Procure um trevo de quatro folhas para dar sorte para este Novo Ano
Todas as terras julgam chamar-se A Terra. Todas as terras são, para quem mora nelas, o Umbigo do Mundo. Sempre que desembarquei em terra, depois de ter navegado pelos mar, senti que a terra era imunda. E enjoei.
quarta-feira, dezembro 30, 2009
Procure um trevo de quatro folhas
Procure um trevo de quatro folhas para dar sorte para este Novo Ano
terça-feira, dezembro 29, 2009
"Caim" livro de José Saramago
domingo, dezembro 27, 2009
O Caminho de Ferro
Nesta pequena localidade do Douro Litoral já referida, houve um dia o grandioso projecto de fazer um caminho de ferro, com comboios que chegassem lá e a ligassem à civilização.
sábado, dezembro 26, 2009
Cruzes!
sexta-feira, dezembro 25, 2009
Falar Línguas Estrangeiras
Não é giro?
VER AQUI
quinta-feira, dezembro 24, 2009
quarta-feira, dezembro 23, 2009
terça-feira, dezembro 22, 2009
Beijos, abraços e assim...
segunda-feira, dezembro 21, 2009
domingo, dezembro 20, 2009
sábado, dezembro 19, 2009
Conto Sufi
sexta-feira, dezembro 18, 2009
O suspeito do costume
quinta-feira, dezembro 17, 2009
Sismo no ninho da Renata
quarta-feira, dezembro 16, 2009
Notícia de Telejornal RTP 1
"O Palhaço" de Mário Crespo
O palhaço
O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.
O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.
Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.
E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço.
terça-feira, dezembro 15, 2009
Viagens: por exemplo, fim de ano
segunda-feira, dezembro 14, 2009
Notícia má e boa
domingo, dezembro 13, 2009
A Mudança
1º Vídeo
sábado, dezembro 12, 2009
Corrupção Mínima Garantida
sexta-feira, dezembro 11, 2009
Voltemos à realidade: Afinal havia outra!
quarta-feira, dezembro 09, 2009
Náufraga
terça-feira, dezembro 08, 2009
2012
segunda-feira, dezembro 07, 2009
2012
Climate Gate
domingo, dezembro 06, 2009
Já ouviram esta?
sábado, dezembro 05, 2009
Capela Nossa Senhora da Rocha
Como pediram, já descobri o nome a localização da capela.
sexta-feira, dezembro 04, 2009
Openhagen
quarta-feira, dezembro 02, 2009
E o resto é mar
segunda-feira, novembro 30, 2009
domingo, novembro 29, 2009
Terra Imunda: Caminhos
quinta-feira, novembro 26, 2009
STOCKMARKET
Não sei o que é isto, mas parece bom. Achei-o no Facebook.
STOCKMARKET
Será a 14ª edição e desta vez contará com mais marcas expostas. Em Lisboa, o palco deste mercado de compras a preços acessíveis será no Pavilhão Rio, do Centro de Congressos de Lisboa, de 27 a 29 de Novembro. No Porto, será o Pavilhão 6, da Exponor, o local escolhido para este evento a decorrer de 6 a 9 de Dezembro.
terça-feira, novembro 24, 2009
FIL ARTE LISBOA 2009
Também muito interessante esta instalação. O artista José Luís Serzo, de nacionalidade espanhola, julgo eu, inventa histórias que depois narra em várias pinturas, objectos e instalações.
sexta-feira, novembro 20, 2009
Fil ARTE LISBOA 2009
FIL ARTE LISBOA 2009
Está muito interessante a FIL este ano. Comprei uma pintura, que depois mostro.
O Sul da Europa
quarta-feira, novembro 18, 2009
Corrupção portuguesa noticiada em Espanha
terça-feira, novembro 17, 2009
Violência doméstica e casamento homossexual
segunda-feira, novembro 16, 2009
Vara pau nos lombos
sábado, novembro 14, 2009
Água na lua
sexta-feira, novembro 13, 2009
Alçar a Alçada II
quinta-feira, novembro 12, 2009
Alçar a Alçada
Sob suspeita
sexta-feira, novembro 06, 2009
As Rainhas de Copas: Avaliação dos professores
quinta-feira, novembro 05, 2009
A Modéstia
quarta-feira, novembro 04, 2009
Tempos presentes, ou seja, tempos futuros
VIVÍSSIMA
(Ver mais clicando na tag vivíssimas)
segunda-feira, novembro 02, 2009
Navio Zénith
sábado, outubro 31, 2009
Vara de porcos
VI Farra Blogosférica
quinta-feira, outubro 29, 2009
Tresantontem
A minha avó costumava usar a palavra Tresantontem, ou tresantonte, que também se diz tresanteontem.
É uma palavra que já não usamos, mas que faz falta.
Outro dia, num post, eu queria referir um facto como sendo muito recente, mas, não podendo dizer tresantonte, tive de dizer "a semana passada", o que é algo muito diferente.
Será que perdemos a percepção de que o que aconteceu antes de anteontem é ainda
muito recente?
Gosto também da expressão algarvia: isso já foi para aí há uns três quinze dias.
Três quinze dias também não são muitos dias. Não é muito tempo... mas creio que querem dizer três semanas.