Todas as terras julgam chamar-se A Terra. Todas as terras são, para quem mora nelas, o Umbigo do Mundo. Sempre que desembarquei em terra, depois de ter navegado pelos mar, senti que a terra era imunda. E enjoei.
terça-feira, março 27, 2007
sábado, março 24, 2007
Salazar?????? Não me chateiem!
Filhos:
Está a ganhar o Salazar para o maior português de sempre.
Conheço um tipo que anda a vender bustos dele e que telefona de tudo quanto é cabine telefónica.
Fiquei tão zonza quando me perguntou se eu queria comprar um busto, que perguntei:
- Desculpe, quem é esse? Até parece...
Seria uma vergonha, portanto vamos nós votar noutro:
Camões (tio Luís) 760102008
Tio Fernando 760102005
site:
http://www.rtp.pt/gdesport/?article=23&visual=3
Está a ganhar o Salazar para o maior português de sempre.
Conheço um tipo que anda a vender bustos dele e que telefona de tudo quanto é cabine telefónica.
Fiquei tão zonza quando me perguntou se eu queria comprar um busto, que perguntei:
- Desculpe, quem é esse? Até parece...
Seria uma vergonha, portanto vamos nós votar noutro:
Camões (tio Luís) 760102008
Tio Fernando 760102005
site:
http://www.rtp.pt/gdesport/?article=23&visual=3
Quase me esquecia
domingo, março 18, 2007
Roupa Velha
sexta-feira, março 16, 2007
quarta-feira, março 14, 2007
O Terra Imunda errou...
No dia 8 de Março, neste Blog, cometi um erro, um lapso, não por excesso, mas por defeito.
Escrevi que morrem dois milhões e meio de meninas todos os anos na China, vítimas de aborto selectivo e de infanticídio.
Enganei-me só ao escrever o nome do país: isto é o que se passa na Índia.
Na China acontece o mesmo, claro, mas os números são outros: são cerca de 17 milhões as meninas que são mortas impunemente.
Encontrei esta última informação na blogosfera, mas eu espero que esteja errada!
Escrevi que morrem dois milhões e meio de meninas todos os anos na China, vítimas de aborto selectivo e de infanticídio.
Enganei-me só ao escrever o nome do país: isto é o que se passa na Índia.
Na China acontece o mesmo, claro, mas os números são outros: são cerca de 17 milhões as meninas que são mortas impunemente.
Encontrei esta última informação na blogosfera, mas eu espero que esteja errada!
Juízes Analfabrutos
Caros fregueses deste blogue oriundos de outros países, sobretudo países de expressão portuguesa e espanhola:
Se por acaso vocês ouviram dizer que Portugal é um país civilizado, não acreditem.
Recentemente, uns juízes dum tribunal da Relação consideraram um homem inocente da acusação de agressão física e maus tratos à esposa, apesar de se ter provado que isto aconteceu várias vezes.
Motivos? nem saberei explicar as pérolas de retórica que levaram a tal conclusão.
Uma me basta: foram provadas duas agressões, mas uma delas não pôde ser considerada, visto que foi feita depois de a vítima ter apresentado queixa. Como se este tipo de gente não fosse previsível!
Se não considerarmos esta última agressão, então só foi provada mais uma. Ora, caros amigos, se só foi provada uma agressão, não se pode dizer que houve agressões repetidas...
Não conheço a vítima, mas acho que todas as pessoas inteligentes se devem solidarizar com ela!
E com as vítimas que não apresentaram queixa nenhuma.
Se por acaso vocês ouviram dizer que Portugal é um país civilizado, não acreditem.
Recentemente, uns juízes dum tribunal da Relação consideraram um homem inocente da acusação de agressão física e maus tratos à esposa, apesar de se ter provado que isto aconteceu várias vezes.
Motivos? nem saberei explicar as pérolas de retórica que levaram a tal conclusão.
Uma me basta: foram provadas duas agressões, mas uma delas não pôde ser considerada, visto que foi feita depois de a vítima ter apresentado queixa. Como se este tipo de gente não fosse previsível!
Se não considerarmos esta última agressão, então só foi provada mais uma. Ora, caros amigos, se só foi provada uma agressão, não se pode dizer que houve agressões repetidas...
Não conheço a vítima, mas acho que todas as pessoas inteligentes se devem solidarizar com ela!
E com as vítimas que não apresentaram queixa nenhuma.
segunda-feira, março 12, 2007
sábado, março 10, 2007
Faça-se luz!
Há bocado faltou-me a luz em casa, o que me recordou o que vou contar.
Vivi muito tempo numa rua pequena e sem saída, aqui em Lisboa. Era frequente faltar a iluminação pública da rua e, como éramos só umas dezenas de moradores, era sempre necessário telefonar para a Câmara. Eu assim fazia e duas horas depois lá estavam os senhores a resolver o problema. Mesmo que fosse domingo. Mesmo que eu telefonasse às duas da manhã.
Quando eu regressava de férias, é claro que não havia luz. É claro que estava escuro!
Mas não era por falta de opiniões: os meus vizinhos fartavam-se de protestar contra a Câmara, Contra a Junta de Freguesia, contra o Governo... só o que não lhes ocorria mesmo, era fazer um telefonema e resolver o problema.
Havemos de ir longe, a proceder assim!
Vivi muito tempo numa rua pequena e sem saída, aqui em Lisboa. Era frequente faltar a iluminação pública da rua e, como éramos só umas dezenas de moradores, era sempre necessário telefonar para a Câmara. Eu assim fazia e duas horas depois lá estavam os senhores a resolver o problema. Mesmo que fosse domingo. Mesmo que eu telefonasse às duas da manhã.
Quando eu regressava de férias, é claro que não havia luz. É claro que estava escuro!
Mas não era por falta de opiniões: os meus vizinhos fartavam-se de protestar contra a Câmara, Contra a Junta de Freguesia, contra o Governo... só o que não lhes ocorria mesmo, era fazer um telefonema e resolver o problema.
Havemos de ir longe, a proceder assim!
quinta-feira, março 08, 2007
8 de Março Dia da Mulher
Hoje, no Ginásio, deram-me uma flor verdadeira e um chupa-chupa cor-de-rosa.
Para quem não sabe o que é um chupa-chupa, nos filmes americanos chama-se loly pop.
Até que enfim, que dão valor às mulheres!
LOL!
Para quem não sabe o que é um chupa-chupa, nos filmes americanos chama-se loly pop.
Até que enfim, que dão valor às mulheres!
LOL!
quarta-feira, março 07, 2007
Dia da Mulher: 8 de Março
Em vésperas de eu nascer, o meu pai, que já tinha duas filhas granditas, resolveu espalhar aos quatro ventos que queria um rapaz e que bateria na minha mãe se lhe nascesse outra menina.
Nasci eu e era uma menina.
A minha entrada neste mundo não foi gloriosa e triunfante nem invejável, mas, felizmente para nós, o meu pai viveu e morreu sem bater em ninguém, muito menos na minha mãe ou em mim. E amou-me muito.
Vejo as pessoas à minha volta sorrirem até à alma quando está para nascer ou já nasceu uma criança, seja menino ou menina, filha, sobrinha, neta, vizinha, filha da amiga...
- É natural - dirão vocês. - É o instinto maternal, paternal...
Todos os anos morrem, segundo o Jornal DN, talvez de 19 ou 20 de Março, enfim...
Repito: Todos os anos morrem dois milhões e meio de meninas na Índia, vítimas de:
- Meio milhão por aborto selectivo (Ver o que é) - Dois milhões por infanticídio, provocado pela família, ou com a sua conivência...
- É natural - dirão alguns. Algumas pessoas acham tudo natural...
A Ministra da Mulher, da Índia, resolveu criar berços onde as meninas possam ser abandonadas, como a antiga roda dos enjeitados.
Muitas pessoas no Ocidente, incluindo Portugal, tratam um cão ou um gato como se fosse um filho, sofrendo horrores quado o bicho morre. Porque não podemos nós, portugueses, adoptar uma destas meninas? Até se combatia o decréscimo de natalidade...
Mas em Portugal, o que conta é a maternidade / paternidade biológica. Mal podemos adoptar os portugueses, quanto mais as meninas do Oriente?
Nasci eu e era uma menina.
A minha entrada neste mundo não foi gloriosa e triunfante nem invejável, mas, felizmente para nós, o meu pai viveu e morreu sem bater em ninguém, muito menos na minha mãe ou em mim. E amou-me muito.
Vejo as pessoas à minha volta sorrirem até à alma quando está para nascer ou já nasceu uma criança, seja menino ou menina, filha, sobrinha, neta, vizinha, filha da amiga...
- É natural - dirão vocês. - É o instinto maternal, paternal...
Todos os anos morrem, segundo o Jornal DN, talvez de 19 ou 20 de Março, enfim...
Repito: Todos os anos morrem dois milhões e meio de meninas na Índia, vítimas de:
- Meio milhão por aborto selectivo (Ver o que é) - Dois milhões por infanticídio, provocado pela família, ou com a sua conivência...
- É natural - dirão alguns. Algumas pessoas acham tudo natural...
A Ministra da Mulher, da Índia, resolveu criar berços onde as meninas possam ser abandonadas, como a antiga roda dos enjeitados.
Muitas pessoas no Ocidente, incluindo Portugal, tratam um cão ou um gato como se fosse um filho, sofrendo horrores quado o bicho morre. Porque não podemos nós, portugueses, adoptar uma destas meninas? Até se combatia o decréscimo de natalidade...
Mas em Portugal, o que conta é a maternidade / paternidade biológica. Mal podemos adoptar os portugueses, quanto mais as meninas do Oriente?
domingo, março 04, 2007
Boa segunda-feira
A segunda-feira é um dia bom, porque é o fim do descanso.
E não convém muito a gente descansar eternamente.
Se nós vivêssemos na China não teríamos fins-de-semana nem férias.
Assim, infelizmente, temos dois problemas: a segunda-feira, porque ainda não nos habituámos ao trabalho e a sexta-feira, porque já estamos fartos de trabalhar e já estamos adaptados ao fim-de-semana.
Sobram a terça, a quarta e a quinta.
A quinta-feira é o dia em que as pessoas embarcam nos blogues, para esquecerem a realidade laboral. Pelo menos os meus têm mais fregueses nesse dia, às horas de expediente.
enfim, somos uns mártires...
(P.S.: não pensem que leio estas coisas em qualquer parte, são mesmo visões minhas)
E não convém muito a gente descansar eternamente.
Se nós vivêssemos na China não teríamos fins-de-semana nem férias.
Assim, infelizmente, temos dois problemas: a segunda-feira, porque ainda não nos habituámos ao trabalho e a sexta-feira, porque já estamos fartos de trabalhar e já estamos adaptados ao fim-de-semana.
Sobram a terça, a quarta e a quinta.
A quinta-feira é o dia em que as pessoas embarcam nos blogues, para esquecerem a realidade laboral. Pelo menos os meus têm mais fregueses nesse dia, às horas de expediente.
enfim, somos uns mártires...
(P.S.: não pensem que leio estas coisas em qualquer parte, são mesmo visões minhas)
sexta-feira, março 02, 2007
Mini-Maratona da Ponte 25 de Abril
Filhos:
Agora que começou a Primavera, ou melhor, agora que começou a começar a Primavera,
Filhos:
Vocês já se foram inscrever para a Mini-Maratona da Ponte 25 de Abril?
Respostas de escolha múltipla à pergunta: Colocar X na resposta adequada:
Claro que já me inscrevi! ____ Colocar X. Ó sua parva, pensaste que eu não ia??????? Mau!!!!!!
Já. _______Colocar X
Ainda não, mas vou inscrever-me amanhã. _________ Colocar X
Gostava muito de ir à maratona aí em Lisboa, claro, mas é que eu vivo no Japão ______Colocar X
(É já no dia 18 de Março, inscrições no banco BANIF e na net.)
Clicar aqui
Agora que começou a Primavera, ou melhor, agora que começou a começar a Primavera,
Filhos:
Vocês já se foram inscrever para a Mini-Maratona da Ponte 25 de Abril?
Respostas de escolha múltipla à pergunta: Colocar X na resposta adequada:
Claro que já me inscrevi! ____ Colocar X. Ó sua parva, pensaste que eu não ia??????? Mau!!!!!!
Já. _______Colocar X
Ainda não, mas vou inscrever-me amanhã. _________ Colocar X
Gostava muito de ir à maratona aí em Lisboa, claro, mas é que eu vivo no Japão ______Colocar X
(É já no dia 18 de Março, inscrições no banco BANIF e na net.)
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quinta-feira, março 01, 2007
terça-feira, fevereiro 27, 2007
OPHELIA
É interessante verificar a presença de certas flores, que são referidas na peça.
John Everett MILLAIS, Ophélia, 1851 - 1852, Tate Gallery, London.
segunda-feira, fevereiro 26, 2007
O que é um blogue?
Comecei por descobrir uma máquinas fotográficas chamadas Lomo e o conceito de Lomografia: fotografar o mundo.
As máquinas eram baratas e a ideia era genial: em vez de o Gogol ou o Balzac andarem a descobrir e a inventar e a escrever a comédia humana, ou o drama, ou as duas coisas, simplesmente um rapazito fotografava o jantar em casa dele e o baile na discoteca onde ia, ou mesmo o baile dos bombeiros, se os houver.
Depois, é simples... apareceram os blogs... ou talvez já existissem.
Antes disso, o bom senso e o bom gosto eram feitos pelos jornalistas ou por alguém por eles, nos jornais. Os jornais mais cultos eram os mais chatos, intragáveis, mas tinham autoridade:a prova disso era que não era qualquer um que os entendia... muito menos era qualquer um que os punha em causa de forma séria...
Agora os blogs: os jornais e os jornalistas tentam controlá-los, mas duvido que consigam...
Todos os jornais publicam a lista dos melhores blogs, mas o que é isso dos melhores blogs? Os mais chatos?
Em Portugal, os melhores escritores e os melhores artistas , ou estiveram presos, ou foram ignorados no seu tempo.
Vamos continuar a confiar nessa gente? Nos que fazem o bom senso e o bom gosto? E que se enganam por sistema, precisamente nesse aspecto?
Eu penso que não. Vamos ignorar essa gente e fazer a nossa vida e o nosso caminho.
Afinal de contas, o resultado de tanta opinião sábia e de tanto bom gosto, foi e é a Massa Acrítica!
As máquinas eram baratas e a ideia era genial: em vez de o Gogol ou o Balzac andarem a descobrir e a inventar e a escrever a comédia humana, ou o drama, ou as duas coisas, simplesmente um rapazito fotografava o jantar em casa dele e o baile na discoteca onde ia, ou mesmo o baile dos bombeiros, se os houver.
Depois, é simples... apareceram os blogs... ou talvez já existissem.
Antes disso, o bom senso e o bom gosto eram feitos pelos jornalistas ou por alguém por eles, nos jornais. Os jornais mais cultos eram os mais chatos, intragáveis, mas tinham autoridade:a prova disso era que não era qualquer um que os entendia... muito menos era qualquer um que os punha em causa de forma séria...
Agora os blogs: os jornais e os jornalistas tentam controlá-los, mas duvido que consigam...
Todos os jornais publicam a lista dos melhores blogs, mas o que é isso dos melhores blogs? Os mais chatos?
Em Portugal, os melhores escritores e os melhores artistas , ou estiveram presos, ou foram ignorados no seu tempo.
Vamos continuar a confiar nessa gente? Nos que fazem o bom senso e o bom gosto? E que se enganam por sistema, precisamente nesse aspecto?
Eu penso que não. Vamos ignorar essa gente e fazer a nossa vida e o nosso caminho.
Afinal de contas, o resultado de tanta opinião sábia e de tanto bom gosto, foi e é a Massa Acrítica!
sábado, fevereiro 24, 2007
Assaltantes pré-modernos
(Título politicamente correcto)
Uma minha amiga, em vésperas de viajar comigo, deslocou-se a uma agência bancária para tratar dos cartões de crédito.
De repente, aparece um “presumível assaltante” de pistola em punho, apontou-a à cabeça do empregado e ordenou-lhe:
- Dê-me todo o dinheiro que tem cá dentro, ou leva já um tiro nos cornos!
Assustado, o bancário explicou-lhe repetidas vezes, com a ajuda da minha amiga, que aquela agência não tinha dinheiro nenhum, pois só tratava de cartões de crédito. “Com o rabo entre as pernas”, lá se foi o homem embora.
Li agora no jornal o seguinte: uma rapariga foi condenada a prisão domiciliária, embora não tivesse residência fixa. Estranho, não é?
Bem, a menina lá conseguiu cortar a pulseira electrónica e fugir da tal prisão domiciliária. Dirigiu-se então a casa duma senhora de idade, apontou-lhe uma faca e obrigou-a a acompanhá-la a três caixas Multibanco, para levantar dinheiro com os seus cartões. Como nenhuma das três ditas caixas tinha dinheiro, a senhora conseguiu fazer notar à vizinhança o que se passava e a rapariga fugiu, “sem burro e sem albarda”.
Não auguro grande futuro para os nossos presumíveis assaltantes, se não se actualizarem rapidamente. Receio até que fiquem na cauda da Europa
Uma minha amiga, em vésperas de viajar comigo, deslocou-se a uma agência bancária para tratar dos cartões de crédito.
De repente, aparece um “presumível assaltante” de pistola em punho, apontou-a à cabeça do empregado e ordenou-lhe:
- Dê-me todo o dinheiro que tem cá dentro, ou leva já um tiro nos cornos!
Assustado, o bancário explicou-lhe repetidas vezes, com a ajuda da minha amiga, que aquela agência não tinha dinheiro nenhum, pois só tratava de cartões de crédito. “Com o rabo entre as pernas”, lá se foi o homem embora.
Li agora no jornal o seguinte: uma rapariga foi condenada a prisão domiciliária, embora não tivesse residência fixa. Estranho, não é?
Bem, a menina lá conseguiu cortar a pulseira electrónica e fugir da tal prisão domiciliária. Dirigiu-se então a casa duma senhora de idade, apontou-lhe uma faca e obrigou-a a acompanhá-la a três caixas Multibanco, para levantar dinheiro com os seus cartões. Como nenhuma das três ditas caixas tinha dinheiro, a senhora conseguiu fazer notar à vizinhança o que se passava e a rapariga fugiu, “sem burro e sem albarda”.
Não auguro grande futuro para os nossos presumíveis assaltantes, se não se actualizarem rapidamente. Receio até que fiquem na cauda da Europa
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
Apareceram aqui pessoas à procura de provérbios sobre o mar. Como tinha ainda poucos, resolvi actualizar o post, que tem agora muitos mais.
Ver post de 28 de janeiro 2007 ou
Clicar aqui
Um dia destes, vou fazer um post de provérbios sobre o bacalhau. Já ando a fazer pesquisa...
Ver post de 28 de janeiro 2007 ou
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Um dia destes, vou fazer um post de provérbios sobre o bacalhau. Já ando a fazer pesquisa...
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
Ainda Gisberta
Gisberta, uma transexual, (ou será que se deve dizer um transexual) assassinada(o) o ano passado por esta altura com requintes de crueldade prolongados no tempo por umas "crianças", tornou-se um caso mediático em Portugal, sobretudo pela disparatada tolerância de que foram objecto os seus agressores.
Vale a pena reflectir sobre isto.
O Brasil está a braços com uma lei que considera inimputáveis as "crianças" até aos 18 anos. Em Portugal são-no até aos 16, mas o caso está agora em discussão, que não está a causar nenhuma polémica, o que significa que se vai manter assim. Vejamos agora o que acontece noutros países:
Nos países escandinavos, são inimputáveis os menores de 15 anos
Na Alemanha e na Itália, são inimputáveis os menores de 14 anos
Em França, são inimputáveis os menores de 13 anos
Na Holanda e na Grécia, são inimputáveis os menores de 12 anos
Em Inglaterra, são inimputáveis os menores de 10 anos.
Tenho ficado com a impressão de que nós somos considerados atrasados quando fazemos alguma coisa diferente do que se faz nestes países. Pensei que esse argumento servia para tudo...
Se houvesse um referendo sobre este assunto, não haveria grande abstenção, mas a aparente falta de interesse dos portugueses pelos referendos significa apenas a falta de interesse e sobretudo de actualidade dos asssuntos referendados.
(Os dados aqui apresentados foram publicados no Jornal Diário de Notícias de 22 /2 / 2007)
Vale a pena reflectir sobre isto.
O Brasil está a braços com uma lei que considera inimputáveis as "crianças" até aos 18 anos. Em Portugal são-no até aos 16, mas o caso está agora em discussão, que não está a causar nenhuma polémica, o que significa que se vai manter assim. Vejamos agora o que acontece noutros países:
Nos países escandinavos, são inimputáveis os menores de 15 anos
Na Alemanha e na Itália, são inimputáveis os menores de 14 anos
Em França, são inimputáveis os menores de 13 anos
Na Holanda e na Grécia, são inimputáveis os menores de 12 anos
Em Inglaterra, são inimputáveis os menores de 10 anos.
Tenho ficado com a impressão de que nós somos considerados atrasados quando fazemos alguma coisa diferente do que se faz nestes países. Pensei que esse argumento servia para tudo...
Se houvesse um referendo sobre este assunto, não haveria grande abstenção, mas a aparente falta de interesse dos portugueses pelos referendos significa apenas a falta de interesse e sobretudo de actualidade dos asssuntos referendados.
(Os dados aqui apresentados foram publicados no Jornal Diário de Notícias de 22 /2 / 2007)
Provérbios nossos na Holanda
Encontrei um sítio holandês com expressões idiomáticas e provérbios portugueses, alguns que eu não conhecia, como este:
É mais velho que o azeite e vinagre
(Há algumas falhas do português, mas estão traduzidos)
Só conhecia: é mais velho do que a Sé de Braga.
O meu provérbio favorito é o seguinte:
Morra Marta, morra farta
E o seu?
Clicar aqui
É mais velho que o azeite e vinagre
(Há algumas falhas do português, mas estão traduzidos)
Só conhecia: é mais velho do que a Sé de Braga.
O meu provérbio favorito é o seguinte:
Morra Marta, morra farta
E o seu?
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quarta-feira, fevereiro 21, 2007
Fevereiro é um mês bom
Fevereiro é um mês bom porque nós só trabalhamos 28 dias, ganhamos 30 ou 31 e só gastamos 28. Durante 2 ou 3 dias não gastamos um cêntimo, porque esses dias não existem.
Não digam isto a ninguém, porque eu desconfio que o nosso Primeiro Ministro ainda não reparou nisso.
Não digam isto a ninguém, porque eu desconfio que o nosso Primeiro Ministro ainda não reparou nisso.
terça-feira, fevereiro 20, 2007
Dádivas
Impressionou-me muitíssimo, no filme O Grande Silêncio, o depoimento de um frade cego que agradecia muito a Deus a cegueira, por achar que era boa para a sua alma.
Dizia também que nós não precisamos de nos preocupar com nada, pois Deus dá-nos tudo aquilo de que precisarmos.
No dia seguinte, tomei um comprimido que me obriga a não me sentar nem deitar nem comer durante meia-hora. Como é aborrecido, fui a pé até às Amoreiras. Ao chegar, constatei que já podia tomar o pequeno-almoço e também que o café onde costumava tomá-lo tinha fechado.
Nesse preciso instante, uma rapariga dirigiu-se a mim para me dar um iogurte e uma colher de plástico. Comi-o com grande apetite, pensando nas palavras do frade, que, de qualquer modo me andavam na ideia.
Pouco depois vi um pedinte daqueles antigos, sem conhecimentos de marketing e sem falar inglês, de chapéu na mão e “Deus acrescente o que lhe sobra” na boca.
Será que a rapariga também lhe deu o iogurte e a colher? Pareceu-me que não… ele não é um potencial consumidor…
A realidade tem esta mania de nos cair em cima quando menos se espera…
Dizia também que nós não precisamos de nos preocupar com nada, pois Deus dá-nos tudo aquilo de que precisarmos.
No dia seguinte, tomei um comprimido que me obriga a não me sentar nem deitar nem comer durante meia-hora. Como é aborrecido, fui a pé até às Amoreiras. Ao chegar, constatei que já podia tomar o pequeno-almoço e também que o café onde costumava tomá-lo tinha fechado.
Nesse preciso instante, uma rapariga dirigiu-se a mim para me dar um iogurte e uma colher de plástico. Comi-o com grande apetite, pensando nas palavras do frade, que, de qualquer modo me andavam na ideia.
Pouco depois vi um pedinte daqueles antigos, sem conhecimentos de marketing e sem falar inglês, de chapéu na mão e “Deus acrescente o que lhe sobra” na boca.
Será que a rapariga também lhe deu o iogurte e a colher? Pareceu-me que não… ele não é um potencial consumidor…
A realidade tem esta mania de nos cair em cima quando menos se espera…
domingo, fevereiro 18, 2007
Uma pinguinha de água
Enfim, basta uma pinguinha de água para nascerem logo estas ervinhas no chão de Lisboa. Mas... onde estavam as sementes?
sábado, fevereiro 17, 2007
Enfim, mudando de assuntos...
Fui ver o filme "O Grande Silêncio" e gostei muito. Pensei que me ia aborrecer, mas é muito bonito e mostra-nos uma perspectiva do mundo e da vida que não estamos habituados a ver. Valia a pena, mesmo que fosse aborrecido e não é.
Por outro lado, o que judtifica um filme destes é a actual tendência Big Brother. Eu sempre desejei saber como vivem os monges cartuxos e também tenho curiosidade sobre a vida nas cadeias. Duma certa forma, são as duas faces da mesma moeda: uma reclusão voluntária e feliz e o seu oposto.
Por outro lado, o que judtifica um filme destes é a actual tendência Big Brother. Eu sempre desejei saber como vivem os monges cartuxos e também tenho curiosidade sobre a vida nas cadeias. Duma certa forma, são as duas faces da mesma moeda: uma reclusão voluntária e feliz e o seu oposto.
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
Estado da Nação: A Cultura
A escritora Carolina Salgado é um dos muito poucos escritores portugueses que conseguem ganhar a vida com a sua obra.
Estamos sempre a tentar morder a cauda da Europa, mas vamos sempre por maus caminhos!
Estamos sempre a tentar morder a cauda da Europa, mas vamos sempre por maus caminhos!
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
Resultados do referendo reverendíssimo
A interpretação dos resultados do referendo (reverendo) faz lembrar a interpretação que a Teresa Guilherme fazia dos telefonemas para o Big Brothers (peço desculpa aos meus ledores (e já amigos) estrangeiros, mas volto às questões domésticas.)
Ela dizia que tal ou tal figura tinha sido expulsa pelos "portugueses", como se não estivesse careca de saber que a maioria esmagadora da populaça não era perdida nem achada em tal coisa... e muitos acreditavam, claro...
A meu ver, o que aconteceu foi o seguinte: mais de metade da população não votou. Poder-se-ia afirmar, como antigamente se afirmava, que quem não votou não tem opinião, não sabe, não reponde, coitadinhos dos ignorantes. Mas isso era na era A.B. (antes de existirem blogs): eu fartei-me de dar aqui opiniões para explicar a razão por que me abstinha e sei que convenci alguns.
A menos de metade da população que decidiu votar dividiu-se: pouco mais de metade dessa metade votou sim, pouco menos de metade dessa metade votou não. O sim deve ter tido cerca de 25 % dos eleitores.
Como, então, explicar a alegada grande vitória do sim? Se nem houve quorum para que o sim seja vinculativo? E reparem que eu sempre disse que nunca votaria não.
Os que fingem que a abstenção não existe consideram que foi uma grande vitória dos partidos
que defenderam o voto no sim, sobretudo do PS e do governo.
Os que pensam que ganhou a abstenção e que isso tem significado (como eu, que me abstive), afirmam que foi uma grande derrota dos políticos (visto que todos se empenharam activamente), dos partidos, da política em geral e sobretudo do PS e do governo, que se esforçaram bué.
Posso fazer uma gracinha? Aí vai: Esta parte não é a sério:
Foi uma grande vitória do Cavaco Silva, que não apelou ao voto e, teoricamente, se absteve. Como eu. E como milhões de portugueses com opinião. Haverá quem não a tenha em semelhante assunto?
Ela dizia que tal ou tal figura tinha sido expulsa pelos "portugueses", como se não estivesse careca de saber que a maioria esmagadora da populaça não era perdida nem achada em tal coisa... e muitos acreditavam, claro...
A meu ver, o que aconteceu foi o seguinte: mais de metade da população não votou. Poder-se-ia afirmar, como antigamente se afirmava, que quem não votou não tem opinião, não sabe, não reponde, coitadinhos dos ignorantes. Mas isso era na era A.B. (antes de existirem blogs): eu fartei-me de dar aqui opiniões para explicar a razão por que me abstinha e sei que convenci alguns.
A menos de metade da população que decidiu votar dividiu-se: pouco mais de metade dessa metade votou sim, pouco menos de metade dessa metade votou não. O sim deve ter tido cerca de 25 % dos eleitores.
Como, então, explicar a alegada grande vitória do sim? Se nem houve quorum para que o sim seja vinculativo? E reparem que eu sempre disse que nunca votaria não.
Os que fingem que a abstenção não existe consideram que foi uma grande vitória dos partidos
que defenderam o voto no sim, sobretudo do PS e do governo.
Os que pensam que ganhou a abstenção e que isso tem significado (como eu, que me abstive), afirmam que foi uma grande derrota dos políticos (visto que todos se empenharam activamente), dos partidos, da política em geral e sobretudo do PS e do governo, que se esforçaram bué.
Posso fazer uma gracinha? Aí vai: Esta parte não é a sério:
Foi uma grande vitória do Cavaco Silva, que não apelou ao voto e, teoricamente, se absteve. Como eu. E como milhões de portugueses com opinião. Haverá quem não a tenha em semelhante assunto?
sábado, fevereiro 10, 2007
Violência Doméstica I
Convivi, há uns anos, com uma senhora de idade da região da Serra da Estrela, que vinha sempre passar os Invernos a Lisboa, por serem mais suaves. O marido, inválido, esse ficava lá.
Este pormenor intrigou-me: não eram gente de ter empregados, os filhos viviam todos em Lisboa...Embora vocês pensem que não, eu sou uma mulher delicada, por isso, numa das muitas vezes em que a mulher se referiu ao marido apenas perguntei:
- A Senhora deve ter sofrido muito quando o seu marido teve o acidente, não é?
- Não!
- Não?!!!!!!!
- Até pelo contrário, fiquei toda contente!
Julguei ter ouvido mal, como frequentemente acontece quando ouvimos alguma coisa que não estávamos à espera de ouvir.
- A Senhora ficou toda contente por o seu marido ter ficado entrevado?!!!!
- Claro, ele batia-me muito quando era são! Mas agora é ele quem as amarga. E bem! E bem!
Juro que esta história é verdadeira.
Este pormenor intrigou-me: não eram gente de ter empregados, os filhos viviam todos em Lisboa...Embora vocês pensem que não, eu sou uma mulher delicada, por isso, numa das muitas vezes em que a mulher se referiu ao marido apenas perguntei:
- A Senhora deve ter sofrido muito quando o seu marido teve o acidente, não é?
- Não!
- Não?!!!!!!!
- Até pelo contrário, fiquei toda contente!
Julguei ter ouvido mal, como frequentemente acontece quando ouvimos alguma coisa que não estávamos à espera de ouvir.
- A Senhora ficou toda contente por o seu marido ter ficado entrevado?!!!!
- Claro, ele batia-me muito quando era são! Mas agora é ele quem as amarga. E bem! E bem!
Juro que esta história é verdadeira.
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
O Reverendo Referendo
Existe, na obra Os Maias, um gato chamado Reverendo Bonifácio. Aparece só no princípio e já é velho. Há uns anos saiu no exame do 12º ano esse texto. Inúmeros alunos pensaram que o gato era um bispo e chamaram-lhe Referendo Bonifácio. Isto quer dizer alguma coisa, ou talvez várias...
Vem isto a propósito.
Pela 1ª vez desde que me lembro (não falo dos tempos do Camilo Castelo Branco), trava-se na sociedade portuguesa um debate em que uma das partes não faz figura de idiota e a outra de culta e arrogante - a sabedoria contra a ignorância.
Da outra vez, os argumentos do não eram ridículos, agora sáo de longe os melhores. Ganharam o debate. Creio que vão ganhar o referendo. E os do sim subiram de nível, também.
tudo estaria no melhor dos mundos possíveis , não fosse o carácter completamente obsoleto e descabido, ou seja, demagógico do referido reverendo referendo e a hipocrisia que manifesta. De facto, vivemos, em Portugal, uma época de endeusamento das crianças. Mas só de algumas.
Sempre que vejo alguém com um bebé, coloco logo um sorriso idiota, para imitar os que me rodeiam. se eu fosse simp´ática, além disso dar-lhe-ia muitos beijinhos, cheirava-o, lambia-o, dizia que perdia a cabeça sempre que vejo um, como vejo muita gente fazer à minha volta. E que sempre me pareceu esquisitíssimo.
um dia, num café, peguei numa ciganinha muito suja ao colo, para lhe dar metade4 do meu bolo. Disseram-me logo: "Cuidado, que a menina deve ter piolhos!", ao que respondi: "A meu ver, tu tens defeitos piores." mal a coloquei no chão, o empregado correu com a menina pela porta fora, muito agressivamente. Fiquei a saber que uma ciganinha imunda não é uma criança como as outras nem merece sorrisos idiotas e declarações de afecto. Mesmo que ande sozinha, a pedir.
Enfim, não posso votar. Não posso votar não por coerência, não consigo votar sim. Já me custou muito da outra vez e chega. O Graça Moura vota branco, eu abstenho-me, pois votar é concordar com o referendo.
Outro pormenor muito curioso: embora eu fale diariamente com pessoas que me são próximas em termos ideológicos, nunca ninguém se refere ao referendo. Nem mesmo as pessoas que lêem estes meus blogues. Também quer dizer alguma coisa, não quer?
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
Estupor
Estupor, s. m. entorpecimento das faculdades intelectuais; assombro; pasmo; in Dicionário da Língua Portuguesa, Porto Editora ...
domingo, fevereiro 04, 2007
segunda-feira, janeiro 29, 2007
Mar e Marinheiros: Passatempo
Todos nós usamos tantas expressões idiomáticas e tantos provérbios relacionados com o mar, como se fôssemos experimentados e velhos marinheiros. Não somos, mas herdámos dos que foram estas frases todas.
Vamos fazer aqui uma lista. Espero a vossa colaboração.
Há mais marés que marinheiros.
Foi tudo por água abaixo. (Tem como referência os naufrágios, mas aplica-se a tudo)
Quem foi ao mar, perdeu o lugar.
Há mar e mar, há ir e voltar.
Estou em maré de sorte... (ou o contrário)
etc. hoje não estou inspirada, mas pode ser que vocês estejam
E mais:
Quem vai ao mar avia-se em terra (contribuição da anónima Inteb).
E Mais:
Nem tanto ao mar nem tanto à terra.
Pela boca morre o peixe
Filho de peixe sabe nadar
Tudo o que vem à rede é peixe (ou o contrário).
Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura.
Pássaros do mar em terra, sinal de vendaval.
Quanto maior é a nau, maior a tormenta
Quem nada não se afoga.
Vermelho para a serra, chuva na terra; vermelho para o mar, calor de rachar.
Nem tudo é um mar de rosas
Mais vale andar no mar alto, que nas bocas do mundo- (será provérbio?)
Arco-íris contra a serra, chuva na terra; arco-íris contra o mar, tira os bois e põe-te a lavrar ...
Mais pessoas se afogam no copo do que no mar - (será provérbio?)
Se o mar fosse de vinho, todo o mundo seria marinheiro (será provérbio?)
Gaivotas em terrra, tempestade no mar.
Marinheiro de água doce.
Lançar a âncora.
Águas mansas não fazem bons marinheiros.
Vamos fazer aqui uma lista. Espero a vossa colaboração.
Há mais marés que marinheiros.
Foi tudo por água abaixo. (Tem como referência os naufrágios, mas aplica-se a tudo)
Quem foi ao mar, perdeu o lugar.
Há mar e mar, há ir e voltar.
Estou em maré de sorte... (ou o contrário)
etc. hoje não estou inspirada, mas pode ser que vocês estejam
E mais:
Quem vai ao mar avia-se em terra (contribuição da anónima Inteb).
E Mais:
Nem tanto ao mar nem tanto à terra.
Pela boca morre o peixe
Filho de peixe sabe nadar
Tudo o que vem à rede é peixe (ou o contrário).
Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura.
Pássaros do mar em terra, sinal de vendaval.
Quanto maior é a nau, maior a tormenta
Quem nada não se afoga.
Vermelho para a serra, chuva na terra; vermelho para o mar, calor de rachar.
Nem tudo é um mar de rosas
Mais vale andar no mar alto, que nas bocas do mundo- (será provérbio?)
Arco-íris contra a serra, chuva na terra; arco-íris contra o mar, tira os bois e põe-te a lavrar ...
Mais pessoas se afogam no copo do que no mar - (será provérbio?)
Se o mar fosse de vinho, todo o mundo seria marinheiro (será provérbio?)
Gaivotas em terrra, tempestade no mar.
Marinheiro de água doce.
Lançar a âncora.
Águas mansas não fazem bons marinheiros.
terça-feira, janeiro 23, 2007
O Bicho da Gripe ou O Deflucho: Conto Popular
Este é mais um dos contos populares que ouvi na região de Entre-Douro e Minho, ou Douro Litoral.
Este foi contado pelo meu avô – no meu tempo chamou-lhe bicho da gripe, noutro tempo anterior chamou-lhe deflucho, mas creio que se refere ao vírus da gripe. Não conheço outro conto tradicional que se assemelhe a este.
É assim:
Uma vez, o bicho da gripe ia da aldeia para a cidade e encontrou uma aranha que vinha da cidade para a aldeia.
- Ó aranha, tu para ondes vais?
- Vou viver para a aldeia.
- E porquê?
- Porque na cidade andam sempre a limpar as casas, todos os dias me escangalham a teia e eu tenho que fazer outra nova.
Ao menos, na aldeia, só limpam a casa uma vez por ano, na Quaresma, e eu posso ficar com a minha teia o ano todo, uma teia grande, enorme…
E tu, bicho da gripe, para onde vais tu?
- Eu cá, vou-me mudar de vez para a cidade.
- E porquê, bicho da gripe (deflucho)?
- Eu, quando dou em alguma pessoa, cá na aldeia, ela mete-se à chuva, ao vento, a trabalhar como uma negra, trata-me mal… mata-me!
- Então e na cidade?
- Na cidade é que eu estou bem: metem-me na cama, no quentinho, muito agasalhadino, dão-me leite e mel, chazinhos, lá é que eu estou bem!
Moral da história: as pessoas da cidade são mais doentes do que as do campo porque tratam bem as doenças: os vírus, as bactérias, os bichos da gripe, os defluchos… mas tratam mal as aranhas.
segunda-feira, janeiro 22, 2007
Hits
Constato com surpresa que os sítios mais visitados deste blog são: o dos gatos malteses, o do conto popular o ancinho e, mais estranho ainda, o da fotografia de umas flores, que tirei no Verão, perto da Avenida de Roma.
Sendo assim, aqui vai mais um conto popular. Nunca me teria passado pela cabeça escrevê-los antes de ter um blogue, não um qualquer, mas este.
Sendo assim, aqui vai mais um conto popular. Nunca me teria passado pela cabeça escrevê-los antes de ter um blogue, não um qualquer, mas este.
Duas cabras: activismo online III
Filhas:
Em vez de andarmos por aí a dar os trocados da carteira a uns rapazitos que até falam Inglês e entendem de marketing, mais vale juntarmos os trocados de vários dias e oferecermos uma ou duas cabras a uma família do Ruanda.
Já vi que vocês se estão a rir, achando que estou a gozar, mas eu nem sou de fazer isso… é a sério!
Conhecem aquela história, de que, em vez de dar um peixe, mais vale dar uma cana de pesca e um curso intensivo de como pescar? Bem, isso só não dá certo quando apanhamos com a cana na cabeça e ficamos sem os peixes, sem a carteira, etc… o que não é o caso.
Por pouco dinheiro, dá-se duas cabras a uma família do Ruanda, e há quem a ensine a rentabilizá-las: elas dão leite, queijo, mais cabras, etc… também lhes podem chamar um figo, mas isso já não é problema nosso. Custam cerca de 50 Euros, cada uma.
Se não acreditam em mim, cliquem aqui: cabra diz-se goat em inglês.
Em vez de andarmos por aí a dar os trocados da carteira a uns rapazitos que até falam Inglês e entendem de marketing, mais vale juntarmos os trocados de vários dias e oferecermos uma ou duas cabras a uma família do Ruanda.
Já vi que vocês se estão a rir, achando que estou a gozar, mas eu nem sou de fazer isso… é a sério!
Conhecem aquela história, de que, em vez de dar um peixe, mais vale dar uma cana de pesca e um curso intensivo de como pescar? Bem, isso só não dá certo quando apanhamos com a cana na cabeça e ficamos sem os peixes, sem a carteira, etc… o que não é o caso.
Por pouco dinheiro, dá-se duas cabras a uma família do Ruanda, e há quem a ensine a rentabilizá-las: elas dão leite, queijo, mais cabras, etc… também lhes podem chamar um figo, mas isso já não é problema nosso. Custam cerca de 50 Euros, cada uma.
Se não acreditam em mim, cliquem aqui: cabra diz-se goat em inglês.
domingo, janeiro 21, 2007
Fiama Hasse Pais Brandão (1938-2007)
Rias
O caminhar pela areia sem caminho,
indo ao sabor dos recortes e marinhas.
Ao sul ou norte de um país marítimo,
era um tempo passageiro esse
do caminhar pela areia sem caminho.
Baixa se estendia a água.
Deitada no chão, a sombra era bebida
por essa água pouca, areia ávida.
Fiama Hasse Pais Brandão
(1938-2007)
O caminhar pela areia sem caminho,
indo ao sabor dos recortes e marinhas.
Ao sul ou norte de um país marítimo,
era um tempo passageiro esse
do caminhar pela areia sem caminho.
Baixa se estendia a água.
Deitada no chão, a sombra era bebida
por essa água pouca, areia ávida.
Fiama Hasse Pais Brandão
(1938-2007)
quinta-feira, janeiro 18, 2007
O que quer dizer ESTAFERMO
Figura em madeira do jogo equestre da Corrida ao Estafermo.
Figura giratória, representando um mouro, que segura numa mão um escudo e noutra um chicote.
Era utilizado na "Corrida ao Estafermo", jogo em que o cavaleiro tinha que tocar o escudo, fazer girar a figura e fugir, sem ser atingido pelo chicote.
Como ninguém se candidatou ao meu concurso Estafermo e Estupor: Novo Concurso, talvez porque os prémios não eram aliciantes, aqui vai a definição de Estafermo.
Confesso que só conheço este, do Museu dos Coches e aposto que muita gente vai ficar banzada, pois não percebeu o que eu queria dizer.
Ver Museu dos Coches
terça-feira, janeiro 16, 2007
Activismo Online
Não tenho paciência para reler os meus blogs de uma ponta à outra (creio que há quem o faça - não sei quem), mas parece-me que nunca aqui falei disto: Activismo Online.
Há um site, The Hunger Site, que faz o seguinte: Se clicarmos na página de um dos patrocinadores, este paga uma taça de arroz a pessoas com fome. Só podemos clicar uma vez por dia. Para quem não entende inglês, diz assim: "Click here". Depois escolhe-se uma página publicitária.
Clicar aqui
Há um site, The Hunger Site, que faz o seguinte: Se clicarmos na página de um dos patrocinadores, este paga uma taça de arroz a pessoas com fome. Só podemos clicar uma vez por dia. Para quem não entende inglês, diz assim: "Click here". Depois escolhe-se uma página publicitária.
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segunda-feira, janeiro 15, 2007
E Para a Jubi
Oh, como o mundo é vasto e vário! Ou melhor, só a terra
domingo, janeiro 14, 2007
Espaço de Debate???
Falando com uma amiga que vem muito a este blog, ela dizia, concordando com José Gil, que, em Portugal, o único espaço de debate público é a televisão.
Lembrei-lhe a blogosfera,mas ela existe só há 2 ou 3 anos, por cá. Talvez por isso José Gil não se refira a ela (em "Portugal Hoje: o medo de existir").
Depois pensei melhor: a blogosfera portuguesa não se limita, praticamente, a exprimir as opiniões vulgares e evidentes dos opinion makers?
Morro a rir quando ouço ou leio que todo o mundo tem pena do Sadham e o considera uma vítima do desrespeito dos direitos humanos! Que quer dizer isto, concidadãos?
O Sadam é que é uma vítima? Coitadinho!
Lembrei-lhe a blogosfera,mas ela existe só há 2 ou 3 anos, por cá. Talvez por isso José Gil não se refira a ela (em "Portugal Hoje: o medo de existir").
Depois pensei melhor: a blogosfera portuguesa não se limita, praticamente, a exprimir as opiniões vulgares e evidentes dos opinion makers?
Morro a rir quando ouço ou leio que todo o mundo tem pena do Sadham e o considera uma vítima do desrespeito dos direitos humanos! Que quer dizer isto, concidadãos?
O Sadam é que é uma vítima? Coitadinho!
LOL
Bem, nada como votar no pior português de sempre, com um texto de morrer a rir sobre o José Saramago.
Rir é bom.
Clicar aqui
Votei no tio Sebastião.
Rir é bom.
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Votei no tio Sebastião.
sexta-feira, janeiro 12, 2007
Novo Blog
Descobri um novo blog. Já o coloquei nos favoritos. É sobre a vida de uma rapariga que vive no Irão.
Clicar aqui
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quinta-feira, janeiro 11, 2007
Assunto inevitável: o referendo do aborto - ele mesmo um aborto
Um blog de que gosto muito, coloca a pergunta: o que é que mudou desde o último referendo sobre o aborto. Considero a pergunta muito interessante e vou tentar responder.
Penso que esta questão deveria ter ficado resolvida na época do 25 de Abril, como muitas o foram. Há 8 anos votei sim, pois, tendo eu ideias feministas, nunca poderia votar não. Não me abstive, apenas porque uma amiga (que fez vários abortos, que nunca usou outro método contraceptivo, aliás) me convenceu a votar.
Nessa ocasião ganhou a abstenção e o não.
O que mudou desde então? Pouco, o que me leva a supor que o resultado deve ser o mesmo. A questão, que me parecia extemporânia nessa época, parece-me agora deslocada e até mesmo abstrusa.
O que mudou nesse aspecto desde o 25 de Abril?
Tudo. A mim, parece-me que vivo noutro tempo e noutro planeta. Passo a dizer algumas diferenças.
O problema da SIDA fez com que as relações de amor livre mudassem para sempre, considerando o amor como sexo, o que também mudou desde esse tempo.
A Internet e a vida moderna fizeram com que as relações entre as pessoas excluíssem a intimidade e até mesmo a proximidade física, desmaterializando o contacto.
Há uma nova tendência para a castidade, nomeadamente entre os jovens, que também são mais religiosos. Há o assumir da homossexualidade, o que torna o aborto impossível nesses casos, tal como as relações amorosas entre esse tipo de pessoa e o sexo oposto deixam de ser esporádicas e inconstantes.
Há uma grande informação, o uso de preservativos por causa da SIDA, um planeamento familiar que não existia no passado, cuidados extremos pré e pós-natais.
Em Portugal e na Europa, o problema demográfico é hoje o decréscimo da população. Há mesmo, ao nível sócio-afectivo, enfim, um endeusar das crianças... e só é pena que a nossa burocracia cause tantos entraves à adopção de meninas chinesas ou indianas -- uma vergonha.
E o que é que se passa ao nível político?
O governo tem-nos retirado vários direitos adquiridos e importantes, com o argumento de que custam muito dinheiro. O mesmo governo dispõe-se a gastar milhões de Euros com a liberalização do aborto. Porquê? Porque, aparentemente, esta é uma das poucas questões que separam a direita da esquerda. Não para inglês ver, mas para idiota ver. Para ignorante e impensante ver. Ou seja, aparentemente, para o povo português ver.
E se ganhar o sim, será uma imensa vitória do PS, a primeira e única depois das eleições. E se ganhar a abstenção e o sim, será outra vitória do PS, etc. Tal como o Salazar ganhava sempre.
Que estupidez! Que absurdo!
Eu não sou contra a despenalização do aborto. No último referendo votei sim e agora votaria sim, se não me abstivesse.
Eu sou, óbvia e absolutamente, contra esta estupidez do referendo!
quarta-feira, janeiro 10, 2007
Estafermo e Estupor: Novo Concurso
Quem só me conhece há um ano, aqui do blog, nada sabe a meu respeito. Nem sabe que uma das minhas paixões é a língua portuguesa: claro, eu às vezes trato-a tão mal…
Não é possível ter uma língua boa e um país bom. Por exemplo, a Holanda é um país muito bom, mas a língua não vale a ponta de… e a Noruega é o país do mundo com mais qualidade de vida, mas a língua não presta. E alguém quer ir viver para a Noruega?
Nós temos uma língua fabulosa e uns países que não prestam.
Concurso: o que querem dizer as palavras estafermo e estupor? Não me refiro aos adjectivos que nós usamos. Não.
Prémio para quem acertar: fragmento da corda do Sadam, ou do Bush, ou daquele velhito de Cuba (alguém ainda se lembra como se chama o tipo?) ou até mesmo do [Cala-te boca].
Ver resposta a esta pergunta em 18 de Janeiro deste ano de 2007
Não é possível ter uma língua boa e um país bom. Por exemplo, a Holanda é um país muito bom, mas a língua não vale a ponta de… e a Noruega é o país do mundo com mais qualidade de vida, mas a língua não presta. E alguém quer ir viver para a Noruega?
Nós temos uma língua fabulosa e uns países que não prestam.
Concurso: o que querem dizer as palavras estafermo e estupor? Não me refiro aos adjectivos que nós usamos. Não.
Prémio para quem acertar: fragmento da corda do Sadam, ou do Bush, ou daquele velhito de Cuba (alguém ainda se lembra como se chama o tipo?) ou até mesmo do [Cala-te boca].
Ver resposta a esta pergunta em 18 de Janeiro deste ano de 2007
domingo, janeiro 07, 2007
Natal em 7 de Janeiro
Finalmente, Lisboa começa a ser cosmopolita. Houve hoje por cá duas grandes festas de Natal: uma para ucranianos na Praça da Figueira e outra para todos os imigrantes de Leste no Terreiro do Paço.
Fiquei com a impressão de que o Natal, para eles, é como para nós, algo que transcende e ultrapassa a religião, mas não sei.
Uma ucraniana, falando um português quase perfeito, quase sem pronúncia, leu um texto muito simpático, mas trocando sempre a palavra alegria por alergia.
Assim, desejou uma grande alergia ao Presidente da Câmara e, a todos nós, portugueses, ucranianos e outros presentes, muitas alergias durante todo o ano de 2007.
Esta língua portuguesa!!!
Parece que se trata da Igreja Ortodoxa e do rito Bizantino da Igreja Católica.
sábado, janeiro 06, 2007
Para quê pôr todo o mundo contra todo o mundo?
Para quê pôr todo o mundo contra todo o mundo outra vez?
Ainda o aborto
A nossa lei, e outras, consagram o direito de abortar, caso se saiba que o feto vai dar origem a uma pessoa deficiente. Então, e os direitos dos deficientes?
Ainda o aborto
A nossa lei, e outras, consagram o direito de abortar, caso se saiba que o feto vai dar origem a uma pessoa deficiente. Então, e os direitos dos deficientes?
quinta-feira, janeiro 04, 2007
Sem Título
Fiquei com a impressão de que a corda do Sadam era de óptima qualidade. Nem admira, ele investiu muito neste tipo de equipamentos quando governava...
Não me parece o tipo de artefacto para usar e deitar fora, por questão de higiene, como nós temos muitos. Antes me pareceu objecto confirmado pelo uso: é das boas.
O povão português, na sua inocência e esperteza saloia, é pródigo em ditados que se adequam ao caso:
Andou a arranjar corda para se enforcar...
Quem com ferros mata com ferros morre (não é o caso).
Aceitam-se sugestões...
Como me pareceu inadequado começar o ano com tal barbaridade, só hoje, 4 de Janeiro, trato do assunto. Questão meramente estética.
Não me parece o tipo de artefacto para usar e deitar fora, por questão de higiene, como nós temos muitos. Antes me pareceu objecto confirmado pelo uso: é das boas.
O povão português, na sua inocência e esperteza saloia, é pródigo em ditados que se adequam ao caso:
Andou a arranjar corda para se enforcar...
Quem com ferros mata com ferros morre (não é o caso).
Aceitam-se sugestões...
Como me pareceu inadequado começar o ano com tal barbaridade, só hoje, 4 de Janeiro, trato do assunto. Questão meramente estética.
Este Papa: Vocês vão ver
Vocês sabem que eu sempre gostei deste Para. Até porque faz anos no mesmo dia que eu, como já vos disse.
É natural que um Papa não tenha as mesmas opiniões que nós, a respeito de tudo. Bem pelo contrário. Nós não esperamos ser canonizados, nem nada.
Mas este Papa critica certas civilizações/culturas/religiões que não dão à mulher os direitos que ela tem, nem a dignidade que lhe deve ser concedida. Alguém discorda deste ponto de vista?
Então, peço o favor de não voltar aqui.
É natural que um Papa não tenha as mesmas opiniões que nós, a respeito de tudo. Bem pelo contrário. Nós não esperamos ser canonizados, nem nada.
Mas este Papa critica certas civilizações/culturas/religiões que não dão à mulher os direitos que ela tem, nem a dignidade que lhe deve ser concedida. Alguém discorda deste ponto de vista?
Então, peço o favor de não voltar aqui.
quarta-feira, janeiro 03, 2007
Previsões para 2007
Já que não existem, neste início de ano, revistas baratas de previsões para 2007, e que ninguém está disposto a pagar os livros do Paulo Cardoso, nem duma tal Catarina, digo, ninguém de entre nós, então sugiro este site de Tarot ultra-grátis e melhor do que umas mulherzitas a quem se paga. Bem.
http://www.destinos.com.br/tarot/tarot_2.asp
http://www.destinos.com.br/tarot/tarot_2.asp
Giríssimo
Não sei se vocês já notaram que é possível traduzir o blog todo para inglês, muito rapidamente, mas o resultado é esquisito, às vezes.
Achei um blog giríssimo, da Lori Wiesel, e coloquei-o nos favoritos. Ela, até aí, percebeu, mas o Google não traduziu de forma satisfatória a palavra giríssimo.
Fui ver ao fraco dicionário que tenho em casa (tenho bué da dicionários) e giro só aparece no sentido de "dar um giro". Já viram?
Eu acho que os autores de dicionários deveriam ir dar um giro.
Será que se traduz por "very cute"?
Achei um blog giríssimo, da Lori Wiesel, e coloquei-o nos favoritos. Ela, até aí, percebeu, mas o Google não traduziu de forma satisfatória a palavra giríssimo.
Fui ver ao fraco dicionário que tenho em casa (tenho bué da dicionários) e giro só aparece no sentido de "dar um giro". Já viram?
Eu acho que os autores de dicionários deveriam ir dar um giro.
Será que se traduz por "very cute"?
terça-feira, janeiro 02, 2007
Diário de Ishtar
Hoje comprei o Diário Económico com previsões económicas para 2007 (tão prosaico)e uma revistelha com previsões astrológicas para 2007. Disse-me o vendedor, porque perguntei, que este ano não há revistas desse tipo, com excepção dessa. Alguém me sabe dizer porquê?
Enfim, no ano passado li, numa dessas revistitas, que Janeiro é o mês da deusa Ishtar.
Sendo assim, devemos, durante o mês de Janeiro, escrever o Diário de Ishtar, com projectos, sonhos e desejos para o ano todo. Pode ser só uma página...
No ano passado escrevi assuntos muito pessoais, agora proponho-vos alguns:
- Dar alguma coisa àqueles que têm pouca coisa...
- Pensar um pouco mais nos outros (é tão difícil!)
- Perder a barriga...
- Ir passar férias não sei aonde...
- Conhecer as mil Lisboas da cidade de Lisboa.
Etc... a preencher pelo destinatário.
Enfim, no ano passado li, numa dessas revistitas, que Janeiro é o mês da deusa Ishtar.
Sendo assim, devemos, durante o mês de Janeiro, escrever o Diário de Ishtar, com projectos, sonhos e desejos para o ano todo. Pode ser só uma página...
No ano passado escrevi assuntos muito pessoais, agora proponho-vos alguns:
- Dar alguma coisa àqueles que têm pouca coisa...
- Pensar um pouco mais nos outros (é tão difícil!)
- Perder a barriga...
- Ir passar férias não sei aonde...
- Conhecer as mil Lisboas da cidade de Lisboa.
Etc... a preencher pelo destinatário.
segunda-feira, janeiro 01, 2007
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