Todas as terras julgam chamar-se A Terra. Todas as terras são, para quem mora nelas, o Umbigo do Mundo. Sempre que desembarquei em terra, depois de ter navegado pelos mar, senti que a terra era imunda. E enjoei.
segunda-feira, novembro 01, 2010
PORTUGAL: quem o viu e quem o vê
domingo, outubro 31, 2010
Feliz Halloween / Dia dos finados
sábado, outubro 30, 2010
O leite com chocolate quase fazia cair a Ré Pública
Na nossa sociedade, as crianças têm muito poder. Se o José Pinto aumentasse o imposto sobre as Barbies e os Nenucos, ou lá o que é, caía o governo, o Presidente, (os quais já deviam ter caído da tripeça há anos) e a Ré Pública. A qual está quase a cair (da tripeça)/ (bipeça).
O quê? Ai eles cederam em mais algumas coisas, foi? Não entendi essa parte. Só percebi que vou ganhar muito menos e que vou pagar muito mais por tudo, excepto pelo leite com chocolate. Mas, como nunca bebo leite com chocolate, não vou notar diferença nenhuma para melhor.
* Criatura: refiro-me ao líder da dita "oposição".
sexta-feira, outubro 29, 2010
Homenagem a Caravaggio
Já agora, o principal defeito dos cruzeiros é não termos tempo para ver a terra e a sua variedade. (Não, acho que me enganei, queria dizer), digo, a principal qualidade dos cruzeiros é não termos tempo para ver a terra imunda, com as suas variedades de mal, de imperfeição e de lixo. Nem de beleza, (claro!).
Agora que se aproxima o Inverno, vou fazer como a formiga, quando antes fui cigarra e partilhar o que guardei para o tempo da chuva. Aqui e nos Escrevedoiros.
O quadro é de Caravaggio, pintor que teve uma imensa exposição em Itália, abarcando vários museus, por ser o seu centenário. E mesmo mais do que uma em diferentes espaços de Florença.
A exposição que vi e que está no Palazzo Pitti, chama-se Caravaggio e Caravaggieschi, ou seja, os que pintavam como Caravaggio. (Lê-se Caravagiesqui).
Poucas obras tinha do autor, sendo uma delas esta: Cavadenti. A tradução melhor para isto seria como em brasileiro, Tira Dentes. Quanto ao resto, a imagem fala por si.
Parece antiquada? Em Marrocos, na praça central de Marrakesh, que deve ser muito moderna para o local, vêem-se tendas em que se tiram dentes por este método. Também se vêem, espalhadas pelo chão, dentaduras modernas. Podemos experimentar uma e outra e voltar a colocá-las no chão de terra. Dá para imaginar:
- Estás com os dentes a cair e a doer? Vai a Marrakesh. Na praça central, tiram-tos e põem-te uma dentadura moderna.
Uma fotografia faria melhor? Os homens que estavam a ver não eram mesmo nada "metrossexuais". LOL.
segunda-feira, outubro 25, 2010
Bácoras
N' Os Lusíadas, há um episódio chamado "A Praia das lágrimas" em que é narrada a despedida, no Restelo, dos marinheiros que vão na viagem de Descobrimento do Caminho Marítimo para a Índia. É um episódio muito comovente, em que as mulheres e as mães lamentam a sua solidão e os perigos que eles vão passar. Uma mãe diz ao filho que não vá, porque vai ser comido pelos peixes "dos pexes mantimento".
Num teste sobre este assunto, do 9º ano, em que se pedia para interpretar esta passagem, um aluno afirma que a mãe tenta convencer o filho a não ir, dizendo-lhe que só vai comer peixe durante meses.
Que horror! Quem é que gosta de peixe? Na verdade, comiam coisas horríveis, biscoitos duros e podres, mas nada de peixe.
Já agora, vale sempre a pena ler o nosso Camões (Tio Luís).
sábado, outubro 23, 2010
Extasiarmo-nos com a beleza do mundo
Sim, extasiarmo-nos com a beleza do mundo, como eu sempre fiz, desde que me lembro.
A maluca genial da minha médica naturista diz mesmo que vivemos no Paraíso. É tudo tão belo! O mar, a terra, diz ela.
E essa atitude de êxtase deverá conduzir-nos à alegria, à felicidade e finalmente à saúde física e mental.
Fica, no entanto, um problema: extasiarmo-nos com a beleza do mundo, está bem, mas como fazer para não ficar completamente alheado e não deixar passar sem protesto estas políticas e estes políticos oportunistas, que empobrecem todo o mundo?
Como resposta a esta pergunta, criei este blogue, que contrasta completamente com o Escrevedoiros, onde me dou ao luxo de não criticar nada nem ninguém, de me encantar com tudo o que é belo ou bom.
E esta minha dúvida talvez não tenha razão de ser: a maior parte das pessoas que conheço conforma-se com tudo, não contesta nem protesta e também não se extasia com a beleza do mundo. Não é alegre nem feliz...
Procurar alguma coisa, seja lá o que for, é bom.
Encontraremos o que existir
sexta-feira, outubro 22, 2010
Rankings das Escolas
Já foi muito falado que umas têm alunos de bom nível socio-económico-cultural e com explicadores a
tudo, outras pelo contrário...
Não vou repetir o óbvio.
Neste momento existem, nas escolas secundárias portuguesas, professores que têm o Mestrado e o Doutoramento, professores que têm o Bacharelato e jovens professores que fizeram uma licenciatura de três anos numa ESE (Escola Superior de Educação)* das Berças. Conheci professores da Ese que se viram gregos para fazer o mestrado, que compravam trabalhos para apresentar e nalguns casos, nem comprando trabalhos conseguiram. Os alunos destes são agora professores e avaliam os alunos daqueles que fizeram os Mestrados e os Doutoramentos.
Consideremos, por exemplo, o caso da disciplina de Português: os exames de 12 º ano são de tal modo fáceis, que é quase impossível errar alguma resposta. Há, então, uns critérios que tornam impossível considerar uma resposta certa na totalidade. Ou seja, todos os alunos respondem certo no essencial, e depende da subjectividade do professor dar vinte valores ou cinco.
Estou a pensar num caso em que uma pergunta do exame pedia figuras de estilo. Os critérios do ministério davam como exemplo 4 figuras, dizendo que havia outras. Mas alguns professores só aceitaram aquelas 4. Qualquer outra era considerada errada, embora houvesse cerca de 20, ou seja, mais 16 certas.
Sendo muito subjectivos, este e outros exames, acontece o seguinte: os alunos de uma professora de uma escola, são avaliados por uma professora de uma outra escola. Por exemplo, os alunos de uma professora que tem o doutoramento, são avaliados por uma professora que tem o bacharelato antigo e não conseguiu fazer a licenciatura, ou pelos professores que fizeram um cursinho na ESE (Escola Superior de Educação)* das Berças. E que talvez considerem errado aquilo de que nunca ouviram falar.
E vice-versa, claro. E é isto o ranking das escolas.
Por outro lado, estes professores que têm Mestrados e Doutoramentos e que estão em minoria na idade dos quarentas e cinquentas, são frequentemente marginalizados, já que estão em minoria. E até lhes são atribuídas notas más, nesta nova avaliação dos professores, depois de terem conseguido notas boas em provas incomparavelmente mais difíceis. E assim vai o ensino em Portugal.
*Estas Escolas Superiores de Educação (ESES) eram antigamente as que formavam professores primários. De repente, os professores dessas escolas passaram a dar licenciaturas. Foram obrigados a fazer mestrados, apresentando resultados imediatos, sob pena de perderem o emprego... e foi o que se viu... desde comprarem trabalhos e teses... e por aí fora...
São as novas oportunidades, particularmente interessantes para novos oportunistas.
quarta-feira, outubro 20, 2010
Globinho do mundo - visitas a este blogue
É claro que muitas pessoas não encontraram aquilo que procuravam, mas muitas outras sim. O que se pode ver no Sitemeter, ao fundo da página. Este contador, Revolver Maps, embora seja menos específico, encontra mais visitantes e consegue localizá-los no mundo, sendo nisso melhor do que o Sitemeter. Mas o Sitemeter especifica tudo.
Um dos posts deste blogue mais procurados é sobre a frase "Navegar é preciso, viver não é preciso" que uns julgam ser de Camões, outro de Pessoa, sem ser de um nem do outro. Contribuí, de facto, para esclarecer este assunto, até porque apresento diferentes aspectos do mesmo, fundamentando-os.
São muito procurados, de Portugal e do Brasil, os contos populares, particularmente o do ancinho e os do homem e da mulher preguiçosa, que publiquei separadamente e longe uns dos outros.
Conheço outros contos populares que ainda não me dei ao trabalho de escrever, sendo desconhecidos...
Agradeço a todos os que me procuraram. Alguns por razões de crítica política, mas os meus blogues não são políticos... espero que um dia apareça um político tão bom que eu nunca o critique... ou mesmo o elogie... antes disso, parece-me do mais elementar dever cívico e pátrio e humano e humanitário denunciar esta corja que nos explora e, pior ainda, que nos corrompe.
Mas agradeço a todos e quero dizer que este blogue não seria como é se não tivesse o vosso contributo, às vezes só por ver o que vocês procuram.
Beijinhos para todos.
terça-feira, outubro 19, 2010
Chamamos a isso coragem? Só se for a alegada coragem dos criminosos?
Aqui, aumentaram-na para os 65 e ninguém piou. Em parte porque isso anulou uma diferença entre funcionários públicos e trabalhadores do sector privado, que já se reformavam com 65. Mas, vejamos... que tipo de trabalho? Todos os trabalhos se podem fazer até aos 65 e já se fala em 67? Partir pedra, dar aulas, ter uma memória fabulosa, etc...?
É natural que, em função desta amostra, o tipo José Pinto (Sócrates) que pratica a assim designada política de laboratório, tenha concluído o óbvio: podemos fazer tudo, que todo o mundo se encolhe.
E assim fez, a criatura.
Quando os trabalhadores do sector privado estavam felicíssimos porque finalmente se fez justiça, a dita criatura decididiu cortar os vencimentos da função pública e, de repente, os "patrões" reivindicam o direito de também cortar os vencimentos do sector privado. Coitados dos trabalhadores do privado, muito menos protegidos e muito mais dependentes e mais próximos e mais vigiados das estruturas do poder, do que os da função pública!!!
Claro, isto pode acontecer, quando o dito José Pinto aponta como privilegiados os professores, que de repente toda a gente odeia, aos quais toda a gente se considera igual, quanto mais analfabetos mais iguais, os professores, sem distinção de professores, o inimigo público número um, a abater.
Só depois os jornais publicam os vencimentos dos boys do José Sóctrates. E alguém acredita que a criatura só ganha o "mísero" ordenado de primeiro Ministro?
Para governar assim é preciso ter lata. Outros diriam coragem.
Há criminosos que não se redimem e cometem os maiores crimes, às vezes impunemente. Chamamos a isso coragem?
Estes comentadores políticos, quanto ganham? Vão ganhar menos? Representam os nossos interesses?
Este orçamento estará bem feito? Resolverá o problema, ou será uma coisa atabalhoada?
Não podemos saber ao certo, pois este Pinto defende tanto o capital, que os jornais, que pertencem ao capital, obviamente o defendem. Cada vez mais cinzentos e cada vez menos independentes.
É o caso do Expresso. Hiper Yes Man do governo... de qualquer governo, desde que defenda os seus interesses.
segunda-feira, outubro 18, 2010
DE TANGA E A SAQUE - PARADOXO?
Considerando que vivemos uma situação em que o país está a saque, como nunca esteve,
A SAQUE E DE TANGA, o que é, no mínimo paradoxal, pois quem está de tanga não pode ser saqueado, quem é saqueado não pode estar de tanga, quem saqueia, neste caso, não está mesmo nada de tanga...
Sendo assim, a Nadinha decidiu, há vários dias, fazer eco de quem entende destas coisas. E aqui vai.
Juízes estão a pagar factura por processos como "Face Oculta", alerta o dirigente sindical
sábado, outubro 16, 2010
Privilegiados? Porquê?
O autor do texto propõe que se troquem as pessoas idosas pelos prisioneiros, colocando as primeiras nas prisões e estes últimos nos lares de terceira idade. E vai desenvolvendo a ideia: tomavam banho todos os dias, tinham televisor e computador, tinham roupa fornecida pela instituição, não pagavam nada, tinham enfermaria e cuidados médicos, biblioteca, etc.
É interessante esta comparação, mas é também muito estranho e ao mesmo tempo muito significativo que se fale agora tanto no assunto. Agora que o Estado Providência começa a deixar de o ser, generaliza-se a ideia de que os prisioneiros são privilegiados. No caso do post que escrevi antes, não era essa a ideia de quem me contou o episódio, mas confirma alguns pressupostos do email.
Uma mulher-a-dias que conheço, criou três filhos com o seu trabalho e a ajuda do sogro, o marido estava sempre preso. Criou-os bem, com muito trabalho, mas queixava-se de que ele não fazia nada, não tinha de se preocupar com o que comia e tinha televisão a cores, quando ela não tinha nenhuma, nem mesmo a preto e branco. Creio que só haverá um televisor para muitos e nem sempre, mas a ideia fica...
Por outro lado, há muitos sem-abrigo que continuarão a sê-lo, a menos que alguém os ajude ou eles se ajudem, enquanto a hipótese de ir preso para ter de comer, de beber, cama, etc. não se lhes coloca.
Num post já bastante antigo conto, na primeira pessoa, o modo como uma sem-abrigo, imigrante estrangeira, conseguiu recuperar uma vida normal, com a ajuda de uma senhora. Tentei reproduzir o que ela me contou.
Jardim. Ah ah ah!
Já agora, seria caso para perguntar se os prisioneiros não deveriam trabalhar... para bem de todos...
As opiniões de que aqui faço eco não são necessariamente as minhas, saliento apenas a ocorrência e recorrência significativa destes temas.
Antigamente os prisioneiros não tinham o direito de comer à custa do Estado, só comiam do que podiam comprar ou do que lhes davam, o que seria hoje impensável.
Daí a expressão: "quem tem amigos não morre na cadeia".
Mas estes novos direitos também geram desigualdades estranhas e não intencionais, sendo esta uma entre muitas.
sexta-feira, outubro 15, 2010
Vocês elegeram esta criatura? Tudo se paga neste mundo!
É a primeira vez, se não me engano, que a cara desta criatura aparece neste blogue. O rosto bonitinho e caça-votos que muitas eleitoras acham o máximo!
Caras amigas: não sejamos femininas no mau sentido da palavra!
quinta-feira, outubro 14, 2010
terça-feira, outubro 12, 2010
Dá vontade de rir, mas não tem graça nenhuma
segunda-feira, outubro 11, 2010
domingo, outubro 10, 2010
sábado, outubro 09, 2010
Cortar na Despesa Pública
Vejam este texto do blogue
Quarta República
Exemplo:
Renuncio a boa parte dos institutos públicos criados com o propósito de me servir;
Renuncio à maior parte das fundações públicas, privadas e áquelas que não se sabe se são públicas se privadas, mas generosamente alimentadas para meu proveito, com dinheiros públicos;
sexta-feira, outubro 08, 2010
Vontade de rir
Mas há quem se ria e nos faça rir... anda no Facebook este texto de um blogue do Expresso, o qual propõe que troquemos o Governo Português pelos mineiros do Chile, o que me parece bem... bem, confesso que fico com pena dos Chilenos...
VER AQUI
quarta-feira, outubro 06, 2010
República Escaçumelada
aos actuais políticos, considerando que está em causa a democracia e a dignidade de Portugal.
Mas ninguém comentou este comentário, ao contrário das banalidades ditas pelo PR e que se comentam à exaustão. Areia para os olhos. Imagino que fosse coincidência mas, no melhor da festa, o meu televisor ficou com a imagem preta e não ouvi uma parte do discurso do Presidente da Comissão das Comemorações do Centenário da República. Foi um não acontecimento, ao que parece. Ninguém o ouviu. Comparou os conturbados tempos da República ao tempo actual, de clientelismo político, falta de transparência democrática, corrupção, etc. E pediu ao PR que acabasse com isso, o qual fez ouvidos moucos.
O discurso do Primeiro-Ministro, depois deste, teve um tom perfeitamente retórico e ridículo, até porque ele e o Presidente da República ficaram escaçumelados * ao ouvir as críticas, numa ocasião em que só se esperam elogios de uma criatura domesticada, que é suposto estar muito feliz e orgulhosa por estar rodeada de gente tão importante.
Gostei da opinião do Louçã, mais ou menos assim (cito de cor):
Não precisamos de consensos porque foram os consensos que destruíram o país
Não devemos ser fortes contra os fracos e fracos contra os fortes como temos sido
Não se enriquece Portugal empobrecendo os portugueses.
Ao ver a solenidade dos discursos, ocorreu-me uma situação em que não pude deixar de rir à gargalhada: recentemente entrei num café para tomar um café e estava uma personagem do chamado "povão" a dizer:
"Amanhã, o Presidente da República vai receber, no Palácio de S. Bento, o Primeiro-Ministro e o Líder da Oposição. Por mim, haviam de estar os três presos na cadeia".
Dias depois, um taxista disse-me o mesmo.
Dá-me vontade de rir este contraste: estão a exibir-se para o Povo Português com grande solenidade e o Povo Português vê-os como o "Inimigo Público Número Um". Ou Dois e Três. Ou Quatro e Cinco.
Para quando uma nova revolução Republicana?
Não sou monárquica, mas República quer dizer Res Publica, em latim, ou seja, Coisa Pública em português.
A Coisa Pública está a ser abocanhada pelas figuras públicas
Precisamos de implantar outra vez a Res Pública
* Escaçumelado: expressão nortenha muito gira para dizer triste, atarantado, chateado, desorientado, tudo isto junto.
Por exemplo: República Escaçumelada
terça-feira, outubro 05, 2010
100 Anos de República e alguns de Farinha Amparo
Partilho aqui um vídeo do Farinha Amparo, um dos Blogues preferidos deste.
Uma visão iconoclasta da República, mais de acordo com o que todos pensamos, se calhar... a respeito de diversos passos da nossa história.
segunda-feira, outubro 04, 2010
Os portugueses comem, dormem e riem-se
Nunca se viu um primeiro-ministro fazer uma só destas coisas e muito menos fazê-las todas juntas, como faz este.
Nunca se viu um primeiro-ministro de Portugal ser acusado de tanta corrupção.
Nunca se viu um primeiro-ministro de Portugal ser acusado de tanto oportunismo e de tanta irresponsabilidade.
Os portugueses comem, dormem e riem-se.
Talvez alguns pensem e digam: "se eu estivesse no lugar dele, fazia o mesmo". Que pensamento tão cristão: Desculpa os outros, culpa-te a ti, dá a outra face. Dá a... dá o... enfim, dá o que tens. "E a mais não és obrigado"
MAS VEJAM ISTO:
"Se o consumo vai por água abaixo entramos numa recessão"
domingo, outubro 03, 2010
Política de terra Queimada
E injustiças também.
VER AQUI
A despropósito: este blogue tem agora um seguidor grego. Não me dirijo a ele, pois imagino que não me entenda... (Já tinha um iraniano).
Hello Aleksandr
sábado, outubro 02, 2010
Filme Comer, Orar, Amar
Com grande entusiasmo, fui ver o filme e por pouco não saí a meio.
O filme acentua e multiplica por mil o defeito do livro, que, alegadamente, pretendendo ser uma viagem espiritual, passando da matéria concreta (comer) para o espírito (orar) e depois para o amor, a grande energia que transforma a matéria em espírito (é esta a ideia). Esta de a matéria se transformar em energia é aquela fórmula conhecida do Einstein. A energia ser o espírito é a base das teorias filosóficas e místicas do Oriente, na sua posterior tradução para o Ocidente, o qual precisa de fórmulas e de Einsteins, quanto mais incompreendidos e marginalizados melhor.
Tanto o livro como o filme dão a ideia (talvez errada?:)) de que a tipa, afinal, só andava à procura dum homem. Ou de que a única coisa importante neste mundo é que uma tipa gira encontre um tipo. E desde que haja sexo, tudo bem... faz bem à saúde, etc.
O único problema é que, tanto o livro como o filme parecem querer demonstrar exactamente o oposto de tudo isto. E negar que as americanas só pensam em sexo.
É chato. Como se diz agora: um flop. Pior: um flopezinho.
Sinto-me um pouco orgulhosa...
Mas, para protecção da privacidade, algumas terras estão alteradas, por exemplo, eu posso ser localizada em Santarém ou no Barreiro, estando em Lisboa.
Também se pode ver aqui, no "Sitemeter"
http://www.sitemeter.com/?a=stats&s=s24swanmar&r=79
quinta-feira, setembro 30, 2010
Metade de... nadinha
segunda-feira, setembro 27, 2010
Comer, dormir, ver televisão
domingo, setembro 26, 2010
Acordei na mesma terra em que tinha adormecido
E nessa terra as cores são mesmo assim nítidas. Não é efeito da fotografia.
Confrontar com a imagem genérica deste blogue.
sábado, setembro 25, 2010
Acordei na mesma terra em que adormeci
Estou num hotel que parece um navio
Mas não é um navio
As ondas até parece que batem nas paredes, mas não chegam a bater
E sobretudo, não nos leva para lado nenhum, a menos que seja em sonhos.
quinta-feira, setembro 23, 2010
Outono no Hemisfério Norte
terça-feira, setembro 21, 2010
Pacífico... mas pouco
segunda-feira, setembro 20, 2010
Feira Alternativa no Jardim Tropical de Belém
Foi giríssimo. Fui lá várias vezes. Das primeiras gastei dinheiro, não propriamente a comprar coisas, embora houvesse muitas coisas para vender. E a entrada era cinco euros (ou 5 aérios, como agora dizem alguns e que me agrada). Realizou-se sexta, sábado e domingo.
Depois vi que havia muita coisa grátis, como seria de esperar. O melhor era grátis.
Na primeira imagem, vê-se:
Do lado direito, o rapaz é um especialista em cristais, talvez americano, pois falava através daquela tradutora, do lado esquerdo, vestida de verde, uma americana que fala com os animais, não só com os vivos, mas até mesmo com os mortos. LOL!
Após a palestra do rapaz, de que pouco entendi porque cheguei atrasada, juntámo-nos para falar com a Dra. Pouquíssimas pessoas.
Como não tenho animais, não perguntei nada, embora me tenha apetecido falar com um meu antigo gato, chamado Comboio. Uma senhora chorou muito quando a doutora lhe transmitiu as mensagens dos cães e gatos que teve, dizendo, contudo, que costuma ter dificuldade em comunicar. Logo a seguir, todos fizemos uma meditação de agradecimento à senhora, o que a fez chorar muito mais ainda. Mas deve ter-lhe feito bem, até porque a Dra. é psicóloga de gente, por formação. Uma querida! Iluminada!
Uma mulher contou que a sua gata trata muito bem uma pessoas e outras muito mal. Basta dizer o nome (se souber o nome ou se o bicho o tiver), disse ela que os animais comunicam por telepatia, não precisam de email. Mas também fala com animais selvagens, sem nome.
Fez-me muito lembrar o Dr. Doolitle. Jovem e bonita.
Bem, após uns segundos de meditação, disse que essa gata sabe mais do que muitas pessoas. Mas há um pormenor que a dona queria perguntar à gata:
- Porque é que a minha gata morde os dedos dos pés dum homem que vai às vezes lá a casa?
A mocinha concentra-se, pouco tempo, após a tradução da pergunta. E dá logo a resposta.
A gata quer chamar a atenção do homem, gosta dele (ao contrário do que julgava a dona) e quer dizer ao homem que ele deve concentrar-se (focuse) nas pessoas: é um homem que não pára em lado nenhum, não dá atenção a ninguém, não se foca, não se concentra nas pessoas, um aéreo (aérios?).
A dona da gata fica um pouco surpreendida e diz que faz todo o sentido. Realmente o homem é assim (embora não houvesse nada na pergunta que o desse a entender).
Não sei se os gatos falam. Mas, sentada ou deitada na erva do jardim, entre árvores frondosas e belas, com sombras extensas num dia de muito sol e muito calor, senti-me regressar à infância. E senti a alegria completa e imotivada que há muito havia esquecido.
E também quando regressei, uma hora depois, estava ela a cantar e a tocar viola, com crianças felizes e
adultos felizes a ouvir. Poucos. Se fossem muitos, eu não teria ficado lá.
Esqueci-me de dizer que a feira também tinha artefactos ecológicos, alimentação natural e vegetariana, medicinas alternativas, etc...
Doutora dos animais
Depois foi uma mulher que disse que lhe aparecem muitas borboletas. Perguntou logo às borboletas porque é que aparecem à mulher e elas responderam logo. Querem dar-lhe alegria (quase todos os animais querem dar-nos alegria, segundo ela). Querem que ela veja agora a luz muito bela que há-de ver quando chegar a sua hora de partir. Querem retirar-lhe a ilusão das coisas de que a mulher já não precisa, mas que lhe parecem necessárias e importantes.
Pelo menos isto faz sentido: tantas coisas de que não necessitamos e que nos pesam nas costas!
domingo, setembro 19, 2010
Luzinha aqui neste globo
quarta-feira, setembro 15, 2010
Concurso: Como é que se vivia antes de haver telemóveis?
segunda-feira, setembro 13, 2010
A Pilota
Pelo menos em Cannes foi giro: tivemos uma pilota.
Casa Pia: antes ninguém piava, agora piam, piam, piam
domingo, setembro 12, 2010
E em Florença
Única terra do percurso aqui referido que não fica à beira-mar, entre muitas surpresas, encontrei esta. Em defesa de uma mulher. Nas pedras antigas e negras da nossa civilização antiga .