Todas as terras julgam chamar-se A Terra. Todas as terras são, para quem mora nelas, o Umbigo do Mundo. Sempre que desembarquei em terra, depois de ter navegado pelos mar, senti que a terra era imunda. E enjoei.
sexta-feira, julho 20, 2007
D. Afonso Henriques
D. Afonso Henriques, Castelo de São Jorge, Lisboa.
Só o capacete e a espada deveriam pesar uns dez quilos cada um.
Não creio que o vestuário fosse inoxidável e muito menos climatizado.
Enfim, os fundadores de nações e de impérios podem ter muitos defeitos, mas a preguiça não é um deles...
quarta-feira, julho 18, 2007
Yá! Tá-se bem, meu
Tenho escrito aqui uns posts sobre a preguiça nacional, mas esses posts foram procurados e encontrados por pessoas que não procuravam nada disso. A Juanolla aconselhou-me até a escrever um post sobre pesquisa incríveis que trazem as pessoas aqui. Lá iremos.
E aqui vai:
- Ó mãe, traz-me um pedaço grande de pizza e uma coca-cola!
- Pede à mãe que também traga para mim um pedaço grande de pizza e uma coca-cola.
- Pede tu!
- Acho aborrecido falar tão alto.
- Fala baixo!
- E se falar baixo ela não ouve, porque a nossa televisão está com o som muito alto e a dela também!
- Fala no telemóvel
- Chega-me o telemóvel
- Ai eu não acredito! Tu só tens que estender o braço para pegar nele e queres que eu me levante do sofá para to chegar!
- Está, mãe? Traz-me um pedaço grande de pizza e uma coca-cola grande. Tá-se bem?
- Olha lá! Então tu chumbaste outra vez este ano e tu ainda tens a lata de mandares em mim? Traz-me um pedaço grande de pizza e uma coca-cola das grandes? Olha que porra! querias?!
- Ó mãe, eu não mandei em ti, eu disse "Tá-se?"
- "Tá-se?" E tu, que estás aí a falar no telemóvel e a gastar dinheiro? Não podes ir à cozinha, ou vir aqui ao meu quarto, ou mandar um berro como faz a tua irmã?
- É que a televisão está muito alto e os phones da música também...
- Então se estão muito alto, põe-nos mais baixo, olha que porra! Seu preguiçoso! E os vizinhos que estão fartos de resmungar que não conseguem dormir porque a música está muito alto e a televisão também!
- Tá-se...
- Tá-ser muito bem aí deitado no sofá, não é? E a moura que alombe!
- Também não exagere! A mãe também tá deitada na cama e é de dia...
etc.,
Filhos: o que diria o nosso rei Afonso Henriques, o fundador da pátria, se ouvisse ou lesse isto? Que a preguiça é hoje a característica principal dos jovens mancebos lusos? E das mães? (O pai não estava em casa).
Felizmente, creio que não sabia ler, como era normal à época. E espero bem que ainda não tenha aprendido, para não ler isto e não dar voltas no túmulo escandalizado com estes descendentes lusitanos! E com as mães! (O pai estava no futebol).
E aqui vai:
- Ó mãe, traz-me um pedaço grande de pizza e uma coca-cola!
- Pede à mãe que também traga para mim um pedaço grande de pizza e uma coca-cola.
- Pede tu!
- Acho aborrecido falar tão alto.
- Fala baixo!
- E se falar baixo ela não ouve, porque a nossa televisão está com o som muito alto e a dela também!
- Fala no telemóvel
- Chega-me o telemóvel
- Ai eu não acredito! Tu só tens que estender o braço para pegar nele e queres que eu me levante do sofá para to chegar!
- Está, mãe? Traz-me um pedaço grande de pizza e uma coca-cola grande. Tá-se bem?
- Olha lá! Então tu chumbaste outra vez este ano e tu ainda tens a lata de mandares em mim? Traz-me um pedaço grande de pizza e uma coca-cola das grandes? Olha que porra! querias?!
- Ó mãe, eu não mandei em ti, eu disse "Tá-se?"
- "Tá-se?" E tu, que estás aí a falar no telemóvel e a gastar dinheiro? Não podes ir à cozinha, ou vir aqui ao meu quarto, ou mandar um berro como faz a tua irmã?
- É que a televisão está muito alto e os phones da música também...
- Então se estão muito alto, põe-nos mais baixo, olha que porra! Seu preguiçoso! E os vizinhos que estão fartos de resmungar que não conseguem dormir porque a música está muito alto e a televisão também!
- Tá-se...
- Tá-ser muito bem aí deitado no sofá, não é? E a moura que alombe!
- Também não exagere! A mãe também tá deitada na cama e é de dia...
etc.,
Filhos: o que diria o nosso rei Afonso Henriques, o fundador da pátria, se ouvisse ou lesse isto? Que a preguiça é hoje a característica principal dos jovens mancebos lusos? E das mães? (O pai não estava em casa).
Felizmente, creio que não sabia ler, como era normal à época. E espero bem que ainda não tenha aprendido, para não ler isto e não dar voltas no túmulo escandalizado com estes descendentes lusitanos! E com as mães! (O pai estava no futebol).
As maçãs também são melhores quentes
Recentemente escrevi aqui um post em que dizia que as cerejas são melhores quentes, molhadas da chuva e em cima da árvore.
Vocês se calhar nunca mais pensaram nisso, mas eu confesso que fiquei a pensar e que cheguei à seguinte conclusão:
As maçãs são melhores quentes (e molhadas da chuva em cima das árvores)
Os pêssegos são melhores quentes (e molhados da chuva em cima das árvores)
As ameixas são melhores quentes (e molhadas da chuva em cima das árvores)
E também são melhores verdes! Quem é que tem paciência para esperar que amadureçam?
Eu peço desculpa às minhas amigas brasileiras (em número crescente) mas não me posso pronunciar sobre certos temas, como estes:
Não sei se as bananas e os abacaxis são melhores quentes e verdes, pois nunca provei.
De resto, aqui (à Europa???) só chegaram há séculos as frutas muito boas no que diz respeito ao sabor. Agora estão a chegar as que são boas noutros aspectos, como o kiwi, as papaias, não sei mais o quê.
Confesso que sou muito conservadora neste aspecto.
Vocês se calhar nunca mais pensaram nisso, mas eu confesso que fiquei a pensar e que cheguei à seguinte conclusão:
As maçãs são melhores quentes (e molhadas da chuva em cima das árvores)
Os pêssegos são melhores quentes (e molhados da chuva em cima das árvores)
As ameixas são melhores quentes (e molhadas da chuva em cima das árvores)
E também são melhores verdes! Quem é que tem paciência para esperar que amadureçam?
Eu peço desculpa às minhas amigas brasileiras (em número crescente) mas não me posso pronunciar sobre certos temas, como estes:
Não sei se as bananas e os abacaxis são melhores quentes e verdes, pois nunca provei.
De resto, aqui (à Europa???) só chegaram há séculos as frutas muito boas no que diz respeito ao sabor. Agora estão a chegar as que são boas noutros aspectos, como o kiwi, as papaias, não sei mais o quê.
Confesso que sou muito conservadora neste aspecto.
segunda-feira, julho 16, 2007
sábado, julho 14, 2007
Tempo de reflexão
Hoje não podemos falar de política. É um dia de reflexão. Acho até que devíamos fazer jejum e abstinência, etc., enfim, um retiro espiritual. Para pensar melhor. Mas só em Lisboa.
Proponho para reflexão o seguinte poema de Sophia de Mello Breyner
Exílio
Quando a pátria que temos não a temos
Perdida por silêncio e por renúncia
Até a voz do mar se torna exílio
E a luz que nos rodeia é como grades
in "Livro Sexto" ou "Grades"
Proponho para reflexão o seguinte poema de Sophia de Mello Breyner
Exílio
Quando a pátria que temos não a temos
Perdida por silêncio e por renúncia
Até a voz do mar se torna exílio
E a luz que nos rodeia é como grades
in "Livro Sexto" ou "Grades"
segunda-feira, julho 09, 2007
Surpresas tropicais e belas
Após a surpresa encantadora de ter encontrado na rua um pássaro tropical e belo, que tive a ilusão de ter ajudado (VER AQUI), surgiu-me agora outra incrível surpresa, não menos tropical e nem menos bela.
Deu-se o caso de que, em Novembro, fui à estreia de uma peça brasileira, no Teatro Nacional, que adorei .
Como fiquei muito impressionada, escrevi um comentário neste blogue sob a forma de carta dirigida, talvez à actriz, talvez à personagem, creio que às duas, pois era tal a mimese, que se tornava difícil distinguir uma da outra.
Agora a actriz, Kelzi Ecart, respondeu-nos num comentário a esse post.
Se querem ler, o post chama-se "As Confissões de Leontina - teatro" e
está aqui:
http://terraimunda.blogspot.com/2006_11_01_archive.html
Kelzi, prometo responder-lhe individualmente para o e-mail que deixou.
Deu-se o caso de que, em Novembro, fui à estreia de uma peça brasileira, no Teatro Nacional, que adorei .
Como fiquei muito impressionada, escrevi um comentário neste blogue sob a forma de carta dirigida, talvez à actriz, talvez à personagem, creio que às duas, pois era tal a mimese, que se tornava difícil distinguir uma da outra.
Agora a actriz, Kelzi Ecart, respondeu-nos num comentário a esse post.
Se querem ler, o post chama-se "As Confissões de Leontina - teatro" e
está aqui:
http://terraimunda.blogspot.com/2006_11_01_archive.html
Kelzi, prometo responder-lhe individualmente para o e-mail que deixou.
Ser capaz de voar
Hoje de manhã, logo ao sair de casa, tive uma surpresa: a voar à minha frente rente ao chão e a "gritar" um canto esquisito, está um pássaro magnífico, grande, amarelo e branco. Talvez uma espécie de papagaio.
Pensei a princípio que estava ferido, pois não conseguia voar, percebi depois que não sabia.
Pássaro de gaiola, recentemente fugido, tão depressa subia ao nível do 2º andar das casas, logo caía à estrada como uma pedra.
Evitando várias vezes que fosse esmagado por automóveis que passavam e que paravam por minha causa, consegui enxotá-lo para um sítio onde há árvores, arbustos e de onde não conseguiria subir voando para a estrada.
Ali ficou, não em cima duma árvore, mas plantado em cima dumas tábuas de construção, onde todos o podiam ver.
Ao regressar a casa, ao fim da tarde, julguei ouvir o seu grito rouco, talvez porque era isso que eu desejava.
Antes de ser comido por algum gato ou outro bicho, espero que o pássaro tenha conseguido descobrir a sua verdadeira natureza, o prazer de voar e de se empoleirar nas árvores sem sentir vertigens.
Já que conseguiu fugir da gaiola... a não ser que o tenham libertado. Era velho.
Também espero que não tenha começado a falar e a dizer palavrões em cima das árvores.
Porque isso não é a verdadeira natureza dos pássaros, que é a de ser volátil.
E Você, qual é a sua verdadeira natureza?
DEPOIS DISSO, TIVE UMA SURPRESA TROPICAL QUASE MAIOR.
VER AQUI.
Pensei a princípio que estava ferido, pois não conseguia voar, percebi depois que não sabia.
Pássaro de gaiola, recentemente fugido, tão depressa subia ao nível do 2º andar das casas, logo caía à estrada como uma pedra.
Evitando várias vezes que fosse esmagado por automóveis que passavam e que paravam por minha causa, consegui enxotá-lo para um sítio onde há árvores, arbustos e de onde não conseguiria subir voando para a estrada.
Ali ficou, não em cima duma árvore, mas plantado em cima dumas tábuas de construção, onde todos o podiam ver.
Ao regressar a casa, ao fim da tarde, julguei ouvir o seu grito rouco, talvez porque era isso que eu desejava.
Antes de ser comido por algum gato ou outro bicho, espero que o pássaro tenha conseguido descobrir a sua verdadeira natureza, o prazer de voar e de se empoleirar nas árvores sem sentir vertigens.
Já que conseguiu fugir da gaiola... a não ser que o tenham libertado. Era velho.
Também espero que não tenha começado a falar e a dizer palavrões em cima das árvores.
Porque isso não é a verdadeira natureza dos pássaros, que é a de ser volátil.
E Você, qual é a sua verdadeira natureza?
DEPOIS DISSO, TIVE UMA SURPRESA TROPICAL QUASE MAIOR.
VER AQUI.
sexta-feira, julho 06, 2007
PRAIA!
Como os médicos me mandam apanhar sol e eu não gosto de praia, ando sempre a inventar desculpas para não ir. Não tenho tempo, está vento...
Conheci ontem, na sauna, uma romena que estava também completamente branca dos pés à cabeça. Tive curiosidade de lhe perguntar por que não ia para a praia, mas ela tinha uma desculpa fantástica:
- Está muito frio. E o sol não faz bom à pele.
Com este calor de rachar em Lisboa, uma romena tem frio? Tadinha!
Conheci ontem, na sauna, uma romena que estava também completamente branca dos pés à cabeça. Tive curiosidade de lhe perguntar por que não ia para a praia, mas ela tinha uma desculpa fantástica:
- Está muito frio. E o sol não faz bom à pele.
Com este calor de rachar em Lisboa, uma romena tem frio? Tadinha!
quarta-feira, julho 04, 2007
segunda-feira, julho 02, 2007
Blogues
O Blog Observatório colocou este "Terra Imunda" nos top 526 +.
Estão por letra alfabética.
Se não tiver muito que fazer, veja os outros em:
http://www.blogservatorio.info/top
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Se não tiver muito que fazer, veja os outros em:
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sábado, junho 30, 2007
Os Portugueses
"Os portugueses, em vez de transformarem os problemas em soluções, transformam os problemas em depressões. [...]
Os problemas são desafios, não são fossas. As mudanças não são fatalidades, são oportunidades". António Pinto Leite
in Jornal Expresso, 30 de junho de 2007, 1º Caderno, p. 44.
Filhos, esta é das melhores que eu tenho lido!
No mesmo Expresso também se demonstra com clareza que, nos séculos XVI e XVII, os portugueses, excepcionalmente, perceberam isso, ou alguém por eles...
Eu devo ser uma das poucas mulheres que ainda compram o Expresso, mas ele está realmente bom, cada vez melhor! Juro!
A diferença é que eu, embora ainda seja um bocado lingrinhas, faço musculação no ginásio e portanto aguento os 5 Kg de papel. Mas vejo-me grega!
Os problemas são desafios, não são fossas. As mudanças não são fatalidades, são oportunidades". António Pinto Leite
in Jornal Expresso, 30 de junho de 2007, 1º Caderno, p. 44.
Filhos, esta é das melhores que eu tenho lido!
No mesmo Expresso também se demonstra com clareza que, nos séculos XVI e XVII, os portugueses, excepcionalmente, perceberam isso, ou alguém por eles...
Eu devo ser uma das poucas mulheres que ainda compram o Expresso, mas ele está realmente bom, cada vez melhor! Juro!
A diferença é que eu, embora ainda seja um bocado lingrinhas, faço musculação no ginásio e portanto aguento os 5 Kg de papel. Mas vejo-me grega!
sexta-feira, junho 29, 2007
Tresorelho
Vêm muitas pessoas a este blogue à procura do tressolho e da cura para ele. Muitas são do Brasil e de África. Gostaria que algumas me dissessem por que procuram isso, para além daquelas que querem mesmo a solução.
e lembrei-me do TRESORELHO!
Parece que é a papeira e existia um modo antigo de o talhar. Utilizava-se um jugo dos bois. pedi emprestado a um outro blogue o palavreado que se dizia, depois de colocar o jugo no pescoço da pessoa que está doente com o tresorelho. Acho a palavra gira...
Talhar o "tresosorelho" (Papeira): Coloca-se o jugo dos bois , ainda quente (do uso), no pescoço do doente e com uma faca faz-se o sinal da cruz 9 vezes, dizendo a seguinte crença:Tresorelho, sai-te daqui assim como boi e vaca "carregou aqui".
vide
http://crencasemitosdefelgueiras.blogspot.com/
e lembrei-me do TRESORELHO!
Parece que é a papeira e existia um modo antigo de o talhar. Utilizava-se um jugo dos bois. pedi emprestado a um outro blogue o palavreado que se dizia, depois de colocar o jugo no pescoço da pessoa que está doente com o tresorelho. Acho a palavra gira...
Talhar o "tresosorelho" (Papeira): Coloca-se o jugo dos bois , ainda quente (do uso), no pescoço do doente e com uma faca faz-se o sinal da cruz 9 vezes, dizendo a seguinte crença:Tresorelho, sai-te daqui assim como boi e vaca "carregou aqui".
vide
http://crencasemitosdefelgueiras.blogspot.com/
terça-feira, junho 26, 2007
Laurie Anderson
Há cerca de mil anos, mas já na minha presente encarnação, um tipo que eu conhecia perguntou-me se eu queria ir com ele ver não sei o quê, não sei aonde, era mais ou menos um filme, não era bem um filme...
Fui.
Creio que o tipo se chamava Carlos e que era loiro, bonitinho. O espectáculo era:
"The Home of the Brave" de Laurie Anderson.
Esta frase faz parte do hino norte-americano e é tão ironizável como o nosso "contra os canhões marchar", ou talvez seja mais subtil, pois é mais recente.
A Laurie Anderson foi uma descoberta para sempre. Ainda mal se falava em computafores e já ela tinha inventado mil coisas informáticas e uma música / narrativa /histórias/ poesia /performance, etc. Enfim, inventou uma conjunção das várias artes, como se prevê que talvez sejam no futuro.
Volta cá no dia 15 de Julho, mas, além de os bilhetes estarem esgotados há séculos, creio que, pela primeira vez nas minhas encarnações, vou representar uma candidatura junto das mesas de voto. Adivinhem de quem...
São as eleições para a câmara de Lisboa...
Quem nunca ouviu falar da tia Laurie, então que ouça!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Fui.
Creio que o tipo se chamava Carlos e que era loiro, bonitinho. O espectáculo era:
"The Home of the Brave" de Laurie Anderson.
Esta frase faz parte do hino norte-americano e é tão ironizável como o nosso "contra os canhões marchar", ou talvez seja mais subtil, pois é mais recente.
A Laurie Anderson foi uma descoberta para sempre. Ainda mal se falava em computafores e já ela tinha inventado mil coisas informáticas e uma música / narrativa /histórias/ poesia /performance, etc. Enfim, inventou uma conjunção das várias artes, como se prevê que talvez sejam no futuro.
Volta cá no dia 15 de Julho, mas, além de os bilhetes estarem esgotados há séculos, creio que, pela primeira vez nas minhas encarnações, vou representar uma candidatura junto das mesas de voto. Adivinhem de quem...
São as eleições para a câmara de Lisboa...
Quem nunca ouviu falar da tia Laurie, então que ouça!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
segunda-feira, junho 25, 2007
Como se chama uma vendedeira de peixe?
Andava eu a cirandar na secção do peixe do supermercado, a ver se conseguia tirar uma fotografia aos peixes, a que poria o título de "terra imunda", quando ouço uma conversa que sobremaneira me surpreendeu.
Dizia uma vendedora de peixe para as outras:
- O homem ofendeu-me, faltou-me ao respeito!
- Aonde?
- Aqui. Aqui mesmo, no meu local de trabalho, o homem insultou-me!
- Que te disse o homem?
- Chamou-me peixeira! "Ó sua peixeira!" - disse ele.
Já vi várias mulheres ofenderem-se por lhes chamarem peixeiras, mas nunca pensei que uma vendedeira de peixe se zangasse por lhe chamarem peixeira... esta língua portuguesa...
Dizia uma vendedora de peixe para as outras:
- O homem ofendeu-me, faltou-me ao respeito!
- Aonde?
- Aqui. Aqui mesmo, no meu local de trabalho, o homem insultou-me!
- Que te disse o homem?
- Chamou-me peixeira! "Ó sua peixeira!" - disse ele.
Já vi várias mulheres ofenderem-se por lhes chamarem peixeiras, mas nunca pensei que uma vendedeira de peixe se zangasse por lhe chamarem peixeira... esta língua portuguesa...
sábado, junho 23, 2007
Quero ir para casa! Por favor!!!!!!! (Part 2 (Two))
Todos se queixam de que, hoje em dia, ninguém quer assumir compromisso nenhum a respeito de coisa nenhuma. Talvez seja uma epidemia nacional, com laivos de pandemia (mundial).
Marca-se uma consulta no médico ou no dentista. Segundo dizem, nem se aparece, nem se diz "chus nem mus".
Convida-se gente para uma festa? toda a gente diz que talvez vá, talvez não vá. Os que dizem que vão de certeza, faltam, e "nem chus nem mus".
Diz-me assim a Isabel: devem estar à espera que lhes apareça coisa melhor. (A Isabel gosta de fazer festas, eu cá sou um tanto misantrópica (ver dicionário)).
- Estás enganada, Isabel! Estão mas é todos em casa, ou metidos na cama, ou estendidos no sofá da sala. Nas festas que tu fazes não há camas que cheguem...
(to be continued)
Marca-se uma consulta no médico ou no dentista. Segundo dizem, nem se aparece, nem se diz "chus nem mus".
Convida-se gente para uma festa? toda a gente diz que talvez vá, talvez não vá. Os que dizem que vão de certeza, faltam, e "nem chus nem mus".
Diz-me assim a Isabel: devem estar à espera que lhes apareça coisa melhor. (A Isabel gosta de fazer festas, eu cá sou um tanto misantrópica (ver dicionário)).
- Estás enganada, Isabel! Estão mas é todos em casa, ou metidos na cama, ou estendidos no sofá da sala. Nas festas que tu fazes não há camas que cheguem...
(to be continued)
quarta-feira, junho 20, 2007
sábado, junho 16, 2007
Praia! Oh que bom
Eu tinha a intenção de fazer hoje o meu dia de praia, ia até passar um dia ou dois não sei aonde.
Como está a chover torrencialmente, tenho um bom pretexto para ficar em casa a ler um livro giro, a mandar mails a gozar com o ________ * (não posso dizer quem) e a surfar nos blogs.
Que bom!
(Odeio praia)
* -como se chama aquele que não conseguiu tirar um curso mas revoluciona a educação, a cultura e mais isto e mais aquilo?
- Mao Tsé Tung
- Não, não é esse, é o outro...
Como está a chover torrencialmente, tenho um bom pretexto para ficar em casa a ler um livro giro, a mandar mails a gozar com o ________ * (não posso dizer quem) e a surfar nos blogs.
Que bom!
(Odeio praia)
* -como se chama aquele que não conseguiu tirar um curso mas revoluciona a educação, a cultura e mais isto e mais aquilo?
- Mao Tsé Tung
- Não, não é esse, é o outro...
quinta-feira, junho 14, 2007
Único animal que
O homem é o único animal que pode escolher se quer ser carnívoro ou herbívoro.
(Não sei se alguém já disse isto, mas acho provável. Se ninguém disse, digo eu.)
(Não sei se alguém já disse isto, mas acho provável. Se ninguém disse, digo eu.)
quarta-feira, junho 13, 2007
Engordar! Oh que bom!
Quando eu fumava era magra, escanzelada como um cão. Não direi que fosse infeliz, pois tinha uma inquietação que talvez todos devêssemos ter, no mundo em que vivemos todos, talvez pela 1ª vez.
Quando deixei de fumar, passei uns tempos a engordar. Foi o tempo mais feliz da minha vida.
Li, mais tarde, que os animais se sentem muito felizes quando estão saciados, não porque pensem no assunto, mas porque estão fisicamente preparados para enfrentar muito tempo de fome. Se pensassem nisso sentiam-se infelizes, mas eles não pensam e eu também não pensei…
Essa extrema felicidade alimária já me passou, mas imaginem isto: como hoje é o Santo António de Lisboa, resolvi cozinhar um dos poucos pratos que faço bem, macarrão com carne à portuguesa. Fiz para o almoço e o jantar, mas comi quase tudo ao almoço.
Os meus genes animais mamíferos, sem preocupações filosóficas, estão a pensar com os botões deles que eu posso ficar vários dias sem comer nada.
- Que bom! – Dizem eles.
Que eu por mim sinto-me óptima.
Não tenho postado nos blogues muito porque estou com uma ligeira tendinite, mas isto passa.
Beijinhos.
Quando deixei de fumar, passei uns tempos a engordar. Foi o tempo mais feliz da minha vida.
Li, mais tarde, que os animais se sentem muito felizes quando estão saciados, não porque pensem no assunto, mas porque estão fisicamente preparados para enfrentar muito tempo de fome. Se pensassem nisso sentiam-se infelizes, mas eles não pensam e eu também não pensei…
Essa extrema felicidade alimária já me passou, mas imaginem isto: como hoje é o Santo António de Lisboa, resolvi cozinhar um dos poucos pratos que faço bem, macarrão com carne à portuguesa. Fiz para o almoço e o jantar, mas comi quase tudo ao almoço.
Os meus genes animais mamíferos, sem preocupações filosóficas, estão a pensar com os botões deles que eu posso ficar vários dias sem comer nada.
- Que bom! – Dizem eles.
Que eu por mim sinto-me óptima.
Não tenho postado nos blogues muito porque estou com uma ligeira tendinite, mas isto passa.
Beijinhos.
terça-feira, junho 12, 2007
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