segunda-feira, maio 06, 2013

A Austeridade, o Euro e o perigoso sonambulismo do governo português

Nas últimas semanas, tem sido posta em causa, no resto da Europa e no resto do mundo, a austeridade.
A Europa tem posto em causa a hegemonia alemã, plasmada no Euro. Fala-se, já não da saída forçada do Euro, dos países pecadores do sul da Europa, como se falava antes, mas sim da hipótese de o sul da Europa sair voluntariamente do Euro.
Entretanto, neste nosso país à beira mar plantado e com alergia ao mar, o governo de anões sonâmbulos, subservientes e lambe-botas, propõe uma austeridade ainda para além da Troika. Com medo do fim do Euro...

Poderia dar aqui inúmeros exemplos, vou só dar alguns, colocando os títulos e os links (clicar por cima dos títulos).

«A era do dogma da austeridade acabou» Ministro francês diz que houve uma mudança de «doutrina, de orientação e de rumo»

Fundador alemão do euro invoca o fim da moeda “catastrófica”

Fundador do euro pede fim da moeda única para deixar o Sul recuperar


Contra factos, não há argumentos.


quinta-feira, maio 02, 2013

O Futuro, a esperança em dias melhores...

Uma obrigação absoluta dos políticos é despertar a confiança no futuro, promover a esperança, dar coragem. Às vezes até exageram de tanto prometer...

Este governo só diz que ele próprio vai piorar a situação para breve e piorar ainda mais para o futuro. Como se fosse um governo eterno, uma espécie de salazarismo para os próximos 50 anos.

Mexe em todas as esferas da nossa vida particular e até vai ao ponto de anunciar novos cortes e novas medidas de austeridade numa sexta feira à noite, de um dos primeiros fins de semana com sol e calor.

Um fim de semana tão aguardado, para descontrair!

Isto é só falta de tato político, ou é mesmo crueldade?

quarta-feira, maio 01, 2013

A DEMOCRACIA LEVA SÉCULOS A CONQUISTAR-SE E MESES A PERDER-SE.

1º DE MAIO

E QUE TAL UM DISCURSO DO CAVACO PARA O 1º DE MAIO? E OUTRO DE PASSOS COELHO E OUTRO DE GASPAR...

SEGUIDOS DE SELEÇÃO VINTAGE DOS DISCURSOS DE SALAZAR E DE HITKER, CLARO. 

PARA VARIAR, SEGUEM-SE DISCURSOS "FEMININOS": DE ANGELA MERKEL.

PROGRAMA ADEQUADO PARA A ATUAL RTP.



sexta-feira, abril 26, 2013

Os Guerreiros do Arco-Íris



Um dos mais belos livros que já li, Os Guerreiros do Arco-Íris. É o primeiro do escritor indonésio Andrea Hirata e já existe em filme, que nunca passou em Portugal.
Narra uma história autobiográfica, cuja ação decorre numa miserável escola numa ilha remota, com dois professores não pagos, que trabalham noutra coisa para se sustentarem e com dez alunos.
Narra os milagres de abnegação dos professores e os milagres de entusiasmo e de capacidade de sonho dos alunos.

O autor consegue transmitir-nos a alegria, a inocência, a inconsciência e a espontaneidade da infância.
Nesse aspeto faz um pouco lembrar A Criação do Mundo, de Miguel Torga, a ler obrigatoriamente também, se ainda não conhece.

Ver aqui entrevista com o autor e excertos do filme.


quarta-feira, abril 24, 2013

As leis fundamentais da estupidez humana


Um escritor académico italiano, Carlo Cipolla (1922-2000), decidiu, há uns anos, escrever um tratado sobre a estupidez humana. Mostrou-o aos amigos em fotocópias, que o convenceram a publicá-lo. Nada tem de científico, mas é giríssimo e consensualmente verdadeiro.

O Livro intitula-se As leis fundamentais da estupidez humana. Cito algumas frases.



Definição de estúpido: "Uma pessoa estúpida é uma pessoa que causa um dano a uma outra pessoa ou grupo de pessoas, sem, ao mesmo tempo, obter qualquer vantagem para si ou até mesmo sofrendo uma perda."

"A Primeira Lei Fundamental da estupidez humana afirma sem ambiguidade que Sempre e inevitavelmente cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos em circulação."

"A probabilidade de uma certa pessoa ser estúpida é independente de qualquer outra característica desta mesma pessoa."

segunda-feira, abril 22, 2013

A Austeridade, as folhas de cálculo e os mais papistas que a Tróika

É notícia recente a descoberta de que a  austeridade é um remédio que está a envenenar o doente, sendo o exemplo apontado, Portugal, que, nestas coisas, vira sempre bom aluno, depois de quase ter chumbado por faltas e por notas como aluno baldas.
É notícia, espantosa, a meu ver, de que o estudo que está na base da austeridade está errado por erro das folhas de Excell. 

E já todos falam contra a austeridade.

Contudo, numa pequena aldeia gaulesa... aliás, num cantinho da Europa, há um país em que o primeiro ministro e o ministro das finanças foram para além da Tróika e esmagaram o povo com sangrias, impostos e ameaças de mais de tudo. Apesar de as suas profecias nunca darem certo, como se fossem previsões astrológicas. Um governo que continua a insistir em destruir esse país: Portugal.


Estamos à espera de quê, para correr com estes astrólogos magarefes, mais troikistas que a Troika, armados em salvadores da pátria?

Fora com esta gentalha medíocre, que nos come as papas na cabeça!


sábado, abril 20, 2013

A Fonte das Mulheres



Eu andava com muita curiosidade de ver este filme, já que vi o trailer num festival de cinema em Lisboa. Passou hoje no TVC 2, a repetir.

A ação decorre numa pequena aldeia muçulmana, algures entre o Norte de África e o Médio Oriente, uma terra vencida e estagnada por uma seca de vários anos.
Os homens que cultivavam a terra e participavam em guerras, não fazem agora nada, com a seca e a paz, mas as mulheres continuam a realizar trabalhos pesadíssimos, como ir buscar água a uma fonte nas montanhas, por caminhos de cabras, carregar lenha pelos mesmos caminhos, ou a eito por terras escarpadas. Enfim, fazem todo o trabalho que existe na aldeia. Uma delas, vinda de fora, convence as outras a fazerem uma greve "ao amor" com os maridos.

Nas sociedades que imaginamos tão fechadas e rígidas, haverá, afinal, lugar a amor, à vitalidade, à revolta das mulheres, à fraqueza dos homens, insuspeitada até deles mesmos...

Um belo filme.

sábado, abril 13, 2013

Palácio Nacional de Mafra

O Palácio Nacional de Mafra inclui o Palácio Real, parcamente utilizado, apesar do aparato, utilizado, o Convento de Mafra e a Basílica do Convento, o conjunto mandado construir por D. João V e tema do romance de José Saramago, Memorial do Convento.







Foto 1 - Biblioteca
Fotos 2, 3 e 4 - Sala de Caça
Foto 5 - Uma burra (arca que continha moedas, ouro e pedras preciosas vindos do Brasil)
Nos romances antigos, é frequente a palavra burra com este sentido.
Foto 6 - Quarto e cama do Rei

Palácio Nacional de Mafra

O Palácio Nacional de Mafra inclui o Palácio Real, parcamente utilizado, apesar do aparato, o Convento de Mafra e a Basílica, o conjunto mandado construir por D. João V e tema do romance de José Saramago, Memorial do Convento.





Foto 1.  Palácio / Convento de Mafra - em primeiro plano os aposentos do rei, em último, os da rainha.
Foto 2. Varanda do Rei - assente sobre a célebre pedra do Memorial do Convento
Foto 4 e 3 Basílica e cúpula 


sexta-feira, abril 12, 2013

«Mas nós estamos entregues a loucos?!»

Não tenho postado nada por falta de tempo e por sucessão vertiginosa dos acontecimentos políticos, das ameaças do governo, dos protestos para a sua demissão. O que irá sair daqui?

Constança Cunha e Sá, nesta entrevista televisiva, faz a  pergunta em epígrafe e ainda:

domingo, abril 07, 2013

Morreu hoje um cidadão que não conheço


Morreu hoje um cidadão que não conheço. Vejo às vezes no jornal: morreu X.
Ó que pena, morreu hoje alguém que não conheço é que é notícia de jornais.
Se o jornal for estrangeiro, a probabilidade é maior de eu não conhecer o falecido morto...
Ó que pena, morreu um ser humano. Gostaria de o ter conhecido...

Um cantor, um escritor, uma criatura antes vivente...
Alguns eram famosos no seu país
Alguns eram famosos na sua aldeia, outros passavam despercebidos na tribo...


Ó que pena, morreu um ser humano, algures.

sexta-feira, abril 05, 2013

Vergonhosa saída de Relvas.

Vergonhosa para ele, para o governo e para nós todos.
A Nadinha participou muito ativamente nas manifs contra esta coisa ridícula, tanto no terreno como neste blogue, o que se pode ver AQUI

Mas, para quem não tem vergonha... se calhar basta-lhe fazer aquela cadeira que conseguiu com recortes de jornais, volta a ter licenciatura e segue-se a equivalência ao mestrado.

Ficamos à espera que Nuno Crato do governo, por uma vez sem exemplo igual ao Nuno Crato da oposição, vá agora investigar a licenciatura de Sócrates.

Se até mesmo ministros alemães já foram acusados de plágio no doutoramento, imaginem o que acontecerá aqui.

(Refiro-me à notícia atual de que Relvas ficou sem a licenciatura e se demitiu do governo)

quinta-feira, abril 04, 2013

A estupidez é pós-moderna

Quando há uns anos, fiz o Mestrado em Literatura Portuguesa Contemporânea, (afirma a amiga da Nadinha), tive uma professora ótima, entre criaturas medíocres, como seria de esperar neste país "à beira-mágoa".
A setôra ótima era Isabel Allegro de Magalhães. Que nos surpreendia, até mesmo a nós, um nadinha revolucionários, com quem convidava para nos vir falar. Um desses tipos, muitíssimo mal vestido ( a Nadinha não costuma reparar nesses pormenores) fez uma comunicação em que se destacava a ideia de que "A estupidez é pós-moderna".
O tipo parecia um atrasado mental, mas a professora garantiu que era muito conceituado nos Estados Unidos, onde a roupa, o cabelo e outros detalhes fundamentais, não são considerados mais importantes do que as ideias.
Fiquei banzada! pareceu-me tudo aquilo absurdo e descabido.

Muitos anos depois, sou obrigada a reconsiderar. Vejamos: A estupidez é pós-moderna. E muito valorizada pela pós-modernidade, era a ideia geral da palestra.

Sim. Basta ver o Zé Cabra.
Basta ver um sucedâneo do Zé Cabra. Agora na política (confesso que não percebi nada do que o rapaz queria dizer, mas vemos o Relvas completamente babado - Relvas - estupidez pós-moderna):


E sem falar nas antepassadas do Zé Cabra (Nessa época, ninguém se teria atrevido a valorizar alguém que cantava mal, isso era pós moderno. Mesmo assim, iam ouvir, para se rirem).

Vejamos esta cantora estrangeira


E vejamos esta cantora lírica portuguesa


E então? Para quem não gosta de ópera, não são muito mais giras estas cantoras líricas?

segunda-feira, abril 01, 2013

Vermelho, encarnado, na França, em Espanha

Tenho visto na net estas dúvidas, que penso poder esclarecer, ou pelo menos, contribuir para o seu esclarecimento.

Vermelho ou encarnado? - a questão aqui é de conotação: vermelho evoca o comunismo. Encarnado evita essa conotação. Mas a carne nem sempre é vermelha,  há-a cor-de-rosa, branca...

Em França, em Espanha, ou na França, na Espanha? - A regra seria na, sendo o país de género feminino, mas existe a diferença que, geográfica e culturamente, são os países mais próximos de Portugal. Daí existir a variante em França, em Espanha. E Marrocos, geograficamente, razão pela qual não se diz aqui, no Marrocos.

Na verdade, a principal razão destas variantes diz respeito ao nível social do falante. Designa-se este fenómeno por variante diastrática.

Assim, sendo a alta burguesia portuguesa de Portugal inteiramente avessa às ideias comunistas ou mesmo socialistas, só diz encarnado. 

Os alunos daquela professora que é amiga da Nadinha respeitam muito a setôra, exceto quando ela diz "vermelho". Aí, como são, ou julgam ser, originários de classes elevadas, caem-lhe todos em cima: 
- "A palavra vermelho não existe. É encarnado que se diz!"
A própria Nadinha ouviu um pai ensinar ao filho:
- Vermelhos são os comunistas. Vermelho é um apalavra que não existe. É encarnado que se diz.
(Pois, algumas pessoas pensam e afirmam que certas palavras não existem, como por exemplo, os palavrões)

Quanto à diferença: em França ou na França: Como já foi dito, tem a ver com proximidade geográfica e cultural com Portugal, mas essa diferença é tanto menor quanto maior é o nível socio-económico-cultural: sendo assim, utiliza-se em, em vez de na. Até mesmo para dizer: em Itália, em Inglaterra, claro que também se diz em França, em Espanha, em Marrocos, mas não em Alemanha: lá está a diferença: distância cultural, que tem relação com a história recente deste país - diz-se: na Alemanha.


Ou seja, se um português diz vermelho, na França, na Espanha, não está cometer um erro, mas, em certos meios, pode ser considerado parolo *. O que é muito pior do que ser ignorante! :)
Ou seja, um tipo de nível social considerado elevado pode ser ignorante, pouco inteligente, pouco instruído, mas, nessas famílias, isso é muito menos grave do que ser culto, inteligente, instruído, mas pertencente a um nível social "inferior". É assim neste pequeno país à beira mar plantado e à beira da bancarrota.

À beira da bancarrota, por estas e por outras. 

O que se passa no Brasil? Não sei, aguardo comments, mas creio que nada disto faz qualquer sentido no português do Brasil ou no português de outros países de expressão portuguesa, nem  me parece que o português europeu sirva de norma para estes casos. As diferenças, nestes casos, designam-se por variantes diatópicas.

Gostaria de ver aqui comentários, sobretudo sobre este último ponto.


* Parolo = caipira. A palavra desta variante diastrática, em Portugal, é possidónio. Talvez nem por acaso, um dos mais conhecidos autores portugueses contemporâneos chama-se, precisamente: Possidónio Cachapa. Nome verdadeiro, que não substituiu por pseudónimo.

domingo, março 31, 2013

BOA PÁSCOA!







A tradição no Douro, mesmo com chuva.

Fotos 1 e 2 - Visita Pascal

Fotos 3 e 4 - Eira e Canastro

quinta-feira, março 28, 2013

Portugal transformado em país - lago







Numa viagem (de comboio) pelo país, constata-se que está completamente alagado. Autêntico lago.
Podemos ter falta de muita coisa, mas de água, não.

Bom, parece que Portugal até tem mais água do que a maioria dos países... esperemos que a água não seja privatizada e exportada para quem der mais...
Mas, ainda dentro do comboio...

- Olhe, ele disse que nós agora vamos parar na Coimbra Velha, não foi?
- Não, ele disse Coimbra B
- Mas é a mesma coisa, não é?
- Não, creio que não. Coimbra B é... acho que deve ser... bem,  não percebo o que a senhora quer dizer,
-  B de Beilha, não é?
- Ah, claro. B de Beilha. Ok.

A uma senhora, fortuita companheira  de viagem, que teve 10 irmãos vivos ( já só seis vivos, os homens a viver na América) e 4 que pereceram em crianças, vale a pena explicar que velha se escreve com V? Que Coimbra v não é coimbra b, ou melhor, que coimbra b... forget!

quarta-feira, março 27, 2013

OUVIR O POVO?

O Facebook também serve para ouvir o povo.


VEJAM NA PÁGINA OFICIAL DO CAVACO, OS COMMENTS AOS ÚLTIMOS POSTS. E PARTICIPEM. EU JÁ DISSE O QUE TINHA A DIZER. E HÁ UM COMMENT MUITO ENGRAÇADO SOBRE O PEIXE "ESTRANGEIRO" QUE COMPRAMOS, COMO SE NÃO TIVÉSSEMOS MAR.

E JÁ AGORA, VEJAM TAMBÉM A MENSAGEM DE NATAL DE PASSOS COELHO (O ÚLTIMO POST DA PÁGINA OFICIAL DO FB): JÁ VAI EM 24 000 COMMENTS, ALGUNS FEITOS HÁ SEGUNDOS.

Não podem dizer que não ouviram o povo... mas talvez seja necessário fazer GOSTO / LIKE nesses perfis. Por uma boa causa.

O POVO PORTUGUÊS NÃO SE MANIFESTA? AI MANIFESTA, MANIFESTA!

terça-feira, março 26, 2013

O cordeiro da Páscoa: a vítima da tradição religiosa

Em Portugal ninguém refere o assunto, mas em Itália há já muitos anos que os defensores dos animais pedem que se acabe com esta tradição religiosa de comer o cordeiro do dia de Páscoa (em Portugal o cordeiro, ou anho e o cabrito).

Sim, há tradições religiosas, algumas católicas, que massacram os animais. Veremos aqui várias outras, menos conhecidas.

Desde que o Papa Francisco foi eleito, essas organizações pedem-lhe que não use estolas de marta zibelina (como usava Bento XVI e muitas senhoras ricas e chiques), nem objetos de culto em marfim. Baseiam-se em Francisco de Assis para fazerem esse pedido. Nem teria sido necessário pedir, este Papa não usa nada disso.

Quanto ao cordeiro da Páscoa, dizem que, só em Itália, são mortos quatro milhões para a celebração da Páscoa. O almoço. 

Pergunto: se não existisse essa tradição, esses quatro milhões de cordeiros teriam nascido? Para quê? É claro que não.

Pergunta-se o que será menos mau para o cordeiro. Morrer com um mês de idade, tendo experimentado o prazer de viver, de comer, de beber, de correr, ou, por outro lado, nunca ter existido?

Ser vegetariano? Sim. Mas quem sustentaria animais como galinhas e porcos, se fôssemos todos vegetarianos?

segunda-feira, março 25, 2013

A Corja

Marcelo Rebelo de Sousa supera-se a ele mesmo na sua campanha para futuro presidente da república.

Instado a comentar a hipótese de José Sócrates como comentador político, ignora "regiamente" a petição pública contra, que já vai em mais de cem mil assinaturas, acha até muito bem e explica: quando ele próprio começou a ser comentador político, houve grande polémica por se considerar antidemocrático um político ser comentador político, mas agora virou moda.

Que bom!

Isto quer dizer que a corja dos políticos em Portugal está incontrolável. Defendem-se uns aos outros, estão sempre bem.

O povo português é que está sempre mal.

Ver Aqui