis. 
Apesar de terem chegado, alegadamente, em segundo lugar, os espanhóis chegaram primeiro agora, com o livro e com as notícias de jornal, que, com uma ligeira distorção da narrativa histórica, os coloca a chegar primeiro. E nós, portugueses, feitos bobos da corte, muito calados e sossegados!

É preciso que se note este detalhe, que leva os australianos e demais povos a não gostarem de terem sido descobertos pelo ingleses e quejandos (segundo, ainda, aversão oficial) : a Austrália começou como colónia penal para desterro de  criminosos ingleses, o que não é motivo de orgulho para os autóctones. Como se vê aqui:


 VER aqui, artigo de opinião do DN, sobre este assunto recente do livro espanhol:

Sempre nos Antípodas 

PS.: Quando, há dois anos, em Roma, procurei as cartas de Ameigo Vespucci, não as encontrei por não estarem publicadas, o que é surpreendente. 



Olhe, eu tenho um livro, mas é um livro de receitas de cozinha...


-

- Olhe, explique-me como é que eu faço para levar um livro destes.
- Traga um dos seus e leve um destes
- Pode ser um qualquer?
- Sim.
- Sabe, eu tenho um livro.
- Ai tem?
- Tenho, tenho. Mas é um livro de receitas de cozinha.
- Ai sim?
- Sim, sim. Acha que serve para eu trazer?
- Serve.
- E eu posso trazer um livro de receitas de cozinha e levar um desses?
- Pode. Muita gente gosta de livros de culinária. Mas também pode não trazer nenhum. Leva um destes e depois devolve.
- E se eu levar livros e não trouxer nenhum?
- Pode levar vários livros e não trazer nenhum. Mas se todo fizerem assim, isto deixa de ter livros.
- Ah1 e quem é que controla isto?
- Ninguém controla.
- Então adeus. Eu vou pensar!


Oh, quem me dera ter em casa apenas um livro. E que fosse um livro de receitas de cozinha.

Bem, de cada vez que vou a esta cabine e vou muitas vezes, encontro sempre livros novos interessantes. Inesperados e invulgares.

sexta-feira, março 16, 2018

Estamos a precisar de um Eça de Queirós, um daqueles muito chatos!

Se Eça de Queirós exagerou na critica à sociedade portuguesa, elogiando sempre muitíssimo, por contraste, qualquer criatura ou qualquer evento inglês, nem mesmo esse escritor teria sido capaz de inventar histórias como esta.

Enquanto uns portugueses dão do pouco que têm para ajudar as vítimas dos incêndios, outros, não poucos, tentam aproveitar-se da tragédia para ganharem um dinheirinho.

Como a minha mãe dizia, são o Xico Lamúrias. O Xico Lamúrias fica sempre a ganhar sobre os estóicos...
Não ter dizer que não aconteça noutros países, mas se calhar há penas mais pesadas em alguns para quem se arma em mártir, nestes casos.

Ver esta notícia

"Segundo fonte do ministério, na maioria dos casos, estão em causa as candidaturas para quem sofreu prejuízos entre os mil e os cinco mil euros. Uma das situações mais comuns detectadas, por exemplo, foi a apresentação da mesma candidatura, para o mesmo terreno, por diferentes titulares e/ou a diferentes medidas.
Além disso, houve também quem declarasse danos em construções que já se encontravam abandonadas ou em ruínas antes da ocorrência dos incêndios e que registrasse danos superiores aos realmente sofridos."

Chatos, neste caso, não por ser maçador, que não é nada, mas por ser excessivo na crítica.


domingo, março 11, 2018

Côco é bom, mas, bem...



Na lojinha de nepaleses onde o comprei, garantiram-me que era mesmo muito fácil abrir este coco, a delicada senhora nepalesa e o reformado veterano português da Guiné que costuma estar lá, sentado na cadeira de alto espaldar reservada aos clientes que queiram conversar. Era dar-lhe com uma grande faca, como esta que já ia para o lixo. Com uma machadinha, que não tenho. Bater com ele numa esquina, etc. Já estraguei várias coisas, já quase espatifei vários azulejos, já quebrei várias esquinas, mas o côco continua assim 🙂 Oh!
- Era só apanhar uma pedra do chão e bater-lhe com ela. Quando estávamos na Guiné - diz o veterano.
- Bater-lhe com a pedra, pois, mas... em cima de quê?
- No chão.
- No chão de quê?



Depois de fazer um golpe na mão, de praticamente ter escaqueirado vários azulejos, de ter estragado a pintura de várias esquinas da casa e de ter amolgado mesmo o alumínio da banca, eis o côco, partido e aberto.
Ficou caríssimo!!!
Mas como é que se come isto? À dentada?