quinta-feira, outubro 14, 2010

Uma dose e meia de orgulho pátrio


Um orgulho muito adequado à actual situação do país. Só esperança...

terça-feira, outubro 12, 2010

Dá vontade de rir, mas não tem graça nenhuma

Acabaram de me contar esta história. É verdadeira e muito intrigante.
Um homem cumpriu 12 anos de cadeia por tráfico de droga. Quando saiu, decidiu emendar-se e arranjou um emprego a carregar caixotes na Macro. Estava tudo a correr muito bem, até que lhe pediram uns papéis que faltavam... papelada sem importância, registo criminal, etc.
Mandaram-no logo embora. E alguns dias depois ele contava:
- Que faço? Já ando a dormir na rua. Já me roubaram a roupa e os cobertores... não arranjo emprego... só me resta uma solução: ir dentro. 
- E já lá está. - Conclui o meu narrador.

Pensemos nesta história: a cadeia funciona aqui como a casa da mãe ou da avó... está lá dentro com cama, mesa e roupa lavada e sem fazer nada, o que parece ser o sonho de muita gente. E pode ver televisão, o que parece ser a única ocupação dos tempos livres de quase toda a gente. Talvez até tenha uma biblioteca com livros... por outro lado, este homem de 60 anos auto-condenou-se a prisão perpétua.

Imaginemos agora a situação de alguém que também está sem emprego, sem dinheiro e sem nada. Que pode fazer? O mesmo? Talvez não.
Primeiro: não lhe ocorre esta solução.
Segundo: se lhe ocorrer esta solução, à primeira que faça é absolvido por não ter antecedentes criminais. À segunda que faça, já tem antecedentes criminais, mas poucos, por isso tem pena suspensa...
E como não tem o know-how, até pode nem conseguir ser apanhado...
-"Coitadinho, não chamem a polícia, que tem cara de boa pessoa!"

Dá vontade de rir, mas não tem graça nenhuma!

domingo, outubro 10, 2010

Apareceu hoje neste mapa um visitante que está no meio do mar, junto a África: São Tomé? Um navio?
O "Sitemeter" não dá conta dele.

sábado, outubro 09, 2010

Porque é que Portugal foi o país da União Europeia que se saiu pior, ou irá sair pior, da crise do Subprime dos Estados Unidos da América?
Não foi já o melhor aluno da CEE? Não teve um milagre económico?

Cortar na Despesa Pública

Não sendo a Nadinha política nem economista, resolveu aqui fazer eco de quem mais entende destas coisas da crise e do corte nas despesas.
Vejam este texto do blogue

Quarta República

Exemplo:

Renuncio a boa parte dos institutos públicos criados com o propósito de me servir;

Renuncio à maior parte das fundações públicas, privadas e áquelas que não se sabe se são públicas se privadas, mas generosamente alimentadas para meu proveito, com dinheiros públicos;


sexta-feira, outubro 08, 2010

Vontade de rir

A vontade de rir não é muita quando a perspectiva é virmos a ganhar menos, não termos dinheiro para apanhar o TGV, nem para ir a lado nenhum,  mas termos um TGV, não termos dinheiro para andar de avião nem haver aviões directos de Portugal para lado nenhum, mas termos um aeroporto novo, muito longe de Lisboa, quando este está a ficar às moscas...

Mas há quem se ria e nos faça rir...  anda no Facebook este texto de um blogue do Expresso, o qual propõe que troquemos o Governo Português pelos mineiros do Chile, o que me parece bem... bem, confesso que fico com pena dos Chilenos...

VER AQUI

quarta-feira, outubro 06, 2010

República Escaçumelada

Não tenho muita paciência para comemorações históricas, mas ainda bem que vi esta na televisão, para ouvir a feroz crítica que fez o Presidente da Comissão das Comemorações  do Centenário da República
aos actuais políticos, considerando que está em causa a democracia e a dignidade de Portugal.
Mas ninguém comentou este comentário, ao contrário das banalidades ditas pelo PR e que se comentam à exaustão. Areia para os olhos. Imagino que fosse coincidência mas, no melhor da festa, o meu televisor ficou com a imagem preta e não ouvi uma parte do discurso do Presidente da Comissão das Comemorações  do Centenário da República. Foi um não acontecimento, ao que parece. Ninguém o ouviu. Comparou os conturbados tempos da República ao tempo actual, de clientelismo político, falta de transparência democrática, corrupção, etc. E pediu ao PR que acabasse com isso, o qual fez ouvidos moucos.


O discurso do Primeiro-Ministro, depois deste, teve um tom perfeitamente retórico e ridículo, até porque ele e o Presidente da República  ficaram escaçumelados * ao ouvir as críticas, numa ocasião em que só se esperam elogios de uma criatura domesticada, que é suposto estar muito feliz e orgulhosa por estar rodeada de gente tão importante.


Gostei da opinião do Louçã, mais ou menos assim (cito de cor): 
Não precisamos de consensos porque foram os consensos que destruíram o país
Não devemos ser fortes contra os fracos e fracos contra os fortes como temos sido
Não se enriquece Portugal empobrecendo os portugueses.


Ao ver a solenidade dos discursos, ocorreu-me uma situação em que não pude deixar de rir à gargalhada: recentemente entrei num café para tomar um café e estava uma personagem do chamado "povão" a dizer:
"Amanhã, o Presidente da República vai receber, no Palácio de S. Bento, o Primeiro-Ministro e o Líder da Oposição. Por mim, haviam de estar os três presos na cadeia".
Dias depois, um taxista disse-me o mesmo.


Dá-me vontade de rir este contraste: estão a exibir-se para o Povo Português com grande solenidade e o Povo Português vê-os como o "Inimigo Público Número Um". Ou Dois e Três. Ou Quatro e Cinco.


Para quando uma nova revolução Republicana?
Não sou monárquica, mas República quer dizer Res Publica, em latim, ou seja, Coisa Pública em português.


A Coisa Pública está a ser abocanhada pelas figuras públicas
Precisamos de implantar outra vez a Res Pública


* Escaçumelado: expressão nortenha muito gira para dizer triste, atarantado, chateado, desorientado, tudo isto junto.
Por exemplo: República Escaçumelada

terça-feira, outubro 05, 2010

100 Anos de República e alguns de Farinha Amparo


Partilho aqui um vídeo do Farinha Amparo, um dos Blogues preferidos deste.

Uma visão iconoclasta da República, mais de acordo com o que todos pensamos, se calhar... a respeito de diversos passos da nossa história.

segunda-feira, outubro 04, 2010

Os portugueses comem, dormem e riem-se

Nunca se viu um primeiro-ministro baixar os salários, aumentar os impostos de modo a notar-se muito, retirar vários direitos adquiridos, aumentar o horário de trabalho e a idade da reforma.
Nunca se viu um primeiro-ministro fazer uma só destas coisas e muito menos fazê-las todas juntas, como faz este.
Nunca se viu um primeiro-ministro de Portugal ser acusado de tanta corrupção.
Nunca se viu um primeiro-ministro de Portugal ser acusado de tanto oportunismo e de tanta irresponsabilidade.


Os portugueses comem, dormem e riem-se. 
Talvez alguns pensem e digam: "se eu estivesse no lugar dele, fazia o mesmo". Que pensamento tão cristão: Desculpa os outros, culpa-te a ti, dá a outra face. Dá a... dá o... enfim, dá o que tens. "E a mais não és obrigado"


MAS VEJAM ISTO:

"Se o consumo vai por água abaixo entramos numa recessão"

domingo, outubro 03, 2010

Política de terra Queimada

É notícia no Expresso desta semana que o aluno que entrou na Universidade com a média mais alta, 20 valores, é um rapaz que não conseguia acabar o Ensino Secundário porque reprovava sempre a Matemática. meteu-se nas novas oportunidades e, de ser um péssimo aluno, passou a ser o melhor do país.
Perguntam-me se isto me parece normal. Parece-me normal que este governo queira destruir tudo, desde o trabalho dos estudantes ao trabalho dos professores, do ensino público aos hospitais públicos, etc. Pelo menos, é o que tem tentado fazer...
Há quem diga que tem interesses nas empresas privadas de Ensino e de Saúde.
Espantaram-se com as manifestações dos professores contra a avaliação: a questão é que os professores sabem até que ponto as avaliações podem ser erradas e injustas, sobretudo quando se estabelece uma relação de poder entre quem avalia e quem é avaliado.
Ou em situações como esta.
Um caso também muito curioso é o seguinte: alguns estudantes não atinam com o Inglês nem com o Francês. Recentemente podem fazer exame de Espanhol, no 12º ano, em vez destas outras línguas.
Resultado: claro que não sabem nada de Espanhol, nem sequer têm aulas ou explicações, mas passam todos com notas razoáveis ou mesmo boas.

E assim vai este país, cem anos após a instauração da República. Quando não existem desigualdades, inventam-se.
E injustiças também.
VER AQUI
A despropósito: este blogue tem agora um seguidor grego. Não me dirijo a ele, pois imagino que não me entenda... (Já tinha um iraniano).
Hello Aleksandr

sábado, outubro 02, 2010

Filme Comer, Orar, Amar

Já escrevi aqui vários comentários sobre o livro, que me deixou um sentido de incompletude, ao ponto de imaginar que, provavelmente, o filme seria muito melhor.
Com grande entusiasmo, fui ver o filme e por pouco não saí a meio.
O filme acentua e multiplica por mil o defeito do livro, que, alegadamente, pretendendo ser uma viagem espiritual, passando da matéria concreta (comer) para o espírito (orar) e depois para o amor, a grande energia que transforma a matéria em espírito (é esta a ideia).  Esta de a matéria se transformar em energia é aquela fórmula conhecida do Einstein.  A energia ser o espírito é a base das teorias filosóficas e místicas do Oriente, na sua posterior tradução para o Ocidente, o qual precisa de fórmulas e de Einsteins, quanto mais incompreendidos e marginalizados melhor.
Tanto o livro como o filme dão a ideia (talvez errada?:)) de que a tipa, afinal, só andava à procura dum homem. Ou de que a única coisa importante neste mundo é que uma tipa gira encontre um tipo. E desde que haja sexo, tudo bem... faz bem à saúde, etc.


O único problema é que, tanto o livro como o filme parecem querer demonstrar exactamente o oposto de tudo isto. E negar que as americanas só pensam em sexo.
É chato. Como se diz agora: um flop. Pior: um flopezinho.
Ampliando o globo aqui ao lado e passando para o mapa plano, vejam as pessoas que têm vindo cá, de várias partes do mundo, só desde 19 de Setembro. É tão giro...
Sinto-me um pouco orgulhosa...
Mas, para protecção da privacidade, algumas terras estão alteradas, por exemplo, eu posso ser localizada em Santarém ou no Barreiro, estando em Lisboa.
Também se pode ver aqui, no "Sitemeter"
http://www.sitemeter.com/?a=stats&s=s24swanmar&r=79

quinta-feira, setembro 30, 2010

Metade de... nadinha

Nada... está ao preço de metade de nada.
Nunca tinha visto. Isto passa-se em Mahon.
Se não levar nada, só paga metade de nada, ou seja, nadinha.

segunda-feira, setembro 27, 2010

Comer, dormir, ver televisão

 Fala-se muito do livro e do filme "Comer, orar, amar", mas eu tenho ouvido mais vezes falar do sonho português (portuguese dream): comer, dormir, ver televisão.

Mais exactamente, tenho ouvido proclamar aos quatro ventos (não são sete ventos?) que os "ladrões e os assassinos" estão todos "lá dentro" a comer, dormir e  ver televisão, sem precisarem de trabalhar para isso.
Por seu lado, os que estão cá fora e que são normais, para poderem comer, dormir e ver televisão, têm de trabalhar. E há aqueles que também estão cá fora, mas não podem comer, dormir e ver televisão porque não trabalham. Só podem dormir, que é grátis e para isso basta ter sono.
E depois há aqueles que estão cá fora e que recebem subsídio de desemprego e rendimento mínimo, nalguns casos os dois juntos, apesar de serem proprietários de prédios arrendados.
- E diz ela - diz ele - para que é que eu hei-de esfalfar-me a trabalhar, se posso receber o mesmo ou mais sem fazer nada?
(Não sei se perceberam que nunca é referida a ideia de trabalhar para aquecer, ou seja, trabalhar por gosto, para nos realizarmos, para exercermos os nossos dons, etc...)
E realmente, pessoas que conheci e que pareciam hiper-fanáticas do trabalho, de repente reformaram-se e fazem questão de dizer que se sentem felicíssimas. A fazer o quê? Ora, isso é fácil:
A comer, a dormir e a ver televisão.

Comer, orar e amar? Só se for sem trabalhar. E a ver televisão. Orar a ver televisão, amar a ver televisão.

E diz ele: - a culpa é do Grande Ladrão que Lá Está. 
- Quem será o Grande Ladrão que Lá Está? - digo eu - A não ser que, por uma vez, eu tenha a mesma opinião que todo o mundo, o Grande Ladrão que Lá Está então deve ser... cala-te boca, que ele é muito capaz de lá permanecer... depois de ter dado de comer, de dormir e de ver televisão a tanta gente...

P.S: Li esse o livro já há bastante tempo e fiz comentários neste blogue sobre ele. 

domingo, setembro 26, 2010

Acordei na mesma terra em que tinha adormecido


E nessa terra as cores são mesmo assim nítidas. Não é efeito da fotografia.
Confrontar com a imagem genérica deste blogue.

sábado, setembro 25, 2010

Acordei na mesma terra em que adormeci



Estou num hotel que parece um navio
Mas não é um navio
As ondas até parece que batem nas paredes, mas não chegam a bater
E sobretudo, não nos leva para lado nenhum, a menos que seja em sonhos.
Posted by Picasa

quinta-feira, setembro 23, 2010

Outono no Hemisfério Norte

O dia amanheceu enevoado e pálido, como uma ilustração do Outono.
Vem aí a beleza dos meios tons e a doce frescura das noites tranquilas.

terça-feira, setembro 21, 2010

Pacífico... mas pouco


Olhando aqui ao lado para o globinho da terra e vendo o Oceano Pacífico tão grande, somos levados a recordar Fernão de Magalhães, o português que o descobriu e o atravessou pela primeira vez, ao serviço do Rei de Castela.
Navegou desde o Estreito de Magalhães, na América do Sul, até às Filipinas. Como se não bastasse esta lonjura de mar sem terra, os navios ainda apanharam uma calmaria que os fez perder dois meses de navegação. Comeram as solas dos sapatos e um rato do navio valia dois ducados (moedas de ouro).
Fernão de Magalhães acabou por morrer ainda antes de chegar onde queria Queria chegar às Molucas, que era onde se produziam as especiarias, vendidas na Índia através de Malaca. Por via das dúvidas, os portugueses já tinham conquistado Malaca em 1511, mas os espanhóis, ainda antes de lá chegarem, achavam que as Molucas eram espanholas, em função do Tratado deTordesilhas, que dividia o mundo: metade para Portugal, metade para Espanha. Neste caso:

- Eu vi primeiro! - juravam os portugueses.
- Mas está na minha metade do mundo - diziam os espanhóis.

Após a morte de Fernão de Magalhães, por ter tomado parte num conflito regional, os navegadores espanhóis abandonaram todos os navegadores portugueses, incluindo um rapazinho filho de um piloto aventureiro e o respectivo pai, no Bornéu, cujos ferozes habitantes os devem ter massacrado. E regressaram à Europa pelo sul, fugindo dos portugueses e da Índia, onde os havia.

Estes e muitos outros episódios giríssimos, constam do livro

Náufragos, traficantes e degredados: as primeiras expedições ao Brasil, 1500- 1531
de Eduardo Bueno
Editora Pergaminho

segunda-feira, setembro 20, 2010

Feira Alternativa no Jardim Tropical de Belém




Foi giríssimo. Fui lá várias vezes. Das primeiras gastei dinheiro, não propriamente a comprar coisas, embora houvesse muitas coisas para vender. E a entrada era cinco euros (ou 5 aérios, como agora dizem alguns e que me agrada). Realizou-se sexta, sábado e domingo.


Depois vi que havia muita coisa grátis, como seria de esperar. O melhor era grátis.

Na primeira imagem, vê-se:

Do lado direito, o rapaz é um especialista em cristais, talvez americano, pois falava através daquela tradutora, do lado esquerdo, vestida de verde, uma americana que fala com os animais, não só com os vivos, mas até mesmo com os mortos. LOL!


Após a palestra do rapaz, de que pouco entendi porque cheguei atrasada, juntámo-nos para falar com a Dra. Pouquíssimas pessoas.

Como não tenho animais, não perguntei nada, embora me tenha apetecido falar com um meu antigo gato, chamado Comboio. Uma senhora chorou muito quando a doutora lhe transmitiu as mensagens dos cães e gatos que teve, dizendo, contudo, que costuma ter dificuldade em comunicar. Logo a seguir, todos fizemos uma meditação de agradecimento à senhora, o que a fez chorar muito mais ainda. Mas deve ter-lhe feito bem, até porque a Dra. é psicóloga de gente, por formação. Uma querida! Iluminada!


Uma mulher contou que a sua gata trata muito bem uma pessoas e outras muito mal. Basta dizer o nome (se souber o nome ou se o bicho o tiver), disse ela que os animais comunicam por telepatia, não precisam de email. Mas também fala com animais selvagens, sem nome.

Fez-me muito lembrar o Dr. Doolitle. Jovem e bonita.


Bem, após uns segundos de meditação, disse que essa gata sabe mais do que muitas pessoas. Mas há um pormenor que a dona queria perguntar à gata:

- Porque é que a minha gata morde os dedos dos pés dum homem que vai às vezes lá a casa?

A mocinha concentra-se, pouco tempo, após a tradução da pergunta. E dá logo a resposta.

A gata quer chamar a atenção do homem, gosta dele (ao contrário do que julgava a dona) e quer dizer ao homem que ele deve concentrar-se (focuse) nas pessoas: é um homem que não pára em lado nenhum, não dá atenção a ninguém, não se foca, não se concentra nas pessoas, um aéreo (aérios?).

A dona da gata fica um pouco surpreendida e diz que faz todo o sentido. Realmente o homem é assim (embora não houvesse nada na pergunta que o desse a entender).


Não sei se os gatos falam. Mas, sentada ou deitada na erva do jardim, entre árvores frondosas e belas, com sombras extensas num dia de muito sol e muito calor, senti-me regressar à infância. E senti a alegria completa e imotivada que há muito havia esquecido.

E também quando regressei, uma hora depois, estava ela a cantar e a tocar viola, com crianças felizes e

adultos felizes a ouvir. Poucos. Se fossem muitos, eu não teria ficado lá.


Esqueci-me de dizer que a feira também tinha artefactos ecológicos, alimentação natural e vegetariana, medicinas alternativas, etc...


Doutora dos animais

VER AQUI

E AQUI


Depois foi uma mulher que disse que lhe aparecem muitas borboletas. Perguntou logo às borboletas porque é que aparecem à mulher e elas responderam logo. Querem dar-lhe alegria (quase todos os animais querem dar-nos alegria, segundo ela). Querem que ela veja agora a luz muito bela que há-de ver quando chegar a sua hora de partir. Querem retirar-lhe a ilusão das coisas de que a mulher já não precisa, mas que lhe parecem necessárias e importantes.


Pelo menos isto faz sentido: tantas coisas de que não necessitamos e que nos pesam nas costas!