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sábado, junho 16, 2012

Tese da Anabela





Uma minha amiga, Anabela Rocha, vai defender, na próxima segunda feira, na Universidade Nova, uma tese sobre esta filósofa, Beatriz Preciado. Eu nunca tinha ouvido falar dela, mas vejo agora que é importante ter ouvido falar dela.
Faz parte das ideias novas e das novas transformações do mundo em que vivemos, Sec XXI, sendo, de certa forma, simultaneamente teorizadora e agente dessas transformações.


E tudo isto é, também, é um sinal dos tempos.


Aqui, uma sua entrevista com o muito interessante filósofo e místico Alejandro Jodorovsky.


VER AQUI

quarta-feira, março 21, 2012

Até custa a crer

ASSINE A PETIÇÃO ONLINE




  "Amina Filali, 16 anos, estuprada, espancada e forçada a se casar com seu estuprador, se suicidou -- a única forma que ela encontrou de escapar dessa armadilha montada pelo seu estuprador e pela lei. Se agirmos agora, podemos impedir essa tragédia indescritível de acontecer com mais alguém. 


O artigo 475 do código penal do Marrocos permite que um estuprador escape da acusação e de uma longa sentença de prisão ao se casar com a sua vítima, se ela for menor de idade. Desde 2006, o governo prometeu derrubar esse artigo e aprovar uma legislação que proibisse a violência contra mulheres, mas isso não aconteceu."




Clicar por cima do primeiro parágrafo, para ler mais e assinara a petição.

segunda-feira, março 19, 2012

Escravos atuais





Já aqui mencionei este tema, mas nunca é demais referi-lo e alertar para ele.
Encontram-se hoje verdadeiros escravos na Mauritânia, o último país a abolir a escravatura (1981) e a criminalizar o ato de possuir uma pessoa (2007). são arrepiantes os relatos, levando-nos a imaginar e a compreender como é desumano o poder. Qualquer poder torna os homens desumanos.


LER RECENTE REPORTAGEM DA CNN sobre o assunto.


E que linda que é esta mulher, apesar de lhe terem matado a filha pequenina e de não lhe terem permitido sepultá-la... 

quinta-feira, março 08, 2012

Dia Internacional da Mulher: mito e contra-mito



(Foto original da Nadinha, na torre de Belém)


Feliz dia da Mulher para todas as mulheres e para todos os homens que gostam de mulheres: há muitos modos de gostar.. e muitos modos de não gostar. E de fingir que se gosta e de fingir que não se gosta...

Um pouco de História: a realidade

Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada do seu país na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.

 Ou então, o mito


Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher". De então para cá o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma, tanto em Portugal como no resto do mundo.


Ou a reposição da (Talvez), verdade


A lenda do Dia Internacional da Mulher como tendo surgido na sequência de uma greve, realizada em 8 de Março de 1857, por trabalhadoras de uma fábrica de fiação ou por costureiras de calçado - e que tem sido veiculada por muitos órgãos de informação - não tem qualquer rigor histórico, embora seja uma história de sacrifício e morte que cai bem como mito.




Mito com base na realidade comunista e contra-mito falso, baseado na realidade norte-americana. Não faz bué de sentido?

quarta-feira, fevereiro 29, 2012

Até custa a crer: as freiras católicas Irmãs oblatas pedem bordel com sexo seguro

Até custa a crer: as freiras católicas Irmãs Oblatas pedem um bordel para Lisboa com sexo seguro. 
É notícia de hoje. E por outro lado, não custa mesmo nada a crer, porque as freiras católicas Irmãs Oblatas são cristãs, e Cristo preocupou-se com os pecadores. E com as doenças e com os doentes. Incluindo as doenças dos pecadores.. Cristo foi muito incómodo no seu tempo. Por isso o crucificaram. E continua a ser incómodo hoje, por isso o enchem de máscaras. Das máscaras convencionais.

António Costa rejeita surgimento de bordel, mas estuda “safe house”


Talvez venha a propósito falar do papel das mulheres na Igreja Católica, ou mesmo das feministas católicas. Como é o caso do movimento Graal.

E já agora, da minha querida amiga e antiga professora de Mestrado, Isabel Allegro de Magalhães, membro significativo do Graal, que acaba de publicar o seu primeiro livro sobre religião. Inclui convite para o lançamento do livro no Porto. 






 











E que também é notícia de hoje no Jornal Público, ainda não disponível na net.

sexta-feira, fevereiro 17, 2012

Pero que las hay, las hay



Novo cardeal português defende que função “essencial” da mulher é educar os filhos


Então, e se a mulher for mal educada e mesmo malcriada?
Não vou afirmar que há muitas mães assim, 
"Pero que las hay, las hay". 
Vamos ter um cardeal romano português muito cândido. Por onde tem andado este gatinho? ...
Até chegar a cardeal cardinalício papabile... e representante dos portugueses junto do Papa de Roma?


VER MAIS PORMENORES AQUI

(Também chamado, em Espanha, "ARCEBISPO DO CALDITO", como se vê no último link). Ou é um santo, ou temos melhor.

segunda-feira, janeiro 30, 2012

"A tradição já não é o que era" dirão estes afegãos...


"A tradição já não é o que era", dirão estes afegãos, condenados no Canadá a 25 anos de prisão, por terem assassinado 4 mulheres da sua própria família. Por "crimes de honra", claro. Elas até queriam namorar com rapazes escolhidos por elas e até queriam vestir-se à ocidental... quem é que aguenta?

Acontece que, este tipo de situação, bem como a mutilação genital feminina, já existem também em Portugal.


Mas, com os nossos "brandos costumes", estas "brandas tradições" poderão continuar a ser o que eram. Claro. "Entre marido e mulher, não metas a colher!" Haverá leis portuguesas que proíbam isto?


A morosidade da justiça e as leis obsoletas e descabidas que temos, feitas sobretudo para permitir e facilitar a corrupção política, também ajudam bué.

 

Família afegã condenada no Canadá por homicídio em “crimes de honra”


VER TAMBÉM, sobre mutilação genital feminina em Portugal.

sábado, novembro 26, 2011




Esta, sobre a condição feminina, também tem muita graça, acentuada pelo título, que segue em imagem.  
De facto, como havemos de nos vestir, nós, as mulheres, se não há grande coisa por onde escolher? Acabamos por andar todas de igual. Fardadas, digamos assim. Camufladas?

Fil Arte Lisboa 2011









Ou estes, de Fátima Mendonça, também sobre a condição feminina, em que a mulher se disfarça, metaforicamente, de vários animais. Como  a pintora explica, em princípio de página.
Havi asempre muita gente a ver isto.

quinta-feira, novembro 24, 2011

Mulher condenada a 12 anos de prisão por ter sido violada

Uma mulher do Afeganistão, entre muitas outras na mesma situação, foi condenada a 12 anos de prisão por ter sido violada. A filha que resultou do acto encontra-se presa com a mãe. A afegã, de nome Gulnaz, tem duas hipóteses à escolha: ou cumpre a pena, ou casa com o agressor. Neste último caso, pode vir a ser morta pela sua própria família que desonrou, ou pela família do futuro marido, que também "desonrou"... 


Em que mundo vivemos?


VER AQUI


terça-feira, setembro 06, 2011

Filme Uma flor no deserto



Agora que muitas pessoas desistiram do Telecine, por causa da crise, finalmente começam a  passar filmes bons, tal como acontecia quando aderi. Filmes não necessariamente comerciais.
É o caso do que referi no post anterior e também de Uma Flor no Deserto. Narra a história da modelo Waris Dirie, da Somália, que foi excisada aos três anos.
Ficou também conhecida por ter sido a primeira pessoa a denunciar a excisão (mutilação genital feminina). É agora representante das Nações Unidas.
Esta mutilação faz-se hoje em dia nas nossas barbas, na Europa e nos Estados Unidos.


sábado, março 12, 2011

Mulheres da Bolívia



Acho lindas estas fotos de mulheres da Bolívia, de Pietro Masturzo, que ganhou o World Press Photo. Não com estas fotos, mas uma outra, em que mulheres protestam num terraço de Teerão, no Irão. VER AQUI.

Particularmente interessante o jogo de cores. Por muito bela que seja a realidade, é semple possível embelezá-la.

segunda-feira, setembro 13, 2010

A Pilota





Pelo menos em Cannes foi giro: tivemos uma pilota.
É assim: ao desembarcar e ao zarpar, precisamos dum rebocador e dum piloto da barra.
Parece que alguns navios modernos (e enormes) já conseguem manobrar sem nada disto, porque têm hélices colocadas de lado, que lhes permitem uma abordagem sempre na vertical, mesmo que seja de lado. Não é o caso do Navio Funchal, em que naveguei na última viagem marítima que fiz.
Há o piloto da barra, que neste caso nem chega a entrar no navio, limitando-se a dar instruções (por telemóvel?). Como era a vida quotidiana antes de haver telemóveis?
Há o rebocador, que puxa o navio para o lado direito ou esquerdo, para a frente ou para trás, fazendo o trabalho do leme dos barcos pequenos e dos grandes quando têm espaço de manobra. O que não é o caso: o porto não permite a velocidade nem fornece espaço para manobrar. Neste caso nem estávamos no porto, apenas ao largo da terra, mas há regras a cumprir...

Ficou todo o mundo muito feliz e a dizer adeus a Madame la Pilote, que retribuiu os adeuses.
Bem, os franceses são realmente evoluídos no que diz respeito aos direitos da mulher, nomeadamente em relação aos muito equívocos direitos sexuais... mas a gramática francesa não tem o feminino de termos como professor ou doutor... pode?
Ou piloto. Ou capitão, ou coronel. As profissões nobres não existem no feminino.

Dizer que uma mulher tem o direito de fazer amor quando e com quem lhe apetece, como dizem e acham os nossos vizinhos franceses, terra da liberdade, talvez seja, de certa forma, obrigá-la a fazer amor quando não quer ou com quem não lhe apetece.
Pois se é assim tão saudável, agradável e bom, como recusar? Com que argumentos? Antes será caso para agradecer...

Vocês não acham?

sábado, julho 10, 2010

Use a sua liberdade para promover a nossa

Não se assustem com a imagem. Trata-se, apenas, da foto duma manifestação em Bruxelas contra a pena de morte por apedrejamento, que ainda se realiza no Irão e provavelmente noutras partes do mundo.
A organização Avaaz.org conseguiu salvar deste suplício a última condenada, que vai "apenas" ser enforcada.
Podemos assinar uma petição, que está a ser assinada em todo o mundo de forma visível no site, enviar donativos e participar noutras campanhas com o objectivo que se segue:

"A Avaaz tem uma missão simples e democrática: fechar o fosso entre o mundo que nós temos e o mundo que a maioria das pessoas em toda a parte quer ter." ("Avaaz has a simple, democratic mission: close the gap between the world we have and the world most people everywhere want.")


Como diz Aung San Suu Kyi, "usem a vossa liberdade para promover a nossa" (‎"Use your liberty to promote ours")


P.S.: Quando ontem fiz este post, havia cerca de 40 000 petições, hoje, pelas duas da tarde, já há 136 000. Eles pedem 150 000, mas se houver mais...
Podemos fazer muito através da net. É a opinião pública, como neste caso, é o nosso estatuto de consumidores, usado em favor dos outros, como no "Thehungersite", que usa a publicidade para ajudar e que tem um link neste blogue...

sábado, outubro 24, 2009

O nosso antepassado morto

Como os portugueses só gostam de escritores mortos e só os adoram depois de mortos, José Saramago resolveu dar uma de escritor morto.
Nem de outro modo se entende que tenha ressuscitado uma polémica completamente anacrónica. Não me parece que fosse apenas uma questão de marqueting, acho mesmo que é uma questão de personalidade...
A civilização ocidental, depois de ter colocado em causa a existência de Deus e a verdade das religiões durante quase dois séculos, entra agora definitivamente numa fase mística que é o resultado dessa pesquisa e simultaneamente do desejo humano da transcendência. Não se trata de uma atitude ingénua: muitos abandonaram a religião de origem e procuraram outras, de que se destaca o budismo, não o budismo "institucional", digamos assim, mas a essência dessa religião que não cede nada ao materialismo, à economia, etc. Muitos, como eu, desejariam acreditar no budismo, o que seria muito fácil se isso não fosse uma questão de fé, irremediavelmente perdida pelo materialismo e pragmatismo demasiado persistentes da religião católica. Dos quais não me parece que este Papa seja cúmplice.
Vejamos:
A certa altura, a religião católica quase que foi a votos: as pessoas não gostam disto, então mudamos aqui e mantemos o resto. Fez o que fazem as empresas: fingiu ser complacente para ser vendável, algo que este Papa tenta mudar. Resultado: muitos crentes "fanáticos" mudaram-se para religiões ainda mais rígidas, como a das testemunhas de Jeová, enquanto outros crentes se mudavam para o budismo, muitíssimo mais exigente, tornado-se, por exemplo, vegetarianos ou fazendo improváveis votos de castidade, sem que a sangria dos ateus irresolutos se tenha estancado.
Tudo isto resulta, naturalmente, do questionamento da religião católica, que desde há séculos se faz nas consciências, nas famílias, na sociedade. Mantiveram-se na religião os materialistas, outros que valorizam mais a tradição do que a a convicção e também os ateus, designando por esta palavra aqueles que não têm fé, mas também não lhes parece que isso seja grave. E alguns cristãos convictos, claro, que são, talvez, a minoria e que são muito "gozados" pelos outros.
A questão da Bíblia só é ainda questionável para os milhões de ignorantes que infelizmente existem, para os quais Saramago se vocaciona agora, numa patética tentativa de protagonismo. São muitos milhões no mundo inteiro, mais do que em Portugal, de que o escritor já entendeu a pequenez, passando-se para Espanha. Não imaginemos que Saramago se dirige ao punhado de crentes católicos portugueses, que não lhe interessa nada, obviamente.
Tive a percepção desse completo abismo, há uns anos atrás, ao tentar explicar a uma amiga que o Deus do Antigo Testamento é praticamente o oposto do referido na mensagem de Cristo, sendo um violento e vingativo, enquanto o outro é pacífico e fraterno. Polémica esta, que aconteceu há dois mil anos e que Saramago ressuscita como se se dirigisse a um público de analfabetos. A minha amiga, ateia católica pouco esclarecida e muito ignorante, cabou por argumentar que a Bíblia que lhe mostrei não era católica. Como de facto não era, ficou muito aliviada e esqueceu o assunto.
Deixo aqui, neste fórum, um desafio a Saramago: sendo hoje a questão religiosa e mística fundamental, o que acontece também ao nível da geopolítica, sugiro-lhe que ponha em causa a religião e as práticas religiosas muçulmanas, pois essa é a questão realmente actual, ao contrário da questão cristã, fartamente debatida pelos filósofos e escritores do Sec. XIX. E que se dedique à defesa dos direitos da mulher nessa religião e nos países que a praticam.
Para isso é que é preciso ter coragem! Não para criticar uma religião já questionadíssima pelos próprios crentes. E se corresse algum risco, não seria o de morrer jovem.

domingo, setembro 13, 2009

Mulheres sob os muçulmanos e...




E, recuando no tempo, prosseguimos o Diário de Bordo: Casablanca (Marrocos):
Fotografias 2 e 3 - As alegrias do comércio, como eu lhes chamo
E Fotografia 1 - As mulheres demasiado tapadas como se os homens ficassem loucos só de lhes verem a cabelo, os braços, as pernas...
Felizmente esse facto é hoje notícia em todo o mundo. E mesmo objecto de uma reportagem no Público.

Uma entrevista muitíssimo interessante com a iraniana que é Prémio Nobel da Paz

LER AQUI
Shirin Ebadi
"O Governo do Irão não foi derrubado, mas seguramente que ficou enfraquecido"

Posted by Picasa

quarta-feira, setembro 09, 2009

Sudão: mulher condenada por usar calças foi libertada

Sudão: mulher condenada por usar calças foi libertada.

Clicar por cima


Isto vem muito a propósito daquilo que observei e referi ter visto em Marrocos. No entanto, nota-se uma grande diferença, pois já é raro, pelo menos nas cidades, ver mulheres com o véu que tapa a cara. Há uns anos vi várias em Casablanca, este ano não vi nenhuma.É uma grande pequena diferença, pois as outras não mostram o cabelo nem os braços...

sábado, junho 27, 2009

Mutações

A Albânia fica aqui mesmo: na Europa. Mas o que vou contar e que vi na ARTE TV parece ocorrer noutro mundo ou noutra época.
Dado que a condição feminina na Albânia é muito subsidiária e dependente, algumas mulheres decidem viver toda a vida como se fossem homens.
Não vivem uma vida oculta, todos sabem que são (foram?) mulheres e elas assumem isso.
As razões são várias: tomar conta da família, sustentarem-se porque o marido as deixou, uma delas perdeu as mãos numa explosão e nunca arranjaria marido...

Não mudam nada no corpo e é claro que não podem ter relações sexuais... pelo menos com homens.
Imaginem isto!
VER AQUI (em francês).

Vou falar de um outro caso muito interessante e inverso, o de uma escritora de viagens que era homem e se transformou em mulher.
Trata-se de Jan Morris, de que se publica agora pela primeira vez em Portugal o livro "Veneza". Era casado, teve de se divorciar legalmente, mas, quando o casamento entre mulheres foi permitido, voltou a casar com a mesma mulher e mãe dos filhos que fez quando era homem. Viveram sempre juntas. Viajou muito, a princípio como homem, depois como mulher, o que é uma viagem ainda maior.
Parece-nos tão intransponível a barreira entre homem e mulher, e afinal há quem a transponha pelas mais variadas razões.
VER AQUI

segunda-feira, março 30, 2009

Mãe odeia filha

Achei curioso um caso que li no MSN, no Slate. É a carta de uma mulher para uma conselheira de maneiras e de moral chamada Prudence.
Conta que abandonou uma filha à nascença, para adopção e resolveu ir conhecê-la agora que a jovem tem 23 anos e a outra filha, que criou, 19. Não gostou nada dela, quanto mais a conhece menos gosta, acha indecente que ainda viva com os pais adoptivos (que diferença da América para cá!, aos 23 anos ser indecente viver com os pais), acha-a grosseira, malcriada e egoísta. E sente-se culpada por não gostar da sua própria filha.
A Prudence responde-lhe que deve ser de família porque a mãe também está a ser egoísta e pouco delicada. Está escrito em inglês
AQUI
Parece que já está provado há uns anos que o instinto maternal não existe, sendo prova disso que muitas mulheres não o têm, nem mesmo em relação aos próprios filhos. Quem o diz é Elisabeth Badinter, no livro Le Conflit, La Femme et La Mère, onde afirma:"L'environnement, les pressions sociales, l'itinéraire psychologique semblent toujours peser plus lourd que la faible voix de "notre mère Nature".
Para não falar daqueles pais e mães que tratam os filhos tão mal como as pessoas comuns não tratariam um inimigo. Mas espanta sempre, este tema.


sábado, novembro 15, 2008

Heroínas

Ainda há heróis e heroínas neste mundo e exactamente onde menos seria de esperar: no Afganistão. Protagonita: uma rapariga.
Ver aqui

Mas o que vemos à nossa volta é frequentemente uma inconfessável cobardia, que até envergonha quem a vê.

Através de todas as convulsões que o mundo está a viver, devemos tentar manter, por todos os meios, a nossa civilização, que de há muito proclama os direitos humanos, os valores humanos (cristãos) e a coragem de manter as convicções na hora adversa.
Para que ela possa continuar a servir de exemplo e para que possamos ajudar os outros. Não será uma civilização muito boa nem muito evoluída ainda, mas é a menos má.